• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

cornegUm grupo de cientistas da Catalunha criou um medicamento para ajudar no combate ao novo coronavírus. Os primeiros compostos vão começar a ser testados, em abril, no laboratório. Os primeiros ensaios em animais devem acontecer antes do verão.

Os tratamentos estão sendo desenvolvidos graças a uma parceria entre três instituições científicas, que conta com o apoio da multinacional farmacêutica Grifols. O Barcelona Supercomputing Center (BSC), um centro espanhol de investigação, irá aplicar a bioinformática, de modo a ter uma ideia de como é que o medicamento é capaz de neutralizar o coronavírus.

Já o instituto IrsiCaixa, com sede no Hospital Germans Trias e Pujol, em Badalona, vai projetar os anticorpos com base em informações fornecidas pelo BSC. Além disso, irá testá-los em culturas de células vulneráveis ao coronavírus. O Centro de Pesquisa em Saúde Animal (CreSA) realizará os testes em animais.

Em teleconferência realizada entre os investigadores da IrsiCaixa e os institutos de Marselha, na França, e Munique, na Alemanha, foi estabelecida uma colaboração internacional para acelerar o desenvolvimento de medicamentos e vacinas. O que se pretende é apresentar o projeto à Iniciativa sobre Medicamentos Inovadores (IMI), da Comissão Europeia, que este mês vai destinar 30 milhões de euros para projetos de pesquisa sobre o coronavírus.

“Não começamos do zero”, disse Alfonso Valencia, investigador do Icrea, uma instituição catalã de pesquisa e estudos avançados.

“Durante a epidemia de ebola na África Ocidental, desenvolvemos métodos computacionais para desenvolver terapias baseadas na informação do genoma do vírus. No entanto, a epidemia foi resolvida antes de as terapias serem aplicadas. Assim que o genoma do novo coronavírus foi publicado [em 10 de janeiro], pensei que era hora de tirar proveito de todo o trabalho que tínhamos feito”, acrescentou.Os métodos computacionais conseguem revelar a estrutura tridimensional da proteína que o vírus usa para se conectar às células que infecta. A partir daí, permitem perceber a maneira como os anticorpos bloqueiam a entrada do vírus nas células.

O novo coronavírus tem proteínas chamadas Spike, que arquitetam a sua membrana dando-lhe uma aparência de coroa, quando vistas ao microscópio, sendo por isso chamado de coronavírus. Essas proteínas permitem que os recetores específicos, chamados de ACE2, se mantenham na membrana celular. Diante disso,, a estratégia será projetar anticorpos que impeçam a ligação da proteína Spike aos recetores ACE2.

O plano de trabalho pressupõe a criação física dos anticorpos no IrsiCaixa a partir dos dados de bioinformática fornecidos pelo BSC. Além disso, estão sendo ser criados quatro anticorpos que estarão disponíveis para ique sejam iniciados os ensaios em culturas de células dentro de quatro a seis semanas.

“Os anticorpos têm a vantagem de ter efeito duradouro, portanto, uma única injeção deve ser suficiente para tratar uma infeção aguda”, explicou Nuria Izquierdo-Useros, a investigadora que irá testar os quatro anticorpos em culturas de células.

Desses anticorpos, serão escolhidos os que demonstrarem maior eficácia e depois enviados a Joaquim Sagalés, do CreSA, para testá-los em animais. Caso apresentem resultados positivos, o tratamento será testado em outros animais, de modo a verificar a sua eficácia e segurança antes de administrá-lo às pessoas.

A longo prazo, a parceria entre o BSC, o IrsiCaixa e o CreSA pretende também desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus.

*Emissora pública de televisão de Portugal

Foto: Reuters

A Fiocruz e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná desenvolveram um kit mais barato para o diagnóstico do novo coronavírus, que também detecta os vírus de Influenza A e B. Nesta quarta-feira (4), os kits começam a ser distribuídos para a rede de laboratórios públicos de todo o Brasil.

