Um estudo da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, constatou que o fumo faz mais mal à mulher do que ao homem.
Mesmo àquelas que fumam em menor quantidade estão mais suscetíveis a ter doenças coronárias do que os homens. Segundo os cientistas, a explicação dessa maior sensibilidade do sexo feminino ao fumo estaria nas diferenças fisiológicas entre as mulheres e os homens.
Por causa dessas diferenças, concluíram os especialistas, elas extraem maior quantidade de elementos cancerígenos e outros agentes tóxicos a partir da mesma quantidade de cigarro dos homens.
O estudo concluiu que as chances das mulheres contraírem câncer no pulmão é maior do que os homens.
O dado triste da pesquisa foi à constatação de que o ato de fumar estaria aumentando entre as mulheres jovens de países de baixa ou média renda. Ou seja, justamente aquelas que não têm condições de frequentar bons centros de saúde.
Cientistas franceses estão experimentando um tratamento para prevenir uma eventual contaminação pelo vírus da Aids em homens homossexuais soronegativos, anunciou nesta quarta-feira, 04, em Paris o coordenador do estudo, Jean-Michel Molina.
O tratamento médico deve ser tomado antes e depois das relações sexuais, segundo o cientista, que destacou que "é preciso fazer tudo para diminuir o número de novas contaminações por HIV nas populações mais expostas".
O primeiro teste de prevenção com medicamentos ou "profilaxia pré-exposição" (PrEP) ao HIV" para os homens homossexuais soronegativos residentes na França, iniciado pela Agência Nacional de Pesquisas sobre a AIDS (ANRS), reunirá 300 voluntários.
Metade receberá um placebo e outra metade um antirretroviral oral, o Truvada, que combina dois produtos (Tenofovir + FTC): dois comprimidos antes e durante o período de atividade sexual (o fim de semana, por exemplo), e um comprimido depois.
O experimento ANRS Ipergay acontecerá em três áreas: primeiro Paris e Lyon, no centro da França, e depois em Montreal, no Canadá.
Se a primeira etapa for considerada um sucesso, uma segunda fase terá 1.900 participantes - incluindo os 300 primeiros.
Um estudo divulgado pelo IBGE aponta que os casos de obesidade infantil aumentaram vertiginosamente em 20 anos. Crianças, meninos e meninas, entre cinco e nove anos estão acima do peso. Diante desse quadro, a obesidade vem sendo tratada como uma enfermidade crônica. Tudo leva a crer que um dos responsáveis por esse excesso de peso é a vida moderna.
Segundo dados do IBGE, quase 50% dos adolescentes comem fora de casa e esse cardápio é rico em açúcar e gorduras saturadas como pizza, refrigerantes, alimentos fritos, assados ou industrializados. Esses alimentos têm grande quantidade energética e poucos nutrientes. A obesidade também é causada por fatores genéticos, psicossociais, metabólicos e endócrinos.
O estudo identificou que existe também uma tendência de membros de uma mesma família possuir o mesmo IMC (índice de massa corporal). Isso leva a crer que os genes contribuem para o desenvolvimento da obesidade.
Uma criança é considerada obesa quando seu peso ultrapassa em 15% o peso médio correspondente à sua idade.
Para evitar a obesidade infantil o recomendado é o consumo equilibrado dos seguintes grupos de alimentos:
O Ministério da Saúde aprovou os projetos de 1.159 cidades para ações contra a dengue. A medida permitirá que os municípios recebam 20% a mais do que os repasses regulares do Teto de Vigilância e Promoção à Saúde. Ao todo, serão R$ 92,8 milhões adicionais. Os planos incluem a qualificação das ações de prevenção e controle da doença. Mais de 100 milhões serão beneficiadas. doença. Mais de 100 milhões serão beneficiadas.
O número de municípios selecionados é 17% maior do que os 989 previstos em outubro, quando foi lançando o conjunto de ações estratégicas para enfrentamento da dengue neste verão. “Os municípios selecionados assinam um termo de adesão. É um comprometimento, junto com o ministério da Saúde, de ampliar as ações de combate ao mosquito transmissor, a vigilância dos casos e notificações. e organização da assistência aos pacientes”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Até o final de novembro, foram notificados 742.364 casos suspeitos de dengue em todo o país. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 25%. De janeiro a novembro de 2010, foram registrados 985.720 casos suspeitos da doença. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste também registraram diminuição nos casos de dengue: A maior redução - de 77% - foi registrada na Região Centro-Oeste. Foram 211.695 casos, em 2010, contra 48.524, em 2011.
A Dengue possui quatro sorotipos de vírus (DENV 1, DENV 2, DENV 3 E DENV 4). As atividades de vigilância virológica em 2011, destacam o predomínio da circulação do sorotipo DENV 1 no país. Foram constatadas, porém, uma circulação importante dos tipos DENV 2 e DENV 4. Esse cenário, associado às condições ambientais, que permitem a manutenção do mosquito Aedes aegypti, alerta para a possibilidade de persistência da transmissão em níveis elevados do vírus no verão de 2012.
Os valores obedecem ao que foi estabelecido pela Portaria nº 2.557/2011, que aprova as diretrizes para execução e financiamento destas ações. A portaria se junta a outras nove publicadas em dezembro: 2.929, 2.987 publicadas nos dia 12 e 15 respectivamente; 3.019 e 3.022, publicadas no dia 22 de dezembro e as portarias 3.207, 3.210, 3.211 e 3.212 publicadas na última sexta-feira, 30.
Esses recursos correspondem a um acréscimo de 20% do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde que já é repassado rotineiramente para os municípios. Os recursos serão transferidos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos do Distrito Federal e Municipais de Saúde.