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O Brasil possui atualmente 65 hospitais da rede pública que estão qualificados para realizar aborto de fetos anencéfalos, de acordo com o Ministério da Saúde. O Estado do Piauí terá duas unidades.

 

Ainda segundo o governo, até o final do ano serão mais 30 unidades, totalizando 95 locais pelo país. Os locais não são divulgados devido ao temor de represálias às pacientes e à equipe médica que realiza o procedimento. A informação é repassada à gestante durante atendimento na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Esses hospitais, que já realizavam interrupções de gravidez em casos de estupro e risco à vida da mãe, passarão também a receber grávidas de fetos sem cérebro que optaram pelo aborto com assistência médica.

 

Nessa quinta-feira, 12, o Supremo Tribunal Federal (STF) legalizou a interrupção da gravidez nesses casos. Após dois dias de debates, os ministros definiram que o aborto em caso de anencefalia não é crime por 8 votos a 2.

 

A decisão passa a valer após a publicação no "Diário de Justiça". Para a maioria do plenário do STF, obrigar a mulher manter a gravidez diante do diagnóstico de anencefalia implica em risco à saúde física e psicológica. Aliado ao sofrimento da gestante, o principal argumento para permitir a interrupção da gestação nesses casos foi à impossibilidade de sobrevida do feto fora do útero.

 

De acordo com o governo federal, o estado de São Paulo é o que mais concentra unidades de atendimento atualmente (11, sendo quatro na capital paulista), seguido do Ceará (9), Minas Gerais e Pernambuco (5 hospitais em cada).

 

Os dois únicos estados sem hospitais autorizados a fazer interrupções de gravidez pelo SUS são Roraima e Paraná, mas o Ministério afirma que eles serão contemplados até o fim do ano.


Número de hospitais que realizam interrupção de gravidez de anencéfalos por Estado

Acre - 2
Alagoas - 1
Amazonas - 3
Amapá - 1
Bahia - 1
Ceará - 9
Distrito Federal - 1
Espírito Santo - 1
Goiás - 1
Maranhão - 4
Minas Gerais - 5
Mato Grosso - 3
Mato Grosso do Sul - 1
Pará - 2
Paraná* - 0
Paraíba - 1
Pernambuco - 5
Piauí - 2
Rio de Janeiro - 1
Rondônia - 2
Rio Grande do Sul - 4
Rio Grande do Norte - 1
Roraima* - 0
Santa Catarina - 1
Sergipe - 1
São Paulo - 11
Tocantins - 1



G1
trabalhadoresPessoas que têm padrões de sono irregulares e não dormem tempo suficiente estão no grupo de maior risco de desenvolver síndrome metabólica e diabetes, de acordo com pesquisadores do Brigham and Women Hospital, nos Estados Unidos.


Na pesquisa publicada no site da BBC, os profissionais da área sugerem que a perturbação do sono leva a um pior controle da glicose e do metabolismo que, ao longo do tempo, aumentam o risco de obesidade e diabetes.


Para o trabalho foram examinados 21 voluntários saudáveis durante um período de seis semanas. Os participantes foram incentivados a dormir menos e em camas variadas, padrões de sono semelhantes aos vividos por trabalhos de turnos.


Os pesquisadores controlaram quantas horas de sono cada participante tinha, bem como quando eles dormiam e outros fatores, como atividade e dieta. Os voluntários começaram com a obtenção de sono ideal (cerca de 10 horas por noite). Após três semanas eles começaram a apresentar 5 a 6 horas de sono por período de 24 horas e com o sono ocorrendo em todos os momentos do dia e da noite, simulando o calendário de rotação dos trabalhadores de turnos.


Os resultados mostraram que, durante este período, houve muitos dias em que os participantes estavam tentando dormir em horários incomuns dentro do ciclo circadiano interno do corpo, responsável por regular o sono e outros processos dentro do organismo. O estudo terminou com os participantes passando por nove noites de sono de recuperação no horário habitual.


Os pesquisadores viram que a restrição prolongada do sono com interrupções no ritmo circadiano reduziu a taxa metabólica de repouso. Além disso, durante este período, as concentrações de glicose no sangue aumentaram após as refeições em função da baixa secreção de insulina pelo pâncreas.


Segundo os autores, uma diminuição da taxa metabólica de repouso pode se traduzir em um ganho de peso anual. Maior concentração de glicose e baixa secreção de insulina poderiam levar a um risco maior de desenvolver diabetes.


