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O câncer de pele não-melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. O Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estima 134.170 novos casos em 2012, sendo 62.680 em homens e 71.490 em mulheres. A combinação de praia, sol e pele bronzeada nas férias de verão pode levar a uma exposição excessiva e inadequada à radiação solar.

 
Para o chefe do Núcleo de Dermatologia do INCA, Dolival Lobão, o ideal para beneficiar a pele é fugir do sol. “Como o lazer neste período está ligado ao sol, o ideal é se proteger com protetor solar”, afirma o médico. Ele explica que é importante aplicar o filtro solar meia hora antes de sair de casa e reaplicá-lo a cada duas horas. “A reaplicação também deve ser feita depois do mergulho ou em caso de suor intenso”, acrescenta.


Dolival também aconselha o uso de roupas confeccionadas com tecidos que possuem proteção solar, produzidos com tecnologia especial. Alguns desses materiais garantem o bloqueio de 98% dos raios ultravioleta UVA e UVB. “É bastante interessante, com esta roupa não há necessidade de usar o filtro no corpo, só no rosto”, opina.


O especialista do INCA também explica que para uma proteção adequada, o indicado é usar fator de proteção solar mínimo de FPS 15. “A comunidade dermatológica sugere que use o fator 30. Porém, o 15 espalha melhor que os de FS maior, pois o creme não é tão espesso, então não corre o risco de deixar algumas partes do corpo sem proteção”, orienta. Também é conveniente evitar a exposição solar das 10h às 16h e usar chapéus, guarda-sol e óculos escuros.

 

“É importante frisar que não é uma exposição eventual que vai te levar a formação do câncer de pele, isso é cumulativo. Vários verões depois, lá com seus 40, 50 anos de vida, é que indivíduo pode desenvolver a doença”, observa o médico. Ele ressalta que pessoas que tem trabalham em exposição direta ao sol, como salva-vidas, pescadores e ambulantes de praia estão mais suscetíveis e, portanto, devem redobrar o cuidado.

Estimativa de novos casos para 2012

O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. Pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas.

Como a pele - maior órgão do corpo humano - é heterogênea, o câncer de pele não-melanoma pode apresentar tumores de diferentes linhagens. Os mais frequentes são carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos, e o carcinoma epidermoide, representando 25% dos casos. O carcinoma basocelular, apesar de mais incidente, é também o menos agressivo.


A cirurgia é o tratamento mais indicado tanto nos casos de carcinoma basocelular como de carcinoma epidermoide. Porém, o carcinoma basocelular de pequena extensão pode ser tratado com medicamento tópico (pomada) ou radioterapia. Já contra o carcinoma epidermoide, o tratamento usual combina cirurgia e radioterapia.


Fonte: Ascom/MS
 



 

 

mangaEmagrecer chupando manga parece ser a promessa mais bizarra do ano que se inicia. Mas tem tudo para se tornar a nova moda em dieta - inclusive, certo aval científico.

A manga em questão não é aquela que, nessa época do ano, você encontra em qualquer esquina. Conhecida como manga africana (nome científico: Irvingia gabonensis), a fruta nativa da África ainda não está sendo plantada em outros continentes.

O que não é problema para a indústria do emagrecimento, sempre pronta a oferecer um novo produto para dieta na forma mais prática de consumo, as pílulas.

São elas que estão sendo anunciadas na internet. Na rede, as pílulas são oferecidas por farmácias de manipulação ou revendedores de produtos estrangeiros feitos com o extrato da semente da manga africana. Na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não há registro de produto composto pela Irvingia gabonensis.

Estudos

Os sites que vendem o suplemento anunciam emagrecimento fácil, rápido e seguro. As promessas são baseadas em estudos feitos em universidades africanas, alguns deles publicados em jornais científicos internacionais.

 

Uma das pesquisas mais recentes, publicada no jornal "Lipids in Health and Disease", é um estudo com 102 pessoas, com grupo de controle (metade dos participantes tomaram placebo, para comparar os resultados com o grupo que tomou o extrato da manga) e duplo-cego (nem os participantes nem os pesquisadores sabiam quem estava tomando a pílula "de verdade").

 
Segundo os pesquisadores, após dez semanas, o grupo que tomou 150 mg diárias de extrato de manga africana finalizou o estudo mais leve, com a cintura mais fina e com melhores índices de colesterol e glicose no sangue.


Os coordenadores do trabalho, professores das universidades de Iaundé (capital da República de Camarões), escrevem no artigo que os dois grupos de participantes iniciaram a pesquisa com as mesmas medidas corporais.


Ao final do estudo, a média de peso dos que tomaram o suplemento caiu para 85 kg, contra 95 kg do grupo controle; eles também saíram com 13 cm a menos de cintura, em média. Também foi observada queda nos níveis de colesterol e glicose no sangue: enquanto o grupo que tomou placebo diminuiu em 1,9% os níveis de colesterol e em 5,3% os de glicose, os que tomaram a pílula com princípio ativo tiveram redução de 26% no colesterol total e de 22% na glicose.

 

Muito bom para ser verdade? Pode ser. Um estudo com cem pessoas é pequeno e, embora existam mais uns 20 trabalhos semelhantes publicados, todos foram feitos com poucos participantes. E como também são de curta duração, é difícil prever os efeitos colaterais a longo prazo.

 

No estudo da República de Camarões (país que produz a tal manga em abundância), as reações adversas observadas foram dor de cabeça, dificuldade para dormir e flatulência.

 

Milagre?

Para a nutricionista Daniela Jobst, de São Paulo, uma das explicações possíveis para a ação do suplemento é o fato de ele fornecer uma grande quantidade de fibras.


