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A carne está presente na mesa de muitos brasileiros, mas cada vez mais, as pessoas estão optando por outras formas de alimentação, como o vegetarianismo e o veganismo. Apesar de ser fonte importante de proteína, as carnes também são ricas em gordura e, por isso, o excesso pode provocar problemas. Além disso, a produção de carne é cara e gera muito impacto ambiental.

Estudos mostram que uma dieta com menor ingestão de carnes, em especial a vermelha, melhora os índices de saúde. E por que comer menos carne?

Diminui risco de doenças cardiovasculares


Economia: as proteínas vegetais são mais baratas que a carne


Aumento de consumo de alimentos de origem vegetal. A ingestão de frutas e vegetais está abaixo do que é recomendado pelo Ministério da Saúde


Diminuição da ingestão de gorduras saturadas


Diminuição da produção de gases estufa


Mais vegetais
Estudos mostram que dietas baseadas em vegetais são eficazes em reduzir as pressões ambientais, deficiências nutricionais e a mortalidade relacionada à deita. Essas dietas são ricas em fibras, aumentam a saciedade e ajuda no controle do peso corporal. Também são ricas em polifenóis, antioxidantes e água.

As leguminosas (feijões, grão de bico, ervilha, lentilha) são as substituições ideias para as carnes.


Dieta flexitariana
Legumes, verduras e grãos têm ganhado cada vez mais espaço no prato dos brasileiros. Uma opção de dieta é a flexitariana. “O flexitarianismo é um tipo de dieta que vai conter alimentos de origem animal ocasionalmente. Essa é a diferença do vegetariano normal. A gente pode chamar ele de ‘semi vegetariano’ ou ‘vegetariano flexível’”, explica a nutricionista Larissa Marino.

Ela inclui uma porção pequena de peixe ou ave, de preferência uma vez por dia, e laticínios, como iogurte ou queijo, por exemplo. Uma vez por semana tem a carne vermelha.


“Os artigos têm mostrado que essa dieta tem benefícios para a saúde. Ela consegue melhorar os exames de sangue, melhorar a pressão arterial, diminuir o peso corporal porque tem menos gordura, mais fibra. Dá uma saciedade maior, reduz o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, completa a nutricionista.

Para quem quer excluir carnes vermelhas e aves, mas faz questão de consumir proteína animal, uma pedida é o combinado pescovegetariano. “Ele substitui a porção de carne por uma porção de peixe ou frutos do mar. Também inclui os cereais, leguminosas, legumes”.

O mesmo se aplica aos vegetarianos que substituem carnes por ovos. A combinação só fica diferente nos pratos veganos. “Nesse caso não entra nenhum produto de origem animal. A carne é totalmente substituída pelas leguminosas, que é o grupo mais indicado por conta de fibra, proteína, ferro”, finaliza Larissa.

 

G1

 

dengA Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Sala de Controle de Arboviroses, notificou 94 casos prováveis de dengue até o momento, na 6ª semana epidemiológica, no Piauí. Esse número representa a redução de 66,5% na incidência de casos em relação o mesmo período de 2018, quando foram notificados 281 casos. Não houve nenhum óbito por dengue esse ano.

Já chikungunya reduziu 83,1% o número de casos notificados em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2019 foram 11 casos registrados em três municípios, já no ano passado foram 97 casos em seis. Segundo dados do boletim epidemiológico, os municípios com maior incidência são Alto Longá, Luis Correia e Teresina.

Foi notificado um caso de zika vírus em 2019.

Segundos dados do sistema LIRA, os municípios em maior situação de risco para ocorrência de arboviroses são Alagoinha do Piauí e Francisco Santos.

Confira o boletim

 

Sesapi

Foto: Ecovec/Divulgação /

menopausaA menopausa é o nome dado para a última menstruação da mulher e ao fim da idade reprodutiva. De acordo com o ginecologista Rogério Felizi, ginecologista do Hospital Oswaldo Cruz, a menopausa é comumente confundida com o climatério, que é o conjunto de sintomas que são causados pela variação hormonal do final da fase reprodutiva da mulher, e costumam aparecer por volta dos 45 anos de idade.


