dormindoA quantidade e a qualidade do sono de uma pessoa podem interferir na função da memória anos mais tarde, segundo pesquisa feita pela Escola de Medicina da Universidade de Washington, a ser apresentada na 64ª Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, entre os dias 21 e 28 de abril, na cidade de Nova Orleans.


Segundo o autor Yo-El Ju, membro da academia, o estudo estabelece bases para investigar se a melhora do sono pode ser uma estratégia futura para prever, evitar ou retardar doenças degenerativas como o Alzheimer.


“Um sono interrompido parece estar associado ao acúmulo de placas amiloides (marcador característico do Alzheimer) no cérebro de pessoas sem problemas de memória", disse Ju.


Os pesquisadores testaram o padrão de sono de 100 pessoas livres de problemas cognitivos com idade entre 45 e 80 anos. Metade do grupo tinha histórico familiar de Alzheimer. Um dispositivo foi colocado nos participantes por duas semanas para medir o descanso deles. Também foram analisados diários de sono e respostas a questionários.


Passada essa fase, os cientistas descobriram que 25% dos voluntários tinham evidências de placas amiloides, que podem aparecer anos antes dos sintomas do Alzheimer. O tempo médio gasto na cama pelas pessoas foi de oito horas, mas o período de sono médio foi de 6,5 horas, devido a despertares curtos durante a noite.


A pesquisa também revelou que os participantes que acordavam mais de cinco vezes por hora eram mais propensos a ter um acúmulo de placas amiloides. Além disso, quem dormia de forma "menos eficiente" tinha mais risco de ter esses marcadores iniciais de demência do que aqueles que dormiam de maneira eficaz. Em outras palavras, os indivíduos que gastaram menos de 85% do tempo na cama realmente dormindo eram mais favoráveis a apresentar os marcadores.


"A associação entre o sono interrompido e as placas amiloides é intrigante, mas as informações do atual estudo não podem determinar uma relação de causa-efeito ou a direção dessa relação", afirmou Ju.


De acordo com o autor, são necessárias pesquisas de longo prazo, seguindo o sono de pessoas por anos, para determinar se um descanso interrompido leva ao depósito dessas proteínas que bloqueiam e matam os neurônios, ou se as alterações cerebrais no Alzheimer precoce é que conduzem a alterações ao dormir.



G1

Em um laboratório de pesquisa da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, o biofísico e cientista da computação Samuel Cho usa GPUs (unidades de processamento gráfico que fazem as imagens de videogame serem tão realistas) para simular o funcionamento interno de células humanas.


Cho trabalhou com colegas da Universidade de Maryland e da Universidade de Zhejiang na China e os resultados de sua pesquisa foram divulgados no Journal of American Chemical Society.

Com a tecnologia, o cientista pode ver exatamente como as células vivem, se dividem e morrem. E isso, diz Cho, abre possibilidades para novos alvos para drogas que matam tumores.

Na mais recente simulação computadorizada de uma molécula de RNA (componente da enzima telomerase humana, encontrada apenas em células cancerosas), apareceu pela primeira vez os estados escondidos de dobragem e desdobragem desta molécula, dando aos cientistas uma vista muito mais precisa de seu funcionamento.

Ainda no experimento, foi acrescentado a enzima minúsculas moléculas chamadas telômeros, no final dos filamentos de DNA, quando as células se dividem. Essa ação previne que as células morram.

- Ao saber como as dobras da telomerase e suas funções, oferecemos uma nova área para pesquisar tratamentos de câncer.

Isso porque uma nova droga pararia a enzima telomerase humana a partir de sua adição no DNA, fazendo com que a célula cancerosa fosse eliminada.

O professor assistente de física e ciência da computação voltou sua atenção para a tecnologia dos videogames ao estudar o ribossoma bacteriano - um sistema molecular 200 vezes maior do que a telomerase molécula de RNA.

Para isso, seu grupo de pesquisa começou a utilizar as placas de vídeo GPUs para realizar as simulações de células, o que é muito mais rápido do que utilizar a computação padrão.


Sem a GPUs, Cho estimou que teria levado mais de 40 anos para se chegar a essa simulação. O que, agora, é feito em questão de meses.

 

 

R7



Jejuar um ou dois dias por semana pode proteger o cérebro contra doenças degenerativas como mal de Parkinson ou de Alzheimer, segundo um estudo realizado pelo National Institute on Ageing (NIA), em Baltimore, nos Estados Unidos.

"Reduzir o consumo de calorias poderia ajudar o cérebro, mas fazer isso simplesmente diminuindo o consumo de alimentos pode não ser a melhor maneira de ativar esta proteção.

