Há muitos anos, os médicos recomendam uma dose diária de aspirina para prevenir doenças cardiovasculares e agora os pesquisadores dizem que o mesmo tratamento pode frear o crescimento de tumores cancerígenos, de acordo com um artigo publicado nesta segunda-feira (6) pela revista acadêmica Carcinogenesis.
A aspirina, ou AAS (ácido acetilsalicílico), é um dos medicamentos mais utilizados em todo o mundo e tem sido utilizado há décadas para tratar dor, febre e inflamação.
Nos Estados Unidos, uma dose baixa de aspirina é recomendada diariamente para pessoas acima de 50 anos, com risco superior a 10% de contrair doenças cardiovasculares.
"Alguns acreditam que a aspirina é um 'medicamento milagroso' devido ao seu potencial para a prevenção de doenças resultantes de inflamação crônica, como câncer, alzheimer, parkinson e artrite", disse Ajay Goel, principal autor do estudo e reitor da Departamento de Diagnóstico Molecular, Terapêutica e Oncologia Translacional no centro particular de pesquisa clínica City of Hope, na Califórnia.
"A razão pela qual a aspirina não é usada atualmente para prevenir essas doenças é porque a ingestão de qualquer anti-inflamatório corrói a camada mucosa do estômago e causa problemas gastrointestinais", explicou Goel.
Ele afirmou que está próximo de saber qual é a dose exata diária para o tratamento e prevenção do câncer.
"Estamos mais próximos de descobrir a quantidade exata de aspirina diária necessária para o tratamento e prevenção do câncer colorretal sem causar efeitos colaterais prejudiciais".
Goel e seus colegas testaram três doses diárias diferentes de aspirina em quatro linhas de células de câncer de cólon e retal, incluindo tumores com instabilidade e mutações no gene PIK3CA, que tem sido associado a um risco aumentado de câncer endometrial, cólon e de mama.
Em seguida, os pesquisadores separaram 432 ratos em quatro grupos: um controle, outro com uma dose de aspirina de 15 mg por kg de peso; outro com uma dose de 50 mg/kg; e mais um com uma dose de 100 mg/kg.
Para uma pessoa, estas doses são equivalentes a 100 mg, 300 mg e 600 mg de aspirina diariamente.
Os cientistas analisaram os tumores de três ratos em cada grupo de tratamento no terceiro, quinto, sétimo, nono e 11º dias do estudo.
Quando consideraram a apoptose celular — a mortalidade celular esperada e causada naturalmente pelo mesmo organismo —, descobriram que a porcentagem de células mortas havia aumentado em todas as linhas celulares, e que a quantidade dependia da quantidade de aspirina consumida.
Isto, de acordo com o artigo, sugere que a aspirina inicia um feito dominó da morte celular em todas as linhas celulares colorretais, independente do fundo genético.
O próximo passo nesta pesquisa é determinar a dose de aspirina que pode ser usada diariamente para prevenir a doença sem causar efeitos como hemorragias estomacais e cerebrais.
Quando fazer o desfralde da criança? Muitos pais e familiares têm essa dúvida. Segundo especialistas, é preciso respeitar o desenvolvimento da criança e identificar o momento que ela dá sinais de quando está mais preparada para tirar a fralda.
A melhor época é no verão porque a criança não vai sentir tanto desconforto quando ficar molhada de xixi. Por volta dos dois anos, a criança começa a controlar o cocô. Ela passa a avisar que vai fazer e este é um sinal de que ela já tem essa percepção. Nessa hora, os pais já podem começar a levá-la ao banheiro para fazer cocô na privada com o redutor ou no penico. Depois começa o controle do xixi. Tire a fralda e leve a criança a cada duas horas ao banheiro.
Os escapes vão acontecer e são esperados. O desfralde pode durar um ano e é normal que a criança tenha o controle total até os cinco anos. O mais comum é que aos dois anos, a criança consiga a controlar melhor o xixi durante o dia; e entre os quatro e cinco anos, passe a controlar também o xixi durante à noite.
DICAS PARA DESFRALDAR A CRIANÇA:
Não force a criança; Não tenha pressa no desfralde, pois isso estressa a criança e atrapalha ainda mais este processo; Se a criança desfraldou e voltou a fazer xixi durante o dia ou à noite, não há nenhum problema em voltar a usar fralda; Crianças que têm familiares que demoraram para desfraldar têm mais chances de repetirem o exemplo por uma questão genética.
