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Ainda sem aprovação para venda no Brasil, os dispositivos eletrônicos, como cigarros eletrônicos e dispositivos de aquecimento de tabaco são os protagonistas do debate entre pesquisadores e médicos que consideram a vaporização da nicotina uma forma mais "segura" de consumir tabaco em comparação ao cigarro convencional.

Sem fumaça, os "e-cigarretes" têm sido associados a políticas de redução de danos, que são estratégias desenvolvidas por muitos países para minimizar os danos do tabagismo e, ao mesmo tempo, criam uma opção para a indústria do tabaco se manter ativa no mercado.
Essa foi o principal tema do Seminário Internacional de Políticas de Redução de Danos, realizado na última sexta-feira (17) na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas (SP).

De acordo com José Queiroz, diretor executivo da Agência Piaget para o Desenvolvimento (Apdes), entidade portuguesa que trabalha com pessoas em situação de vulnerabilidade, o principal debate na Europa é o uso do tabaco e o acesso à nicotina, que pode apresentar menor toxidade aos fumantes.

Para ele, as ambiguidades que envolvem os fumantes estão ligadas diretamente aos interesses políticos, de poder, empresariais e comportamentais e, por isso, uma das soluções é a discriminalização do tabaco por meio de um "diálogo estruturado e com participação da população" sem "eliminar o sujeito do centro da discussão".
Outro país que conseguiu diminuir os índices de tabagismo foi os Estados Unidos, atualmente com 15% de fumantes e onde a queda se deve, especialmente, às alternativas de conscientização da população e ao uso de vaporizadores de nicotina, que funcionam como agentes de substituição do cigarro tradicional.

"É importante ter um balanço entre a regulação e os produtos que estão sendo oferecidos pelo mercado. Está claro que fumar causa danos. O que nós prevemos para regulamentação é que alguns produtos lançados possam ter mais sucesso causando menos danos", explicou o professor da Universidade de São Francisco Califórnia, Kevin McGuire.

Com modelos diferentes, Portugal e Estados Unidos são exemplos de países que estão à frente da liberação dos cigarros eletrônicos e até de novos medicamentos que entreguem nicotina para as pessoas que precisam parar de fumar.

Inspirado nessas experiências, pesquisadores brasileiros têm tentado fomentar o debate da redução de danos a partir de alternativas que não proíbam ou gerem abstinência, mas que passem por uma regulamentação mais rigorosa e por soluções criativas.

"No Brasil, a questão principal é a falta de conhecimento sobre o assunto e a sensação de incapacidade para discuti-lo. Outro fator é que técnicos e pesquisadores não querem se envolver com a indústria do tabaco, o que dificulta o fomento de pesquisas e evidências científicas para regulamentação", explicou a psicóloga clínica Monica Gorgulho.

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Segundo a profissional, faltam estudos latino-americanos para gerar evidências científicas em relação ao tabagismo e aos novos produtos lançados no mercado para que, então, seja possível se aproximar da indústria do tabaco e "regulamentar o que eles fazem e o que chamam de regulação de danos".

Na carona dos debates mundiais, a indústria do tabaco tem apresentado estratégias de anti-marketing para criar produtos que não proíbam o cigarro, mas o substituam por vaporizadores ou cigarros eletrônicos.

A Philip Morris, por exemplo, já investiu mais de US$ 6 bilhões na fabricação dos e-cigarretes e é uma das apoiadoras do evento. A empresa, que já comercializa dispositivos de tabaco aquecido em diversos países desenvolvidos, obteve no mês passado autorização da Food and Drug Adminsitration (FDA) para a venda do produto também nos Estados Unidos.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o tabagismo atinge 17% da população, um índice considerado alto pelo médico cardiologista Pedro Farsky.

De acordo com o médico, é "necessário pesquisas independentes comprovando riscos, além de legislação para proteger as pessoas" do tabagismo.

O cigarro eletrônico e o tabaco aquecido são vistos como redutores de danos em muitos países, especialmente no Reino Unido, mas ainda é tratado com muito cuidado no Brasil, onde sua comercialização está longe de ser aprovada.

