• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

gelA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta sexta-feira (20) uma resolução em que libera a fabricação e a venda de produtos como álcool gel e desinfetantes para limpeza de superfícies e ambientes sem autorização prévia da agência reguladora. A validade das regras é de seis meses.

As regras se aplicam a preparações antissépticas e sanitizantes oficinais (obtidos por meio de manipulação). Segundo a Anvisa, a medida é extraordinária e temporária e foi motivada pela situação de emergência de saúde pública internacional provocada pelo novo coronavírus (Covid-19). O objetivo é aumentar a oferta dos produtos no mercado para que a sociedade tenha mais acesso a itens de proteção.

De acordo com a resolução, terão permissão para fabricar e vender os produtos as empresas de medicamentos, saneantes e cosméticos regularizadas com Autorização de Funcionamento (AFE), alvará ou licença sanitária emitida pelo órgão de saúde competente dos estados, Distrito Federal e municípios. Além disso, as empresas devem ter todas as permissões legais para funcionamento, inclusive para fabricação e armazenamento de substâncias inflamáveis.

A Anvisa assegura que, quando utilizados da forma correta, os antissépticos e sanitizantes oficinais (obtidos por manipulação) são eficazes no combate a contaminações e reduzem a presença de microrganismos nocivos à saúde, como vírus e bactérias. 

A Anvisa ressalta que para as empresas fabricantes de cosméticos e saneantes, a permissão de fabricar e comercializar aplica-se exclusivamente ao álcool 70%. O prazo de validade dos produtos não poderá ser superior a 180 dias. A resolução inclui a exposição e venda ao consumidor de álcool líquido 70% em embalagem de um litro.

Autorização de funcionamento 

Em outra resolução, a Anvisa informa que vai priorizar a análise de solicitações referentes à Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) para indústrias e importadoras que realizam – ou pretendam realizar – atividades relacionadas a produtos destinados ao diagnóstico, à prevenção ou ao tratamento da pandemia do novo coronavírus. 

Segundo a agência reguladora, também terão preferência os pedidos de concessão ou ampliação de atividades de AFE para farmácias de manipulação, em consonância com a autorização temporária que elas receberam para preparar e vender álcool gel ao público.

A empresa que tiver a análise priorizada e analisada receberá um ofício pelo sistema da Anvisa. O documento informará o número da AFE, em caso de deferimento, de modo que, excepcionalmente, a respectiva empresa não precisará esperar a publicação no Diário Oficial da União para executar as atividades.  

Os interessados deverão encaminhar mensagem eletrônica para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e escrever no assunto: PRIORIDADE COVID19. É necessário informar, no conteúdo da mensagem, o número do expediente a ser priorizado, o CNPJ da empresa e o produto que está relacionado à priorização.  

Confira abaixo quais preparações oficinais estão extraordinariamente e temporariamente permitidas para as empresas fabricantes de medicamentos:

- álcool etílico 70% (p/p);

- álcool etílico glicerinado 80%;

- álcool gel;

- álcool isopropílico glicerinado 75%;

  • digliconato de clorexidina 0,5%.

 

 

Agência Brasil

Foto:  Marcello Casal JrAgência Brasil

conectasusA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Coordenação Geral das Regionais de Saúde, realizou nesta terça-feira (18), a oficina de apresentação e implantação do CONECTASUS_PI.


O programa pretende integrar as informações de saúde do cidadão em uma grande rede de dados. Com isso, os profissionais de saúde e gestores terão mais eficiência no atendimento e continuidade ao cuidado do paciente em qualquer tempo e lugar, como explica o coordenador geral das Regionais de Saúde, Coronel Rebelo.

“O Conecte SUS é parte da estratégia da Saúde Digital, que faz o uso de recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) para produzir e disponibilizar informações confiáveis da saúde, para quem precisa no momento que precisa”, afirma.

 

Sesapi

Informações repassadas ao Pìauí Noticias, há pouco, confirmam que um profissional médico de uma Clínica que fica no bairro Manguinha, em Floriano-PI, e que comanda uma equipe dispensou os funcionários por entender que os mesmos devem trabalhar protegidos. 

Neste momento a Clínica está sem máscaras e sem álcool gel. Esses produtos estão sendo  providenciados pelo empreendedor da áera da saude, em Teresina, pois há a informação de que os estoques desse produtos já estão no fim na cidade de Floriano.

Outra informação é que determinadas empresas locais elevaram os preços do álcool gel, de cerca de R$ 9,00 para mais de R$ 22,00 e também as máscaras  tiveram os preços elevados. 

A Clínica, que dispensou os funcionários, publicou uma nota que está circulando nas redes sociais.

cshelena

Um antidepressivo age no cérebro gerando mudanças fisiológicas que têm como consequência a melhora do humor. Essas mudanças são induzidas pela ação química do remédio e têm uma duração limitada. Elas também geram uma série de efeitos colaterais que ainda não foram completamente compreendidos em toda a sua extensão.

