Policiais Federais do Piauí, em greve há 45 dias, estiveram realizando na tarde desta quarta-feira, 19, um ato de protesto na ponte Estaiada. Na lateral da via foi afixada uma faixa com a mensagem: “Presidenta Dilma, policiais federais esperam respeito e reconhecimento. Reestruturação já”.
Os profissionais estão vestindo camisas pretas, subiram a ponte, deram as mãos e enquanto gritavam: “Polícia Federal está parada”. O movimento de paralisação atinge o âmbito nacional. “Queremos mostrar que nossa situação é caótica”, disse o presidente do sindicato da categoria, Luiz Alberto José da Silva.
O representante da classe informou, ainda, que cerca de 200 investigações estão paradas. Os inquéritos incluem processos eleitorais, mas que o caso Fernanda Lages não foi prejudicado por ser considerado prioritário para a Polícia.
“Estamos aqui na ponte Estaiada porque é um símbolo da cidade, tem uma grande movimentação e porque queríamos chamar a atenção da sociedade para a intransigência da presidente Dilma para acabar com a greve”, informa Luiz Alberto José da Silva.
“Extensão Universitária e Prática Docente: Um diálogo necessário”, esse é o tema do VI Seminário de Extensão e I Encontro Pedagógico do Programa Institucional de Bolsas Iniciação à Docência (PIBID) realizado na Universidade Estadual do Piauí (Uespi) em Teresina. A abertura do evento coordenado pela Pró-Reitoria de Ensino Extensão reuniu aproximadamente 500 pessoas no Auditório Central do campus Poeta Torquato Neto, e foi transmitido por vídeo conferência para o público no Auditório do Palácio Pirajá.
O seminário reúne professores, alunos e coordenadores da instituição para apresentação dos projetos desenvolvidos junto à comunidade. ” É uma grata satisfação contribuir para a realização deste evento que tem como objetivo estabelecer esse diálogo entre universidade e comunidade, que deve ser constante pois esses projetos viabilizam o reconhecimento da extensão como um dos pilares que sustentam a universidade”, ressalta o reitor da Uespi, Carlos Alberto Pereira, que esteve presente na solenidade de abertura.
De acordo com o pró-reitor de Extensão, Marcelo de Sousa Neto, a extensão na universidade promove a prática do conhecimento adquirido na academia, e aproxima os graduandos da realidade do mercado de Trabalho. "As universidades brasileiras estão despertando para a necessidade de aproximação entre o Ensino Superior e a Educação Básica, que se dá por meio do diálogo entre os graduados, graduandos e egressos da universidade que já atuam como professores em sala de aula”, destaca Marcelo de Sousa Neto.
Implantado há um ano na Uespi, o PIBID abrange cerca de 244 bolsistas em 15 projetos nos Campi de Teresina, Parnaíba, Campo Maior, Floriano e Picos. Um exemplo do alcance do Programa de Bolsas são as alunas dos cursos de História e Biologia de Campo Maior, Sâmia Caroline M. Araújo, Polyana Silva Meneses, Érica Bezerra, Laís Pereira, Larissa Vieira e Natália de Oliveira, que participam do PIBID há um mês e vieram a Teresina participar do Seminário.” A participação no Seminário possibilita troca de experiência e novas ideias que poderão ser aplicadas em nossos projetos”, comentam as alunas.
As alunas dos cursos de História e Biologia e bolsistas do PIBID de Campo Maior, Sâmia Caroline M. Araújo, Polyana Silva Meneses, Érica Bezerra, Laís Pereira, Larissa Vieira e Natália de Oliveira. A Coordenadora Institucional do PIBID da Uespi, Francisca Lúcia de Lima, ressalta o crescimento do programa de bolsas e sua relevância para a Uespi, como fomentador de pesquisas na Instituição. ” O PIBID é hoje o maior programa de bolsas que gera recursos para o fortalecimento dos cursos e diminuição da evasão universitária”. A coordenadora acrescenta que está previsto um aumento no número de bolsas para o ano de que vem.
