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remedioEstudo realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com a Universidade de Sydney, na Austrália, e divulgado no Daily Mail nessa quinta-feira, 17, mostra que as estatinas (lipoproteínas usadas no tratamento de colesterol) também têm efeito positivo na prevenção de ataques cardíacos e derrames.



O medicamento seria benéfico até mesmo para pacientes saudáveis. Atualmente as estatinas são restritas apenas aos pacientes com pelo menos 20% de risco de ter problemas desse tipo nos próximos dez anos. Porém, como esse alto índice se torna mais comum depois dos 50 anos, seria melhor adotar a prescrição do remédio a partir dessa idade.

 


Os resultados do estudo, que contou com a revisão de 27 trabalhos, envolvendo 175 mil pessoas com perfis variados, mostram que o medicamento foi capaz de reduzir um terço o risco de ataques cardíacos, derrames e operações para desbloquear artérias. As pessoas saudáveis que receberam as estatinas também tiveram menor taxa de mortalidade em relação às que tomaram placebo. Por isso, os pesquisadores acreditam que os efeitos positivos das estatinas superaram seus possíveis efeitos colaterais, como diabetes, fraqueza e depressão.
 



Colin Baigent, do Conselho de Pesquisa Médica Britânico, acredita que o uso de estatinas poderia levar à redução de 10 mil ataques cardíacos e derrames por ano no Reino Unido. Essa economia em tratamento seria suficiente para cobrir os custos da droga. O estudo, publicado na revista The Lancet, foi financiado pelos Conselhos de Pesquisa Médica dos dois países e pela Fundação Britânica do Coração. Os autores acreditam que as regras para o uso de estatinas devem ser revisadas em breve. Segundo um porta-voz do Departamento de Saúde Britânico, todas as novas pesquisas são levadas em consideração.

 

 

 

 

Terra
 

Hoje começa a semana do combate à Hepatite C, que vai até o dia 26 de maio.

 

A Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite em parceria com o Santuário do Cristo Redentor promovem campanha para explicar sobre a doença e como preveni-la.

 

No Brasil, tem, pelo menos, três milhões de pessoas com a doença sem saber, segundo o Ministério da Saúde.


R7

O estado do Piauí, através da Secretaria de Estado da Saúde, também está trabalhando na Luta Antimanicomial e a Reforma Psiquiátrica. Nesta sexta-feira, 18 de maio, é comemorado o Movimento Antimanicomial.

 

Em 18 de maio de 1987 houve um encontro de trabalhadores da Saúde Mental em Bauru (SP),chamado de Movimento Antimanicomial,  em favor da desinstitucionalização e lutas em busca de uma sociedade mais justa e democrática que resultou na Reforma Psiquiátrica Brasileira definida pela Lei 10.216/2001

 

“O movimento Antimanicomial, tem como objetivos principais a desinstitucionalização, a redução de leitos em Hospitais Psiquiátricos e assim a substituição progressiva dos Hospitais Psiquiátricos tradicionais com a implantação de Serviços de Saúde Mental abertos”, explica Leda Trindade, gerente de saúde mental da Sesapi.

 

Segundo ela, esta substituição implica na implantação de uma ampla rede de atenção à saúde mental que deve ser integrada, articulada, efetiva e territorial com o intuito de buscar a reinserção na sociedade e o resgate da cidadania.  “Com atendimento de forma humanizada a pessoas com sofrimento e/ou transtorno mental e com necessidade decorrente de uso álcool, crack e outras drogas e seus familiares”, destaca.

 

De acordo com a gerente, o Piauí está trabalhando de acordo com o que preconiza a Luta Antimanicomial e a Reforma Psiquiátrica com implantação de uma Rede de Atenção Psicossocial (RAPs) com 29 CAPS modalidade I, 09 CAPS modalidade II, 01 CAPS modalidade III, 01 CAPS modalidade infanto-juvenil, 03 CAPS modalidade ad, 03 CAPS modalidade ad III, como também 04 Residências Terapêuticas, 19 pessoas que possuem o Programa De Volta Pra Casa, 180 leitos de atenção psicossocial em Hospital Geral em fase de implantação, 01 Hospital Psiquiátrico com somente 160 leitos, 01 Consultório de Rua e em fase de implantação o Centro Estadual Feminino de Referência em Recuperação de álcool, crack e outras drogas.

