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coronA China registrou uma diminuição no número de novos casos confirmados de coronavírus pelo segundo dia consecutivo. Na sexta-feira (7), a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o país teve 3.151 novos casos de 2019-nCoV e pediu cautela ao não excluir a possibilidade de novos picos de contágio no país asiático.

Na quinta-feira (6), o relatório da OMS registrou 3.697 novos diagnósticos de coronavírus na China, a data seguiu o pico mais recente de novas confirmações, publicado no levantamento de quarta-feira (5), com 3.892 novos casos.

"Nos dois últimos dias, tivemos menos novos casos na China", disse o diretor-geral da OMS, Thedros Adhanom Ghebreyesus. "Devemos ter cautela, porque ainda podemos voltar a ter picos. Mas é uma boa notícia, a de que, pela segunda vez, há menos confirmações de casos."

No dia anterior, o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, já havia sinalizado uma tendência para a diminuição dos registros de novos casos de coronavírus no país asiático.

Até o momento a China já registrou mais de 31 mil casos de novo coronavírus no país. Segundo o último levantamento do governo chinês, subiu para 637 o número de mortos pela doença e ao menos 1.540 pessoas já se recuperaram do vírus.

Tratamento contra 2019-nCoV
Não há ainda um tratamento indicado para as complicações provocadas pelo novo coronavírus. A chefe da unidade de doenças emergentes da OMS, Maria Van Kerkhove, disse que a China está testando drogas específicas para combater este vírus e a organização espera ter os resultados dos testes em um mês.

A Comissão Nacional de Saúde da China recomendou o uso de medicamentos tradicionais chineses em combinação com remédios alopáticos, como os anti-retrovirais usados para tratar o HIV, entre eles o Lopinavir e Ritonavir.

Já o departamento nacional de saúde sugeriu a "pílula bovina do Palácio Pacífico" – feita com cálculos biliares de gado, chifre de búfalo, jasmim e pérola – para amenizar os sintomas graves do coronavírus, como chiado e dificuldade respiratória. As informações são do jornal norte-americano The New York Times.


Plano milionário
Na terça-feira (4), a OMS estimou que os custos para combater a epidemia de novo coronavírus chegam a mais de US$ 675 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões). O valor solicitado pela direção do órgão é destinado para as operações internacionais de combate à doença e para o fortalecimento dos sistemas regionais de saúde.

Os valores apresentados pela agência da ONU cobrem um período de três meses, entre fevereiro e abril de 2020. A OMS busca doações de países e entidades para cobrir os gastos da ação. Segundo o organismo, até sexta foram arrecadados US$ 110 milhões (cerca de R$ 472 milhões).

"US$ 675 milhões é muito dinheiro, mas é muito menor do que a conta que teremos que pagar se não investirmos agora nesta preparação", disse na quarta o diretor-geral da OMS.

Ghebreyesus disse também que o mundo está enfrentando uma escassez de trajes, máscaras, luvas e outros formas de proteção para se prevenir contra o surto do novo coronavírus e assegurou que a organização enviará equipamentos para nações mais vulneráveis.

 

G1

Foto: Soe Zeya Tun/Reuters

 

 

memoriaAs perdas de memória ocasionais são normais, mas também causam preocupação em muitas pessoas, especialmente se têm idades avançadas. No entanto, na maioria dos casos não há razão para se angustiar, já que se tratam de situações completamente manejáveis ou tratáveis.

Muitos de nós já nos perguntamos o que é normal e o que não é em termos de perdas de memória. Não é fácil estabelecê-lo, já que às vezes esquecemos as coisas frequentemente e não necessariamente se deve a um problema como o Mal de Alzheimer, mas sim a um excesso de estresse ou a outros fatores passageiros.

Em outras ocasiões, esses esquecimentos nos indicam o começo de um deterioramento cognitivo que pode ou não preceder a doença de Alzheimer. Por isso, para tirar as dúvidas, o melhor é se informar sobre o tema e consultar o médico. Veja a questão mais detalhadamente a seguir.

