• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

Adam Castillejo, do Reino Unido, tornou-se a segunda pessoa curada do HIV e está livre do vírus há dois anos. De acordo com estudo publicado na revista The Lancet HIV, isso ocorreu depois de terminada a terapia antirretroviral e de já não haver necessidade de medicamentos.

O homem de Londres foi submetido a um transplante de células estaminais, procedimento utilizado para tratar casos de linfoma. O doador tinha uma mutação conhecida como CCR5-delta 32, que o tornava resistente ao vírus da aids.

Em 2011, Timothy Brown, o “paciente de Berlim”, tornou-se a primeira pessoa curada do vírus da aids, três anos e meio depois de ter realizado tratamento semelhante.

O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico e pode trazer consequências significativas à saúde do infectado. Não existe cura. No entanto, a doença é tratada com uma combinação de medicamentos conhecidos como terapia antirretroviral, que reduz a quantidade de vírus no sangue.

“As nossas descobertas mostraram que o sucesso do transplante de células estaminais como cura para o HIV, relatado pela primeira vez há nove anos no paciente de Berlim, pode ser replicado”, afirmou Ravindra Gupta, principal autor do estudo.Segundo os autores da pesquisa, esse homem representa “um passo em direção a uma abordagem de tratamento menos intensiva”.

Ao contrário do que aconteceu com o “paciente de Berlim”, Castillejo foi submetido apenas a um transplante em vez de dois. Além disso, não fez radioterapia como parte do seu tratamento.

Apesar disso, os autores do estudo alertam para o uso amplo desse procedimento, dada a natureza invasiva do tratamento experimental.

“É importante observar que esse tratamento é de alto risco e usado apenas como último recurso para os pacientes com HIV que também têm neoplasias hematológicas, com risco de vida”, explicou o Gupta, acrescentando que “esse não é um tratamento que seria oferecido a pacientes com HIV que estejam em tratamento antirretroviral bem-sucedido”.

Como Castillejo ainda é apenas o segundo paciente a passar pelo tratamentoto experimental com sucesso, os autores alertam que ele precisará de um monitoramento contínuo, mas menos frequente, para o caso de reemergência do vírus.

Em entrevista ao The New York Times, Castillejo disse que decidiu revelar sua identidade “após anos de tratamentos difíceis e momentos de desespero.

“Esta é uma posição única para se chegar, posição única e muito humilhante”, disse Castillejo. “Quero ser um embaixador da esperança”, acrescentou.

Kat Smithson, diretora de Políticas do National AIDS Trust, cumprimentou o paciente por compartilhar a sua experiência, lembrando que existe um estigma em torno do HIV, que pode dificultar a procura de ajuda por parte de algumas pessoas.

“A história dele ajuda a aumentar a consciencialização necessária sobre o HIV, mas mais ampla do que isso, é uma história sobre a incrível resiliência, determinação e esperança", afirmou Smithson.

 

 

O tempo médio de incubação do novo coronavírus, o SARSS-CoV-2, é de 5,1 dias, segundo um estudo realizado por cientistas da Universidade Johns Hopkins, no estado americano de Maryland, com base em dados disponíveis publicamente.
Esse tempo, que se situa entre a exposição e o aparecimento dos primeiros sintomas, sugere que a quarentena de 14 dias recomendada pelos centros de prevenção de doenças em todo o mundo para indivíduos com possibilidade de contágio é um período razoável.

incubaçao

A análise dos dados públicos sobre a infecção pelo vírus que causa a Covid-19 sugere que 97,5% das pessoas que desenvolvem sintomas de infecção o fazem dentro de 11,5 dias após a exposição.

Período adequado de quarentena
Além disso, os pesquisadores calculam que para cada 10 mil indivíduos isolados durante 14 dias, apenas 101 podem desenvolver sintomas após o final da quarentena.

"Com base na nossa análise dos dados disponíveis, a recomendação atual de 14 dias de quarentena é razoável, embora alguns casos possam ser negligenciados a longo prazo", declarou o autor principal do estudo, Justin Lessler, um epidemiologista da Universidade Johns Hopkins.

Para o estudo, publicado nesta segunda-feira pela revista "Annals of Internal Medicine", os cientistas estudaram 181 casos da China e de outros países que foram detectados e relatados na mídia antes de 24 de fevereiro.

A maioria dos casos era de pessoas que tinham viajado de ou a província de Hubei, cuja capital, Wuhan, é apontada como origem da epidemia.


