• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

O Ministério da Saúde quer incluir mais 50 milhões de brasileiros no Sistema Único de Saúde (SUS). Com esse objetivo, a pasta está convocando gestores e profissionais de saúde de todo país a atualizarem o registro dos pacientes no SUS. Para garantir essa mobilização e estimular as prefeituras a cadastrar e incluir mais brasileiros no SUS, o governo federal vai repassar ainda este ano R$ 401 milhões a todos os municípios.

A portaria que autoriza os recursos foi publicada no Diário Oficial da União, na última quinta-feira (12). Segundo o ministério, serão R$ 8,9 mil para cada uma das cerca de 45 mil equipes de Saúde da Família, formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde que atendem a população nos serviços atenção primária.

A medida é parte do Programa Previne Brasil, lançado no mês passado, que traz uma nova proposta de financiamento da atenção primária. “Agora, consultas médicas e exames garantirão mais recursos federais. Assim, os serviços de saúde que acompanharem o dia a dia da saúde das pessoas, com consultas regulares e exames, prevenindo doenças ou evitando complicações, serão recompensados.”

Um dos novos critérios de financiamento aos municípios considerará o número de pessoas cadastradas nos serviços de saúde para definir o valor de recursos a ser repassado às secretarias de Saúde dos municípios. “Ou seja, quanto mais pacientes acompanhados, mais recursos para os municípios.”

Atualmente, cerca de 90 milhões de pessoas estão cadastradas nos serviços da atenção primária. De acordo com o ministério, a meta, a partir do cadastramento, é chegar a cerca de 140 milhões de pacientes vinculados às equipes de saúde. Com isso, a ideia é aumentar o número de pessoas acompanhadas nos serviços de saúde, principalmente quem recebe benefícios sociais, crianças e idosos.

“O novo modelo de financiamento do SUS prioriza o atendimento das pessoas no serviço público de saúde, portanto, destina mais verba para os locais onde mais pessoas usam a atenção primária. Isso permite uma atenção primária mais justa e com mais equidade”, disse o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim.

Antes, o cadastro dos pacientes no Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica era uma atribuição dos gestores e dos profissionais de saúde. Segundo a pasta, a novidade é que agora o registro passou a ser um dos critérios para pagamento das equipes de saúde, recursos que vão para a conta dos municípios. E, para facilitar, o cadastro também poderá ser feito pelo CPF do paciente e não apenas pelo Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS).

Esse cadastro pode ser feito nas unidades de saúde ou mesmo durante as visitas domiciliares pelas equipes de Saúde da Família, equipes de Atenção Primária e agentes comunitários de saúde até abril do próximo ano. Isso porque o primeiro pagamento levando em consideração esse critério começará a ser feito a partir de maio de 2020.

De acordo com o ministério, outros dois critérios utilizados para definição dos recursos são: melhora das condições de saúde da população, como impedir o agravamento de doenças crônicas como diabetes e redução de mortes de crianças e mães; e ainda a adesão a programas estratégicos, como o Conecte SUS, para informatização dos serviços, e Saúde na Hora, que amplia o horário de atendimento à população com abertura das unidades durante o almoço, à noite ou aos fins de semana. Desta forma, o governo vai distribuir R$ 2 bilhões a mais no próximo ano para os municípios que melhorarem a saúde dos brasileiros.

A iniciativa visa ampliar o cadastro dos usuários do SUS, pois muitas pessoas são atendidas na atenção primária, mas nem sempre estão vinculadas às equipes de saúde, o que garantiria um acompanhamento regular. Ou mesmo, por não terem a saúde monitorada no dia a dia, essas pessoas acessam o SUS nas emergências hospitalares, com quadros mais graves de doenças que poderiam ter sido evitadas. O vínculo do cidadão à equipe permite o planejamento da oferta de serviços nos municípios e o acompanhamento adequado de cada paciente.

Harzheim defende que o serviço de saúde precisa saber quem são as pessoas para cuidar de prevenção, fazer o controle de doenças, melhorar a prescrição dos medicamentos e tratamentos, reduzir internações de emergência, dentre outras ações. “O objetivo é fazer a remuneração pelas pessoas cadastradas e não pelo cálculo de moradores de uma área de atuação, sem considerar o atendimento a estas pessoas, como era feito antes. Por isso, a captação [cadastro de pessoas] é um componente fundamental no novo modelo de financiamento”, disse.