Perdas de memória pela idade
A partir dos 20 anos todos começamos a perder células cerebrais e esta perda aumenta com a idade. Além disso, nosso organismo paulatinamente reduz a formação de diversas substâncias químicas que são necessárias para que os neurônios funcionem adequadamente.

Todas essas mudanças fazem com que o cérebro mude a maneira de armazenar informação na memória. À medida que envelhecemos são mais comuns os esquecimentos e também se reduz a capacidade de aprender coisas novas. Isso não é sinal de nenhum problema sério de saúde.

Essas mudanças de memória estão relacionadas com assuntos pontuais, geralmente de pouca importância. Esquecemos onde estão os óculos ou quais são os compromissos da manhã. No entanto, a característica desses esquecimentos é que ocorrem em pessoas idosas e não afetam a capacidade de trabalhar, de levar uma vida social e de viver de forma independente.


Perdas de memória reversíveis
Algumas vezes as perdas de memória se relacionam com problemas de saúde mais sérios, mas que são tratáveis e reversíveis. Existem fatores que geram uma dificuldade frequente para lembrar, mas não supõem um processo de perda definitiva da memória. Entre esses fatores estão, por exemplo:

Doenças cerebrais, como um tumor ou infecção.
Problema de tireoide.
Lesões ou traumatismos na cabeça.
Febre alta ou desidratação.
Consumo de álcool ou sequelas do alcoolismo.
Reação a um medicamento.
Deficiência de vitamina B12.
Desnutrição.
Em todos estes casos, o indicado é procurar um médico para que este determine os passos a serem seguidos. Por outro lado, também é frequente que as perdas de memória estejam relacionadas com um estado emocional de estresse, luto, ansiedade ou outros problemas emocionais. Nesse caso, um psicólogo ajuda significativamente.

Perdas de memória irreversíveis
A dificuldade para lembrar também pode ser um sinal de deterioramento cognitivo leve, doença de Alzheimer, assim como outra demência relacionada. As pessoas com deterioramento cognitivo leve do tipo amnésico têm mais problemas de memória que o normal, mas não tão severos como para impedi-los de levar uma vida independente.

Ademais, suspeita-se desse tipo de deterioramento quando deixam de lembrar eventos importantes com frequência, bem como há dificuldade para encontrar as palavras adequadas na hora de se expressar. Somente o médico pode diagnosticar o problema.
Nos casos mais graves, as perdas de memória se devem à doença de Alzheimer ou à demência vascular. Os sintomas desses tipos de demência incluem, por exemplo:

Dificuldade generalizada para lembrar as coisas.
Perguntar a mesma coisa várias vezes, ou contar a mesma história repetidamente.
Perder-se em lugares que são familiares, ou em condições normais que seriam lembradas facilmente.
Desorientação em tempo-espaço.
Problemas para manejar o dinheiro.
Aumento da ansiedade ou agressividade.
Conheça a: Diferença entre demência senil e Alzheimer

Outros dados a serem considerados

Qualquer pessoa que se sinta preocupada com o funcionamento de sua memória deve procurar um médico, para que este determine as possíveis causas e, se for o caso, diagnostique precocemente o problema de saúde subjacente. Além disso, esse diagnóstico precoce costuma melhorar significativamente qualquer prognóstico.

Ademais, os exercícios de memória e os novos aprendizados, por mais que custem ou tomem tempo, são a melhor maneira de prevenir as perdas de memória. O exercício físico regular é uma medida muito aconselhada para preservar a saúde do cérebro.

No momento, não há cura para a doença de Alzheimer, mas sim existem tratamentos para pausar o avanço do problema. Várias pesquisas em curso fazem supor que a cura para este mal possa estar disponível nos próximos 10 anos.

melhorcomsaude

coronvO Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (31) que há 12 casos suspeitos do novo coronavírus no país.

Não houve até o momento confirmação do vírus no Brasil.

O levantamento atual mostra 7 casos suspeitos em São Paulo, 2 no Rio Grande do Sul, 1 no Ceará, 1 em, 1 no Paraná e outro em Santa Catarina.