Com isso, o diagnóstico poderá ser feito nos laboratórios centrais de todos os estados, agilizando os diagnósticos. O Ministério da Saúde estima que, em 20 dias, todos os estados terão acesso aos kits. Atualmente, só três laboratórios de referência conseguem fazer os exames. Eles estão no Pará, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O kit foi desenvolvido em parceria pelo Instituto Bio-Manguinhos do Rio de Janeiro, ligado à Fiocruz, e pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, em Curitiba.

Diagnóstico do coronavírus
Para chegar ao diagnóstico, amostras de secreção do nariz e da garganta são coletadas e misturadas a reagentes químicos. Depois, os técnicos extraem o código genético do vírus e levam o material para o equipamento, que faz a análise.

Segundo a Fiocruz, com o novo kit, o resultado vai ser mais rápido que o teste convencional. O tempo para a divulgação do diagnóstico vai depender da estrutura e da logística de cada região.

"A primeira vantagem é entregar um teste com o mesmo nível de segurança para os diferentes laboratórios que estão recebendo: um teste de segurança alta para o coronavírus. Uma outra vantagem é que as autoridades vão conseguir saber se os casos são do novo coronavírus, e onde eles estão no país, para ter uma resposta específica para aquelas determinadas regiões que possivelmente tenham casos positivos", afirma Fabiano Marchini, pesquisador da Fiocruz.
Os kits não serão comercializados. A produção será exclusiva para distribuição aos laboratórios centrais dos estados que ainda terão de treinar as equipes para fazer os testes.

 

G1

Cientistas na China que estudam a origem do surto do novo coronavírus disseram ter descoberto que dois tipos principais do vírus podem estar causando infecções, informou a agência Reuters.

Os pesquisadores da Escola de Ciências da Vida da Universidade de Pequim e do Instituto Pasteur de Xangai, sob alçada da Academia Chinesa de Ciências, alertaram que suas análises examinaram uma gama limitada de dados e disseram que análises de conjuntos de dados maiores são necessárias para entender melhor a evolução do vírus.

O estudo preliminar descobriu que um tipo mais agressivo do novo coronavírus associado ao surto de doença em Wuhan representava cerca de 70% das cepas analisadas, enquanto 30% estavam ligadas a um tipo menos agressivo.
A prevalência do vírus mais agressivo diminuiu após o início de janeiro de 2020, segundo os cientistas.

O sequenciamento genético de brasileiros com casos confirmados do Covid-19 também apontou tipos diferentes de vírus, segundo pesquisadores.

"Essas descobertas apoiam fortemente uma necessidade urgente de mais estudos abrangentes e imediatos que combinem dados genômicos, dados epidemiológicos e registros dos sintomas clínicos de pacientes com doença por coronavírus 2019 (Covid-19)", escreveram.
Suas descobertas foram publicadas na terça-feira (3) na National Science Review, a revista da Academia Chinesa de Ciências.

As revelações ocorrem em meio à queda de novos casos de coronavírus, após restrições impostas à segunda maior economia do mundo para impedir sua propagação, incluindo suspensões de transporte e ampliação do feriado do Ano Novo Lunar.

A China continental teve 119 novos casos confirmados de coronavírus na terça-feira, informou a Comissão Nacional de Saúde, um pouco abaixo dos 125 do dia anterior, em uma tendência de queda no número de novos casos vista a partir de meados de fevereiro.

O número total de casos na China chegou a 80.270. O número de mortes aumentou em 38, para 2.981, até 3 de março.

Com o número de novas infecções diárias no exterior agora superando novos casos na China, as autoridades chinesas começaram a buscar maneiras de controlar a propagação do vírus fora da China e se proteger contra futuros surtos.

Autoridades pediram aos chineses do exterior que desejam voltar para casa para reconsiderar seus planos de viagem, enquanto cidades em todo o país estabeleceram regras de quarentena para aqueles que entram de lugares de alto risco. Itália, Coreia do Sul e Irã se tornaram locais com alta taxa de infecção.