A atenção primária é a porta de entrada do SUS. Nestse nível de atenção é possível resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas. “Se a gente conseguir colocar ainda mais pessoas dentro da atenção primária, monitorar a qualidade do cuidado materno-infantil, imunização e doenças crônicas, o cidadão estará mais bem cuidado”, finalizou Harzheim.

 

Agência Brasil/com informações do MS

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (13) que o Brasil ultrapassou a meta esperada de cobertura vacinal contra o sarampo e atingiu, até o momento, 99,4% do público alvo.

O resultado é o melhor desde 2015 (veja o gráfico abaixo), mas a pasta alerta para oito estados e o Distrito Federal que ainda não conseguiram alcançar o mínimo de 95% das crianças vacinadas antes de completar um ano de idade.

O ministério destacou a intensificação das ações de vacinação e as Campanhas Nacionais de Vacinação contra o sarampo como importantes para o aumento da cobertura.

Há dois meses, o Brasil registrava a mais baixa cobertura vacinal para a tríplice viral dos últimos cinco anos, 57,19%. De acordo com um boletim divulgado pelo Ministério da Saúde em 15 de outubro, em todas as regiões do país a cobertura não chegava aos 70%. No total do Brasil, o número era de 57,19% .

Surto no Brasil

O número de registros confirmados de sarampo no país já soma 10.429 casos desde o início de 2019. As confirmações foram feitas por análise laboratorial (79%) ou critério clínico (21%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira 7 de novembro no mais recente boletim do Ministério da Saúde.

Confira os números, desde janeiro:

49.613 casos suspeitos
10.429 casos confirmados (21%)
19.647 descartados
19.537 ainda são investigados
14 mortes (há o registro de uma 15ª vítima, que ainda não consta no balanço oficial do Ministério)
São Paulo lidera, com 5.123 casos; seguido por Paraná (227), Rio de Janeiro (70) e Minas Gerais (67).
Quem deve tomar a vacina contra o sarampo?
Quem ainda não tomou as duas doses da vacina na infância e na adolescência
Quem não tem certeza se já tomou as duas doses deve tomar uma dose extra
Vacina em duas doses
Para ter proteção contra o sarampo, é necessário ter tomado duas doses da vacina a partir do primeiro ano de vida, alerta a infectologista Suzi Berbert.

A prática mais comum hoje é vacinar as crianças pela primeira vez aos 12 meses e voltar para a segunda dose já aos 15 meses. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é oferecida gratuitamente durante todo o ano pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Doença altamente contagiosa
O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte;
Os principais sintomas são febre, manchas avermelhadas na pele do rosto e tosse persistente;
A prevenção da doença é feita por meio da vacinação, e os especialistas reforçam que não há relação entre a vacina e o autismo.

 

G1

 

Obesidade infantil é assunto sério e deve estar no topo da lista de prioridades de quem é pai, mãe ou responsável por uma criança. Afinal, os pequenos que têm a saúde comprometida correm risco de desenvolver doenças cardíacas, podem sofrer de males nos ossos e nas articulações, além de ter mais probabilidade de desenvolver diabetes e câncer na vida adulta.

Segundo Fabiana Azevedo, da Coordenação Geral de Promoção de Atividade Física e Ações Intersetoriais (CGPROFI) do Ministério da Saúde, além da alimentação saudável e equilibrada, a campanha visa outras duas grandes linhas de prevenção: “A prática de atividade física e a redução de tempo de tela. Estudos apontam que só 24% das crianças e jovens ficam menos de duas horas por dia em frente à TV ou computador. A recomendação é que crianças de até 2 anos não tenham nenhum tempo de tela e que maiores de 3 anos não ultrapassem uma hora”.

A obesidade é um problema que atualmente atinge milhares de crianças no Brasil, mas pode ser resolvido com apenas 3 passos. Que tal conhecer o caminho? Então, vamos lá: 1, 2, 3 e já:

passo1

passo3

 

R7

Foto: arte  R7

Beber além do que o organismo consegue suportar, além de deixá-lo embriagado, tende a ter efeitos ruins no dia seguinte, incluindo a perda de memória de momentos em que estava alcoolizado.

