A tecnologia usada pelo Google para classificar quais páginas se encaixam melhor para uma determinada busca serviu de inspiração para uma pesquisa contra o câncer, publicada nesta semana pela revista científica “PLoS Computational Biology”.
Os pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, na Alemanha, desenvolveram um algoritmo, uma sequência de instruções matemáticas necessárias para que o computador realize uma determinada tarefa baseado no site de buscas para encontrar substâncias produzidas nos tumores, conhecidas como biomarcadores.
O algoritmo do Google leva em conta o conteúdo de um site e como ele se conecta com outras páginas da web, por meio de links. A partir desse raciocínio, eles procuraram pelas conexões entre os biomarcadores para chegar às substâncias específicas.
O método foi aplicado com um grupo de 30 pacientes com câncer de pâncreas. A pesquisa encontrou sete proteínas que indicam a agressividade de um tumor, o que deve ajudar a orientar os médicos em relação ao tratamento da doença. Segundo os autores, o novo método foi até 7% mais preciso do que as formas de busca que existiam antes.
No entanto, o próprio grupo que conduziu a pesquisa reconhece que a técnica ainda está longe de ser perfeita e precisa ser testada em um grupo maior antes que as descobertas sejam usadas na prática pelos médicos.
G1
Uma pesquisa britânica concluiu que uma dieta balanceada seria mais eficiente do que atividades físicas para ajudar mulheres com sobrepeso a evitarem engordar excessivamente na gravidez. A pesquisa, publicada no British Medical Journal, analisou os resultados de 44 estudos, com dados sobre 7 mil mulheres.
Estudo realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com a Universidade de Sydney, na Austrália, e divulgado no Daily Mail nessa quinta-feira, 17, mostra que as estatinas (lipoproteínas usadas no tratamento de colesterol) também têm efeito positivo na prevenção de ataques cardíacos e derrames.