A depressão é quase uma epidemia no mundo. Os casos reportados aumentam ano após ano, e sabe-se que há muitos casos não diagnosticados. Ou seja, nem todos que sofrem desse transtorno vão ao médico. O que se sabe é que o consumo de medicamentos para a depressão vem aumentando a cada ano em todo o mundo. Por isso, é muito importante saber como ocorre a ação do antidepressivo no cérebro.

É importante dizer que esse medicamento não é o único caminho para tratar o problema. Um antidepressivo age no cérebro de forma a moderar os sintomas do transtorno, mas não os elimina. Dito de outra maneira, faz com que a doença passe a um estado latente, mas não acaba com ela. Por isso, há tratamentos exclusivamente focados no psicológico. Também existem intervenções alternativas, como as que são oferecidas pela psicanálise ou a meditação.

“O preço para sair da depressão é a humildade”
-Bert Hellinger-

A forma como o antidepressivo age no cérebro
Falar de antidepressivos é falar de uma ampla gama de medicamentos. Basicamente, temos os antidepressivos tricíclicos clássicos, os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e os inibidores seletivos de recaptação de serotonina e noradrenalina (ISRNS).
Vejamos como cada tipo funciona mais detalhadamente:

Tricíclicos clássicos: são os mais tradicionais e são compostos por um anel com sete elementos e um nitrogênio terminal com três elementos. Estimulam a produção de serotonina, mas não inibem sua recaptação. Têm muitos efeitos colaterais.


Inibidores seletivos de recaptação de serotonina: aumentam os níveis de serotonina e impedem que ela seja recaptada ou reabsorvida pelo organismo. Aparentemente são mais seguros, ainda que o Prozac, marca mais famosa desse tipo, tenha sido fortemente questionado por alguns cientistas.


Inibidores seletivos de recaptação de serotonina e noradrenalina: são considerados os mais eficazes. Têm a vantagem de não provocar um estado de sedação. No entanto, o efeito desse antidepressivo no cérebro pode causar tremores, alterações no apetite outros sintomas.


anitdepressivoSegundo a maioria dos cientistas, os antidepressivos não geram dependência física, mas podem gerar uma dependência psicológica. São vários os estudos nos quais foi possível verificar um efeito muito nocivo desse tipo de remédio, particularmente quando são consumidos por mais de cinco anos.

Um psiquiatra responsável usa os remédios apenas como uma ajuda temporária, não como uma condição da qual o paciente deve depender para o resto da vida.

Outras formas de abordar a depressão
Ainda que um antidepressivo ajude a restaurar o equilíbrio do cérebro, gerando e mantendo uma relativa estabilidade de humor, ele não resolve completamente o problema central. Sim, é possível superar uma depressão, mas isso não pode ser conseguido apenas com remédios. O tratamento convencional para esse tipo de transtorno exige que a intervenção farmacológica seja feita juntamente à psicoterapia. São esses dois fatores que, em conjunto, oferecem uma saída para a situação.


O remédio é uma ajuda momentânea. Serve para moderar o sintomas e tornar o trabalho terapêutico possível. Os seres humanos não são só um corpo biológico, são também seres simbólicos.

Isso quer dizer que os neurotransmissores condicionam o nosso humor, mas a forma como nós interpretamos as experiências e damos sentido a elas também tem o seu papel. Nenhum remédio dá sentido para as nossas vidas. Isso só é possível mediante processos que permitam reinterpretar e construir novos significados.


Abordagens alternativas
Se olharmos a partir de um ponto de vista psicanalítico, a depressão não é uma entidade clínica por si só. Ela teria, na verdade, relação com uma forma de se colocar diante da realidade. Jacques Lacan falou da depressão como uma manifestação de “covardia moral”. Seria o efeito de “ceder ao desejo”, ou seja, de não reafirmar seu ser. A pessoa não assume a responsabilidade plena sobre sua própria vida e suas ações. Ao não fazê-lo, ela se deprime.

A partir do ponto de vista das filosofias orientais, a depressão é o fruto do excesso de apego. A ênfase da vida está colocada em algo externo, na coisa da qual se depende. Essa dependência, por sua vez, conduz ao medo e à negação da transitoriedade. Esta é uma das possíveis explicações da depressão.

Alguns estudos indicam que as psicoterapias, a psicanálise e a meditação podem atingir efeitos semelhantes aos que o remédio fornece. A ação de um antidepressivo no cérebro é quase imediata, e também curta no tempo.

A psicoterapia requer um esforço maior por parte do paciente, e os resultados são mais lentos. No entanto, por outro lado, são mais persistentes, não têm efeitos colaterais e devolvem ao paciente o controle da sua vida ao tratar a raiz do problema, e não apenas os seus sintomas.

 

a menteemaravilhosa