Dos 12 casos suspeitos, cinco pacientes tiveram exames negativos para doenças respiratórias comuns, como gripe. Estes, foram encaminhados para investigação específica.

De ontem para hoje, dez casos foram descartados porque exames laboratoriais deram positivo para influenza A e B.

Entre os descartados está uma paciente de Minas Gerais. Ela constava na lista de casos suspeitos, mas os exames deram negativo. No entanto, no balanço do governo federal, ainda constavam 13 casos, embora sejam 12 — os números serão atualizados no levantamento de sábado.

 

R7

cerebroNosso sistema nervoso é cheio de curiosidades, e o núcleo lenticular é uma delas. Trata-se de uma estrutura cerebral subcortical que, entre outras coisas, é a fonte da motivação e do aprendizado. No entanto, quando falamos sobre o núcleo lenticular, não nos referimos a uma estrutura específica, e sim a um conjunto delas.

Neste artigo, falaremos sobre as partes, as características e as funções associadas a esse núcleo. Além disso, abordaremos suas alterações mais comuns e suas consequências. 


Quais são as diferentes partes do núcleo lenticular?


Em primeiro lugar, ele deve seu nome ao seu formato de lente. Está localizado abaixo da ínsula e é composto por três segmentos, divididos principalmente em duas estruturas, de acordo com o livro Neurociências: Desvendando o Sistema Nervoso, escrito por Bears, Connors e Paradiso. Essas são as duas estruturas:

Putâmen. Sua forma é circular e é o mais externo dos núcleos. Está conectado à substância negra e ao globo pálido, o que facilita a condução de informações entre os gânglios da base, o córtex cerebral e o tálamo.


Globo pálido. Também conhecido como paleostriado, se divide em duas partes: externa (ou lateral) e interna (ou medial). Recebe informações do estriado e se projeta no tálamo e no córtex cerebral através dele. Possui segmentos internos e externos.


Então, podemos dizer que o núcleo lenticular é a união de duas estruturas. É composto por massa cinzenta, é cuneiforme e está ligado às cápsulas internas e externas. Nele estão presentes, acima de tudo, o neurotransmissor GABA, a acetilcolina e o peptídeo encefalina.
Aém do núcleo lenticular, quais são as outras partes dos gânglios da base?

Corpo estriado
Núcleo caudado
Núcleo subtalâmico
Substância negra
Núcleo accumbens


Esses gânglios são um conjunto de núcleos interconectados localizados ao redor do sistema límbico e do terceiro ventrículo. Suas funções estão associadas ao planejamento, à integração, ao controle de movimento, ao aprendizado e à motivação. Lembre-se de que, embora existam divisões anatômicas em cada parte do cérebro, ele não participa de uma única função.

Funções do núcleo lenticular
Suas funções são variadas. A seguir, estão as principais:

Motivação. Integra informações, permitindo que conhecimento e estímulos se vinculem. Não é incrível?


Aprendizado. Relaciona-se principalmente à aprendizagem processual. Além disso, intervém no processo de categorização, facilitando a organização das informações. Também participa da obtenção e aprimoramento de habilidades.


Movimentos. Tem a ver com a automação dos movimentos, pois intervém em diferentes processos, como a habituação. Além disso, participa da manutenção da postura e da coordenação do movimento. Por fim, o putâmen está relacionado ao movimento dos músculos da face e dos membros.


Para desempenhar essas funções, o núcleo lenticular estabelece conexões com o córtex cerebral e com os núcleos talâmicos. Essa comunicação pode ocorrer de forma bidirecional.


Transtornos associados ao núcleo lenticular


Esse núcleo pode estar associado à demências subcorticais, como aquelas causadas ​​pela doença de Parkinson e pela doença de Huntington. Estas doenças estão associadas à incapacidade ou dificuldade de coordenar e executar movimentos, em repouso ou não, acompanhados por um déficit nas funções executivas e na memória.

 

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