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A Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde divulgou, nesta terça-feira, 15, novos dados da Dengue no Piauí. Até ontem, o estado registrou 5.918 casos da doença. O número representa uma queda de 29,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 8.345 notificações.

 

A capital, Teresina, segue como a cidade onde mais casos são registrados. De janeiro até o dia 14 de maio foram contabilizadas 3.432 notificações. Em seguida vem Floriano com 271 casos e São Raimundo Nonato com 193. Outros municípios com registros da doença são: Piripiri (186 casos), Beneditinos (97), José de Freitas (89), Pedro II (75) e Oeiras (74).

 

Três pessoas já morreram no Piauí vítimas do Aedes Aegypti. O primeiro óbito aconteceu em Floriano, em seguida Teresina e, por último, uma paciente de União que faleceu na capital após ser internada com complicações ocasionadas pela Dengue. Outros três casos de dengue hemorrágica foram registrados em Teresina até agora.

 

A Secretaria de Saúde alerta para a prevenção da doença. O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. “Por isso é sempre bom manter estes recipientes fechados, como uma caixa d'água, por exemplo.”, ressalta a diretora de vigilância em saúde da Sesapi, Telma Evangelista.

 

O mosquito possui cor preta com manchas (riscos) brancos no dorso, pernas e cabeça. As fêmeas costumam picar o ser humano na parte do começo da manhã ou no final da tarde. Picam nas regiões dos pés, tornozelos e pernas. Isto ocorre, pois costumam voar a uma altura máxima de meio metro do solo. A coleta regular de lixo também reduz os possíveis criadouros de mosquitos.


Sesapi

atauqecardiacoOs pacientes com HIV são 4,5 vezes mais propensos a morrer por um ataque cardíaco que as pessoas não portadoras desse vírus, segundo um estudo publicado nessa segunda-feira na revista especializada Journal of the American College of Cardiology.



O estudo, realizado por professores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, aponta que a morte súbita por ataques cardíacos foi à segunda causa de morte mais comum entre os soropositivos, depois da AIDS.



Os pesquisadores analisaram os históricos médicos de mais de 2.800 pacientes com HIV do Hospital Geral de São Francisco, entre abril de 2000 e agosto de 2009, e concluíram que aproximadamente 8% deles morreram durante os quatro anos seguintes ao período estudado.



Dos pacientes falecidos, 15% morreram por causas relacionadas a afecções cardíacas, segundo indica o estudo, e desse grupo 86% morreram após um ataque cardíaco repentino.



"Nossos resultados também chamam a atenção para muitas coisas que ainda não sabemos sobre o HIV e a morte súbita", indicou Priscilla Hsue, uma das pesquisadoras, antes de assinalar que será preciso investigar se esses pacientes morrem por uma doença da artéria coronária não reconhecida e daí tentar identificar os pacientes em situação de risco para poder prevenir.




Agência EFE

Cientistas da Escola de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um sistema que pode restaurar a visão de pessoas atingidas por doenças degenerativas com a ajuda de células fotovoltaicas, matéria-prima dos painéis solares empregados na geração de energia elétrica.



De acordo com estudo publicado na última edição da revista “Nature Photonics”, um novo tipo de prótese foi desenvolvido pelos pesquisadores norte-americanos e funcionaria com a ajuda de óculos especiais, equipados com uma câmera em miniatura, além de um computador de bolso, que processaria o fluxo de dados visuais.



As imagens seriam exibidas em uma pequena tela de cristal líquido embutida nos óculos de proteção, que seriam parecidos com os equipamentos utilizados para games. Porém, ao contrário dos óculos de vídeo normal, as imagens partiriam do LCD para o chip fotovoltaico com a ajuda de luzes infravermelhas. O chip, do tamanho de uma ponta de lápis, seria implantado sob a retina.



O sistema resulta em correntes elétricas desencadeando sinais para a retina, que, posteriormente, fluiriam para o cérebro, permitindo a recuperação da visão. Os cientistas testaram o sistema em ratos vivos, medindo seu comportamento fisiológico, e agora esperam conseguir um patrocinador que apóie os testes em seres humanos.



