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Essas são perguntas recorrentes nos consultórios dos ginecologistas: devo parar de menstruar? Faz mal? O que devo usar para parar de menstruar?

O ciclo menstrual é um processo natural do organismo feminino que começa com a descamação do endométrio (revestimento interno do útero), caracterizado pelo sangramento menstrual, seguido do período de ovulação e, caso não ocorra uma gravidez, vem um novo sangramento. De forma geral, esse ciclo leva 28 a 30 dias e se repete regularmente por, mais ou menos, 40 anos da vida da mulher. Algumas doenças fazem todo esse processo se tornar um grande problema, principalmente relacionado a duas situações clínicas: dor pélvica e mudanças no próprio fluxo menstrual.

Cólicas menstruais severas, dor na região pélvica no período da ovulação ou mesmo diariamente, que atrapalham a rotina, os estudos, o trabalho, fazem muito mal! Sangramentos menstruais intensos, muitas vezes com coágulos, com duração excessiva, intervalos curtos, também são muito desagradáveis!

Esses sintomas podem surgir devido, por exemplo, a alterações hormonais, endometriose, miomas uterinos e adenomiose. E uma possibilidade de tratamento é justamente interromper o fluxo menstrual com uso de hormônios que atuam no ciclo menstrual, inibindo a ovulação ou provocando atrofia no endométrio: são os anticoncepcionais que podem ser administrados por via oral, intramuscular, vaginal, transdérmica, além do dispositivo intrauterino e os implantes subdérmicos.


Cada um tem características e efeitos colaterais específicos e dependem da adaptação de cada paciente. Mas são, em geral, efetivos e ajudam a melhorar a qualidade de vida de quem precisa interromper o fluxo menstrual, sem provocar maiores problemas.

 

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dormirA luz azul emitida pelos dispositivos já foi associada a prejuízo da visão e do sono. Agora, novo estudo indica que usar esses aparelhos durante a noite também pode aumentar os níveis de açúcar no sangue. Isso porque a luz azul interfere no funcionamento do ritmo circadiano (ou relógio biológico), responsável por controlar os níveis hormonais nos tecidos endócrinos.

Ou seja, a iluminação durante a noite pode prejudicar a produção de insulina, hormônio que atua no controle do açúcar no sangue. “A luz azul à noite é um desregulador endócrino ambiental, mesmo em níveis que você pode considerar inofensivos, essa exposição pode desencadear uma série de problemas de saúde”, comentou Kathryn Russart, da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, ao Daily Express.

O que fazer?
Especialistas ressaltam que as pessoas devem manter a exposição à luz azul abaixo de cinco lux para garantir o bom funcionamento do ritmo circadiano. Usar celular, tablet ou assistir TV antes de dormir pode expor uma pessoa a 40 lux de luz. Isso significa que não podemos utilizar nenhum aparelho pelo menos uma hora antes de deitar.

Mas ficar sem usar qualquer dispositivo eletrônico durante a noite pode ser muito difícil, não é mesmo? Talvez isso não seja necessário. Segundo especialistas é possível tomar algumas medidas para reduzir o contato com a luz azul no período noturno. Uma das sugestões é utilizar óculos de bloqueio de luz azul, que podem ser facilmente comprados pela internet.


“Meu conselho é colocar os óculos especiais na hora do jantar e mantê-los enquanto você estiver usando o computador, smartphone, iPad ou assistindo TV”, recomendou a endocrinologista americana Elena Christofides.


Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 acontece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz o suficiente para controla a taxa de glicemia. De acordo com especialistas, os fatores de riscos para o Tipo 2 são histórico familiar, idade, sedentarismo e excesso de peso.

Esse tipo de diabetes corresponde por cerca de 90% dos diagnósticos. Embora se manifeste com mais frequência em adultos, principalmente a partir dos 40 anos, pessoas mais jovens também podem apresentar a doença. Já o tratamento – de caráter medicamentoso – é mais personalizado, ou seja, considera as características e necessidades de cada paciente.

 

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Foto/Reprodução

 

Pesquisadores do Departamento de Biofísica e Fisiologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) desenvolveram um protótipo farmacêutico que visa combater o câncer de pele. Trata-se de uma nanopartícula capaz de destruir ou pelo menos inibir a ação de células derivadas da doença do tipo melanoma.

O coordenador da pesquisa é o professor Anderson Mendes. Ele contou ao G1 que a ideia surgiu no ano de 2014, em parceria com o professor de farmacologia Juan Carlos Ramos. Os dois pesquisadores pensaram em desenvolver um projeto para solucionar algumas problemáticas da região, como é o caso do câncer de pele.

