Um estudo realizado pela Associação Americana de Psicologia afirma que pessoas que jogam videogame regularmente têm menos pesadelos ou conseguem combatê-los mais facilmente do que quem não tem o hábito de jogar, de acordo com reportagem do jornal "Wall Street Journal".
A pesquisa comparou os sonhos de 64 games que jogam todos dias com 22 pessoas que não costumam jogar com frequência, todos eles membros do serviço militar dos Estados Unidos e do Canadá, sendo que alguns não exercem mais esta função. O resultado é que quem jogou videogame teve mais sonhos bons e não teve relatos de estresse pós-traumático do que quem não tem o hábito de jogar videogame.
Ao relatar pesadelos, os militares que não jogam afirmaram ter sido vítimas passivas nos sonhos, ou seja, não conseguiam lutar contra o que os estava ameaçando, enquanto que os jogadores afirmaram ter confrontado as ameaças, sendo vítimas ativas, segundo o estudo.
A pesquisa aponta que jogos violentos e de guerra, como "Call of Duty" e "Battlefield" podem ter efeitos benéficos em soldados que atuam em zonas de combate. O fato de participar de confrontos virtuais e vencê-los podem ajudar na motivação e na formação psicológica.
A reportagem do "Wall Street Journal" afirma que a pesquisa ainda é inicial e que os resultados ainda são sugestivos. Mais dados serão analisados e publicados posteriormente, afirma a associação de psicologia.
G1
O Ministério da Saúde, com apoio dos gestores de saúde do Piauí, está reforçando a assistência odontológica no estado com o credenciamento de mais 15 novos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD), com investimento de R$ 2,1 milhões.
Com isso, o número de laboratórios no estado vai para 8. Nesses locais, são produzidos dois tipos de prótese - totais (dentaduras) e parciais (coroas e pontes).
“Ter uma dentição adequada e acesso aos tratamentos é uma questão de cidadania. Vamos supor uma pessoa que queira ser recepcionista, mas que não tem dentes na boca. No mercado de trabalho competitivo de hoje, essa pessoa não conseguiria emprego”, explica Gilberto Pucca, coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde.
Ascom
Cientistas britânicos desenvolveram um exame de urina que pode detectar se uma pessoa está cumprindo uma dieta rigorosamente ou se está "mentindo" sobre ela.
Pesquisadores das universidades de Newcastle e Aberystwyth criaram um teste que pode determinar qual alimento e quais as quantidades de alimento foram consumidas pelo paciente nos dias anteriores.
O exame mede as "impressões digitais" químicas, conhecidas como metabólitos, que aparecem na urina de uma pessoa que comeu carne vermelha, branca ou processada.
Os cientistas agora querem aumentar a lista de metabólitos que poderão ser identificadas pelo exame. Por meio do exame, os metabólitos já foram identificados para alimentos considerados saudáveis, como framboesas, salmão, brócolis e suco de laranja.
"Ao buscar na urina as "impressões digitais" químicas de alimentos diferentes, a pesquisa dos cientistas demonstrou que podem determinar se os indivíduos têm uma dieta saudável ou não", disse um porta-voz da Universidade de Aberystwyth.
"O que comemos tem um grande impacto em nossa saúde, mas é muito difícil saber exatamente o que e quanto as pessoas comem no cotidiano, e as pessoas acham difícil registrar isto com honestidade", afirmou o porta-voz.
Doenças crônicas
"Este tipo de exame tem grande potencial como uma arma contra muitas doenças crônicas", afirmou o professor John Draper, que lidera a equipe de pesquisadores no Instituto de Ciências Biológicas, Ambientais e Rurais de Aberystwyth.
Ele vai ajudar os médicos, enfermeiras e nutricionistas a descobrir o que seus pacientes andaram comendo.
O instituto está tentando desenvolver um exame mais simples para identificar metabólitos. No futuro, os pesquisadores esperam criar um sensor que poderá ser utilizado com pequenas quantidades de amostra de urina para descobrir quais os principais alimentos que a pessoa consumiu.
"No longo prazo, este tipo de exame vai ajudar a descobrir novas ligações entre padrões de alimentação e saúde", disse o professor John Mathers, que lidera os cientistas no Centro de Pesquisa em Nutrição Humana da Universidade de Newcastle.
Para Mathers, quando os cientistas conseguirem mais conhecimento sobre os metabólitos, eles poderão "acrescentar estes ao nosso exame e, com isso, os pesquisadores poderão afirmar com certeza quais alimentos ajudam a proteger contra doenças específicas e quais devemos estimular (o consumo) para promover a saúde" do paciente.
BBC Brasil
Foto: divulgação