De acordo com os pesquisadores, as descobertas atuais confirmam essa relação. "Como os trabalhadores noturnos muitas vezes têm dificuldade em dormir durante o dia eles podem enfrentar tanto interrupção do ritmo circadiano à noite e sono insuficiente durante o dia. Sabemos que dormir o suficiente é importante para a saúde e que o sono deve ser reservado ao período da noite para ter melhor efeito", conclui Buxton, um dos profissionais responsáveis pelo estudo.



Terra

O Ministério da Saúde informou nessa sexta-feira, 13, que investirá R$ 437 milhões até 2014 para ampliar o atendimento às vítimas que Acidente Vascular Cerebral (AVC), que agora terão assistência integral do Sistema Único de Saúde (SUS).



Do total, R$ 370 milhões serão destinados a criação de 1.225 novos leitos hospitalares nos 151 municípios onde se localizam os 231 prontos-socorros, responsáveis pelo atendimento de urgência e emergência especializado em AVC. Outra parcela, R$ 96 milhões, será aplicada na oferta do tratamento com o uso do medicamento trombolítico alteplase.


Também serão criados Centros de Atendimento de Urgência, que serão classificados em três tipos, dependendo do porte e capacidade de atendimento. A criação dos centros, segundo informações do protocolo, será negociada entre governo federal, estados e municípios.


Será implantado o uso do medicamento trombolítico alteplase, que ao ser injetado nas vias sanguíneas, desfaz coágulos localizados nos vasos sanguíneos cerebrais. O medicamento, por sua vez, só é eficaz nos casos de AVC isquêmico agudo. O medicamento será oferecido em hospitais habilitados e diminui em 31% o risco de sequelas do AVC.


O Ministério da Saúde alerta que o AVC, conhecido como derrame, atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Destes, seis milhões morrem. Apenas no Brasil, em 2011, foram realizadas 172.298 internações causadas pelo AVC (isquêmico e hemorrágico).




Agência Estado



cibA Comissão Intergestora Bipartite (CIB) aprovou, nesta sexta-feira, 13, a implantação de 158 novos leitos em unidades de saúde gerais para atendimento a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e usuários de álcool, crack e outras drogas em todo Piauí.

 

Os leitos devem funcionar até o próximo ano, já que o cronograma envolve todo um trabalho em habilitar os projetos técnicos junto ao Ministério da Saúde.

 

Vinte e cinco cidades serão beneficiadas no Piauí. Dentre elas estão Água Branca (06 leitos), Amarante (06 leitos), Batalha (04 leitos), Floriano (10 leitos), Teresina (21 leitos) e, ainda, o Hospital Getúlio Vargas, com 20 leitos.

 

“Agradeço o empenho dos nossos membros e da secretaria Lilian Martins em agilizar o funcionamento desses serviços em praticamente todo o Estado, já que iremos habilitar esses atendimentos em todas as regiões do Piauí, contemplando as cidades pólos”, disse a gerente de Saúde Mental da Sesapi, Leda Trindade.

 

Rede de Urgência e Emergência

Ainda na reunião da CIB desta sexta-feira foi aprovado o Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgência do Território Entre Rios. Água Branca, Teresina, Altos, União, Altos e Monsenhor Gil serão as cidades pólos da Rede. 

O gerente de urgência e emergência da Sesapi, Telmo Mesquita, garantiu que este Plano pretende, a partir do próximo ano, reduzir o número de pacientes enviados aos hospitais de Teresina.

 

“Serão recursos do Ministério da Saúde que garantirão a reforma e a criação de Unidades de Pronto Atendimento nas principais cidades deste território, com isso, num primeiro momento, a parceria entre as esferas Federal, Estadual e Municipal garantirá funcionários, ambulâncias e estrutura hospitalar de qualidade para mais de um milhão de piauienses”, explicou.

 

Para a secretária de Estado da Saúde, Lilian Martins, as reuniões têm mostrado eficiência em levar e aprovar ações essências para a melhoria da saúde piauiense. “Fico feliz em saber que nossas metas estão sendo atingidas, os encontros do Conselho servem para monitorarmos os projetos e as ações que o Ministério da Saúde e os municípios devem implementar para levar serviços de qualidade a nossa população”, frisou.

 

A Comissão Intergestora Bipartite da Sesapi é formada por 16 membros, sendo oito dos municípios e o restante de técnicos da Secretaria de Saúde. A capital também participa.

 

Sesapi