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prostataOs homens com problemas de fertilidade são estatisticamente mais propensos a desenvolver câncer de próstata do que os demais, de acordo com um estudo sueco, que reforça a hipótese de que ambos os problemas de saúde possam ter causas comuns.

Um artigo publicado nesta quinta-feira (26) no British Medical Journal (BMJ) diz que os homens que recorreram a técnicas de assistência médica para reprodução "tiveram um risco significativamente maior de câncer de próstata do que aqueles que se tornaram pais naturalmente".

Os pesquisadores estudaram homens suecos que se tornaram pais pela primeira vez entre 1994 e 2014, e identificaram aqueles que foram diagnosticados com câncer até 20 anos após esses nascimentos.
Neste último grupo, o câncer de próstata foi diagnosticado em 0,28%, em comparação com 0,37% entre aqueles que usaram fertilização "in vitro" e 0,42% dos homens que recorreram ao ICSI (injeção direta de um espermatozoide no óvulo), um aumento do risco de 30% para 60%.

População em risco
Essa última técnica, "usada para homens com as formas mais graves de infertilidade" (anomalias espermáticas que os impedem de fertilizar o óvulo), está associada a um risco quase duplicado de câncer precoce (diagnosticado antes dos 55 anos), destaca o estudo.

Os autores concluem que essa categoria de homens constitui uma população em risco que deve realizar exames para a detecção precoce de um possível câncer de próstata.
Em um editorial que acompanha o estudo, dois especialistas em endocrinologia do "Imperial College London" lembram, no entanto, que o interesse de tais exames médicos é discutível, pois não está provado que eles melhorem a taxa de sobrevivência.

O câncer de próstata e a infertilidade masculina afetam aproximadamente 10% e 8% dos homens nas sociedades ocidentais, respectivamente.
Como esses dois problemas de saúde geralmente estão relacionados aos hormônios sexuais masculinos, já foram realizadas diversas pesquisas sobre uma possível relação entre os dois.

Porém, os estudos realizados até o momento não permitiram chegar a conclusões definitivas, segundo os autores do estudo, devido ao pequeno número de participantes e/ou porque o tempo de acompanhamento foi muito curto.

O mecanismo biológico que poderia ligar a infertilidade e o câncer de próstata "ainda não é conhecido", mas "anormalidades no cromossomo Y" poderiam desempenhar um papel, de acordo com os dois pesquisadores do Imperial College.

 

AFP

Foto: Pixabay/Divulgação

 

 

miomaComo é o tratamento? Depende de cada caso. Vai desde medicamentos até embolização e cirurgia de retirada do útero. A embolização é uma técnica na qual são introduzidas partículas impactantes na circulação feita pela artéria femoral para interromper o fluxo de sangue que nutre o mioma. Eles ressaltam que quem tem mioma deve fazer acompanhamento médico, pois muitas mulheres param o tratamento no meio, ao ter o mioma regredido, mas há o risco de ele crescer quatro vezes mais e em velocidade rápida. "É nessa hora que o problema pode se agravar", alertam.

No ano passado, uma mulher deu entrada em um hospital em Cingapura com um mioma de 65 cm de largura e peso equivalente ao de uma criança de 10 anos, 27,8 kg. Como isso é possível? Um mioma pode ser tão pequeno, que não é detectável a olho nu, como se transformar em grandes massas volumosas. O tamanho médio é 5 cm e a taxa de crescimento, de 9% a cada seis meses. Dificilmente se tornam gigantes, pois costumam ser removidos antes disso. Um mioma é considerado gigante quando pesa 11 kg, segundo a publicação médica BMJ Case Reports. Não há como prevenir a formação de miomas. A melhor forma de prevenção são consultas periódicas ao ginecologista.

Por que o mioma se forma? Segundo os especialistas, não há causa comprovada cientificamente, mas sabe-se que está ligada a alterações hormonais, genéticas e vasculares.


Se o mioma não apresenta sintomas, como saber se tem? Os especialistas afirmam que há alguns sinais como aumento de cólica menstrual, de volume abdominal, da frequência urinária e do fluxo menstrual, escapes entre uma menstruação e outra, dificuldade para esvaziar a bexiga, além de dor durante a relação sexual.


Quais são os exames para o diagnóstico do mioma? Assis e Mantelli afirmam que se chega a um diagnóstico a partir de uma combinação de dados do histórico clínico com os achados do exame ginecológico. Exames de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnética pélvica mostram a localização exata do mioma e suas dimensões, além de excluírem outras hipóteses.

 
Quais são os exames para o diagnóstico do mioma? Assis e Mantelli afirmam que se chega a um diagnóstico a partir de uma combinação de dados do histórico clínico com os achados do exame ginecológico. Exames de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnética pélvica mostram a localização exata do mioma e suas dimensões, além de excluírem outras hipóteses.

 
Em que idade o mioma é mais frequente? Os médicos explicam que é mais frequente em idade reprodutiva, entre 18 e 55 anos, em mulheres que nunca tiveram filhos. Estima-se que até 75% das mulheres desenvolverão o problema ao longo da vida, mas apenas de 10 a 20% delas terão sintomas. Estrogênio e progesterona parecem promover o crescimento de miomas, segundo a publicação médica BMJ Case Reports.


