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infartoUma mensagem que circula nas redes sociais orienta o que, supostamente, devemos fazer diante de um infarto. O R7 entrevistou o cardiologista Sergio Timerman, coordenador de Treinamento de Emergências Cardiovasculares da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), para saber quais informações na mensagem são verdadeiras. “Essas correntes fazem mal à saúde”, enfatiza.

A mensagem diz: De repente, você começa a experimentar dor severa em seu peito que começa a arrastar para dentro de seu braço e até dentro de sua mandíbula.

Verdadeiro. A mensagem descreve como um sintoma do infarto uma dor forte que se inicia no peito e vai para os braços e mandíbula. Timerman afirma que esse é o sintoma na maior parte dos casos. Além disso, algumas pessoas podem sentir dor nas costas e na região do estômago.

O médico afirma que outras pessoas podem ter o infarto sem sentir nenhum sintoma, principalmente diabéticos.

A mensagem diz: Uma vez que muitas pessoas estão sozinhas quando sofrem um ataque cardíaco sem ajuda, a pessoa cujo coração está batendo indevidamente e quem começa a se sentir fraca, tem apenas cerca de 10 segundos antes de perder a consciência.

Falso. O cardiologista explica que nem todos os infartos acarretam em uma parada cardíaca — entre 25% e 30% dos infartos podem levar a um quadro de parada cardíaca, quando ocorre a perda de consciência.

A parada cardíaca surge de maneira súbita e inesperada. Por este motivo, não existe nada que a própria pessoa possa fazer, e cabe a quem estiver perto prestar socorro.

Porém, o médico alerta que diante de um infarto, o tempo até os socorros médicos serem prestados é fundamental para que o paciente não tenha sequelas.

“Quando temos um infarto, a artéria que conduz sangue até o coração é obstruída e uma parte do órgão para de receber oxigênio. Quanto antes desobstruirmos, menor a chance de sequela”, afirma.

Além de morte, a principal sequela deixada por um infarto é a insuficiência cardíaca. Segundo Timerman, a partir de 3 horas do início da dor as sequelas começam a ser mais severas.

Hoje existem duas maneiras de fazer a desobstrução, sendo que uma pode ser feita dentro de ambulâncias, que é a utilização de remédios trombolíticos. O segundo uma angioplastia, procedimento minimamente invasivo feito no hospital.

A mensagem diz: Uma respiração profunda deve ser tomada antes de cada tosse e a tosse deve ser profunda e prolongada, como quando produzem escarro no fundo do tórax. Uma respiração e uma tosse devem ser repetidas a cada dois segundos sem parar, até que a ajuda chegue, ou até o coração se sentir batendo normalmente novamente.

Falso. O médico afirma que caso o paciente suspeite de infarto ele deve pedir ajuda o mais rápido possível, para alguém próximo ou ligar para o serviço de socorro (192 ou 193). Caso esteja dirigindo, ele orienta que estacione o carro imediatamente.

A prática descrita no texto é utilizada dentro de ambiente hospitalar para outras finalidades, como diagnosticar e tratar arritmia. Durante um infarto, além de não ter efeito prático, pode agravar o quadro, induzindo uma arritmia ou tontura.

A mensagem diz: Um cardiologista diz que se todos os que recebem este correio e enviá-lo gentilmente para 10 pessoas, você pode apostar que economizaremos pelo menos uma vida.

Falso em partes. A mensagem diz para que o destinatário a encaminhe para dez pessoas dizendo que isso pouparia ao menos uma vida, dando a entender que 1 em cada 10 pessoas terá um infarto.

Os dados não são precisos, mas é importante salientar que, em 2018, cerca de 310 mil pessoas morreram de doenças cardiovasculares no Brasil, isso equivale a 958 mortes por dia.

É a primeira causa de morte no país, ficando à frente de câncer, doenças respiratórias e fontes externas como acidentes no trânsito e mortes por arma de fogo.

 

R7

Foto:  Freepik

Considerada uma doença rara e de alta letalidade, a febre hemorrágica ressurgiu no Brasil após 20 anos sem registro de novos casos.

Um homem morreu no estado de São Paulo, no último dia 11, menos de duas semanas após apresentar os primeiros sintomas.

Segundo o Ministério da Saúde, a vítima "passou por três diferentes hospitais, nos municípios de Eldorado, Pariquera-Açu e São Paulo, sendo o último o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo".