Em 2017, a revista científica britânica The Lancet revelou que o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes: são 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda não existem pesquisas conclusivas que comprovem a segurança na utilização dos cigarros eletrônicos.

Para Gorgulho, é importante que a regulamentação seja definida para que o objetivo da proposta de Redução de Danos seja alcançado. "A ideia principal (disso tudo) por trás da redução de danos é a busca incansável pela diminuição dos agravos físicos, psíquicos e sociais relacionados ao uso de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, para aqueles que não querem ou, ainda mais importante, não conseguem interromper seu uso", destacou.

adoçanteQuais os adoçantes disponíveis atualmente e quais suas diferenças?

Segundo a nutricionista Iara Pasqua, nutricionista da ONG Salud en Corto, os principais adoçantes disponíveis são a sacarina, que pode ser usado em todas as preparações; o aspartame, que não deve ser usado em receitas que vão ao forno ou consumido em altas temperaturas; o stévia, que é produzido a partir de uma planta encontrada na América do Sul e pode ser usado em todas as preparações; a sucralose, que pode ser utilizada como substituta para o açúcar em produtos assados; e o ciclamato, que pode ser usado em todas as receitas.


Alimentos com adoçante, como os chocolates, levam mais gordura que aqueles com açúcar? Geralmente, sim. Iara afirma que o açúcar é um ingrediente importante para "dar o ponto da massa" e, quando ele é retirado da receita, é necessário buscar outro meio para dar a consistência ao alimento. Dessa forma, a indústria costuma recorrer à gordura em produtos que não levam açúcar.


Como os adoçantes são feitos? De acordo com a nutricionista, os adoçantes são substâncias químicas produzidas a partir de matérias-primas naturais ou artificiais desenvolvidas pela indústria de alimentos.


Adoçantes causam cáries?

Não. Ao contrário do açúcar, que ajuda no crescimento da cárie, o adoçante ajuda a impedir o crescimento das bactérias que as ocasionam.


Como escolher o melhor adoçante para mim?

Iara afirma que, para escolher o adoçante, o consumidor deve se atentar ao rótulo do produto, observando se ele contém alguma substância a qual a pessoa seja alérgica ou intolerante, como os fenilcetonúricos, que não podem consumir aspartame, pois o produto contém fenilalanina, substância que deve ser de consumo controlado nesses pacientes.


Qual a recomendação de consumo diário de adoçantes?

Cada adoçante possui uma recomendação de consumo diário conforme o peso da pessoa. De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), a recomendação é de 15 mg/Kg de sacarina; 50 mg/Kg de aspartame; 5 mg/Kg de sucralose; 4 mg/Kg de stévia e 11 mg/Kg de ciclamato. Os valores diários são os mesmos tanto para diabéticos quanto para não-diabéticos.

Adoçante altera a flora intestinal?

Não. A nutricionista afirma que estudos recentes da Universidade de Granada, na Espanha, confirmaram que o uso de adoçantes não possui qualquer associação com mudanças na microbiota intestinal, preservando as bactérias do órgão, que atuam na digestão e controle de doenças

O Stévia é mais natural que os outros adoçantes?

O adoçante stévia é produzido a partir das folhas de uma planta de mesmo nome. Essa planta é originária da América do Sul e era utilizada por índios guaranis para adoçar os remédios que produziam. Porém, segundo a nutricionista, esse adoçante não é totalmente natural, pois passa por processos químicos para torná-lo em pó ou em gota, além de seu tempo de validade

Grávidas podem consumir adoçantes?

De acordo com a nutricionista, toda e qualquer substância química consumida por gestantes deve ser somente com orientação médica e adoçantes são substâncias químicas. Se a gestante é diabética, o médico fará a orientação de qual adoçante usar e ela deverá seguir os cuidados de quantidade e aquecimento do produto. Porém, se a gestante não for diabética, o ideal é excluir da alimentação qualquer substância química que possa eventualmente causar danos ao feto

Adoçante pode causar câncer?

Não, segundo a nutricionista, inúmeros estudos já alegaram que não há associação entre o uso de adoçantes e o surgimento de câncer

Adoçantes podem causar pedras nos rins?