Entre os sintomas do climatério, a mulher pode sentir ondas de calor, alterações no humor, irritação, depressão, diminuição do desejo sexual e ressecamento da mucosa que reveste a vagina. Felizi afirma que, à longo prazo, essa diminuição hormonal feminina natural aumenta as chances de desenvolver osteoporose e doenças cardiovasculares porque causa alterações metabólicas.


Segundo o ginecologista, os sintomas da menopausa costumam acometer as mulheres durante dois ou três anos, mas em alguns casos podem afetar durante cinco anos. Essas sensações podem ser aliviadas com ajuda de um especialista, que poderá receitar remédios específicos para controlar os sintomas. Felizi afirma que, para ter esse controle, é importante também que a mulher mantenha a prática de atividades físicas e tenha uma alimentação balanceada. O médico afirma que fazer sessões de acupuntura também podem ajudar a aliviar os sintomas.


Algumas mulheres podem apresentar a menopausa precoce, que ocorre antes dos 40 anos, por conta da diminuição da produção dos hormônios sexuais femininos. O ginecologista afirma que não há causa conhecida para a menopausa precoce, mas as hipóteses são causas genéticas e imunológicas. Entre os sinais da menopausa precoce, a mulher pode apresentar irregularidade na menstruação, ondas de calor, secura vaginal e diminuição do desejo sexual.


A menopausa precoce pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue que analisa a dosagem dos hormônios sexuais femininos. Felizi afirma que o aparecimento da menopausa precoce estaria relacionado à obesidade, sedentarismo e tabagismo, e poderia ser evitado por meio de uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos.


As ondas de calor da menopausa ocorrem por conta da desregulação do controle de temperatura do corpo, causada pela diminuição dos níveis de estrogênio na corrente sanguínea. De acordo com o ginecologista, cerca de 75% das mulheres sentem as ondas de calor, que podem aparecer várias vezes por dia, e até causar insônia durante a noite. Felizi afirma que, em 80% dos casos, as ondas de calor da menopausa costumam aparecer por mais de um ano.


O ginecologista afirma que é possível que, após a menopausa, ainda haja algum sangramento. Nesses casos, a mulher deve procurar um médico para que possa ser feita uma investigação da ocorrência, já que este sangramento pode estar associado à doenças uterinas ou hormonais, como pólipos, miomas ou neoplasias do endométrio.


Segundo o ginecologista, a possibilidade de uma mulher engravidar após entrar na menopausa é muito baixa. Entretanto, alguns centros especializados em reprodução humana estariam realizando tratamentos com hormônios e óvulos doados por mulheres ainda férteis em mulheres já na menopausa, possibilitando uma gestação.

 

R7

Foto: Freepik

rejuvenescerEnvelhecer de forma saudável é o desejo da maioria das pessoas. Felizmente, a ciência parece ter encontrado um possível caminho para promover o envelhecimento saudável e ainda prevenir doenças relacionadas à idade. Uma terapia anti-idade acaba de passar a primeira fase de pesquisas clínicas.

Trata-se de um senolítico (nova classe de medicamentos que diminuem drasticamente o processo de envelhecimento) composto por duas substâncias: o dasatinibe (medicação usada para casos de leucemia) e a quercetina (suplemento que fornece propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias). Sua ação consiste em remover células específicas do organismo para interromper a produção de substâncias envolvidas no processo de envelhecimento. “A ideia é que a remoção dessas células possa ser benéfica para promover o envelhecimento saudável e também prevenir doenças”, explicou Nicolas Musi, co-autor da pesquisa, à revista MIT Technology Review.

A pesquisa
Os resultados do primeiro teste clínico em humanos foram publicados recentemente na revista científica The Lancet. Os pesquisadores recrutaram 14 pacientes com fibrose pulmonar idiopática (FPI). A doença é uma condição rara na qual células senescentes (danificadas) que não morrem e se tornam tóxicas, se acumulam nos pulmões provocando a cicatrização do órgão. Isso gera dificuldade de respiração.