QUANDO TRATAR A PERDA DE XIXI? Enurese é a perda de xixi durante o dia ou à noite e é mais frequente durante o sono. O problema precisa ser tratado a partir dos cinco anos, quando a criança não controla o xixi ou já controlou e passou a ter escapes. O tratamento é feito a partir dessa idade, porque começa a impactar na vida social dela.
Entre 20% e 30% das crianças com enurese têm intestino preso. Em muitos casos, só tratar o prisão de ventre e fazer medidas comportamentais resolve a enurese. O que acontece é que quando o cocô fica parado no intestino, ele pressiona a bexiga e a criança faz xixi com mais frequência.
VOCÊ SABIA? Crianças que respiram mal fazem mais xixi na cama porque secretam o hormônio natriurético, que aumenta a produção de xixi. Isso é uma resposta do organismo que entende que liberando o líquido, o corpo vai oxigenar melhor.
Desde a década de 1960, os contraceptivos tiveram um papel fundamental no comportamento sexual e social da mulher. De lá para cá, inúmeros remédios do tipo foram desenvolvidos, com ações diferentes. Mas, quase seis décadas depois, ainda existem muitas dúvidas não só sobre o funcionamento, como os efeitos no organismo.
O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, autor do livro Gestação: Mitos e Verdades sob o Olhar do Obstetra, preparou uma lista com 15 mitos e verdades para esclarecer as dúvidas mais comuns a respeito da pílula. Confira.
Mitos e Verdades 1. A pílula anticoncepcional pode acabar com o desejo sexual das mulheres. MITO E VERDADE. O questionamento que as mulheres mais fazem aos ginecologistas é sobre a perda de libido. Não há qualquer relação entre o uso desse contraceptivo com a perda do apetite sexual, porém eventualmente se houver interferência do anticoncepcional na concentração do hormônio testosterona, poderá haver uma diminuição, mas não a perda da libido.
2. O anticoncepcional promove o aumento de peso. MITO. Os hormônios contidos nas pílulas devem ser dosados e indicados pelo ginecologista para não sobrecarregar a contagem de hormônios. Mas, em geral, não há indícios de que o efeito seja relacionado ao aumento do peso. O que pode ocorrer é uma retenção de líquidos maior levando a um inchaço, dependendo do hormônio que for utilizado. No entanto, isso não está relacionado ao aumento de células de gordura. O único segredo para não ganhar quilos é praticar exercícios e ter uma alimentação saudável.
3. A pílula causa câncer. MITO E VERDADE. As pesquisas realizadas na área são incontestáveis, o uso da pílula não está associado ao surgimento de cânceres, porém podem aumentar a probabilidade de tê-los em alguns casos. O efeito muitas vezes é até contrário, onde o contraceptivo oral auxilia na prevenção de câncer como os de endométrio e ovários. Porém, as pílulas combinadas que contêm estrogênio aumentam a probabilidade de câncer de mama em pacientes com histórico pessoal ou familiar deste câncer.
4. A infertilidade pode ser causada pelo uso contínuo do anticoncepcional. MITO. As mulheres que tomam a pílula por um longo período de tempo podem demorar um pouco mais do que as mulheres que não fazem o uso do medicamento para voltarem a engravidar. Isso se dá pois uma parte dos hormônios pode ficar acumulado em células de gordura e continuarem a ser liberados mesmo após a parada de tomá-los. A pílula é reversível e não causa danos à saúde da mulher.
5. Posso não fazer intervalos entre todas as cartelas para não menstruar. VERDADE. Apesar de o sangue da menstruação ser uma maneira do corpo feminino se livrar das impurezas do organismo, a pílula não perde sua eficácia se a opção for emendar as cartelas, desde que os intervalos sejam acompanhados pelos ginecologistas.
6. O cigarro prejudica a ação das pílulas. VERDADE. O anticoncepcional continua sendo um método eficaz mesmo com o uso do cigarro. Mas combinação das substancias presentes no fumo e nas pílulas afetam o fígado bruscamente e aumentam as chances de doenças cardiovasculares e tromboses venosas. É altamente recomendada a não união da pílula e do cigarro. 7. O uso da pílula pode acarretar no aumento da acne. MITO E VERDADE. O surgimento da acne está veiculado ao hormônio feminino, quando a pílula é somada ao excesso de hormônio feminino já encontrado naturalmente em algumas mulheres, podendo haver efeito indesejado. Quando as mulheres possuem maior taxa de hormônios masculinos no organismo, a pílula é equilibrador e auxilia no tratamento da acne.
