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gripeA OMS (Organização Mundial da Saúde) prevê uma pandemia de gripe e, nesta segunda-feira (11), lançou o que é considerada a estratégia mais abragente e de maior alcance em relação ao problema. “A questão não é se teremos outra pandemia, mas quando. Precisamos estar vigilantes e preparados. O custo de um grande surto de gripe superará em muito o preço da prevenção”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, por meio de nota.


“A ameaça da gripe pandêmica está sempre presente. O risco contínuo de um novo vírus da influenza transmitindo de animais para humanos causando uma pandemia é real”, completou.

Segundo a OMS, o vírus influenza, que provoca a gripe, é um dos maiores desafios de saúde pública do mundo. Estima-se que 1 bilhão de pessoas contraiam o vírus todo ano. Entre elas, três a cinco milhões desenvolvem casos graves, o que resulta em 290 mil a 650 mil mortes por doenças respiratórias relacionadas à influenza.

A principal recomendação da OMS contra a gripe é a vacina anual. A agência da ONU ressalta que a imunização é fundamental principalmente para pessoas com maior risco de desenvolver complicações da doença, como crianças e idosos, e profissionais de saúde.

A nova estratégia, que deve ser seguida pelos 193 países-membros da ONU, entre eles, o Brasil, delineia um caminho para fortalecer os programas de rotina e estimula o desenvolvimento de melhores ferramentas de prevenção, como vacinas e tratamentos mais eficazes e acessíveis a todos os países.

“Com parcerias e o trabalho específico de cada país, o mundo está mais bem preparado para o próximo grande surto, mas ainda não o suficiente”, frisou Tedros. "Essa estratégia visa nos levar a esse ponto. Basicamente, trata-se de preparar sistemas de saúde para manejar conflitos. E isso só acontece quando os sistemas de saúde são fortes e saudáveis”.


O diretor-geral da OMS destaca a importância das parcerias. "São essenciais e eficazes", disse. As parcerias para aumentar o desenvolvimento e a inovação de vacinas serão ampliadas, de acordo com o órgão.

 

R7

Foto: Arquivo/Agência Brasil

lanchesÀs vezes, é (quase) impossível conter o estresse no trabalho. Mesmo que você não demonstre claramente, o seu cérebro está lidando com cargas altas de hormônios e pensamentos, sem contar a ansiedade e inquietude que correm rapidamente pelas nossas veias em períodos de nervosismo.

O estresse é um dos mecanismos de sobreviência do nosso corpo, em situações de perigo, ele é uma das ferramentas que nos estimulam a lutar ou correr, o famoso "fight or flight". Mas, quando ele se torna crônico, nosso cérebro começa a cobrar mais energia. Essa também é uma das explicações para o fato de muita gente desconta a ansiedade na comida, uma vez que o açúcar acaba sendo um carboidrato de rápida absorção, oferecendo combustível para o corpo. Porém, o consumo exagerado de alimentos carregados da substância podem levar a diversas doenças como hipertensão e diabetes.


Para driblar o acúmulo do estresse e promover autoconhecimento em situações difíceis, a terapeuta nutricional do Reino Unido, Charlotte Watts, co-escreveu o livro "Good Mood Food" (em português, "Comidas de Bom Humor), que investiga os laços emocionais desencadeados por certos alimentos. Os produtos mais indicados são aqueles que te ajudam a matar a vontade de comer doce e ajudam a equilibrar a concentração de açúcar no sangue.

Invista em boas fontes de proteínas e gorduras. Compostos como vitaminas do complexo B, zinco e magnésio também são bem-vindas. Se você tem dificuldade de driblar dos alimentos pouco nutritivos e, ao mesmo tempo, muito "confortáveis", as dicas abaixo podem ser o seu remédio para os lanchinhos no trabalho.


1 Aipo com pasta de castanhas
Apesar de não ser muito comum aqui no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, o aipo tem sido consumido como um superalimento. Ele contém um químico chamado apigenina, que ajuda a acalmar o sistema nervoso. Além disso, por ser crocante, ele estimula a mastigação, soltando a tensão acumulada nos músculos das mandíbuas. Já as pastas de nuts são um pacote de gordura e proteína que abastecerão o cérebro de energia.

