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A FDA, agência americana que controla medicamentos e alimentos, aprovou recentemente uma pílula à base de ômega-3 como adjuvante na prevenção de problemas cardiovasculares. O Vascepa (etil icosapente) é indicado para pacientes com triglicérides acima de 150 mg/dL ou que já tenham doença cardiovascular estabelecida ou diabetes em conjunto com, no mínimo, dois fatores de risco adicionais para doença cardiovascular.

O medicamento vem em cápsulas e seu principal ingrediente ativo é o ácido eicosapentaenóico (EPA), um ácido graxo ômega-3 extraído do óleo de peixe. De acordo com a FDA, o Vascepa é o primeiro medicamento aprovado pela agência para reduzir o risco cardiovascular como um complemento às estatinas.


Por muitos anos, o óleo de peixe ômega-3 foi prescrito por médicos e profissionais de saúde para prevenção de doenças cardiovasculares. Entretanto, não haviam evidências científicas confiáveis sobre esse efeito protetivo. A crença em seus benefícios era derivada da dieta mediterrânea. Rica em peixes e óleos vegetais – alimentos fonte de ômega-3, ela é eficaz na redução de problemas cardiovasculares. Sendo assim, a substância parou de ser recomendada pelas principais diretrizes de saúde para este fim. Até agora.


A eficácia e segurança de Vascepa foram estabelecidas em um estudo com 8.179 pacientes com 45 anos ou mais e histórico de doença arterial coronariana, doença da artéria carótida, doença cerebrovascular e doença arterial periférica ou 50 anos ou mais com diabetes e fatores de risco adicionais para doença cardiovascular . Os resultados mostraram que aqueles que tomaram Vascepa tiveram uma probabilidade significativamente menor de experimentar um evento cardiovascular, como um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque cardíaco.


De acordo com o fabricante, o medicamento pode reduzir os níveis de triglicerídeos no sangue em cerca de 33%. Eles também aconselham quem receber a indicação para tomar o remédio, tomar duas cápsulas de 1 grama ou quatro cápsulas de 0,5 grama duas vezes ao dia, em conjunto com alimentos.

Os efeitos colaterais mais comuns relatados foram dor musculoesquelética, edema periférico (inchaço das pernas e mãos), fibrilação atrial e dor nas articulações. Também foi observado um risco aumentado de fibrilação atrial em pessoas que já tinham histórico do problema e maior risco de sangramento. Mas os pesquisadores acreditam que isso ocorra em pessoas que já tomam outros medicamentos associados a um maior risco de eventos hemorrágicos, como aspirina, clopidogrel ou varfarina.

Triglicérides e problemas cardiovasculares
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo: mais pessoas morrem anualmente por essas enfermidades do que por qualquer outra causa. Segundo dados do Sistema Público de Saúde (DATASUS), no Brasil, apenas no ano de 2016, ocorreram quase 350.000 mortes em decorrência desta doença. Por esse motivo, é importante tentar evitar seu desenvolvimento, principalmente em pessoas com risco aumentado.

Níveis elevados de triglicérides, um marcador de lipídios (gorduras) no sangue, são um fator de risco importante porque podem contribuir para o endurecimento ou espessamento das artérias o que pode aumentar o risco de um ataque cardíaco ou AVC. Outros fatores de risco incluem alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e uso nocivo do álcool.

 

veja saude

O Bem Estar desta quinta-feira (19) mostrou uma história em que a medicina driblou o câncer e permitiu o nascimento de uma nova família.

A Alice Ferreira Comassetto descobriu um tumor na gravidez. Em 2008, ela enfrentou o primeiro câncer de mama. Em 2017, a doença voltou e afetou outra glândula mamária. Foram meses de quimioterapia até o tumor desaparecer.

Em 2019, embora os médicos desacreditassem, a Alice engravidou. Ela estava feliz da vida, mas com seis meses veio a má notícia: metástase no cérebro.

Grávida, ela teve que se submeter a uma cirurgia para retirar o tumor. “Foi um sucesso, o tumor estava encapsulado. Abriram, tiraram, fecharam. Eu bem, Miguel bem”.

“Uma das minhas maiores virtudes é a minha vontade de viver. Eu sempre estive com um sorriso no rosto, sempre estive disposta”, conta.

O Miguel nasceu no início de novembro, cheio de saúde. A Alice teve algumas complicações da radioterapia, mas está bem. Ela também está fazendo um tratamento preventivo com quimioterapia e está livre da doença.

