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A esclerose múltipla é uma doença autoimune, que acomete o cérebro, os olhos e a medula espinhal, que forma o sistema nervoso central. É como se as células de defesa do corpo fossem atacadas e isso causa diversos sintomas. Contudo, a doença não é de fácil identificação clínica, uma vez que tem intensidade diferente de acordo com cada paciente. E neste mês é comemorado o Agosto Laranja, que tem como intuito chamar atenção para a doença que, em geral, afeta pessoas entre 18 e 55 anos.

No Brasil, estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivam com a doença; desse total, 15 mil são tratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo três vezes mais frequentes em mulheres. Entretanto, crianças e pessoas idosas também podem ser atingidas. No mundo, estima-se que a cada 100 mil habitantes, 33 sofram com a doença.

Segundo Jean Batista, diretor técnico da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), os principais sintomas da esclerose múltipla são: fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.

“Os sintomas são amplos e isso pode dificultar o diagnóstico e, dependendo do paciente, não tem uma constância, ou seja, enquanto em alguns pacientes os sintomas podem ser mais severos, em outros pode ser menos e de intervalo mais espaçado. Como afeta os nervos, dependendo da área que atinja, o sintoma pode aparecer de uma maneira diferente, então acaba sendo uma patologia de difícil identificação”, frisa.

Por isso, é necessário que o paciente seja acompanhado por um especialista, de forma a identificar o mais rápido possível se é portador ou não de esclerose múltipla. O diretor técnico da Assistência Farmacêutica lembra que a doença não tem cura e que o tratamento visa impedir a progressão e inibindo os sintomas da doença.

“Um dos sintomas que é mais grave é a perda de visão, turvação, é um dos sintomas de bastante alerta e é o que faz com que muitos pacientes tenham que iniciar de forma mais rápida o tratamento”, enfatiza.

 

Jornal o Dia

calçapertdQuase todas as mulheres ao longo da vida terão algum episódio de odor vaginal anormal. O ginecologista Augusto Brandão explica que "qualquer descontrole na flora vaginal pode gerar um aumento do número de bactérias" que provocam um cheiro desagradável.

Uma das substâncias produzidas por esses micro-organismos é o ácido láctico. "Isso responde por mais da metade dos casos, mas não exime a mulher de procurar um especialista", afirma.

Segundo o médico, doenças sexualmente transmissíveis, as DSTs (a principal é a tricomoníase), e até mesmo câncer de colo uterino podem provocar maus odores. Por isso, a importância de um diagnóstico.

O médico acrescenta que alguns hábitos podem levar ao desequilíbrio de bactérias na vagina, incluindo vestir calças apertadas, roupas íntimas sintéticas, excesso de banhos e uso de sabonetes íntimos ou absorvente interno.

"Usar uma calça de academia durante uma hora de exercícios físicos não tem problema, mas não se deve usar esse tipo de calça o dia todo", observa o especialista, que também pontua o clima quente brasileiro como fator que contribui negativamente nesses casos.

As principais recomendações para evitar odores estranhos na região íntima, ressalta o ginecologista, são:

  • • Não higienizar a região íntima em excesso.
  • • Preferir calcinhas de algodão.
  • • Não usar calças apertadas.
  • • Tentar dormir sem calcinha.

Uma vez que o médico identifique que o odor anormal não tem como causa uma doença específica, o tratamento é simples e relativamente rápido.

Brandão afirma que a cura inclui mudanças de hábitos, mas pode também serem receitados cremes ou antibióticos para ajudar a regular a quantidade de bactérias na vagina.

 

R7

Foto: Freepik

A pasta enviará 1,6 milhão de doses a mais para os estados. O objetivo é intensificar a vacinação desse público-alvo, que é mais suscetível a casos graves e óbitos. A medida é uma resposta imediata do ministério devido ao aumento de casos da doença.

“Nós estamos preocupados com essa faixa etária porque em surtos anteriores foram as crianças menores de um ano que evoluíram para casos mais graves e óbitos. Por isso, é preciso que todas as crianças na faixa prioritária sejam imunizadas contra o vírus do sarampo, considerando a possibilidade de trânsito de pessoas doentes para regiões afetadas e não afetadas”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.

De acordo com o ministério, o país registrou nos últimos 90 dias, entre 19 de maio a 10 de agosto deste ano, 1.680 casos confirmados de sarampo, em 11 estados: São Paulo (1.662), Rio de Janeiro (6), Pernambuco (4), Bahia (1), Paraná (1), Goiás (1), Maranhão (1), Rio Grande do Norte (1), Espírito Santo (1), Sergipe (1) e Piauí (1). O coeficiente de incidência da doença foi de 0,80 por 100.000 habitantes.