Ainda de acordo com a pasta,"foram realizados exames para identificação de doenças, como febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika. Contudo, os resultados foram negativos para essas doenças. Foram realizados exames complementares no Laboratório de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein que identificou o arenavírus, causador da febre hemorrágica brasileira".

A infecção por arenavírus se dá por meio da inalação ou ingestão de partículas de urina, fezes ou saliva de roedores silvestres infectados. Os ratos domésticos (hamsters) e urbanos (camundongos e ratazanas) não transmitem esses vírus.

Esse tipo de arenavírus brasileiro foi catalogado nos anos de 1990 e leva o nome de Sabiá, bairro da cidade de Cotia (SP) onde foi descoberto.

Os arenavírus são uma família viral antiga e conhecida por provocar doenças semelhantes nas Américas e na África. Países como Argentina e Bolívia costumam ter maior incidência de casos.

"A transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não utilizados equipamentos de proteção, por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções", ressalta o Ministério da Saúde.

Entretanto, o presidente da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia), Maurício Lacerda Nogueira, explica que existem apenas quatro casos na história da literatura de transmissão de arenavírus entre humanos.

 

Os sintomas da febre hemorrágica podem levar entre uma e três semanas para aparecerem. Inicialmente, a pessoa infectada pode apresentar febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas pelo corpo, dor de garganta, no estômago e atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento de mucosas, como boca e nariz.

Conforme a doença evolui, há risco de comprometimento neurológico, com sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão.

Uma vez internada, a pessoa precisará ser isolada para evitar a transmissão aos profissionais do hospital e aos membros da família, segundo o Manual Merck de Diagnóstico e Tratamento.

"O isolamento é precaução, principalmente para as equipes médicas e de enfermagem. Nessas febres hemorrágicas, como ebola e arenavírus africanos, há muita transmissão para os médicos", ressalta Nogueira.

O tratamento é feito com ingestão de líquidos e eletrólitos, se necessário. Também pode ser usado um antiviral (ribavirina), que não cura a infecção, mas reduz a taxa de mortalidade.

O presidente da SBV afirma ainda que o Brasil pode ter uma sub-notificação de casos de febre hemorrágica, já que a rede pública não possui laboratórios capazes de confirmar esse tipo de infecção.

"A febre hemorrágica brasileira é grave. Mas a gente tem que lembrar que não importa a infecção, sempre os casos leves e moderados são mais frequentes do que os graves. O que me preocupa é que provavelmente tenha havido mais casos nesses 20 anos. Ele [paciente] caiu em um grupo qualificado em que foi possível fazer os exames em um laboratório do Einstein. Foi um achado."

Segundo Nogueira, não há motivo para que as pessoas fiquem preocupadas. Ele ressalta, no entanto, que é preciso haver investimento público em laboratórios para se ter a real dimensão dessa doença.

 

R7

cancerA descoberta foi publicada na revista científica Nature Immunology e ainda não foi testada em doentes. Contudo, os investigadores acreditam que, embora o trabalho ainda esteja em estágio inicial, a descoberta tem “enorme potencial”, diz a BBC.

Os cientistas encontraram uma célula no sangue das pessoas que pode avaliar se existe uma ameaça a ser eliminada. Essa nova célula imune suporta um receptor que age como um gancho, que se agarra à maioria dos cânceres ao mesmo tempo que ignora as células saudáveis.

Andrew Sewell, responsável pelo estudo, afirma que é “altamente incomum” encontrar uma célula com potencialidades terapêuticas assim tão vastas no combate ao câncer e que a descoberta aumenta a perspectiva de criar uma “terapia universal”.

“A nossa descoberta aumenta a perspectiva para os tratamentos contra o câncer. Esse tipo de célula pode ser capaz de destruir muitos tipos diferentes da doença. Antes, ninguém achava que isso fosse possível. Essa foi uma descoberta acidental, ninguém sabia que essa célula existia”, contou Sewell ao The Telegraph.

A equipe de investigadores descobriu que o novo tipo de célula T pode encontrar e matar grande diversidade de células cancerígenas, incluindo as presentes no câncer de pulmão, pele, sangue, mama, osso, próstata, ovário, rim e colo do útero.

Embora o processo como a célula ataca outras células ainda não seja compreendido, os cientistas acreditam que o receptor das células T interage com uma molécula, chamada MR1, que existe na superfície de todas as células do corpo humano.