2 Manga seca
Muito parecida com as balinhas, as frutas secas são ricas em fibras e trazem o sabor doce ao paladar. No caso da manga, segundo Watts, o açúcar da fruta é liberado mais devagar do que muitos outros alimentos do tipo.


3 Abacate
Mais um ponto para a fruta da modinha! As gorduras do abacate também trazem calmaria e diminuem a vontade de comer doce ou de se jogar no combo de hambúrguer e batata frita.

4 Chips de coco ou pedaços de coco
Outro alimento potencial com concentração de gorduras boas. O coco contém substâncias lipídeas chamadas MCTs (triglucerídeos de cadeia média). Essa substância virou febre entre os praticantes de esporte, uma vez que fornece energia rapidamente e ajuda a acelerar o metabolismo. Além disso, muitas vezes, pessoas que sofrem com ansiedade sentem a vontade de beliscar e os chips de coco são perfeitos para fugir dos pacotinhos de batata.


5 Chocolate amargo
Em 2009, um estudo realizado pelo Centro de Pesquisas da Nestlé comprovou que o consumo de 40 gramas de chocolate amargo por dia pode ajudar a diminuir a pressão arterial e controlar os níveis de cortisol. Notícia boa para os chocólatras!

6 Mix de castanhas
Versáteis e deliciosas, as castanhas contém substâncias antioxidantes e gorduras que fazem bem aos corações mais estressados. Misture-as com algumas frutas secas para adicionar ainda mais fibras ao lanche da tarde.


7 Iogurte grego
Tente fugir dos modelos carregados de açúcar e "tempere" o seu iogurte com canela e frutas vermelhas. O sabor doce vai te ajudar a acalmar os ânimos de forma confortável, enquanto as berries reduzem as concentrações de açúcar no sangue.

8 Suco verde ou chá
A receita de couve, maçã e suco de laranja vai conquistar os estressados de plantão, que torcem o nariz ao ouvir "suco verde". Bata com bastante gelo para criar um smoothie, cheio de vitaminas e minerais. Para uma boa hidratação, coloque água de coco e meio abacate, frutas vermelhas e uma pitada de mel. O gengibre também espantará os astrais ruins e te prepará para continuar o dia.

No caso dos chás, versões quentes e geladas são bem-vindas. Limão com gengibre é revigorante, enquando a camomila traz paz interior. O sistema digestivo agradece também um toque de menta ou manjericão.

 

CJ /G1

Foto: Nutritious Life/ Reprodução

 

Um tratamento inovador contra a fibromialgia criado e aplicado por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), conseguiu zerar a dor da fibromialgia em 90% dos pacientes, segundo o pesquisador Antonio Eduardo de Aquino Junior, que liderou a pesquisa.

Ele ressalta que não se trata da cura da doença, considerada crônica, mas de um tratamento que pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
"Com o tratamento, há pessoas que ficaram períodos de 30 dias sem nenhuma dor e outras, até 3 meses", afirma.

“O tratamento evita o uso de uma gama de medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios e antidepressivos, comumente utilizada para esse problema”, completa.
A fibromialgia é caracterizada por dores em 18 pontos no corpo, de forma simétrica. Entre os outros sintomas estão fadiga crônica e sono não-reparador. É uma doença de causa desconhecida, associada ao sistema nervoso central e ao mecanismo que controla a dor.

Tratamento Foto Sônico une ultrassom e laser
O tratamento da USP é chamado de Foto Sônico e coordenado pelo professor Vanderlei Bagnato. É realizado a partir de um equipamento, considerado pioneiro no mundo, desenvolvido pela equipe do Instituto de Física, que realiza a aplicação conjugada de ultrassom e laser terapêutico, de baixa intensidade. Tanto o protocolo do tratamento como o aparelho utilizado são considerados inéditos, de acordo com o pesquisador.