A Coordenadora Institucional do PIBID da Uespi, Francisca Lúcia de Lima, destaca o crescimento proporcionado pelo Programa de Bolsas. O aluno Rafael Magalhães:" Após participar do PIBID eu compreendi a importância dessa ligação entre o conhecimento adquirido na universidade e sua prática na sala de aula".
“Antes do PIBID eu não percebia a Ligação entre a prática docente dos ensinos fundamental e médio, só após o programa eu compreendi a importância dessa ligação entre o conhecimento adquirido na universidade e sua prática na sala de aula”, declara Rafael Magalhães de oliveira, aluno do curso de Letras Inglês do campus Poeta Torquato Neto. A pesquisa desenvolvida pelo estudante foi apresentada em julho deste ano na cidade de Florianópolis-SC, durante o VI Encontro Nacional do Estudantes de Letras, e junto a outros trabalhos se transformou em um livro intitulado “Inglês: abordagem Instrumental” cujo lançamento acontece durante o Seminário de Extensão.
As atividades do VI Seminário de Extensão e I Encontro Pedagógico do PIBID seguem até dia 21, e conta com palestras, mesas coordenadas e apresentação de trabalhos.
O governador Wilson Martins deverá enviar à Assembleia Legislativa Indicativo projeto de Lei Complementar que dispõe sobre a criação de uma gratificação de urgência para os psicólogos que trabalham no plantão da urgência e emergência das enfermarias de hospitais públicos no Piauí. A proposta da deputada Flora Izabel (PT) foi aprovada nas comissões técnicas.
Segundo a parlamentar petista "trata-se de um incentivo à melhoria do trabalho desses profissionais no serviço de assistência à saúde, a exemplo de outras categorias". A gratificação deverá beneficiar os Agentes Superiores de Serviços, com a inclusão dos psicólogos.
Segundo o Conselho Regional de Psicologia, subsecção do Piauí, a gratificação nos serviços de emergência dos hospitais estaduais de alta periculosidade significa a valorização da categoria, como já ocorre em outras áreas.
A justificativa da deputada Flora Izabel mostra a importância do serviço do psicólogo de forma positiva na superação das perdas e, da mesma forma, "na prevenção dos potenciais relacionados às doenças no setor do trabalho".
A gratificação busca beneficiar especialmente os profissionais que atendem nos leitos de internação dos serviços de urgência psiquiátrica dos pronto-socorros do Piauí.
Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em 18 estados e no Distrito Federal estão em greve a partir de hoje, 19, por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajustes salariais e reposição de perdas. Em Brasília, os trabalhadores prometem ficar mobilizados desde o começo da manhã, em manifestação em frente ao Ministério das Comunicações, onde aguardam reunião com representantes do governo. Às 10h30 haverá uma audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
O salário inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo é R$ 942. Dos 35 sindicatos da categoria, dez ainda farão assembleias de hoje até o dia 25. Uma das maiores empresas empregadoras no regime de, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os Correios têm mais de 115 mil funcionários.
Aprovaram a paralisação os empregados dos Correios em Alagoas, no Amazonas, Ceará, Distrito Federal, em Goiás, Mato Grosso, na Paraíba, no Paraná, em Pernambuco, no Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e no Tocantins. Em Minas Gerais e no Pará, a categoria já havia iniciado a greve na semana passada.
O comando de negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil. Mas quatro sindicatos dissidentes (São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru), que se desfiliaram da federação, pedem 5,2% de reposição, 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100.
A empresa sustenta que o índice de reajuste de 5,2% oferecido aos trabalhadores garante o poder de compra e repõe a inflação do período, diz a ECT em seu blog institucional. Os Correios informam ter um plano de contingência para manter a prestação de serviços à população.
Segundo a ECT, há um plano com medidas como a realocação de empregados das áreas administrativas, a contratação de trabalhadores temporários e a realização de horas extras e mutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos fins de semana. Em nota, a assessoria da empresa diz que apenas os itens econômicos da pauta de reivindicações dos sindicatos, se atendidos, gerarão acréscimo até R$ 25 bilhões na folha, cuja previsão de receita é R$ 15 bilhões para 2012.