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vacncoronaOs Estados Unidos iniciaram os primeiros testes em humanos, nesta segunda-feira (16), de uma vacina experimental contra o novo coronavírus — responsável por causar a doença covid-19. A informação foi confirmada pelo NIH (Instituto Nacional de Saúde) em comunicado.

O projeto, que conta com o financiamento do NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças infecciosas), está sendo realizado pelo KPWHRI (Instituto de Pesquisa em Saúde Kaiser Permanente Washington), na cidade de Seattle. A vacina vem sendo chamada de RNA-1273.


A dose foi aplicada em um primeiro voluntário, de um grupo com 45 pessoas que aceitaram se submeter ao período de testes do medicamento. Todos eles são "adultos saudáveis, entre 18 e 55 anos, que participarão do experimento por seis semamas", explica o comunicado.

O diretor do NIAID, Anthony Fauci, explicou na nota que "encontrar uma vacina segura e eficaz para prevenir a infecção por SARS-CoV-2 é uma prioridade urgente da saúde pública".


Ainda não há, no entanto, vacina aprovada pelas autoridades de saúde para prevenir a infecção.

A vacina
O RNA-1273 foi desenvolvido usando uma plataforma genética chamada mRNA (RNA mensageiro), que é o ácido ribonucleico que transfere o código genético do DNA do núcleo da célula para um ribossomo no citoplasma. Os cientistas conseguiram desenvolvê-lo graças a estudos anteriores sobre os coronavírus que causaram as epidemias de SARS e MERS no passado.

A vacina ordena que as células do corpo expressem uma proteína viral, que poderia provocar uma forte resposta imune. Segundo o NIAID, a vacina experimental apresentou boms resultados em animais, e esta é a primeira vez que foi testada em seres humanos.

 

R7

Foto: Pixabay

vacisarampA campanha de vacinação contra o sarampo voltada para crianças e jovens com idade entre 5 e 19 anos termina nesta sexta-feira (13). Este é o público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a doença, iniciada em 10 de fevereiro, com a convocação de 3 milhões de pessoas dessa faixa etária.

O Ministério da Saúde informou que, até o início do mês, 28.783 pessoas dessa faixa etária foram vacinadas. Outras 99,6 mil pessoas já tinham sido vacinadas entre janeiro e o início da campanha.

A pasta lembra que a principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, que está disponível durante todo o ano nos 42 mil postos de saúde do país. Para viabilizar a ação, o ministério encaminhou neste ano 3,9 milhões de doses da vacina tríplice viral, 9% a mais que o solicitado pelos estados.Este quantitativo é destinado à vacinação de rotina, às ações de interrupção da transmissão do vírus e à dose extra chamada de dose zero para todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias.

A campanha de vacinação faz parte de uma estratégia nacional para interromper a transmissão do sarampo e eliminar a circulação do vírus. As duas primeiras etapas ocorreram no ano passado. “As duas primeiras etapas já ocorreram em 2019, com a realização de campanha de vacinação nacional, em outubro, de crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. A segunda etapa aconteceu em novembro para a população de 20 a 29 anos”, informou o ministério.

Ainda segundo a pasta, duas outras etapas de mobilização darão continuidade às ações em 2020, além da prevista para fevereiro: entre junho e agosto, para o público com idade entre 20 a 29 anos; e em agosto, para a população de 30 a 59 anos de idade.

Casos em 2019

Segundo o Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados 18,2 mil casos de sarampo em 526 municípios. Em São Paulo, foram registradas 14 mortes e uma em Pernambuco. O maior número de casos também foi registrado em São Paulo, 16 mil.

Com o retorno da doença, o Brasil perdeu o status de país livre do sarampo em 2019, concedido pela Organização Mundial da Saúde em 2016.

Sarampo

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida por meio da fala, da tosse e do espirro. Os principais sintomas são mal-estar geral, febre, manchas vermelhas que aparecem no rosto e vão descendo por todo o corpo, tosse, coriza e conjuntivite. A vacina é fornecida pelo Ministério da Saúde e está disponível gratuitamente em postos de saúde de todo o país.

Quem apresentar doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação até modificação do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. Também não é indicado o imunizante a quem recebeu imunoglobulina, sangue e derivados, transplantados de medula óssea, e também a quem apresenta alergia ao ovo e gestantes.