A oncologista Marina Sahade explica que na mulher, a quimioterapia pode danificar os óvulos, eles ficam em uma qualidade pior, o que dificulta a fecundação. No homem, a quimioterapia diminui a quantidade de espermatozoides. A radioterapia não interfere na fertilidade, só se for feita em cima dos ovários ou testículos.

É importante lembrar que o paciente deve conversar com o médico antes do tratamento para se planejar. No caso de câncer de mama, a mulher não pode tomar hormônios.
Como preservar a fertilidade
“O fato de ter um câncer não precisa atrapalhar o sonho de ser mãe, de ser pai. Às vezes, a gente lida com pacientes jovens, que nem estão pensando nisso. Mas mesmo assim nós temos que abordar esse tema”, explica a oncologista.

Se a mulher quiser engravidar depois do câncer, ela pode congelar os óvulos antes da quimioterapia e depois, quando os médicos liberarem, é feita a fertilização.

Por causa do câncer, a mulher tem o serviço de retirada e congelamento dos óvulos em alguns hospitais do SUS, mas a fertilização deve ser paga. Ela também pode tomar uma injeção que bloqueia os hormônios e ela entra em menopausa e aumenta a chance de uma gravidez com sucesso depois.

 

G1

Pela primeira vez em 18 anos, o número de fumantes no mundo está diminuindo, de acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre tendências do tabagismo no príodo 2000-2025.

A queda é registrada principalmente entre os homens, os maiores consumidores, mas também entre as mulheres.

Segundo a OMS, de 2000 a 2018, o número de homens que fumam aumentou, chegando a 1,093 bilhão. A previsão é de queda, em 2020, para 1,091 bilhão em 2020 e 1,087 bilhão em 2025, “desde que os países mantenham os esforços atuais para controlar o tabaco”.

Em relação às mulheres, a OMS acredita que aproximadamente 100 milhões terão deixado o tabaco entre 2000 e 2018, número que deverá cair para 212 milhões em 2025.

A organização recomenda que os países façam “esforços adicionais” para agir com base nas evidências científicas para “reverter a epidemia do tabaco”.

Anualmente, 8 milhões de pessoas morrem em consequência de doenças relacionadas ao uso do cigarro.

*Com informações da RTP (emissora pública de televisão de Portugal)

Agência Brasil

escritrioTrabalhar mais de 49 horas semanais em escritórios aumenta as chances de desenvolver hipertensão arterial, na comparação com quem trabalha 35 horas.

A conclusão é de um estudo inédito divulgado nesta quinta-feira (19) no Jornal de Hipertensão da Associação Americana do Coração.

Os pesquisadores canadenses estudaram mais de 3.500 funcionários de instituições públicas em Quebec.

As rotinas de trabalho de 49 horas semanais ou mais significavam uma probabilidade 70% maior de ter hipertensão mascarada e de 66% de hipertensão sustentada.

Pacientes com hipertensão mascarada apresentam leituras normais de pressão arterial em consultas médicas. O diagnóstico dessa alteração é confirmado com equipamento que monitora o indivíduo por 24 horas, inclusive durante o sono.

Já a hipertensão sustentada é aquela com as leituras elevadas dentro e fora de um ambiente clínico.

Os resultados mostraram ainda que funcionários com jornadas entre 41 horas e 48 horas semanais tinham 54% mais probabilidade de ter hipertensão mascarada e 42% mais chances de desenvolver hipertensão sustentada.


"A pressão alta mascarada e sustentada está ligada a um maior risco de doença cardiovascular", alerta o principal autor do estudo, Xavier Trudel, professor do Departamento de Medicina Social e Preventiva da Universidade Laval, em Quebec.

As doenças cardiovasculares são as que mais matam em todo o mundo. No Brasil, infarto e AVC (acidente vascular cerebral) respondem por 31,5% do total de óbitos de causas naturais.

“As associações observadas foram responsáveis pelo estresse no trabalho, um estressor definido como uma combinação de altas demandas de trabalho e baixa autoridade de tomada de decisão. No entanto, outros estressores relacionados podem ter um impacto”, afirma Trudel.

"Pesquisas futuras podem examinar se as responsabilidades familiares — como o número de filhos de um trabalhador, as tarefas domésticas e o papel de babá — podem interagir com as circunstâncias do trabalho para explicar a pressão alta", acrescenta.

A principal recomendação de Trudel é de que as pessoas estejam atentas às longas jornadas de trabalho em escritórios.

"Se estiverem trabalhando longas horas, devem perguntar aos médicos sobre a verificação da pressão arterial ao longo do tempo."

O estudo não incluiu trabalhadores que realizam atividades manuais, como aqueles da área de agricultura, manufatura, construção ou setor de serviços.

 

R7

Foto: Freepik