Antes de entender como isso acontece, é preciso saber que o organismo consegue metabolizar, no máximo, 10 g de álcool por hora. Beber mais do que isso aumenta o risco de ter efeitos negativos, explica a gastroenterologista Elaine Moreira, da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

A médica observa que quando bebemos mais que isso o corpo demora de 4 a 12 horas para metabolizar o álcool. É por isso que sentimos os sintomas característicos ainda no dia seguinte.

“Equivale mais ou menos a uma lata cerveja ou uma taça de vinho. Se você bebe mais que isso em menos de uma hora, já é excesso”, afirma Elaine.

O excesso de álcool causa uma intoxicação no organismo, desidratação e hipoglicemia (queda do nível de açúcar no sangue). Além disso, no processo de metabolização é liberada uma substância chamada acetaldeído, que é muito prejudicial para o organismo.

Ainda não se sabe qual a causa de um dos principais sintomas da ressaca, a dor de cabeça. Segundo o neurologista Marcelo Ciciarelli, da Academia Brasileira de Neurologia, existem algumas hipóteses.

A primeira está relacionada à desidratação causada pelo álcool, que funcionaria como um gatilho para pessoas que já têm predisposição para a dor, como as que possuem enxaqueca.

A segunda hipótese é a de que, apesar de a bebida alcoólica deixar a pessoa sonolenta, ela suprime uma das fases do sono, a REM (movimento rápido dos olhos).

“É quando ocorrem os sonhos, e quando nós fixamos as memórias do dia. É por isso que esquecemos as coisas quando bebemos muito”, afirma.

Uma terceira hipótese é a de que o álcool gera um processo inflamatório em todo o corpo. “São liberados mediadores inflamatórios, e os vasos do cérebro ficam mais dilatados. Isso pode causar dor”, afirma.

Outros sintomas comuns são dor de estômago, náusea e vômitos. Segundo Elaine, o enjoo pode ser causado pela hipoglicemia.

“Como as enzimas do fígado estão ocupadas tentando metabolizar o álcool a produção de glicose fica alterada, e a pessoa não tem glicose suficiente. A hipoglicemia dá mal-estar, fraqueza, enjoo e em último caso pode chegar ao coma alcoólico”, explica.

Além disso, o álcool inibe a produção do muco protetor do estômago, deixando a parede do órgão exposta à ação de outras substâncias e do próprio álcool.

A terceira causa dos vômitos é que o acetaldeído deixa a digestão mais lenta e o álcool agride o pâncreas, responsável por produzir enzimas digestivas.

“Como o alimento e o próprio álcool ficam mais tempo no estômago, a chance de vomitar é maior”, afirma Elaine.

Além disso, as bebidas alcoólicas deixam o esfíncter — válvula que separa o esôfago e o estômago — mais relaxado, causando refluxo.

Hidratação é o melhor remédio
Os dois médicos não indicam a utilização de medicações compostas para ressaca.

“Não tem nenhuma comprovação científica. Vai ter o analgésico que ajuda, mas o melhor é tomar a medicação específica para o sintoma que você apresenta”, afirma Ciciarelli.

Eles alertam, que o uso frequente desse tipo de remédio pode levar ao desenvolvimento de gastrites e problemas renais.

As recomendações são consumo de água durante e após a ingestão de álcool, alimentação saudável e repouso enquanto persistirem os sintomas da ressaca.

A gastroenterologista indica ainda a utilização de chás digestivos. “Apesar de não ter comprovação científica, funciona muito bem na prática, indico para todos meus pacientes... De boldo, erva cidreira, erva doce e hortelã”, sugere.

Elaine explica que para saber a quantidade de água a ser ingerida ao dia ela multiplica 30 ml por quilo do paciente. “Quando for beber, são 40 ml por quilo, sempre intercalando. Uma taça de vinho, um copo de água”, afirma.

Ciciarelli lembra que nas festas de fim de ano é importante manter uma alimentação saudável para evitar a ressaca no dia seguinte. “Tem que tomar cuidado para não exagerar na ceia e comer devagar”, afirma.

 

R7