"Fibras aumentam a sensação de saciedade, o que ajuda a comer menos, e reduzem a absorção de gorduras e açúcar. Mas isso acontece com qualquer fibra alimentar, é só adicionar os ingredientes certos no dia a dia, não é preciso suplemento."


O problema, para Jobst, é a promessa de milagre. Apostar todas as fichas em uma pílula não ajuda na reeducação alimentar de ninguém e, para emagrecer de forma consistente e duradoura, ainda não inventaram nada melhor do que mudar hábitos alimentares.

 

A nutricionista afirma que ainda não há comprovação científica suficiente para afirmar que o extrato de manga africana é tudo isso. E lembra que, nessa seara de suplementos para emagrecer vendidos pela internet, o controle de qualidade não é muito eficaz.


Sem registro

Segundo a área técnica da Anvisa, não há produto registrado na categoria de alimentos que seja composto pela espécie vegetal Irvingia gabonensis (manga africana).

 
A agência esclarece que, como não há histórico de consumo dessa espécie no Brasil, nada garante que seja seguro. "É necessário que esse produto seja avaliado quanto à sua segurança de consumo previamente a sua comercialização, conforme dispõe as Resoluções 16 e 17/999", informa a Anvisa.

 
Fonte: Folha Online

É fato: o estresse atrapalha o dia a dia e, de quebra, ainda pode causar transtornos como diabetes, hipertensão, depressão, ansiedade, entre outros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o estresse afeta cerca de 90% das pessoas no mundo. A taxa, altíssima, mostra que se trata, na verdade, de uma epidemia mundial. A nutricionista mineira Maiana Pelizotto Soares diz já ter atendido a pacientes com casos de doenças cardíacas e gastrointestinais causadas pelo estresse. “As pessoas que sofrem com o estresse também ficam mais suscetíveis a outras doenças, como reumatismo e herpes”, explica.


A boa notícia é que você pode controlar esses sintomas com uma alimentação balanceada que privilegie determinados nutrientes. A nutricionista indica alimentos ricos em vitamina B, pois ajudam a manter os níveis de adrenalina e cortisol, os hormônios do estresse. “A banana é rica nessa vitamina, que além de regular os hormônios, ainda estabiliza a pressão arterial”. Você encontra vitamina B em alimentos como a lentilha, batata, pimenta, peru e atum.


De acordo com Maiana, outra substância primordial para quem quer fugir dos efeitos do estresse são os flavonóides, que têm um ótimo efeito relaxante, e a fenetilamina. “O chocolate amargo é rico nas duas substâncias, além de ser conhecido por reduzir o cortisol no sangue”, afirma.


As amêndoas também entram para a lista da nutricionista como um dos alimentos que combatem o estresse. “Além da vitamina E, elas contêm magnésio e zinco, minerais importantes para a manutenção do humor”, diz ela. Porém, conforme explica Maiana, não se deve abusar das amêndoas. “Em excesso, podem causar doenças cardiovasculares”.


Outro alimento importante é o salmão, peixe rico em ômega-3, que, conforme explica a nutricionista, é um tipo de gordura que também ajuda a manter os níveis dos hormônios do estresse. “O ômega-3 ajuda ainda a aumentar o níveis de serotonina, hormônio que nos faz sentir mais felizes”.


Terra

Além de fazer mal para beleza e saúde da pele, o calor e o sol intenso também podem causar insolação. Desidratação e queimadura da pele são os sintomas mais frequentes deste mal estar, além de dor de cabeça, tontura e febre. Casos mais graves podem causar inconsciência.

“Nosso organismo tem mecanismos de defesa, como a sudorese. Quando a pessoa tem insolação, a temperatura corporal aumenta rapidamente, o mecanismo de transpiração falha e o corpo fica incapacitado de se resfriar”, explica o dermatologista do Grupo Hospitalar Conceição, Paulo Andrade.

Engana-se quem pensa que ficar na praia embaixo do guarda-sol o tempo todo ajuda a evitar o problema. Mesmo sem estar diretamente exposto, é possível ter insolação porque a areia reflete o sol, elevando a temperatura do corpo.

Os procedimentos para tratar a insolação são simples. “É importante levar a pessoa imediatamente para um local bem arejado e com sombra. Além de hidratá-la por via oral para repor os líquidos perdidos”, orienta o médico. Ele acrescenta: “Quando existe a queimadura solar, compressas frias de chá de camomila ou de soro fisiológico ajudam a aliviar a reação inflamatória da pele”. É aconselhável usar loções corporais refrescantes e evitar a ingestão de bebidas alcoólicas porque elas fazem o corpo perder mais líquidos.

Outro problema da insolação, de acordo com dermatologista, é o envelhecimento precoce da pele. “O sol atrofia o epitélio, o que causa maior enrugamento da pele. Não tem jeito: ele é o agente que mais envelhece a pele. Para mantê-la mais conservada, jovem por mais tempo, é importante se proteger do sol”, frisa Paulo Andrade.

Durante o clima quente é necessário beber mais líquidos do que sua sede sinaliza. Usar roupas leves e claras de algodão e manter uma alimentação leve, com frutas e verduras são medidas importantes para o bem estar durante o verão.


O horário entre 10h e 16h tem grande incidência de raios ultravioleta B, principais responsáveis pelo surgimento do câncer da pele. Procure a sombra neste período. A pele leva de 48 a 72 horas para produzir e liberar a melanina, pigmento que dá cor à pele. O bronzeamento ocorre gradativamente. Portanto, não adianta querer se bronzear em um só dia. Exposição ao sol em excesso não acelera o processo de bronzeamento.


Fonte: Ascom/MS
 

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