É provavelmente melhor alternar períodos de jejum, em que você ingere praticamente nada, com períodos em que você come o quanto quiser", disse Mark Mattson, líder do laboratório de neurociências do Instituto, durante o encontro anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Vancouver.

Segundo ele, seria suficiente reduzir o consumo diário para 500 calorias, o equivalente a alguns legumes e chá, duas vezes por semana, para sentir os benefícios.

O National Institute of Ageing baseou suas conclusões em um estudo com ratos de laboratório, no qual alguns animais receberam um mínimo de calorias em dias alternados.

Estes ratos viveram duas vezes mais que os animais que se alimentaram normalmente.

Insulina
Mattson afirma que os ratos que comiam em dias alternados ficaram mais sensíveis à insulina - o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue - e precisavam produzir uma quantidade menor da substância.

Altos níveis de insulina são normalmente associados a uma diminuição da função cerebral e a um maior risco de diabetes.

Além disso, segundo o cientista, o jejum teria feito com que os animais apresentassem um maior desenvolvimento de novas células cerebrais e se mostrassem mais resistentes ao stress, além de ter protegido os ratos dos equivalentes a doenças como mal de Parkinson e Alzheimer.

Segundo Mattson, a teoria também teria sido comprovada por estudos com humanos que praticam o jejum, mostrando inclusive benefícios contra a asma.

"A restrição energética na dieta aumenta o tempo de vida e protege o cérebro e o sistema cardiovascular contra doenças relacionadas à idade", disse Mattson.

A equipe de pesquisadores pretende agora estudar o impacto do jejum no cérebro usando ressonância magnética e outras técnicas.



BBC

 

camisinhascampanhaAo som das marchinhas de carnaval executadas pela banda da Polícia Militar, a Secretaria de Estado da Saúde lançou oficialmente, na manhã desta quarta-feira, 15, a campanha de prevenção às DSTs durante a folia de momo. O evento, que aconteceu no pátio da Sesapi no Centro Administrativo, contou com a presença de representantes da Coordenadoria da Juventude e do Rei e Rainha do carnaval de Teresina.

 

O slogan da campanha em 2012 é “Na empolgação pode rolar de tudo, só não rola sem camisinha. Tenha sempre a sua”. O público-alvo são homossexuais entre 15 a 24 anos de idade.

 

 De acordo com Karina Amorim, coordenadora estadual de Doenças Transmissíveis (DT), a campanha será maior que nos anos anteriores, já que possui agenda cheia de ações na capital e nas maiores cidades do Estado. Para a coordenadora, este foi o pontapé inicial das atividades que serão desenvolvidas a partir da próxima sexta-feira em todo o Piauí.

 

“Como a população piauiense sabe que as atividades de prevenção ocorrem durante todo o ano, em um processo contínuo, o momento da campanha do carnaval é importante. Este ano estamos determinando que sejam distribuídos pelos agentes de saúde, nas blitz educativas e nos locais de evento quantos preservativos o folião pedir, pois a prevenção entre os jovens gays e os héteros aqui no Estado será o foco deste ano da nossa campanha”, destaca.

 

Segundo Karina Amorim, este ano, além dos 4 milhões de preservativos, também foram disponibilizados para as regionais material logístico contendo cartazes informativos e kits para as equipes de saúde dos municípios que trabalharão durante o carnaval. Os kits contêm camiseta, pochete e garrafa térmica.


A rainha do carnaval de Teresina, Lorena Karielle, alertou para o uso do preservativo. “Para mim, e para os jovens é muito importante estarmos atentos a essa campanha, pois temos que pensar no futuro e a camisinha é quem garante uma relação sexual segura no carnaval e para o resto da vida”, disse.

 

Preservativos

Cerca de quatro milhões de preservativos já estão sendo distribuídos para as regionais de saúde do Piauí. É lá que cada glorismarSecretaria Municipal de Saúde deve retirar o material para distribuição entre os foliões. Para a regional de Amarante foram destinados 31 volumes de camisinhas, cada volume conte 7.200 unidades. Em Floriano serão 30 volumes, São João do Piauí (22), São Raimundo Nonato (15), Bom Jesus (12), Corrente (22), Teresina (23), Campo Maior (30), Piripiri (24) e Parnaíba (31).

 

A capital, além de receber preservativos através de sua regional estadual de Saúde, recebe também através da Fundação Municipal de Saúde, via Ministério da Saúde.


No município florianense o órgão responsável pelas orientações quanto as doenças sexuamente transmissíveis é o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) que tem o comando da assistente social, Glorismar Barguil (imagem). O órgão em saúde apresenta sempre manifestações através de palestras e outras ações em praça pública e já tem um cronograma de atividades a serem colocadas em prática durante os dias da festa de momo.


Com informações da sesapi