Segundo o estudo, nos ratos, foi possível comprovar que o sistema restaurou a visão. De acordo com os cientistas, as retinas degeneradas de ratos necessitaram de uma maior quantidade de luz infravermelha para alcançar o mesmo nível de atividade das retinas de ratos normais, embora tenha havido um cuidado para não aquecer o tecido da retina.




Com informações do G1

Para combater a anemia nutricional infantil, o Ministério da Saúde vai ampliar seu programa de distribuição de suplementos nutricionais. Essa ação está dentro do programa Brasil Carinhoso, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 14. O objetivo do programa é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. Para atingir essa meta, o governo vai ampliar o Bolsa Família, aumentar o número de creches no país e a distribuição de medicamentos para crianças. Outra ação que integra o programa é a expansão do programa Saúde na Escola para creches e pré-escolas.

 

Para a ampliação do programa de distribuição de suplementos nutricionais, o Ministério da Saúde investirá R$ 30 milhões. Serão usadas as campanhas de vacinação para distribuir a dose de Vitamina A para crianças de seis meses a 5 anos de idade, em 2.755 municípios. A meta é ampliar, até 2014, a distribuição a todas as cidades brasileiras.

 

A iniciativa também prevê a garantia de acesso ao sulfato ferroso em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país para crianças de seis a 18 meses. Com essas medidas, o Ministério da Saúde pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a medida vai impactar diretamente na redução da mortalidade infantil. “Vamos fazer por meio das campanhas de vacinação a busca ativa das crianças que não receberam a dose de Vitamina A. Temos que enfrentar esse problema crônico da anemia e a falta de vitamina A, que pode ter um impacto muito grande na mortalidade infantil”, avaliou o ministro.

 

Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada em 2006, 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos possuem deficiência de ferro e 17,4% carência de vitamina A.

 

A alimentação pobre em ferro é o principal causador das anemias na infância e a sua maior incidência ocorre até os 24 meses de vida, época em que a criança tem rápido desenvolvimento e se faz a introdução da mamadeira e da dieta da família. A anemia prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança e o atraso não pode ser revertido com tratamento.

 

Já a carência de Vitamina A pode causar cegueira e reduzir a imunidade de crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a suplementação adequada do nutriente reduz em 24% o risco de morte infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.

 

Saúde na Escola atenderá alunos de 0 a 19 anos – Outra medida que amplia o acesso à saúde na primeira infância é a expansão do Programa Saúde na Escola (PSE) para as creches e pré-escolas. O programa, que antes atendia educandos de 5 a 19 anos, passará a atender alunos de 0 a 19 anos. O PSE tem o objetivo de reduzir vulnerabilidades de crianças, adolescentes e jovens.

 

O objetivo é que, até 2014, o PSE atenda 100% das creches e das pré-escolas nos municípios que já aderiram ao programa e que tenham mais de 50% de crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF). O recurso do Ministério da Saúde é de R$ 68 milhões para a ampliação do PSE nas pré-escolas. O investimento será repassado pelo governo federal aos municípios para a realização de ações como a redução e controle da obesidade, promoção da alimentação saudável, prevenção ao risco de acidentes, entre outras.

 

Os alunos atendidos pelo Programa Saúde na Escola passam por avaliações clínicas, além de diversas ações de promoção e prevenção à saúde. O programa também realiza capacitações de profissionais de saúde e educação. Os educandos podem receber avaliações antropométrica; oftalmológica; auditiva; nutricional; da saúde bucal além de terem o calendário vacinal atualizado e realizarem a detecção precoce de hipertensão e de agravos de saúde negligenciados (prevalentes na região: hanseníase, tuberculose, malária etc.).

 

No âmbito da prevenção, são realizadas ações de segurança alimentar; de promoção da alimentação saudável e de práticas corporais e atividade física nas escolas; educação para a saúde sexual, saúde reprodutiva e prevenção das DST/Aids; prevenção ao uso de álcool e tabaco e outras drogas; promoção da cultura de paz e prevenção das violências e da saúde ambiental e desenvolvimento sustentável.

 

Neste ano também foi realizada a primeira edição da Semana de Mobilização Saúde na Escola, que trabalhou o tema da obesidade com mais de cinco milhões de alunos. O Ministério da Saúde também fechou uma parceria com a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) para disseminação de orientações sobre a oferta de alimentos mais saudáveis nas cantinas das escolas particulares.

 

AgênciaSaúde