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Um terço das pessoas que sofrem de asma correm risco de sofrer um ataque fatal, segundo um levantamento do instituto Asma UK, da Grã-Bretanha. O instituto entrevistou mais de 25 mil pessoas em uma pesquisa online sobre a doença.

O objetivo dos pesquisadores era avaliar a gravidade da doença em diferentes pacientes para tentar determinar os riscos de morte associados ao problema no país e, como consequência, aumentar a conscientização de quem lida com a asma diariamente.

Antes de passar pelo teste, menos de metade dos pacientes reconheciam estar em risco. Os pesquisadores avaliam que até 75% das internações de emergência relacionadas à asma poderiam ser evitadas caso houvesse um melhor gerenciamento da doença.

No entanto, a descoberta mais alarmante é que muitos pacientes desconhecem o alto risco de ataques fatais ao qual estão expostos. Neil Churchill, do Asma UK, disse:

— É extremamente preocupante que muitas pessoas que sofrem de asma não tenham consciência do risco de acabarem sendo internadas em um hospital.

Níveis de alerta

Mais da metade dos pacientes (55% do total) não acredita estar sob risco sério, embora o estudo revele que 93% deles poderiam ter um ataque fatal.

A asma é responsável pela morte de três britânicos todos os dias. A cada sete minutos alguém dá entrada no hospital apresentando um ataque potencialmente fatal, segundo o Asma UK.

De maneira geral, o estudo concluiu que os sintomas podem ser diferentes de acordo com cada paciente. Aqueles que se internaram nos últimos seis meses têm mais chances de um ataque grave.

As pessoas que precisam utilizar inaladores cinco vezes ao dia ou mais ou tomaram medicamentos com base em esteróides nos últimos seis meses também foram classificadas como pacientes de alto risco.

— É de vital importância que as pessoas entendam sua asma e é crucial que sejam acompanhadas por profissionais de saúde que as ajudem a reduzir seu nível de risco.
 
 
BBCBrasil
cerabroCriado pelo professor da Universidade da Califórnia Ismael Mena, o chamado "spect cerebral" já é desenvolvido no Brasil e é um exame capaz de diagnosticar problemas psicológicos. Chegou pelas portas de Natal, pelo médico e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Roberto Jales, que após fazer um curso com Mena começou a realizar o exame na Clínica Nuclear de Natal. A partir do exame desenvolvido por Ismael Mena, em todo mundo já foram feitos mais de 30 mil exames. No Rio Grande do Norte, o médico Roberto Jales explica que recebe pacientes de outros Estados que vêm em busca do diagnóstico da doença mental.

A "cintilografia de perfusão cerebral" é realizada em duas etapas. O paciente primeiro é submetido a uma avaliação com a psicóloga e depois é feita a captura da imagem do cérebro. É injetada uma substância que é captada pelo cérebro e a partir disso gerada a imagem feita através da máquina de Medicina Nuclear. A partir dessa imagem o médico Roberto Jales avalia a distribuição da substância no cérebro e a cor. Com isso, é traçado o diagnóstico. O laudo é feito em conjunto pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte com o médico Ismael Mena, que recebe as imagens pela Internet.

"Há casos em que os pacientes chegam com dois diagnósticos e o exame trará o laudo sobre a doença que acomete o paciente", afirmou Roberto Jales. Em recente entrevista à imprensa natalense, Ismael Mena explicou que todo trabalho é realizado a partir de um banco de dados que foi feito com base em pacientes normais. "Nós construímos bases de dados para crianças de 3 a 5 anos e outro diferente de 6 a 18 anos. Outra de jovens de 18 a adultos de 40 anos e um para adultos com de 40 a 80 anos. Isso foi possível com o desenvolvimento em meu laboratório na Universidade da Califórnia para o software de padronização para o volume do cérebro para que possamos construir bases de dados normais, e especialmente para comparar os resultados de nossos pacientes anormais com bancos de dados normais correspondentes ao mesmo grupo da idade", disse o médico.

Ismael Mena explicou que esse comparativo do cérebro de uma pessoa normal com o de paciente doente é possível a partir da variação do fluxo sanguíneo no cérebro. "Em mais de 20 anos de trabalho nós descrevemos alterações em circuitos funcionais em várias doenças cerebrais, como transtornos de humor, cognitivas, os efeitos de drogas e lesões cerebrais, entre outros", comenta Ismael Mena.

