O vínculo afetivo entre o bebê e os pais é muito importante. A mãe cria esse vínculo ainda na barriga, mas e o pai? O Bem Estar acompanhou o ator Júlio Rocha durante os três primeiros meses de vida do filho José. No último episódio do ‘Sou pai, e agora?’, vamos mostrar que o vínculo depende do envolvimento do pai, principalmente depois que o bebê nasceu. (VEJA O VÍDEO)
Para a mãe, a amamentação é o vínculo maior, mas isso não quer dizer que o pai fique fora do processo. O pai também cria o vínculo ao colocar o bebê para arrotar, segurar no colo, dar banho, conversar e brincar.
E por que o vínculo afetivo é tão importante? Ele é fundamental para o desenvolvimento do bebê. Nos dois primeiros anos de vida, o bebê está criando uma rede de neurônios, fazendo as sinapses. O vínculo afetivo aumenta essas conexões, que é a neuroplasticidade. Quanto maior for essa rede de neurônios, maior será a capacidade cognitiva dessa criança, ou seja, ela vai aprender com mais facilidade, será um adulto mais inteligente. O vínculo com o bebê se forma com:
As bebidas energéticas, muito populares especialmente entre os jovens, representam graves riscos para a saúde, segundo advertiu nesta quarta-feira (29) a Associação Americana do Coração.
Um artigo publicado nesta quarta-feira (29) na revista acadêmica Journal of the American Heart Association indica que a ingestão de 900 mililitros de uma dessas bebidas em um curto período de tempo pode aumentar a pressão arterial e o risco de distúrbios elétricos no coração.
Estas bebidas, que surgiram na década de 90, em geral têm alto teor de cafeína e açúcares, vitaminas e estimulantes de origem vegetal - como guaraná ou ginkgo biloba e taurina -, além de metabolitos - como a carnitina. Outros ingredientes achados nas bebidas usadas na pesquisa incluem vitamina B e glucoronolactona, encontrada em plantas e em tecidos conjuntivo.
O estudo recrutou 34 voluntários com boa saúde e idades entre 18 e 40 anos. Os participantes receberam ao acaso 900 mililitros de uma das duas bebidas energéticas comumente vendidas ou a de um placebo em três dias diferentes.
Os participantes consumiram as bebidas em uma hora, mas sem ultrapassar 450 miligramas em menos de 30 minutos. Ambas as bebidas energéticas continham de 304 a 320 miligramas de cafeína para cada 900 mililitros. O placebo consistia em água gaseificada e suco de limão.
Os pesquisadores mediram a atividade elétrica no coração dos voluntários com eletrocardiograma e avaliaram a pressão arterial. Todas as medições foram feitas no início do estudo e a cada 30 minutos durante quatro horas depois da ingestão das bebidas.
O estudo constatou que, nos participantes que tinham consumido alguma das bebidas energéticas, o intervalo QT nos eletrocardiogramas foi 7,7 milissegundos maior em quatro horas do que nos que tomaram o placebo.
O intervalo QT mede o tempo que os ventrículos do coração levam se preparando para a próxima pulsação. Se o intervalo é muito curto ou longo demais, o resultado pode ser um batimento anormal ou a arritmia.
"Encontramos conexões entre o consumo de bebidas energéticas, as mudanças em intervalos QT e a pressão sanguínea que não podem ser atribuídas à cafeína. Temos que estudar urgentemente os ingredientes particulares ou a combinação de ingredientes em diferentes tipos de bebidas energéticas para explicar as conclusões do nosso teste clínico", explicou Sachin Shah, professor de farmácia da Universidade do Pacífico, em Stockton, na Califórnia, que dirigiu a pesquisa.
De acordo com Shah, o público deve estar ciente do impacto das bebidas energéticas no corpo, especialmente se a pessoa tiver condições especiais de saúde.
Qual a diferença entre o melanoma e o câncer de pele não-melanoma? Por que um é mais raro e mais grave e outro, mais comum e inofensivo? O dermatologista Pedro Dantas, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que o melanoma surge a partir dos melanócitos, células que produzem a melanina que dá cor à pele. Diferentemente dos outros subtipos de câncer de pele mais comuns, o melanoma tende a evoluir rapidamente e fazer metástase precocemente, sendo mais agressivo. Já o não-melanoma leva mais tempo para evoluir para metástase e costuma ser lesões sangrantes e de crescimento lento, curadas com cirurgia.