Os pacientes receberam os remédios, administrados via oral, durante três dias consecutivos por semana, ao longo de três semanas, totalizando nove doses. Os pesquisadores acreditam que essa combinação consegue eliminar as células senescentes. Para fins de verificação, a equipe também realizou exames laboratoriais antes e depois da administração do tratamento, além de implementar questionários semanais para averiguar sintomas da doença, qualidade de vida dos participantes e efeitos colaterais da terapia para checar a segurança e tolerabilidade das medicações.


Foram avaliados ainda marcadores de função física, incluindo distância percorrida em seis minutos, velocidade de caminhada, repetições de sentar e levantar, além de ensaios biológicos para medir as proteínas associadas à senescência secretadas pelas células tóxicas. Ao final do experimento, observou-se que a terapia senolítica melhorou a mobilidade dos participantes.

Alguns testes, como a caminhada de seis minutos e repetições de sentar e levantar apresentaram resultados superiores em comparação com os números registrados antes do tratamento experimental. A maioria dos pacientes apresentou ganhos de mobilidade superiores a 5%. “Nenhuma terapia medicamentosa, incluindo os remédios anti-fibróticos disponíveis, demonstrou estabilizar, e muito menos melhorar, a distância de caminhada de seis minutos de um paciente com fibrose pulmonar idiopática”, comentou Anoop M. Nambiar, co-autor do estudo.

Segundo o especialista, essa doença é devastadora e progressiva, com taxa de sobrevida média de menos de cinco anos em adultos recém-diagnosticados – que geralmente têm mais de 60 anos. Portanto, essa descoberta pode ter grande impacto para a qualidade de vida dos pacientes e fornecer novas alternativas de tratamento para FPI. Além disso, os resultados indicam que essa interferência na senescência celular pode promover um envelhecimento mais saudável através da redução de riscos para doenças da velhice.

Os efeitos colaterais relatados até o momento incluíram sintomas respiratórios (tosse e falta de ar) e desconforto gastrointestinal ou azia. Alguns pacientes relataram irritação na pele ou hematomas relacionados a biópsias de tecido obtidas para fins de medição biológica.

Células senescentes
Embora estejam envolvidas no processo de envelhecimento e no risco de desenvolver doenças associadas à idade, as células senescentes atuam em outras funções importantes do corpo. Acredita-se que elas – e suas secreções – sejam importantes ao longo da gestação, pois estão envolvidas no desenvolvimento embrionário, no parto, na formação de tecido cicatricial e na cicatrização de feridas. Desta forma, os medicamentos senolíticos não são indicados para todos as pessoas, como é o caso das gestantes.

“Está ficando claro que você precisa dessas secreções para que certas coisas boas aconteçam. [Mas] quando as secreções se tornam crônicas, ao invés de periódicas ou episódicas, elas começam a se transformar em patologia”, explicou Judith Campisi, do Instituto Buck de Pesquisa sobre Envelhecimento, nos Estados Unidos, à MIT Technology Review.

Por causa disso, a equipe pretende realizar novos testes – um já está em andamento com 15 pacientes com doenças relacionadas ao pulmão e 20 participantes com doença renal crônica. “Se virmos sinais de eficácia e não encontrarmos efeitos colaterais muito ruins, tentaremos chegar a pessoas com condições cada vez menos ameaçadoras à vida”, disse James Kirkland, líder da pesquisa, à MIT Technology Review.

Apesar das expectativas, para receber aprovação da FDA, agência que regula medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, ainda será necessário realizar uma sequência de três testes clínicos de grande escala que provem a eficiência do novo tratamento. Entretanto, esse foi apenas um teste piloto que nem mesmo faz parte da primeira fase. Ou seja, ainda há um longo caminho pela frente.

 

Veja

Foto: Chris McGrath/Getty Images