Ele descarta que o exame seja um concorrente de psicólogos e psiquiatras. "O neuroSPECT (nome do exame realizado) auxilia psiquiatras e psicólogos reforçando o seu trabalho e dando mais informações no momento do diagnóstico adicional, para tomarem as decisões sobre o tratamento. O exame também oferece a possibilidade de avaliação por imagem das respostas terapêuticas em curto espaço de tempo e, assim, aumenta a eficácia dos seus tratamentos", destacou.
 
 
 
Terra
Um teste genético poderia ajudar a prever o câncer de mama anos antes de a doença ser diagnosticada, segundo uma nova pesquisa. O teste analisa como os genes são alterados por fatores externos, como álcool e hormônios, um processo conhecido como epigenética.

Os cientistas acreditam que uma em cada cinco mulheres possui um tipo de "interruptor genético", ou seja, um elemento que "liga e desliga" genes, que duplica o risco de câncer de mama. A partir das descobertas, eles esperam desenvolver um exame de sangue simples que possa ajudar a indicar quais mulheres têm maior tendência de desenvolver a doença.

Glóbulos brancos
No trabalho publicado na revista científica Cancer Research, os cientistas do Imperial College London analisaram amostras de sangue de 1.380 mulheres de diversas idades, 640 das quais desenvolveram câncer de mama. Eles encontraram uma forte ligação entre o risco de ter a doença e a modificação molecular de um único gene, chamado ATM, que pode ser encontrado nos glóbulos brancos.

Os pesquisadores tentaram, então, descobrir o que estava causando esta alteração e procuraram especificamente por um efeito químico chamado metilação, que atua como um "interruptor genético".

As mulheres que apresentaram  os maiores níveis de metilação afetando o gene ATM tinham duas vezes mais chance de desenvolver câncer de mama na comparação com aquelas que apresentaram os níveis mais baixos. Em alguns casos, as alterações eram evidentes até 11 anos antes de a doença ser diagnosticada.

Epigenética
"Sabemos que a variação genética contribui para o risco de uma pessoa ter determinadas doenças", disse James Flanagan, que liderou o novo estudo. "Com esta nova pesquisa, agora também podemos dizer que a variação epigenética, ou diferenças na maneira como os genes são modificados, também têm um papel."

Flanagan espera que nos próximos anos seja possível descobrir outros genes que afetam o risco de uma mulher apresentar câncer de mama. "O desafio agora é como incorporar toda esta nova informação aos modelos de computador que são usados atualmente para prever riscos individuais."

Ainda não se sabe exatamente por que o risco de câncer de mama pode estar ligado a mudanças em um gene de glóbulos brancos, mas a equipe prevê que um exame de sangue pode ser usado em conjunto com outras informações, como histórico familiar e presença de outros genes conhecidos de câncer de mama, para ajudar a identificar as mulheres com maior risco de desenvolver a doença.
 
 
BBC Brasil
arrozComer arroz regularmente pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2, de acordo com pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard.

Pesquisadores do departamento de Nutrição, liderados por Emily Hu, revisaram quatro estudos recentes envolvendo mais de 352 mil pessoas da China, Estados Unidos e Austrália com idades entre quatro e 22 anos. Aqueles que comiam mais arroz — de três a quatro porções por dia — tinham 1,5 mais chance de desenvolver diabetes do que aqueles que comiam a menor quantidade de arroz.

Além disso, para cada porção grande do alimento a mais que uma pessoa consumia por dia, o risco de diabetes crescia 10%. A relação era mais forte para pessoas asiáticas, que comem mais arroz por dia do que em países ocidentais.

O arroz branco tem um alto índice glicêmico, o que significa que ele pode causar picos no nível de açúcar no sangue. Pesquisas anteriores já haviam relacionado alimentos de alto índice glicêmico com o aumento do risco de diabetes tipo 2.

Esse diabetes ocorre quando a produção de insulina, responsável por quebrar as moléculas de açúcar no sangue, é insuficiente, ou quando a insulina produzida não funciona corretamente. Ocorre então um acúmulo de açúcar no corpo.

Para evitar o problema, especialistas recomendam fugir dos carboidratos refinados, como arroz branco, pães comuns e massas, e apostar em grãos integrais.

R7