 

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A OMS classificou o coronavírus (covid-19) como pandemia

coronavirusDados atualizados até ontem, dia 11, indicavam 118 mil casos do coronavírus, o covid-19, confirmados em 114 países. Do total dessa estimativa, 4.291 mortes foram registradas. Durante coletiva de imprensa, também ontem, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que “os números de casos de mortes e o número de países afetados devem ser ainda maior nos próximos dias e nas próximas semanas". Devido ao avanço da doença, a OMS declarou uma pandemia do covid-19.

Na entrevista, Ghebreyesus afirmou que as orientações da OMS estão mantidas. A organização recomendou que os países tenham uma comunicação mais constante com a população a respeito dos riscos de contaminação. Explicando como se proteger, além de mapear, isolar, testar e tratar os casos de coronavírus, rastreando todos os infectados e pessoas próximas a eles.

Para o diretor-geral, “a palavra pandemia não deve ser usada de forma descuidada ou leviana. É uma palavra que, se mal empregada, pode despertar medo irracional ou a aceitação injustificável de que a luta acabou, levando a sofrimento e mortes desnecessárias."

Você sabe a diferença entre pandemia, epidemia e endemia?

Pandemia

Esse termo é utilizado quando uma enfermidade se propaga e atinge, ao mesmo tempo, uma quantidade significativa de pessoas ao redor do mundo. Um exemplo foi o caso da gripe suína, em 2009, que vitimou milhares de pessoas.

Apesar de ser uma palavra assustadora, a expressão não altera a forma de contágio da doença. A classificação ocorre mais porque o vírus não afetou uma região específica. A princípio, coronavírus estava concentrado apenas em Wuhan, na China – e se espalhou pelo globo. Além do covid-19, são exemplos de pandemias: AIDS, tuberculose, peste, gripe asiática, gripe espanhola e tifo. O câncer, que provoca milhares de mortes em todo o mundo, não é classificado como uma pandemia por não ser uma doença transmissível. 

Epidemia

Também considerada uma doença contagiosa, a epidemia é considerada quando atinge uma região ou localidade mais restrita. Afeta comunidades específicas. A nível municipal, por exemplo, uma epidemia ocorre quando vários bairros apresentam casos da doença; estadual quando ocorre em várias cidades e nacional em diversas regiões do país. Ou seja, os casos são se propagam em diferentes países. Podemos citar casos de epidemia quando a dengue acontece em várias cidades.

Endemia

Nos casos das endemias, não são considerados o número de pessoas afetadas. A doença é endêmica quando ocorre, frequentemente, em um local, não se espalhando por outras comunidades – a chamada endêmica típica. A febre amarela, por exemplo, comum na região amazônica, é uma doença endêmica.

Fonte:  Agência Educa Mais Brasil

coronavirO novo coronavírus pode sobreviver no ar por pelo menos 30 minutos e se espalhar até 4,5 metros, o que é mais longe do que a "distância segura" recomendada pelas autoridades de saúde de todo o mundo, segundo um estudo publicado nesta terça-feira por médicos chineses.

O estudo, desenvolvido por epidemiologistas do governo da China e publicado na imprensa local, diz que o vírus pode "durar dias" em superfícies onde caem gotículas respiratórias infectadas, aumentando o risco de contágio se uma pessoa tocar nele e depois esfregar o rosto.

O tempo que o vírus dura na superfície depende de fatores como a temperatura, segundo o estudo: por exemplo, a cerca de 37 graus Celsius ele pode sobreviver por dois a três dias em materiais como vidro, pano, metal, plástico ou papel.


Essas descobertas desafiam o conselho das autoridades de saúde de todo o mundo, pois as pessoas devem ficar a uma "distância segura" de um a dois metros, observa o jornal South China Morning Post.

Enquanto isso, dados oficiais mostram uma clara tendência de redução de novas infecções por coronavírus na China, que nas últimas 24 horas apresentou apenas 19 novos casos positivos, enquanto quase 60 mil já se recuperaram da doença.

Além disso, as autoridades de saúde chinesas registraram hoje 17 mortes, todas na província de Hubei, foco da epidemia, que registrou dos novos casos. Por lá, as pessoas estão em quarentena desde o dia 23 de janeiro.

 

EFE

Foto:Divulgação/National Institutes of Health