O melanoma se desenvolve sobre uma pinta preexistente? O dermatologista afirma que o melanoma pode se desenvolver a partir de uma pinta que esteja na pele desde a infância, no entanto, isso não é o mais comum. Segundo ele, em cerca de 66% dos casos o melanoma surge sem lesão anterior. Por essa razão, é preciso ficar atento a “pintas” mais recentes e que costumam aumentar de tamanho ou mudar as características rapidamente.
O câncer de pele é subestimado? Mais do que subestimado, ele é desconhecido, afirma a dermatologista Jade Martins, coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD. “As pessoas não têm ideia de quão frequente é o câncer de pele”. Segundo ela, a maioria se assunta quando recebe o diagnóstico de câncer de pele. Mas algumas, mesmo tendo o melanoma – de crescimento rápido e risco de metástase –, não compreende sua gravidade e não dá seguimento ao tratamento.
O câncer de pele é o mais frequente do mundo? Sim. O câncer de pele não-melanoma é o mais frequente no Brasil e no mundo, mas o tipo melanoma representa apenas 3% dos casos de câncer de pele no país. Este ano são esperados 6 mil novos casos, de acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer). A maioria dos casos ocorre na região Sul, em pessoas de pele clara.
O melanoma, se não diagnosticado precocemente, tem risco de metástase. Para qual órgãos se estende? Pode matar? O melanoma é o mais letal dos cânceres de pele principalmente pelo seu grande potencial metastático, conforme explica o dermatologista. Ele pode se disseminar para vários órgãos, como pulmões, fígado, cérebro, ossos e linfonodos. A taxa de sobrevida em 5 anos é menor que 10%.
O melanoma, se não diagnosticado precocemente, tem risco de metástase. Para qual órgãos se estende? Pode matar? O melanoma é o mais letal dos cânceres de pele principalmente pelo seu grande potencial metastático, conforme explica o dermatologista. Ele pode se disseminar para vários órgãos, como pulmões, fígado, cérebro, ossos e linfonodos. A taxa de sobrevida em 5 anos é menor que 10%.
Como prevenir esse tipo de câncer? O melanoma tem um fator genético e ambiental. A principal ação do ambiente é a exposição à radiação ultravioleta, segundo Dantas. Portanto, a melhor forma de preveni-lo é evitar a exposição ao sol, tanto as queimaduras quanto a exposição contínua cumulativa. Já a dermatologista ressalta a importância de se fazer um exame dermatológico anual.
Quem tem mais risco de desenvolver melanoma? Pessoas com história de câncer de pele na família, pele clara, história prévia de outros cânceres de pele e albinismo. O dermatologista ressalta que o diagnóstico precoce é essencial para diminuir o risco de morte, principalmente nesses pacientes com risco aumentado Como é o tratamento? É preciso fazer quimioterapia? O principal tratamento é a retirada cirúrgica que, quando feita precocemente, leva à cura da doença. “Infelizmente, alguns casos são diagnosticados tardiamente e, além do procedimento cirúrgico, pode ser necessária a complementação com radioterapia ou quimioterapia”, diz o médico.
Quem teve melanoma tem risco para outros tipos de câncer e vice-versa? O dermatologista afirma que o melanoma pode estar associado a alterações genéticas que predispõem a outros tipos de câncer em cerca de 5% a 10% dos casos, tanto o surgimento de novos melanomas como de câncer de pâncreas e de mama, dependendo da alteração genética.
Mais de 3 mil cidades do continente americano participam hoje (29) do Dia do Desafio, uma campanha de incentivo à prática de atividade física e esporte. Esta é a 25ª edição do evento criado no Canadá. No Brasil, as atividades são encabeçadas pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), de São Paulo.
A proposta é estimular a adoção de hábitos mais saudáveis por meio de competição entre cidades de diversas partes do planeta. O município que conseguir mobilizar o maior número de participantes em relação a sua população vence o desafio.
“Nesta data, forma-se uma rede de pessoas que abraçam o desafio de oferecer oportunidades de tornar a vida de todos mais ativa. Cria-se um cenário que favorece a motivação para a adoção de hábitos saudáveis na rotina, essenciais na promoção do bem-estar social e a melhora da qualidade de vida da população”, disse, em nota, o diretor do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda.
As duplas de cidades, de tamanho equivalente, foram definidas por sorteio na edição do ano passado. Neste ano, elas continuam disputando entre si tentando aumentar o número de praticantes de atividades físicas e esportes.
A competição entre essas cidades é trienal e segue até 2020. As cidades também são classificadas no ranking Cidade + Cidade, que contabiliza a soma dos resultados dos dois municípios desafiantes, o qual é atualizado a cada ano.