 

A Rede de Atenção Psicossocial do estado do Piauí esta composta por:

 

• 45 (quarenta e cinco) Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, dentre esses:

* 29 (vinte e nove) são da modalidade CAPS I;

* 09 (nove) da modalidade CAPS II;

* 01 (um) da modalidade CAPS III;

* 01 (um) da modalidade CAPS i- infanto-juvenil;

* 03 (três) da modalidade CAPS AD- álcool e outras drogas;

* 02 (dois) da modalidade CAPS AD III – 24 horas (funcionamento 24 horas, com leitos para internação);

• 04 Residências Terapêuticas, serviço para acolher pessoas com internação de longa permanência em Hospital Psiquiátrico e que não possuem vínculos familiar e social;

• 19 beneficiários do Programa de Volta pra Casa – PVC;

• Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu - HAA com 160 leitos;

• 10 unidades integradas de saúde com ambulatório de psiquiatria em Teresina;

• 01 SHR AD– Serviço Hospitalar de Referência em Álcool e outras Drogas – Hospital do Mocambinho;

• 04 leitos de psiquiatria no Hospital da Primavera;

• 01 Consultório de Rua;

 

Serviços da Rede em processo de implantação:

• Leitos de Atenção Psicossocial no Hospital Geral em municípios com CAPS para retaguarda aos serviços de saúde mental;

• CAPS AD III – 24 horas;

• Centro de Referência Feminino de Recuperação em crack, álcool e outras drogas;

• CAPS I: Gilbués, Jaícos, Inhuma, Rio Grande do PI, Corrente, Esperantina.

 

Sesapi

vacinacaoBalanço parcial da Campanha de Vacinação Contra a Gripe mostra que 12,2 milhões de pessoas em todo o país já estão imunizadas, o que representa 41% de cobertura vacinal. Os números foram atualizados até a manhã da quinta-feira, dia 17.  A campanha, que teve início em 5 de maio, segue até o dia 25 deste mês. Quem ainda não se vacinou, pode procurar um dos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

A meta de vacinação no Piauí é de 487.772 pessoas e foram  imunizadas até o momento 219.701, uma cobertura de 45,04 % do público alvo.

 

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 24,1 milhões de pessoas, ou seja, 80% do público alvo: pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes e povos indígenas.

 

As crianças são as que apresentam o melhor percentual de cobertura até o momento. Mais de 2 milhões de crianças foram colocadas ao alcance da vacina, correspondendo a 48% do total de 4,3 milhões. Os pais devem estar atentos para a vacinação dos filhos. Crianças vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses da vacina, com intervalo de 30 dias. Já crianças que receberam uma ou duas doses da vacina em 2011 deverão tomar apenas uma dose em 2012.

 

Entre as gestantes, a campanha já imunizou 808,7 mil, o que indica 37% de cobertura vacinal em relação ao público alvo 2,1 milhões de futuras mães. Também já procuraram os postos de saúde em busca da vacina mais de 8,3 milhões de idosos. Esse número representa 40% de cobertura vacinal. Ao todo, este público alvo chega a 20,5 milhões de pessoas.

 

Já a população indígena recebeu 159,9 mil doses da vacina. Neste grupo a cobertura vacinal, até o momento, corresponde a 27% em relação à população total de 586,6 mil. Neste público, a vacinação ocorre nas aldeias onde eles vivem. Trata-se de uma população que habita em áreas remotas, de difícil acesso, e, por isso, os dados só são inseridos no sistema de informações depois que as equipes voltam das aldeias.

 

Os profissionais que se vacinaram somam 947,2 mil, correspondentes a 38% do total, de mais de 2,4 milhões de profissionais que atuam no atendimento aos doentes nas unidades de referências para o agravo. A ideia é preservar esta força de trabalho e, consequentemente, evitar a propagação da doença para a população de alto risco.

 

Os dados foram repassados ao Ministério da Saúde pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e estão em constante alteração. À medida que estados e municípios incluam no sistema informações sobre doses já aplicadas, o percentual de cobertura nacional deverá aumentar. Assim, os dados podem não refletir todos os vacinados até o momento, mas sim os registros feitos no sistema online de acompanhamento da vacinação.


Agência Saúde