Além de vacinar as crianças na faixa etária prioritária, o ministério, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, também orienta estados e municípios a realizarem o bloqueio vacinal. Ou seja, em situação de surto ativo do sarampo, quando identificado um caso da doença em alguma localidade, é preciso vacinar todas as pessoas que tiveram ou tem contato com aquele caso suspeito em até 72 horas.

 

Agência Brasil

Utilizado para evitar a gravidez, o DIU, sigla para dispositivo intra-uterino, pode causar complicações e até levar à sepse, conforme explica o ginecologista e obstetra Alexandre Pupo, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

O DIU é um dispositivo derivado de material plástico, com cerca de 3 mm em forma de T, colocado por um ginecologista na cavidade uterina da mulher para evitar a gravidez.

"A presença do DIU dentro do útero pode agir como facilitador de infecção, que é capaz de subir do útero para as trompas e ovários, chamada de doença inflamatória pélvica, além de evoluir para peritonite, infecção abdominal. Daí pode cair na corrente sanguínea e virar uma sepse", explica.

"Outra questão é que os mecanismos de defesa do corpo caminham pelo sistema sanguíneo. Se uma bactéria conseguir colonizar o DIU, ele ficará protegido do sistema imune porque a cavidade uterina, na verdade, é uma abertura externa do corpo e não interna. Tem uma ligação com o colo do útero e com a vagina, que tem comunicação externa", completa.

Os cuidados durante a aplicação do dispositivo são fundamentais para prevenir infecções. O médico explica que o aplicador utilizado para posicionar o DIU na cavidade uterina pode levar bactérias da vagina, caso haja uma infecção no local, ao atravessar o canal do colo do útero. "Fungos, como os que causam a candidíase, não sobrevivem no útero, apenas as bactérias", ressalta.

Diferenças entre DIU com ou sem hormônio

Atualmente existe DIU com ou sem hormônio. Os dispositivos sem hormônio são de cobre (contêm cobre, na verdade) ou liga de prata. Segundo Pupo, o DIU sem hormônio age como uma barreira física para prevenir a gravidez. Portanto, a mulher continua produzindo óvulos e menstruando todo mês.

"No caso do DIU de liga de prata, o material tem uma ação que mata os espermatozóides e diminui o risco de infecções, em relação ao de cobre. O problema dos DIUs sem hormônio é que, por estarem dentro da cavidade uterina, podem aumentar o volume de sangue e o número de dias da menstruação. Em algumas mulheres, podem causar cólica", afirma.

Já o DIU com hormônio utiliza um derivado da progesterona chamado levonorgestrel que causa atrofia do endométrio, camada interna do útero, reduizindo o fluxo menstrual em 80% das mulheres, segundo o ginecologista. "Em um prazo de seis meses, pode interromper o fluxo, pois essa camada fica tão fina que, na época da menstruação, não descama", explica.

Ele destaca que esse tipo de DIU ainda provoca o espessamento do muco do colo do útero, bloqueando a passagem de bactérias e, assim diminuindo o risco de infecções.

Dispositivo após o parto

Embora seja permitida a colocação de DIU logo após o parto pela Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), o médico não recomenda. Para ele, o ideal é esperar pelo menos três meses.

"Após o parto natural, o colo do útero fica aberto por 40 dias. Se a mulher entrou em trabalho de parto antes da cesárea, também. Além disso, há o sangramento, chamado de lóquio, que facilita que as bactérias adentrem o útero", diz.

"Há quadros graves de infecção em mulheres porque colocaram o DIU após o parto", completa.

Sintomas de infecção

O primeiro sintoma de uma infecção causada por bactérias que colonizaram o DIU é cólica constante fora do ciclo menstrual. De acordo com o ginecologista, essa cólica se intensifica durente o ciclo e piora após a menstruação.

"Junto a esse sintoma há presença de corrimento de cor acinzentada e pode haver febre. O quadro pode evoluir para dor abdominal e no baixo ventre que vai se localizando do lado direito ou do esquerdo, de acordo com a trompa infectada, além de piorar com a relação sexual", afirma. O tratamento é feito à base de antibiotico.

Para prevenir complicações com o uso do DIU, Pupo orienta visitar o ginecologista a cada 6 meses, ter atenção com a higiene pessoal, manter relações sexuais com preservativo e, ao sinal de qualquer dor, consultar um médico.

 

R7