8. O consumo de álcool pode fazer a pílula perder o efeito. VERDADE. O álcool pode sim interferir na capacidade preventiva das pílulas anticoncepcionais. Tanto o álcool como os anticoncepcionais são metabolizados no fígado. O álcool pode inclusive aumentar as taxas de estradiol circulante, elevando seus efeitos colaterais como o aumento da probabilidade de se ter câncer de mama. Também o uso contínuo da bebida pode afetar a qualidade dos óvulos e dificultar uma gravidez posterior.
9. O anticoncepcional causa trombose. MITO. Não, desde que o uso seja livre da influência de cigarros e que a mulher não tenha outros fatores de risco para trombose. O cigarro unido à pílula é responsável por engrossar o sangue, complicar a circulação e causar as tromboses. Claro que toda paciente deve ser orientada sobre a possibilidade de investigar trombofilia antes de iniciar um método contraceptivo
10. A pílula altera o humor das mulheres. VERDADE. A pílula pode melhorar o humor feminino porque age diretamente no controle das dores e dos sintomas nada sutis que vêm acompanhados da menstruação. O contraceptivo oral é um combatente da TPM.
11. A pílula causa celulite. MITO. As celulites são provenientes da genética, não há o que culpar. Converse com seu ginecologista sobre anticoncepcionais que retenham menos líquido no organismo, reporte ao médico inchaços, aumento de peso e qualquer alteração física para descartar possibilidades de efeitos colaterais.
12. Posso utilizar as pílulas do dia seguinte mesmo tomando o contraceptivo regularmente. MITO. Não, a combinação dos contraceptivos não aumenta a prevenção da gravidez, mas acarreta em problemas circulatórios e perda de libido causada pela alta dosagem hormonal dos medicamentos.
13. Posso tomar qualquer anticoncepcional disponível no mercado. MITO. Não, o ginecologista é o único capacitado para receitar o contraceptivo oral, pois há a necessidade de realizações de exames para descartar impossibilidades de usar o método. A dosagem hormonal também só pode ser indicada pelo médico para não ocasionar efeitos colaterais.
14. A pílula pode ser ingerida em horários distintos. MITO. O anticoncepcional deve ser tomado em horário regular. O esquecimento contínuo deixa o corpo feminino sem a cobertura da ação preventiva da pílula facilitando a fertilização.
15. Preciso trocar a marca das pílulas de tempos em tempos. MITO. Se a mulher não tem efeitos desagradáveis com o uso continuo de uma só pílula, pode utilizar por tempo indeterminado uma marca e a eficácia não será comprometida.
O secretário de Estado da Saúde Florentino Neto anunciou, nesta quinta-feira (02), o lançamento do edital para residência médica para o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba.
O certame vai ofertar onze vagas em quatro especialidades, são elas: pediatria (04), clínica médica (04), cirurgia básica (02) e cirurgia geral (01). “Autorizamos a realização do concurso, no primeiro dia útil de 2020, algo que nos deixa muito feliz, pois vamos ter mais residentes médicos atuando naquela unidade de saúde”, afirmou Florentino Neto.
As inscrições para a residência médica, do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, começam no dia 08 de janeiro, e podem ser feitas através do site www.heda.pi.gov.br.
Além da autorização do concurso, o secretário Florentino Neto também participou de uma reunião na Caixa Econômica Federal, onde debateu o andamento das obras da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). “Fizemos um levantamento de todas as obras em execução, financiadas pelo Orçamento Geral da União, e projetos que deveremos abrir licitação para a execução de obras este ano. Entre as obras debatidas está uma das mais importantes que é a da nova maternidade de Teresina”, afirmou o secretário.
Florentino Neto também destacou que as Secretarias Estaduais da Fazenda e de Saúde pagaram os prestadores de serviços dos Hospitais da Rede Estadual de Saúde, referentes aos meses de outubro e novembro. Os pagamentos somaram, aproximadamente, R$ 20 milhões, e os valores pagos no último dia 30 de dezembro foram creditados em conta nesta quinta-feira (02).“Concluir o exercício com os pagamentos executados até o mês de novembro foi um diferencial alcançado neste ano e isto foi resultado do esforço de todos. Em 2020, trabalharemos por mais avanços e conquistas”, destaca o gestor.