 

G1

Receber um diagnóstico de pré-diabetes indica que os níveis de açúcar no sangue estão acima do normal, mas não altos o suficiente para caracterizar um quadro de diabetes. Diante dele, muitos podem se perguntar: como é possível controlar a pré-diabetes?

Essa condição costuma ter sua origem na resistência à insulina, um problema que se caracteriza pela incapacidade do organismo de utilizar a insulina de maneira adequada. Além disso, na maioria dos casos, aparece antes da diabetes tipo 2 e pode ser reversível.

Por isso, logo após detectá-la, é essencial colocar em prática um plano para regular os níveis de glicose e melhorar a qualidade de vida. É preciso manter o tratamento prescrito pelo médico enquanto o profissional considerar pertinente.

Conselhos para controlar a pré-diabetes
Para um diagnóstico preciso da pré-diabetes, o médico deverá pedir um exame de sangue. Os exames rápidos de glicose, como a punção realizada no dedo, não servem para detectar esta doença. Em seu lugar, são feitos exames como o exame de hemoglobina glicada (A1C) e o exame de glicemia em jejum (FPG).
O tratamento para controlar a pré-diabetes pode variar em cada pessoa de acordo com as suas necessidades. Esse controle desempenha um papel essencial na prevenção da diabetes tipo 2, já que a pré-diabetes costuma ser a precursora da doença. O que é necessário considerar?

1. Aumentar o consumo de fibras
Os alimentos ricos em fibras desempenham um papel importante na hora de controlar a pré-diabetes. A fibra ajuda a prolongar a sensação de saciedade, melhora os movimentos intestinais, bem como previne os picos de açúcar no sangue. Como se fosse pouco, sua ingestão ajuda a ter mais energia ao longo do dia.

Algumas das fontes mais saudáveis são:

Frutas e vegetais com casca
Leguminosas
Pães integrais e cereais
Cereais como a quinoa
Oleaginosas e sementes
Você pode se interessar: Receitas ricas em fibras para cuidar da sua digestão

2. Limitar o consumo de açúcares
Por razões óbvias, o plano para enfrentar a pré-diabetes deve incluir a eliminação de todas as fontes de açúcares refinados na dieta. Em resumo, as fontes dessa substância dificultam a atividade do metabolismo e incidem de maneira considerável nos descontroles da glicose, bem como no desenvolvimento da diabetes.

Dessa maneira, é essencial evitar o açúcar, os cereais do café da manhã, refrigerantes e qualquer outro alimento que o contenha em grandes quantidades. Atualmente existem alternativas saudáveis para adoçar os alimentos sem prejudicar a saúde. Se você não consegue viver sem os doces, escolha uma dessas opções.

3. Aumentar o consumo de água
A água desempenha um papel muito importante em muitos aspectos da saúde. Em resumo, grande parte da composição do corpo é água. Nesse caso em particular, o consumo de água é uma boa alternativa para controlar a pré-diabetes, assim como para manter a glicose sob controle.

Esta bebida, que não contém calorias, substitui os refrigerantes açucarados, sucos, bebidas energéticas e muitos outros produtos que só disfarçam a sede. Além disso, contribui para melhorar o funcionamento dos rins, o que favorece a expulsão de líquidos e resíduos através da urina.

Descubra: Como mudar a dieta para controlar a diabetes tipo 2 naturalmente

4. Perder peso

Ainda que a perda de peso dependa de vários fatores, é importante lhe fazer uma menção especial. As pessoas com sobrepeso e obesidade têm um risco maior de desenvolver diabetes e transtornos metabólicos. Por isso, se o seu peso está elevado, é essencial adotar medidas para reduzi-lo.

Um bom plano de exercícios e alimentação pode favorecer a eliminação dos quilos ‘extras’. Além disso, perder pelo menos 10% do peso total melhora a saúde cardiovascular e articular.

 

melhorcomsaude