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sonambulismoO que é o sonambulismo? O sonambulismo é um transtorno de comportamento durante o sono. De acordo com o otorrinolaringologista George Pinheiro, especialista em medicina do sono da ABMS (Associação Brasileira de Medicina do Sono), esse transtorno ocorre durante o sono profundo, na chamada fase N3 do sono-não REM, período em que os sonhos não ocorrem, e caracterizada por um despertar incompleto. O médico afirma que o sonambulismo não possui associação definida com doenças neurológicas ou psiquiátricas.


Quais são as causas do sonambulismo? O médico afirma que maus hábitos do sono podem causar o sonambulismo, como não dormir a quantidade de horas necessárias; não ter uma rotina do sono (dormir e despertar em horários regrados); a exposição a aparelhos eletrônicos durante a noite que, por meio da luz azul emitida por esses aparatos, inibe a secreção de melatonina, hormônio do sono; consumo de bebidas estimulantes, como o café. Fatores externos também podem ocasionar o sonambulismo, como a luz e barulhos.


O que o sonâmbulo faz? Pinheiro afirma que o sonâmbulo faz atividades costumeiras de sua rotina, desde caminhar, até trocar de roupa. A pessoa pode estar de olhos abertos e, quando acorda, não se lembra do que fez, e pode voltar a dormir normalmente. Em alguns casos, a pessoa pode se colocar em situações de perigo, como pegar objetos cortantes ou ficar próxima a escadas e parapeitos de janelas.


Em quem o sonambulismo é frequente? Pinheiro afirma que o transtorno é frequente em crianças entre seis e 10 anos, acometendo 30% delas. Nessa faixa etária, o sonambulismo é comum pois, elas são submetidas a estímulos externos, como barulhos, e tem maior facilidade para ter esse despertar incompleto. Para a maioria delas, as crises de sonambulismo ficam restritas à infância, mas algumas podem continuar durante a adolescência.


Sonambulismo pode ser diagnosticado? Sim. Quando o transtorno de comportamento no sono é frequente, ou seja, ocorre semanalmente, o caso deve ser levado ao médico para que possam ser controlados os fatores desencadeantes. Porém, em alguns casos, mesmo com esse controle, a pessoa pode continuar a apresentar o comportamento, necessitando de tratamento. É preciso que um médico avalie se trata-se de sonambulismo ou de outros transtornos, como crises epilépticas noturnas.

Falar dormindo é sonambulismo? Não. O médico afirma que a fala durante o sono é classificada como sonilóquio, outro transtorno comportamental durante o sono que ocorre no sono não-REM. Nessas falas, a pessoa pode comentar situações diárias, frases ou resmungar, mas não há organização das ideias. O sonilóquio pode acontecer ou não junto com o sonambulismo.

O sonâmbulo reproduz sonhos? Não. Pinheiro afirma que os distúrbios comportamentais do sono que imitam os sonhos ocorrem no sono REM, fase em que eles acontecem. Dessa maneira, a pessoa acaba por reproduzir aquilo que está sonhando. Por exemplo: se ela sonha que está lutando, ela pode começar a dar chutes e socos e até ferir quem está ao lado na cama. Esse transtorno teria ligação com doenças neurológicas.


Por que não se deve acordar ou assustar um sonâmbulo? O médico afirma que, na verdade, isso é um mito. Não existem restrições em acordar a pessoa, mas, dependendo do local em que ela estiver, como a proximidade de escadas ou janelas, ela pode se assustar e ficar em situações de perigo. O ideal é que a pessoa seja conduzida de maneira delicada até a sua cama.


É possível prevenir o sonambulismo? O médico afirma que, para prevenir o sonambulismo, é necessário criar uma rotina do sono, evitar exposição a telas até duas horas antes de dormir, usar bebidas estimulantes até as 16h e dormir a quantidade de tempo necessária para o corpo. Se as crises de sonambulismo forem frequentes, procurar um médico.

 

R7

Foto: Pixabay

Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia por dias seguidos

A depressão é um transtorno que pode surgir em qualquer idade e em qualquer etapa da vida. Nos casos do transtorno, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente.


Muitas vezes, é difícil detectar os sinais que podem indicar uma depressão. As pessoas podem achar que é uma tristeza passageira ou que trata-se de uma fase ruim.

Porém, segundo os profissionais da área, se a tristeza persistir na vida de uma pessoa, se a mesma tem pensamentos suicidas e se nada mais tem graça, é a hora de procurar uma ajuda profissional.

O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.

Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia por dias seguidos.


Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas.


Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis.


Desinteresse, falta de motivação e apatia.


Falta de vontade e indecisão.


Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio.


Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.


A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio.


Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo.


Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento.


Diminuição da libido.


Perda ou aumento do apetite e do peso.


Insônia , despertar matinal precoce ou, menos frequentemente, aumento do sono.


Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.


Choro frequente.

 

Jetss

gordtrasnEm um informe divulgado nesta quarta-feira (22), em Genebra, na Suíça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que ao menos 5 bilhões de pessoas em todo o mundo convivem com os riscos de desenvolver doenças associadas ao uso das gorduras trans industrial. Segundo a entidade, o ingrediente industrial causa cerca de 500 mil mortes a cada ano.