O tratamento tradicional, que é a fisioterapia, é realizada nos locais da dor, chamados de pontos gatilho ou tender point. Já o tratamento Foto Sônico é aplicado em toda a palma da mão, sendo apenas 3 minutos em cada uma, duas vezes por semana. São necessárias dez sessões.

"Os pacientes com fibromialgia contêm um número maior de células sensoriais nas mãos do que as pessoas que não têm a doença. Então, utilizamos as palmas das mãos como porta de entrada para o tratamento. A ação luminosa em contato com o tecido celular produz ATP, que é energia. Como consequência, diminui a fadiga do paciente. Apesar da aplicação ser somente nas palmas das mãos, o efeito do tratamento é sistêmico, ou seja, atinge todo o corpo", explica.
Ele ressalta que a aplicação do ultrassom e do laser conjugados potencializa a ação anti-inflamatória de ambos os recursos, promovendo o equilíbrio no organismo e, por consequência, controlando a dor.

A previsão é que o equipamento chegue às clínicas médicas até o meio do ano, de acordo com o pesquisador.

 

 

R7

doecronicaNão adianta minimizar a situação. Receber a notícia sobre ser portador ou portadora de uma doença crônica significa, em português claro, que essa é uma condição que veio para ficar. Estima-se que quase metade da população brasileira tenha uma doença crônica. Há quem seja diagnosticado cedo: por exemplo, a asma detectada na infância, que, devidamente controlada, vai permitir que a pessoa leve uma vida normal. No entanto, conforme a idade avança, a coisa muda de figura, e os três problemas mais frequentes para os idosos são hipertensão, artrite e diabetes.

Às vezes, o diagnóstico também demora: são exames de sangue e de imagem e até biopsias, aumentando o estresse. Posso falar de cadeira, porque fui diagnosticada com tireoidite de Hashimoto antes dos 50. Num primeiro momento, é difícil ter a dimensão das alterações que ocorrerão em sua vida. Na verdade, essa é uma zona de fog entre médico e paciente, na qual parece que um se perde do outro. Afinal, além da medicação para controlar a doença, o que mais deverá ser feito? Como lidar com os efeitos colaterais da medicação? Que impacto haverá nos campos pessoal e profissional? Qual será o plano de voo daqui para a frente?


No consultório, pouco se discute sobre a parte mental, embora a relação entre doenças crônicas e depressão seja uma realidade, como já foi demonstrado em estudo da Organização Mundial da Saúde. O relacionamento com amigos e parentes também pode mudar. Você poderá passar a ter restrições de dieta, ser proibido de beber álcool, e, dependendo da enfermidade, enfrentará limitações físicas. Há ainda a possibilidade de o trabalho ser impactado, planos serem adiados ou descartados – mesmo que o caso não seja grave, terá que trabalhar um novo conceito de “normalidade”, e isso envolve um luto, a perda de uma condição anterior na qual essa preocupação não existia. Há uma boa chance de que vá precisar de algum tipo de apoio psicológico, e não apenas de um cardiologista ou endocrinologista.

 

Você terá que se “educar” no sentido de se adaptar aos novos parâmetros de sua vida. O que inclui educar quem está ao seu redor. Não caia na armadilha de guardar para si o peso de administrar de uma doença crônica, nem a deixe restrita ao consultório médico. Ao agir assim, escondendo o que tem, aumenta o risco de descumprir as recomendações médicas e de surgirem complicações. Nos EUA, o Chronic Disease Self-Management Education é um programa cujo objetivo é educar o paciente de forma que ele aprenda a controlar a enfermidade, tanto que o lema do serviço é: “aprenda mais e sinta-se melhor”. O treinamento é de duas horas e meia por semana, durante seis semanas, e inclui sessões sobre como lidar com os sintomas e sentimentos negativos como frustração, cansaço e dor; exercícios apropriados para ter mais resistência; orientação sobre o uso correto dos medicamentos; comunicação eficiente com a família, os amigos e profissionais de saúde; controle do estresse e da depressão. A gente merecia algo assim.

 

G1

Foto: https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Senior_citizens#/media/File:Samedic2.jpg