Não. A nutricionista afirma que não existem estudos que façam qualquer associação do uso de adoçantes e a formação de pedras nos rins.

Qual a diferença entre os adoçantes em gotas e os adoçantes em pó?

De acordo com a nutricionista, não existem diferenças além do formato de consumo. Iara recomenda que o consumidor escolha o tipo de adoçante que mais agradar seu paladar.

 

R7

Foto: Freepik

 

A Secretaria Municipal de Saúde, através, do Centro de Zoonoses de Floriano, iniciará mais uma campanha de vacinação  antirrábica. A ação deseja imunizar 85% a 90% da população canina e felina do município, de um total de 19.500 animais.

Embora não haja casos registrados de “Raiva”, em Floriano, a prevenção é indicada, para manter o alto índice de controle.  

Thalles Roberto, coordenador do Zoonoses, afirma que a vacinação é um gesto de amor aos animais, que precisam de cuidados especiais. Dia 25 de maio será o dia “D” de vacinação na zona urbana de Floriano.

Na última campanha realizada no município, 76% do público alvo foi imunizado. Este ano, porém, a secretaria deseja imunizar um maior número. 

Para saber os locais de vacinação, acesse o link: https://1drv.ms/b/s!ApGwUClwPyhbgVmNAEt8SAoqhtl

 

SECOM

Os cuidados com a conservação de medicamentos são essenciais para que se tenha a sua total eficácia. Esses cuidados costumam muitas vezes passar despercebidos em casa e, por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA) faz algumas observações que são importantes para que o consumidor não venha a ter problemas ocasionados pelo uso, conservação ou armazenamento indevido das medicações.

A primeira delas é sobre o prazo de validade, que é regra essencial para obter o resultado esperado do fármaco. Esse cuidado deve ser observado não só no momento da compra, mas também nas instruções da bula sobre a durabilidade do medicamento após ser aberto, caso contrário, se usado fora da data estabelecida, não há garantia de que o produto faça efeito. “Além de não fazer o efeito esperado quando utilizado fora do prazo de validade, o medicamento vencido pode ocasionar problemas a saúde” acrescentou a farmacêutica da DIVISA, Wanieire Veloso.

Outra observação importante é sobre as recomendações quanto à temperatura adequada pra conservar os medicamentos. Alguns antibióticos, por exemplo, devem ser mantidos na geladeira. “Tudo vai depender das orientações do farmacêutico no momento da dispensação do medicamento, por isso é tão importante que o consumidor receba a orientação desse profissional na aquisição do mesmo. O consumidor deve exigir as informações que só esse profissional tem a capacidade de fornecer no ato da compra”, explicou Wanieire Veloso.

O consumidor também deve ficar atento às instruções da bula quanto à exposição à luz, temperaturas altas ou calor excessivo. “Tudo isso é importante para garantir a qualidade das medicações. Até mesmo os comprimidos devem ser guardados de maneira adequada para que eles tenham a sua devida eficácia”, afirmou à farmacêutica.

A respeito dos comprimidos, é preciso tomar outros cuidados sobre estes medicamentos - não dividir comprimidos sem marcação (sulco), não abrir aqueles que são revestidos por cápsulas, não triturar os produtos e evitar consumi-los com sucos, chás ou leite, o que pode até impedir a absorção adequada do princípio ativo.

Os dados sobre prazo de validade, cuidados de conservação, armazenamento e outros são obtidos após a realização de rigorosos estudos realizados pelas empresas fabricantes, antes de solicitarem o registro do produto junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Um deles é o estudo de estabilidade, que serve para comprovar a consistência e a veracidade das informações colocadas nas embalagens e nas bulas dos medicamentos. Caso a empresa decida fazer modificações no produto ou no modo de fabricação, novos estudos devem ser realizados e apresentados à ANVISA.

Em caso de dúvidas, a recomendação é procurar um farmacêutico ou um profissional de saúde, além da Vigilância Sanitária do Estado no telefone 3216-3662 ou ainda o canal de atendimento da ANVISA, através do número 0800 642 9782.

Sesapi com informações da ANVISA