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dormiracompanhadoRonco, disputa pelo cobertor, movimentação. Por mais que esses incômodos sejam comuns na vida a dois, dividir a cama pode trazer benefícios à saúde. De acordo com um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, publicada pelo jornal Daily Mail, protege contra doenças cardíacas, autoimunes e depressão.



Os cientistas acreditam que dormir ao lado da cara metade ajuda a reduzir o hormônio do estresse cortisol, talvez porque encoraje sentimentos de segurança. Períodos prolongados de cortisol elevado têm sido associados com um aumento de citocinas, proteínas envolvidas na inflamação que podem provocar as patologistas citadas.



“Existe uma extensa literatura mostrando que as pessoas casadas, as felizes no casamento, em particular vivem mais, mais felizes e mais saudáveis do que as solteiras ou em casamentos infelizes”, disse a pesquisadora Wendy Troxel. “Partilhar a cama também é relacionado com o aumento dos níveis de oxitocina, o hormônio do amor, conhecidos por induzir sentimentos de ligação”, acrescentou.



E as mulheres parecem colher mais benefícios em dormir com o companheiro, segundo o psicólogo Jason Ellis, diretor do Centro de Pesquisa do Sono, da Universidade de Northumbria, na Inglaterra. “Esses benefícios tendem a ser mais psicológicos do que fisiológicos, mas, no entanto, as mulheres estudadas tinham sono mais agradável e refrescante quando partilhavam a cama em comparação com os homens”, acrescentou Ellis. A explicação estaria novamente no sentimento de segurança.




Ponto a Ponto ideias

oleodepeixeConsumir óleo de peixe e outros suplementos ricos em Omega-3 para evitar a demência pode ser uma perda de tempo, de acordo com pesquisadores.



Esses suplementos não oferecem mais proteção do que analgésicos, de acordo com conclusões da equipe que integra o Cochrane Reviews, um coletivo de profissionais da área médica de diferentes países que analisa temas diversos sobre cuidados de saúde.



O coletivo analisou três estudos sobre o tema, que envolveram 3.500 pessoas. A análise foi publicada na revista especializada 'National Academy of Sciences'.



Mas especialistas afirmam ser necessário realizar mais pesquisas para se alcançar resultados mais conclusivos.



A pesquisa recém-divulgada rastreou a saúde de pessoas que consumiam óleos de peixe ao longo de três anos e meio, por isso ainda não está claro se os efeitos de óleos podem ser benéficos quando consumidos por um período mais extenso.



Sem benefícios

Alan Dangour, nutricionista da Escola de Londres de Higiene e Medicina Tropical, afirmou que ''a partir dos estudos, parece que o consumo de Omega-3 não oferece quaisquer benefícios a pessoas mais velhas''.



''Portanto, as evidências, até o momento, são muito decepcionantes. Mas ainda há uma questão em aberto. Se realizarmos uma pesquisa mais longa, o que ela iria mostrar? O consumo de peixes faz parte de uma dieta saudável e nós ainda seguimos apoiando a recomendação de comer duas porções por semana, inclusive uma de peixes oleosos'', afirmou Dangour.



Peixes oleosos como cavala, salmão e sardinhas, também são ricos em Omega-3, e o consumo deste é recomendado por especialistas, em particular pelos benefícios na redução de risco de doenças cardíacas.




BBC

talidomidaCerca de 250 profissionais de saúde (farmacêuticos, médicos, enfermeiros, dentre outros) e fiscais das vigilâncias sanitárias estaduais e municipais, estão reunidos na manhã desta terça-feira, 12, no Diferencial Buffet, para uma importante discussão sobre o uso do medicamento Talidomida no Piauí.



Trata-se do treinamento realizado pela Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com o objetivo de controlar e fiscalizar o consumo da substância, evitando o nascimento de crianças vítimas do uso incorreto do remédio por gestantes.



A abertura do evento aconteceu com a presença do superintendente de assistência a saúde, Pedro Leopoldino, que representou o secretário de estado da saúde do Piauí, Ernani Maia. Pedro Leopoldino ressaltou a importância da discussão sobre a Talidomida.



