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O Brasil registrou 1.544.987 casos de dengue em 2019, um aumento de 488% em relação a 2018, segundo dados do Ministério da Saúde. Desse total, 782 pessoas morreram em todo o país.

No ano passado, o Brasil também registrou 10.708 casos de zika, com 3 mortes, e 132.205 ocorrências de chikungunya, com 92 mortes, um aumento, respectivamente, de 52% e de 30% em relação aos casos de 2018.

Juntando todos os casos de dengue, zika e chikungunya, houve um aumento de 248% no registro das doenças transmitidas pelo mosquito do Aedes aegypti em 2019.


O Ministério da Saúde publicou um comunicado no dia 10 alertando a população que o "verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças".

O Ministério da Saúde convoca a população brasileira a continuar, de forma permanente, com a mobilização nacional pelo combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré, o 'Aedes aegypti', publicou o órgão.


São Paulo
O estado de São Paulo foi responsável por mais de 33% dos casos de dengue seguidos de morte no país, com 400.184 casos registrados, seguidos por 263 óbitos. Os dados são da Secretaria da Saúde estadual.


Em nota, a Secretaria afirmou que o aumento dos casos pode ser explicado pela circulação no país de um novo sorotipo de dengue, mais forte que o sorotipo em circulação até 2018. Veja a nota:

A dengue é uma doença sazonal, com oscilação de casos e aumento a cada três/quatro anos, em média. Em 2015, por exemplo, houve um recorde de infecções. Desde 2019, devido a circulação do sorotipo 2 de dengue, mesmo os pacientes que já tiveram dengue tipo 1, por exemplo, estão suscetíveis a infecções, o que contribui para o aumento de casos e até mesmo para a ocorrência de quadros clínicos mais graves.

O órgão também informou que cerca de 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão em residências e, por isso, "o enfrentamento ao Aedes é uma tarefa contínua e coletiva".

 

G1

Você já teve aquela sensação de quase morte por causa do calor? Todas as mudanças de temperatura interferem no nosso sistema cardiovascular. Pode ser tanto o calor como um frio intenso.

De acordo com o cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalil, quem tem doença do coração corre mais risco de sofrer um infarto nessas mudanças de temperatura.
No calor, especificamente, ocorrem duas situações:

O calor dilata os vasos sanguíneos, o que provoca queda da pressão arterial. A pressão baixa diminui a quantidade de sangue que retorna ao coração e, consequentemente, menos sangue chega até o sistema nervoso central. A pessoa pode suar frio, ter tontura, desmaio e uma arritmia cardíaca pela queda da pressão.

Já a outra situação é a desidratação. O suor excessivo e a falta de ingestão de líquidos fazem aumentar a viscosidade do sangue. Na tentativa de manter a pressão mais alta, o corpo manda um sinal para os vasos se fecharem. Quando isso acontece, o sangue mais grosso aumenta o risco de entupir veias e artérias. Por isso, quem tem doença coronariana tem mais risco de sofrer um infarto ou AVC.

Situações mais arriscadas
Estudos mostram também que temperaturas elevadas podem aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares, especialmente nas pessoas com mais de 50 anos de idade. O risco de infarto aumenta quando as temperaturas passam de 32ºC. Também é mais arriscado para quem sofre com colesterol alto e hipertensão arterial.

Dicas do cardiologista:

Se você é cardiopata, mantenha a medicação em dia.
E a dica geral é: BEBA ÁGUA.

 

G1

abourtUm estudo da Sociedade Europeia de Cardiologia, publicado nesta segunda-feira (13) no Jornal Europeu de Cardiologia Preventiva, relaciona o burnout (esgotamento físico e mental ligado à vida profissional) ao desenvolvimento de arritmia cardíaca.

Durante 25 anos, os pesquisadores acompanharam 11 mil indivíduos, alguns deles com registro de exaustão vital, raiva, uso de antidepressivos e baixo apoio social.

Os participantes com os níveis mais altos de exaustão vital apresentaram um risco 20% maior de desenvolver fibrilação atrial ao longo do acompanhamento, em comparação com aqueles com pouca ou nenhuma evidência de exaustão vital.

A fibrilação atrial é a forma mais comum de arritmia cardíaca. Estima-se que 17 milhões de pessoas na Europa e 10 milhões nos EUA tenham essa condição até o próximo ano, aumentando o risco de ataque cardíaco, derrame e morte.

Embora sejam necessários mais estudos para entender melhor a relação observada, um dos autores do estudo, o médico Parveen K. Garg, da Universidade do Sul da Califórnia em Los Angeles, explica que dois mecanismos provavelmente têm influência.

"A exaustão vital está associada ao aumento da inflamação e à ativação aumentada da resposta fisiológica ao estresse do corpo. Quando essas duas coisas são acionadas cronicamente, podem ter efeitos sérios e prejudiciais no tecido cardíaco, o que pode levar ao desenvolvimento dessa arritmia."

Segundo Garg, os resultados servem de alerta para a prevenção de problemas relacionados ao estresse crônico e ao esgotamento físico e mental de indivíduos.

"Já se sabe que a exaustão aumenta o risco de doenças cardiovasculares, incluindo ataque cardíaco e derrame. Agora relatamos que também pode aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca potencialmente grave."

 

R7

Foto: Freepik

 

suplementoSeria possível obter os benefícios da atividade física sem levantar um dedo? Cientistas dizem que sim. Quando nos exercitamos, há melhora do fluxo de sangue e da oxigenação do cérebro, pele e órgãos vitais, além do fortalecimento de músculos e ossos. A capacidade dos pulmões de aspirar oxigênio e do coração e das artérias bombearem o sangue pelo corpo também é ampliada.

Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, acreditam que essas alterações, que se traduzem em benefícios como ganho muscular, queima de gordura e aumento da capacidade pulmonar, são geradas com uma proteína chamada sestrina. A sestrina se acumula no músculo após o exercício. Portanto, encontrar uma forma de induzir o corpo a produzi-la, sem a necessidade de se movimentar poderia gerar os mesmos benefícios, segundo informações do Daily Mail.

Para comprovar essa hipótese, eles realizaram um experimento com roedores. O estudo, publicado recentemente na revista científica Nature Communications mostrou que ao forçá-los a se exercitar por três semanas, as que foram modificadas para produzir sestrina extra se tornaram mais fortes do que os animais normais, mesmo quando não faziam exercícios. Na verdade, a prática de exercícios não pareceu fazer nenhuma diferença no condicionamento dos animais que produziam maior quantidade da proteína.

Por outro lado, os que foram modificados para não produzir sestrina não se tornaram mais fortes, independentemente da quantidade de exercício que fizessem. O mesmo foi observado em ratos. Quando esses animais foram impedidos de produzir sestrina, sua aptidão física ou queima de gordura não melhorou quando se exercitaram.


“Este estudo independente destaca novamente que a sestrina sozinha é suficiente para produzir muitos benefícios obtidos com a atividade física”, disse Jun Hee Lee, um dos pesquisadores do estudo, ao Daily Mail. Isso não significa que você deve parar de se exercitar. Mas os cientistas acreditam que algumas pessoas que não conseguem mais fazer exercícios, como idosos ou pessoas com doenças incapacitantes, poderiam se beneficiar se existisse uma forma de oferecer os benefícios do exercício sem a necessidade de realmente se movimentar.

Apesar dos resultados animadores, vale ressaltar que esse ainda é um estudo preliminar, feito em animais. Portanto, são necessários mais estudos até que de fato seja possível colocar em prática essa possibilidade.

 

Veja

Foto: reprodução: Getty Images