“Somos os primeiros a descrever uma célula T que se encontra com a MR1 nas células cancerígenas. Isso nunca foi feito antes”, afirmou Gary Dolton, que participa da investigação, em entrevista à BBC.

 

Agência Brasil

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A tuberculose renal é uma infecção de evolução crônica, produzida principalmente pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Pode comprometer ambos os rins, causando insuficiência renal e a morte do paciente.

Em primeiro lugar, você deve saber que a origem é, frequentemente, pulmonar e ocorre em muitos pacientes com tuberculose pulmonar. Mycobacterium tuberculosis chega aos rins pelo sangue, por contiguidade e por via linfática. A tuberculose renal é a segunda forma extrapulmonar mais frequente.

As localizações iniciais da tuberculose renal são o rim, o epidídimo e a próstata. No entanto, o resto dos órgãos geniturinários também podem ser afetados.

Sintomas da tuberculose renal
Alguns dos sintomas mais frequentes da tuberculose renal são:

Dor na região do rim.
Micção frequente e dolorosa.
Sangue na urina.
A maioria dos pacientes apresenta uma reação positiva à tuberculina e ao cultivo para bacilo de Koch na urina. Por exemplo, no homem é frequente que se associe a uma epididimite e, menos frequentemente, a uma prostatite.

Diagnóstico de tuberculose renal
O diagnóstico da tuberculose renal é microbiológico. Portanto requer do isolamento e do cultivo de Mycobacterium tuberculosis em amostras biológicas.

O diagnóstico microbiológico
O diagnóstico microbiológico é estabelecido em três etapas sucessivas:

Demonstração de bacilos ácido-álcool resistentes.
Isolamento de M. tuberculosis em cultivo puro.
Em determinados casos, estudo de sensibilidade in vitro a fármacos antituberculosos.
Por outro lado, em relação às micobactérias, é preciso considerar que exigem técnicas de coloração específicas para sua identificação devido à alta quantidade de lipídios que a parede celular possui. Além disso, são de crescimento lento e os cultivos em meios sólidos devem ser incubados durante 8 semanas.

Certamente, a coloração e o exame microscópico direto é o procedimento mais fácil e rápido, e pode dar uma confirmação preliminar do diagnóstico.

Leia também: Antibióticos de amplo espectro: funções e resistência

Cultivo e identificação de micobactérias
Existem distintos meios de cultivo: sólidos, líquidos radiométricos, líquidos não radiométricos e bifásicos. Atualmente, o emprego da combinação de um meio sólido e um meio líquido é considerado um dos de maior sensibilidade e rapidez.

As técnicas mais eficazes são a de lise-centrifugação e técnicas radiométricas. Seu uso é indicado para pacientes com HIV gravemente imunodeprimidos e nos casos de febre de origem desconhecida.

Novas técnicas de diagnóstico: amplificação gênica do DNA ou RNA.
Essas técnicas, que geram milhões de cópias de ácido nucleico específico do complexo M. tuberculosis, permitem estabelecer diagnósticos rápidos.

Estudos de sensibilidade in vitro (antibiograma)
Além disso, dispõe-se de distintos métodos radiométricos e não radiométricos para o estudo da sensibilidade in vitro.


Diagnóstico anatomopatológico
O diagnóstico anatomopatológico consiste no estudo histológico de amostras obtidas por punção e aspiração com agulha fina e biopsia.

Tratamento da tuberculose renal
Primeiramente, para o tratamento da tuberculose renal, é preciso associar vários fármacos a fim de prevenir o aparecimento de resistências. Sem dúvida alguma, a má administração ou o abandono do tratamento também favorecem o aparecimento de resistências.

Além disso, o tratamento tem que ser prolongado para evitar a recidiva. Certamente, o melhor método para o acompanhamento da resposta ao tratamento é a avaliação bacteriológica.

Os fármacos para o tratamento da tuberculose são classificados em dois grupos em função de sua eficácia, potência e efeitos tóxicos:

Fármacos de escolha para o tratamento de casos iniciais:
Bactericidas: isoniazida, rifampicina , pirazinamida e estreptomicina.


Bacteriostáticos: etambutol.


Fármacos de segunda escolha: são menos ativos e com mais efeitos secundários. São usados para as formas resistentes ou em situações clínicas especiais. Alguns são difíceis de conseguir e apenas devem ser manuseados por pessoas especialistas. Entre esses fármacos estão:


Canamicina.
Amicacina.
Claritromicina.
Ciprofloxacino.

 

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