“Esse é um momento importante onde todos aqui presentes, podem aprofundar os seus conhecimentos sobre a Talidomida, a forma como ela deve ser prescrita e os riscos pela pode acometer se for utilizado durante a gestação.



Vamos socializar os nossos conhecimentos, para que também sejamos multiplicadores das informações, e com isso, minimizar os riscos da população com o uso indevido desse medicamento”.

 


A ANVISA aprovou em março de 2011, a nova Resolução da Diretoria Colegiada, RDC nº 11/2011, que trata dos novos controles referentes à substância e medicamento Talidomida. Ela vai garantir maior rigor na prescrição e dispensação desse tipo de medicamento.

 


A publicação da nova resolução, que passou a vigorar em junho de 2011, quer promover o uso racional de um medicamento que possui graves efeitos colaterais. O maior controle do medicamento é devido às conseqüências causadas em mulheres gestantes, levando à má formação nos braços e pernas dos bebês, entre outros tipos de deficiência física.

 


Mesmo com os atuais controles, o Brasil ainda registra nascimentos de crianças acometidas pela a Síndrome da Talidomida. Nos anos de 2005 e 2006, nasceram 4 crianças vítimas da Talidomida. Em 2010, houve o nascimento de uma criança e a confirmação do caso de um menino de 12 anos, ambos no interior do Maranhão.

 


Sobre a Talidomida - A talidomida é uma droga que foi sintetizada pela primeira vez na antiga Alemanha Oriental, na década de 50. A medicação foi vendida sem receita, em diversos países, para diminuir os enjôos típicos do início da gravidez. A partir do final dos anos 50 e no início da década de 60, nasceram milhares de crianças com má formação nos membros inferiores e superiores. A causa era o uso da Talidomida pelas gestantes, que recebeu o nome de Síndrome da Talidomida Fetal ou Síndrome da Talidomida.

 


No Brasil, a Talidomida não é comercializada. A droga é distribuída pelos programas do Sistema Único de Saúde, em postos, centros e hospitais. Há um único produtor do medicamento no país.




Sesapi

A descendência de pais e avós que se reproduziram com idades avançadas poderia resultar em benefícios genéticos que ampliariam a longevidade, apontam novos estudos científicos.



Cientistas da Universidade de Northwestern (Illinois, EUA) consideram que este processo genético representa uma adaptação evolutiva que provocaria o alargamento dos telômeros, a estrutura encontrada nos extremos dos cromossomos e responsável pelo envelhecimento.



"Se o seu pai e avô foram capazes de viver e reproduzir-se em idades tardias, isto poderia indicar que você poderia viver em um ambiente similar", afirmou Dan Eisenberg, coordenador do estudo.



Vários estudos anteriores já haviam demonstrado uma relação entre os telômeros mais curtos que resultam em doenças provocadas pela idade e os telômeros mais longos, que atrasam o envelhecimento, recordam os cientistas que publicaram os trabalhos nos anais da Academia Americana de Ciências (PNAS, na sigla em inglês).



Os homens que retardam a reprodução transmitem aos filhos e netos telômeros mais longos que poderiam fazê-los viver mais tempo e permitiriam dar prosseguimento à reprodução com idades mais avançadas, segundo os estudos.



Os cientistas mediram o comprimento dos telômeros de DNA a partir de amostras de sangue de 1.779 jovens adultos e suas mães nas Filipinas, assim como levaram em consideração as idades de pais e avôs.



Os resultados mostraram que o tamanho dos telômeros aumentava não apenas em função da idade do pai, mas também do avô.



"Assim, uma mulher de 50 anos, da qual se espera que o tamanho dos telômeros seja mais curto que os de uma mulher 10 anos mais jovem, pode contar com telômeros do mesmo tamanho se seu pai tivesse 10 anos a mais que o pai da mulher de 40 anos quando nasceu", explicou Eisenberg.



De todas as formas, o coautor do estudo Christopher Kuzawa destacou que são necessárias mais análises para determinar se os telômeros mais longos herdados reduziriam os problemas de saúde que a velhice acarreta.




AFP