Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) reuniram-se na manhã dessa quinta-feira, 03, para analisar as sugestões que foram enviadas pelo Ministério da Saúde em termos de ajustes e adequações para a implantação do projeto QualiSUS, que será um aparte financeiro no valor de R$ 14 milhões para contribuir na instalação das duas redes prioritárias no Piauí, a Rede Cegonha e a Rede de Urgência e Emergência.

 

O encontro foi coordenado pela diretora da Unidade de Planejamento da Sesapi, Ana Eulálio. “Esses ajustes são necessários para que a gente possa dar uma maior coerência interna ao projeto, embora a nossa proposta tenha sido considerada inovadora pelo Ministério da Saúde. São ajustes na forma do projeto e complementações nas justificativas, para torná-lo mais consistente. Temos até o dia 16 deste mês para retorná-lo à unidade de gestão de projetos do Ministério. Após isso, o Banco Mundial começará a descentralizar os recursos, para que executemos esse projeto”, explicou.

 

O QualiSUS é um projeto com aporte financeiro do Banco Mundial, a fim de garantir a sustentabilidade das redes temáticas de atenção à saúde no Piauí, a Rede Cegonha, que garantirá assistência de maior qualidade à mulher e às crianças de zero a dois anos, e a Rede de Urgência e Emergência, que reorganizará todo o sistema de saúde em sua primeira instância, no que diz respeito ao atendimento de urgência e emergência.

 

“Toda a parte de gestão de implantação dessas redes terão um aporte financeiro pelo projeto QualiSUS. Aquilo que não for financiado pela rede temática, o será pelo projeto QualiSUS”, reiterou.

 

 

Sesapi

 

Em abril passado profissionais em saúde ligados ao município florianense participaram de uma capacitação com o foco thaysbragliadirecionado a Campanha de Vacinação que estará se realizando nesse sábado,  5, em Floriano-PI. 


Será a primeira campanha do ano e a 14ª Campanha Nacional contra a influenza, disse uma das profissionais em saúde que está na coordenação das atividades, enfermeira Thays  Braglia (foto).
 
 

Todas as unidades de saúde estarão abertas, alem disso, postos improvisados para atendimento devem funcionar em escolas municipais e em outros órgãos.
 
 
 

O alvo da vacinação são as crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, gestantes em qualquer situação e os idosos com idade superior aos 60 anos de idade. “Os profissionais em saúde que irão tomar a dose, são aqueles que estão diretamente ligados com pessoas que tenham contato com secreção”.
 
 


Ainda de acordo com a enfermeira é obrigatório que as pessoas desses grupos já anunciados tomem as doses da vacina. “Nós temos um grupo novo que vai tomar a vacina que são os presidiários, só que esse processo deve ocorrer em outro momento, ou seja, após essa campanha. A vacina é gratuita, anual e as pessoas que tomarem a dose devem ficar imunizadas contra três  tipos de gripe”, concluiu a enfermeira. Nese sábado é o “D” da campanha.
 
 
 
Da redação
IMAGEM: piauinoticias.com
azeiteAlimentos fritos com óleo de girassol não fazem mal à saúde. A conclusão é de um estudo publicado pelo jornal British Medical Journal. A pesquisa foi realizada na Espanha e acompanhou pessoas que seguiam a dieta mediterrânea que é considerada uma das mais saudáveis do mundo graças ao consumo de frutos do mar, vinho e azeite.


Esses alimentos beneficiam o coração graças às substâncias contidas neles. Para chegar a essa conclusão, o estudo analisou adultos durante 11 anos. Todos consumiam alimentos fritos no azeite e no óleo de girassol. O que se percebeu foi que nenhum deles apresentou problemas cardíacos. Ou seja, ficou provado que não há associação entre o consumo de frituras e o risco de doenças cardíacas.
 
 
 
 
Agência Estado
corCorações artificiais desenvolvidos no Brasil devem começar a ser testados em seres humanos dentro de dois meses. Pacientes da fila de espera do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, serão os primeiros a receber o equipamento, que estabiliza a função cardiológica do doente e possibilita a sobrevida até o transplante do órgão. O aparelho é indicado para pacientes que não respondem mais ao tratamento clínico.

O desenvolvimento do coração artificial – produzido para ser colocado dentro do paciente, atuando em auxílio ao coração – teve início em 1998 e foi idealizado por Aron José Pazin de Andrade, coordenador do Centro de Engenharia em Assistência Circulatória do Instituto Dante Pazzanese, onde o dispositivo foi construído.

- O aparelho pode ajudar os dois ventrículos e a situação do paciente não piora mais porque ele reestabelece a boa circulação sanguínea e descarrega o trabalho cardíaco. Então o paciente pode suportar o tempo que for necessário dessa forma, não tem limite de tempo – diz Andrade. Há pacientes com dispositivos similares colocados há cerca de seis anos.

A partir dos bons resultados obtidos com o uso do aparelho em animais desde 2004, os pesquisadores do projeto pediram autorização para o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testá-lo em humanos. De acordo com Andrade, os testes deverão ser feitos em dez pacientes, durante um período de um a dois meses. O tempo de testes poderá chegar a 20 meses. Os pacientes escolhidos devem pesar entre 45 quilos e 90 quilos.

- O paciente tem de estar em fila de espera do transplante, com o coração dele bem debilitado, não respondendo mais às drogas que são ministradas para consertar a situação. Se não responde mais ao tratamento clínico, então ele é indicado para um transplante.

O coração artificial, que agrega alta tecnologia e está sendo construído de forma quase artesanal em um laboratório especializado no Dante Pazzanese, deverá custar de R$ 60 mil a R$ 100 mil. “Aqui no Brasil, o custo do investimento já foi pago com dinheiro público, arrecadação. O que nós vamos cobrar é a despesa de produção do aparelho, e o SUS [Sistema Único de Saúde] consegue, nesses valores bem menores, sustentar a aplicação do aparelho”, destaca Andrade. No exterior, um aparelho similar custa em torna de US$ 200 mil e sua aplicação depende do treinamento de uma equipe médica para colocar o aparelho.

No estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria de Saúde, 99 pacientes estão na fila de espera de transplante, 32 apenas na cidade de São Paulo.

O aparelho foi desenvolvido com apoio do Hospital do Coração, do Ministério da Saúde, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 
Revista Az