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O lúpus é uma doença autoimune (quando o sistema de defesa do corpo produz anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo), que costuma ser mais comum em mulheres jovens.


Conhecida no meio médico como LES (Lúpus Eritematoso Sistêmico), ela é uma doença inflamatória crônica pouco frequente que pode acometer múltiplos órgãos e apresentar alterações da resposta imunológica, com presença de anticorpos dirigidos contra proteínas do próprio organismo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia.


Embora a causa do LES não seja conhecida, admite-se que a interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais podem desencadear a doença.


Entre os principais sintomas, estão lesões na pele, caracterizadas por vermelhidão nas maçãs do rosto e no nariz; dor e inchaço nas articulações; inflamação de pleura ou pericárdio (membranas que recobrem o pulmão e coração); inflamação no rim. Além de inflamações em pequenos vasos sanguíneos, causando lesões avermelhadas e dolorosas nas palma de mãos, planta de pés, no céu da boca ou em membros;


Há ainda possibilidade de aparecer alterações no sangue em mais da metade dos casos, como diminuição de glóbulos vermelhos (anemia), glóbulos brancos (leucopenia), dos linfócitos (linfopenia) ou de plaquetas (plaquetopenia).


Em casos menos frequentes, podem acontecer inflamações no cérebro, causando convulsões, alterações do comportamento (psicose) ou do nível de consciência e até queixas sugestivas de comprometimento de nervos periféricos.
De difícil diagnóstico, ele costuma ser feito depois de analisado exames de sangue junto ao conjunto de sintomas.

Tratamento

Apesar de o lúpus não ter cura, o tratamento, que deve ser individualizado, permite o controle da doença e a diminuição dos sintomas e efeitos colaterais dos medicamentos. Com tudo isso, o portador pode ter qualidade de vida. No Brasil são indicados o uso de anti-inflamatórios e imunosupressores (que reduzem a atividade do sistema imunológico).


Para evitar crises, os médicos recomendam evitar fatores que desencadeiam a doença. São eles: evitar tomar sol e outras formas de radiação ultravioleta, tratar infecções, evitar o uso de estrógenos (anticoncepcionais) e outras drogas (hidralazina, hidrazida, a procainamida) e evitar o estresse.


O reumatologista é o especialista mais indicado para fazer o tratamento e acompanhamento de pacientes com LES, e, quando necessário, outros especialistas devem fazer o seguimento em conjunto.




R7