“Assim que eu cheguei no Piauí em 2014, eu passei no concurso com outro colega que veio da Paraíba. Então pensamos em criar projetos no sentido de solucionar problemáticas da região. Algo que me chamou atenção é a alta incidência de raios solares no estado. Nós fizemos uma análise do banco de dados do Inca e alguns rastreamentos. Nós vimos que a taxa de câncer de pele no Piauí é muito alta”, comentou.

A pesquisa foi desenvolvida também por um aluno de mestrado da instituição, sob a coordenação de Anderson Mendes, cujo tema da dissertação foi o protótipo farmacêutico. Trata-se de uma nanopartícula que contém o alfa-terpineol, uma substância derivada de um óleo essencial. Ele foi testado contra células derivadas de câncer de pele do tipo melanoma.

“Nós testamos contra linhagens derivadas de melanoma de camundongo e humana. Isso normalmente se faz quando tenta fazer um planejamento para ver se o composto farmacológico possui atividade. Testemos também em um cultivo celular, depois vamos para os modelos animais e, por fim, em humanos”, completou.

O professor Anderson Mendes informou que o projeto ainda não possui um prazo para sua finalização, pela falta de recursos. Os pesquisadores aguardam o lançamento de algum edital ou o financiamento por parte de empresas privadas.

"Nós submetemos a editais de órgãos de fomento e o projeto não foi contemplado no CNPQ justamente por causa do corte que o CNPQ teve. Nós tentamos o edital de 2018, por exemplo, onde tivemos uma boa qualificação, mas entramos na linha de corte”, explicou.

 

G1 PI

Uma nova pesquisa realizada na Espanha revela que o consumo regular de cerveja não influencia os resultados da composição corporal daqueles que realizam exercícios do tipo HIIT (treinos intercalados de alta intensidade).


O estudo, publicado no periódico científico Nutrients, acompanhou 72 pessoas ao longo de 10 semanas. Os participantes foram divididos em dois grupos: sedentários e os que praticavam HIIT. Enquanto os participantes do grupo de sedentários tiveram que consumir álcool, aqueles que estavam no do HIIT puderam escolher se queriam ou não. Os que escolheram beber receberam cerveja (com teor alcóolico de 5,4%) ou água com gás misturada com vodka. Aqueles que optaram por não beber receberam cerveja não alcoólica ou água com gás comum.

Durante cinco dias por semana, os homens do grupo de treino HIIT beberam aproximadamente 325 ml (ou de cerveja ou de água com vodka) ao almoço e jantar. Já as mulheres ingeriram essa mesma quantidade apenas ao jantar.

As sessões de HIIT foram realizadas dois dias por semana (um total de 40 a 65 minutos cada aula) a uma taxa de esforço percebido (EPR) de oito ou mais em uma escala de um a 10 — ou seja de intensidade extremamente difícil.

Os investigadores mediram a composição corporal de todos os participantes (massa corporal, circunferência da cintura, razão cintura/quadril, gordura abdominal e densidade óssea) no início e no final do período de estudo de 10 semanas.

Cerveja engorda ou atrapalha os resultados?

Nenhum dos grupos experimentou alterações negativas na composição corporal. Além disso, todas as pessoas do grupo de treino HIIT — mesmo as que beberam álcool — perderam gordura corporal e ganharam massa muscular magra.

“Não é de surpreender que o treino HIIT tenha desencadeado essas mudanças no corpo. Pesquisas anteriores são bastante claras de que o treino pode ajudar a estimular a queima de gordura e a desenvolver músculos”, disse Cristina Molina-Hidalgo, da Universidade de Granada.

“Mas por que o álcool não alterou a perda de peso? Tudo se resume a quantas calorias ingerimos versus quantas queimamos”, explica Amy Goodson, especialista em dietética esportiva.

“As mudanças na composição corporal geralmente ocorrem com a melhoria dos padrões alimentares e um treino regular. O álcool pode fazer parte de um padrão alimentar saudável. Mas deve estar dentro das necessidades totais de calorias da pessoa”, disse. “Muitas vezes, quando os indivíduos consomem álcool — com ou sem exercício — e não levam em consideração as calorias adicionais, o ganho de peso ocorre, levando a efeitos negativos na composição corporal geral”.

O estudo não analisou como os participantes comeram durante esse período. Frequentemente, quando as pessoas iniciam um novo programa de exercício físico, também tendem a começar alimentar-se de maneira mais saudável, explica Amy. Se esse for o caso dos participantes, isso poderia ter um papel importante na melhoria da composição corporal. Comer de maneira mais saudável teria-lhes um pouco mais de espaço para adicionar algo mais calórico no cardápio. Como beber cerveja, mas sem exagerar nas calorias — o contrário pode levar ao ganho de peso.

 

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