O mioma pode se transformar em câncer de útero? Não, afirmam o radiologista e o ginecologista. O mioma é um tipo de tumor benigno e não existe a possibilidade de se tornar maligno.

 
Existe relação entre mioma e HPV? Não, segundo os especialistas. Eles ressaltam que ao menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, ou seja, com alto risco de ocasionar câncer. Daí a importância de se tomar a vacina contra o HPV.


Como é o tratamento? Depende de cada caso. Vai desde medicamentos até embolização e cirurgia de retirada do útero. A embolização é uma técnica na qual são introduzidas partículas impactantes na circulação feita pela artéria femoral para interromper o fluxo de sangue que nutre o mioma. Eles ressaltam que quem tem mioma deve fazer acompanhamento médico, pois muitas mulheres param o tratamento no meio, ao ter o mioma regredido, mas há o risco de ele crescer quatro vezes mais e em velocidade rápida. "É nessa hora que o problema pode se agravar", alertam.

 

saude R7

Foto: pixabay

cafeTomar café pode reduzir o risco de pedra na vesícula, segundo um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, publicado no Journal of Internal Medicine. Os pesquisadores descobriram que a ingestão de até seis xícaras por dia resulta em um risco 3% menor.

Em comparação com pessoas que não bebiam café, as que tomavam apresentaram de 7 a 23% de risco reduzido para os cálculos biliares, de acordo com a quantidade da bebida ingerida.

A pesquisa foi realizada em duas partes. Na primeira, foram acompanhados mais de 104 mil homens e mulheres ao longo de oito anos. Entre outras informações, foram analisados dados sobre o consumo de café. Nesse período, houve o registro de 2.233 casos de cálculos biliares entre os participantes.

Na segunda fase, os pesquisadores utilizaram uma técnica genética chamada de randomização mendeliana, que compara a relação entre a variação genética e o risco do desenvolvimento de doenças.


Eles concluíram que pessoas com duas variantes genéticas associadas à ingestão de cafeína tiveram um risco 11% menor de cálculos biliares para cada xícara de café diária adicional.

A pedra na vesícula, ou cálculo biliar, geralmente é formada devido a um desequilíbrio na concentração de materiais da bile, como o colesterol.
Pode causar dor na região abdominal do lado direito, próximo ao final das costelas, além de náuseas, vômitos, inchaço abdominal e intolerância a alimentos gordurosos. Mas 80% das pessoas podem conviver com os cálculos biliares por muitos anos, sem apresentar sintomas.

Os fatores de risco para esse tipo de pedra são obesidade, histórico familiar, diabetes, sedentarismo, tabagismo, hipertensão arterial, cirrose, jejum prolongado, uso de anticoncepcionais e dieta rica em gordura.

 

R7

Foto: Pixabay

cervejaA ressaca é uma doença, ao menos para um tribunal em Frankfurt, na Alemanha, durante um julgamento contra um fabricante de uma bebida contra ressaca.

Poucos dias após o início da Oktoberfest, no último sábado (21) em Munique, pessoas deram queixa contra uma empresa que estava oferecendo "shots" de uma bebida que prometia curar os efeitos colaterais do álcool.

Na decisão, os juízes argumentaram que empresas que vendem alimentos e bebidas não podem comercializá-los como sendo a cura para sintomas relacionados à ressaca, como cansaço, náusea e dores de cabeça.

"Um produto alimentício não pode atribuir propriedades para prevenir, tratar ou curar uma doença ou dar a impressão de que possui essa propriedade", diz a decisão, segundo publicado no jornal britânico The Guardian.

"Por uma doença, deve-se entender até pequenas interrupções ou temporárias no estado normal ou na atividade normal do corpo, incluindo cansaço, náuseas e dores de cabeça, que a empresa alegou que seu produto poderia acabar", acrescentaram os júizes.

"Um produto alimentício não pode atribuir propriedades para prevenir, tratar ou curar uma doença ou dar a impressão de que possui essa propriedade", diz a decisão, segundo publicado no jornal britânico The Guardian.

"Por uma doença, deve-se entender até pequenas interrupções ou temporárias no estado normal ou na atividade normal do corpo, incluindo cansaço, náuseas e dores de cabeça, que a empresa alegou que seu produto poderia acabar", acrescentaram os júizes.
Os médicos há muito tempo usam a palavra "veisalgia" como termo médico para designar a ressaca, observaram os juízes.

Segundo um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, liderado por cientistas na Alemanha, a ressaca é um complexo conjunto de sintomas físicos e mentais desagradáveis ​​que ocorrem quando concentrações elevadas de álcool no sangue retornam a zero.


A pesquisa afirma que não há remédios eficazes para esses sintomas e que crenças populares, como tomar cerveja antes do vinho para prevenir a ressaca, não foram cientificamente comprovados, segundo publicou o jornal norte-americano The New York Times.

Os sintomas da ressaca são um sinal de alerta que protege o corpo que ajudará os seres humanos a modificar o comportamento ao longo dos anos e passar essa vantagem evolutiva para as próximas gerações, concluiu o estudo.

 

R7

Foto: Freepik