A Universidade Federal do Rio Grande do Norte pretende criar uma rede para monitorar abalos sísmicos em todo o Nordeste. A notícia foi divulgada pelo jornal Tribuna do Norte (RN) após os vários tremores sentidos no município de Pedra Preta (RN) desde o final de outubro.
Segundo o Laboratório de Sismologia (LabSis) da UFRN, já foram registrados mais de 500 eventos na cidade desde o dia 24 de outubro. No entanto, a maioria corresponde a micro tremores, não percebidos pela população. Já outros provocaram rachaduras em casas e deixaram moradores apreensivos. O maior atingiu 3.7 na escala Richter, sendo sentido na capital Natal, distante mais de 140 quilômetros do local.
De acordo com o jornal, a rede de informações deve ficar pronta até o final de 2014, e vai do Piauí à Bahia. Hoje a UFRN conta com cinco estações no Rio Grande do Norte e outras 20 espalhadas pela região Nordeste. Esse número deve ser elevado em mais de duas vezes.
O reforço na rede de monitoramento pode melhorar a eficiência na vigilância dos abalos sísmicos. Parte dos equipamentos começou a ser instalada em 2011, mas ainda precisa de uma central de processamento de dados para funcionar.
“Temos um projeto de monitoramento financiado pela Petrobras, que abrangeria do sul da Bahia até o Piauí. Seriam construídas várias estações de monitoramento. Estamos vendo a questão da licitação da estação de transmissão de dados, que será uma empresa que vai fazer isso”, disse ao jornal o professor Anderson Farias, do LabSis.
Rogério Ribeiro Lima que fugiu da Penitenciária Mista de Parnaíba no final de semana foi recapturado na manhã de hoje, 5, por populares na região do povoado Jandira, município de Buriti dos Lopes-PI, entre o PI e o MA.
O homem foi localizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), quando tentava fugir para o estado vizinho Maranhão. No momento em que percebeu que havia sido visto o mesmo empreendeu fuga em direção a um matagal, porém os moradores do Jandira conseguiram captura-lo e o amarraram até a chegada da polícia.
Rogério cumpre pena por ser um dos envolvidos na explosão da agência e do cofre forte do Banco do Brasil da cidade de Cocal da Estação-PI e que foi preso no dia 04 de julho de 2012 entre as cidades de Viçosa e Tianguá, por policiais da Força Tática daqueles municípios cearenses.
A CPI do Tráfico de Pessoas na Câmara identificou a ocorrência de exploração de seres humanos em vários locais do país e nas mais diversas atividades e tipos de vítimas: de atleta mirim de escolinha de futebol à modelo fotográfico e de crianças para adoção a garotas de programas em bordéis. Para enfrentar o tráfico de pessoas, a comissão apresenta nesta terça-feira propostas de mudanças na legislação e propõe que o crime seja considerado hediondo. A CPI concluiu que o Brasil está entre os dez países com mais vítimas do tráfico internacional de pessoas.
Durante um ano e meio de trabalho, a comissão ouviu depoimento de 50 vítimas e recebeu 21 denúncias de ocorrência de tráfico de pessoas. No relatório final, que será apresentado em dezembro, a CPI vai recomendar ao Ministério Público Federal e ao Poder Judiciário o indiciamento de várias pessoas envolvidas na prática desse crime. O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), afirmou ser necessária uma legislação mais dura e que tipifique de forma bem clara o tráfico de pessoas, que muitas vezes ocorre como um aparente gesto de boa ação.
- Não temos consciência da gravidade e da complexidade desse crime. É uma prática que ocorre escondida, disfarçada. O algoz se apresenta como praticando uma boa ação e isso dificulta a investigação. As pessoas não sabem que estão sendo vítimas de um crime. Um crime hediondo - disse Arnaldo Jordy.
Nesse período, a CPI tratou do tráfico de crianças no interior da Bahia; adoção irregular de menores no interior do Paraná e de Santa Catarina com ramificações nos Estados Unidos; tráfico de mulheres de Salvador para a Espanha; tráfico doméstico de mulheres para prostituição em bordéis próximos a usina de Belo Monte; o aliciamento e o tráfico de travestis nordestinos e da região Norte para São Paulo e Rio; aliciamento de modelos fotográficos brasileiras para a Índia; tráfico de atletas mirins em escolas de futebol do interior de São Paulo e em Sergipe; recrutamento de bolivianos para trabalhar em empresas de confecções no Brasil e a venda de bebês por até R$ 50 mil em redes sociais.
Em relação ao tráfico de jogadores de escolinha de futebol, Jordy explicou que identificaram casos de desaparecimento de garotos, de meninos vítimas de abuso sexual, de maus tratos, de contratos enganosos que perderam os laços com a família.
No Código Penal, a CPI propõe ampliar as possibilidades de alguém ser indiciado por promover, ou traficar, mulheres para a prostituição, seja no exterior ou internamente. Hoje, quem promove ou facilita a entrada ou saída para o exterior de alguém que vai se prostituir responde a processo. A comissão deixa claro esse conceito e criminaliza quem recruta, aloja, acolhe, transporta e transfere pessoas para a exploração sexual. A pena mínima de reclusão passou de três para cinco anos, até o máximo de oito, além de multa.
A CPI propõe ainda aumentar de 14 para 16 anos a idade mínima para se começar a trabalhar. É uma alteração na idade de quem trabalha como aprendiz. A comissão quer também ampliar o conceito de trabalho escravo e não restringir esse tipo de exploração a jornada exaustiva, condições degradantes e restrição de locomoção. Quem forçar o empregado a contrair dívidas, comprometendo seu salário, também incidirá no crime de exploração de trabalho escravo.
A CPI do Tráfico de Pessoas quer mudar o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Código Penal, a Lei Pelé, a Lei do Tráfico de Pessoas, a lei que regulamenta a profissão de artista, a de crimes hediondos e a de remoção de órgãos.
Um cachorro da raça pitbull matou o próprio dono e ainda atacou a mulher da vítima na noite dessa segunda-feira, 4, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O cão só parou depois de ser morto com dois tiros pela Polícia Militar.
Segundo a polícia, a dona do pitbull tinha acabado de entrar em casa junto com a filha, no bairro Guilhermina, quando viu o marido caído no chão. Os ferimentos indicavam que ele havia sido atacado pelo cachorro. Em seguida, o cão foi para cima dela também. A filha ainda tentou defendê-la, mas não conseguiu. Desesperada e ferida, a mulher correu para a rua para pedir ajuda, no momento em que uma viatura da PM passava pelo local.
Como o portão da casa ficou aberto, o pitbull escapou. Segundo a polícia, nesse momento havia muita gente na rua e o animal estava descontrolado. Para evitar novos ataques, foi preciso atirar duas vezes contra o cachorro, a primeira na perna e a segunda no pescoço. O cão acabou morrendo.
Quando a PM entrou na residência, o homem de 52 anos já estava morto. A mulher foi levada para o pronto socorro da cidade e permanece em observação. De acordo com as primeiras informações obtidas pela polícia, o cachorro não tinha histórico de ser agressivo com a família, que abalada, não quis falar com a imprensa. O caso foi levado para a Delegacia Sede de Praia Grande.