Presentes principalmente - mas não só - em produtos industrializados como sorvetes, margarina, cremes vegetais, batatas fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos e gorduras hidrogenadas, as gorduras trans são um tipo de gordura que se forma por um processo natural ou industrial que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida. Usadas para melhorar a consistência dos alimentos e para aumentar o prazo de validade de alguns produtos industriais, as gorduras trans podem causar o aumento do colesterol total e do colesterol ruim (LDL).


Segundo a OMS, alguns países estão adotando medidas para restringir o uso das gorduras trans, mas é preciso fazer muito mais. “O impulso para a eliminação global da gordura trans produzida industrialmente está crescendo, com quase um terço da população mundial já protegida, em 28 países”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Mas mais de dois terços da população mundial ainda carece de proteção contra a gordura trans industrial em seus alimentos”, acrescentou Ghebreyesus, afirmando que a OMS está pronta para apoiar as Nações em seus esforços para eliminar as gorduras trans.


De acordo com a organização, o Brasil figura ao lado de outros 25 países que adotam medidas para incentivar os consumidores a fazer escolhas mais saudáveis em relação aos alimentos e bebidas industrializadas. Estão nesse grupo de países que, segundo a OMS, promovem uma dieta saudável a fim de prevenir a obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) relacionadas à má alimentação Bélgica, China, Espanha, França, Suécia, Reino Unido, entre outros, como os sul-americanos Bolívia, Paraguai e Uruguai.

O monitoramento global indica que são os países com maior renda são os que têm liderado os esforços políticos para que as gorduras trans sejam erradicadas. Nenhum país de baixa renda e apenas três países de renda média-baixa (Índia, Quirguistão e Uzbequistão) têm políticas anti-gorduras trans.


Eliminar esses ingredientes da produção industrial de alimentos é uma das prioridades da OMS e uma das metas do programa geral que norteia as ações a serem desenvolvidas pela organização até 2023. Este mês, a OMS apresentou, em seu site, uma série de medidas para orientar os governos, a indústria e a sociedade a substituir as gorduras trans por componentes mais saudáveis. Entre as medidas propostas estão a reformulação, pela indústria alimentícia, das receitas de produção.

No site do Ministério da Saúde também é possível acessar uma cartilha, o Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em 2014, com dicas e recomendações para uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.

 

Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) iniciou a produção do imunossupressor Tacrolimo, usado para evitar rejeição de rim e fígado transplantados. No total, serão fabricadas mais de 90 milhões de unidades farmacêuticas deste medicamento vital para pacientes submetidos a transplante desses órgãos. A demanda foi solicitada pelo Ministério da Saúde a fim de suprir a falta momentânea do produto no Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa produção emergencial demonstra a capacidade técnica da instituição, que, mais uma vez, atua de forma estratégica para o país, possibilitando o acesso dos pacientes ao tratamento na rede pública de saúde. Neste sentido, já foram enviadas 1.123.000 cápsulas de tacrolimo 1mg para o Serviço de Armazenagem e Distribuição de Medicamentos do Ministério da Saúde, departamento responsável por abastecer os estados de acordo com a necessidade de cada unidade federativa. Ao todo, serão distribuídas 86.062,500 cápsulas na concentração 1mg e 4.711,500 na de 5mg.

Necessidade vital

O Tacrolimo é um medicamento vital para pessoas submetidas a transplantes de rins e fígado. Trata-se de um imunossupressor, isto é, ele diminui a atividade do sistema imunológico, efeito necessário para contornar a rejeição do organismo do paciente ao órgão transplantado e garantir o sucesso do procedimento. Dada a sua importância, o medicamento consta na lista de produtos estratégicos no âmbito do SUS, segundo a Portaria 978/2008 do Ministério da Saúde (atualizada pela Portaria 1.284/2010).

Benefícios da produção pública

A fabricação do Tacrolimo foi viabilizada por uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), em que a indústria nacional Libbs Farmacêutica transferiu a tecnologia para Farmanguinhos. A iniciativa fortalece as indústrias farmacêutica e farmoquímica nacionais, contribuindo para reduzir o desequilíbrio da balança comercial, gerando renda e emprego no país.


A produção integral nas instalações de Farmanguinhos comprova o sucesso da parceria, uma vez que o uso do tacrolimo é contínuo, isto é, o paciente deverá administrá-lo sem interrupção ao longo de sua vida após o transplante. Atualmente, cerca de 34 mil pessoas fazem uso do imunossupressor no país. Estima-se que, anualmente, são realizados 6,3 mil novos transplantes de rins e 1,4 mil de fígado no Brasil.

Segundo o diretor Jorge Mendonça, a fabricação no Instituto contribui ainda para a ampliação do acesso a esse medicamento e sustentabilidade do SUS. Para se ter uma ideia, a cooperação já possibilitou uma economia de cerca R$ 980 milhões aos cofres públicos no período de cinco anos. “A partir dessa parceria, o Instituto garante o abastecimento do SUS e, consequentemente, o tratamento dos pacientes. Além disso, economia ao Ministério da Saúde significa ampliar o acesso da população a esse importante medicamento”, frisa Mendonça.

Instalações de ponta

Para produzir o Tacrolimo nas instalações do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), Farmanguinhos passou por uma transformação de sua planta fabril. A unidade isolou uma área de 410 m2exclusivamente para este imunossupressor. Além de contar com profissionais altamente qualificados, foram adquiridos equipamentos de última geração. A expectativa é de que outros medicamentos desta categoria terapêutica passem a fazer parte do portfólio institucional.

 

Fiocruz