Isolamento ajuda com surto
O surto global de coronavírus surgiu em dezembro de 2019 em Wuhan, cidade de 11 milhões de pessoas na China central, e desde então causou 95.333 casos oficialmente confirmados em todo o mundo e 3.282 mortes, de acordo com o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Uma estimativa precisa do período de incubação da doença para um novo vírus como este facilita o trabalho dos epidemiologistas e permite às autoridades de saúde pública conceber medidas eficazes de quarentena e outras determinações de controle da doença.

Os isolamentos ajudam a retardar a propagação do vírus e, em alguns casos, também a parar a infecção, mesmo que haja casos atípicos com períodos de incubação mais longos do que os dias de quarentena.

Lessler reconhece que isolar as pessoas e impedi-las de ir trabalhar tem um custo econômico e social significativo que é evidente quando a quarentena afeta trabalhadores da saúde e corpos de emergência, como os bombeiros.

O período de incubação do novo vírus corona está no mesmo intervalo que o SARS, que infectou humanos e causou um grande surto no sul da China e Hong Kong entre 2002 e 2004, enquanto que para o MERS, que causou centenas de casos no Oriente Médio com uma taxa de mortalidade relativamente alta, o período médio estimado de incubação é de 5 a 7 dias.

 

EFE

Foto: Thomas Peter/Reuters

 

 

O Ministério da Saúde vai iniciar a testagem aleatória para o coronavírus SARS-CoV2 de amostras de pacientes com quadros gripais em cidades que já tenham casos confirmados do novo vírus, anunciou o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson de Oliveira, nesta segunda-feira (9).

"Nas cidades que já possuem um caso confirmado de covid-19 [doença causada pelo novo coronavírus], a gente vai, onde tem unidade sentinela, pegar as amostras negativas [para influenza] no painel viral, aquela que faz na rotina, e testar essas amostras para SARS-CoV2, independente de viagem internacional."

Em todo o país, são 114 unidade sentinela. O secretário explicou que elas são desde unidades de saúde até prontos-socorros, mas que têm mais experiência em pacientes com síndromes gripais.

"Eles aderem a essa metodologia, colhem esse material, mandam para o Lacen [laboratórios centrais] de cada estado, faz a tipologia [do vírus]."

Além disso, acrescentou Oliveira, pacientes internados e diagnosticados com SRAG (síndrome respiratória aguda grave) também serão testados para o novo vírus.

Todos os hospitais com pessoas com quadro respiratório grave já são obrigados a informar o Ministério da Saúde.
Com isso, será possível verificar se já existe transmissão comunitária — quando não é mais possível rastrear a origem — do coronavírus no Brasil.

"A gente pode fazer transmissão comunitária por meio da detecção de testes positivos em amostras sentinelas. [...] Então, pode ser que possamos identificar, como o Canadá já fez, a transmissão comunitária."

Até então, só eram submetidos a testes específicos de coronavírus pacientes que apresentavam febre, sintomas gripais e estivessem retornado de países apontados como locais de transmissão, como boa parte da Europa, China e Estados Unidos.

Uma vez identificada a transmissão comunitária do SARS-CoV2 no Brasil, o Ministério da Saúde vai fazer "a vigilância de SARS-CoV2 somente para síndrome respiratória aguda grave", ou seja, pacientes internados.

 

R7

cerebroA prática regular de atividade física é um fator decisivo para o bem-estar humano. Está provado que o exercício físico oferece muitos benefícios para a saúde mental, e boa parte da nossa saúde psicológica e orgânica depende da saúde desse órgão. Por isso, se exercitar é quase uma obrigação se quisermos manter uma vida saudável.

Há evidências suficientes de que o exercício é bom para a saúde do cérebro, pois retarda o envelhecimento e ajuda a prevenir doenças graves, como o Alzheimer. Da mesma forma, tem um impacto decisivo no bom humor e na qualidade de vida.

Fazer exercício é bom para a saúde do cérebro
Em primeiro lugar, se exercitar é bom para a saúde do cérebro porque o cérebro depende fortemente do sistema cardiovascular. Este último, por sua vez, funciona muito melhor quando praticamos atividade física regularmente. A saúde cardiovascular tem um impacto direto na saúde do cérebro.

Existem vários estudos que mostram uma relação entre a prática frequente de exercício e um menor risco de sofrer de doenças neurodegenerativas. Da mesma forma, foi comprovado que a atividade física melhora várias funções cognitivas e traz benefícios psicológicos.


Um grupo de cientistas da Universidade de Western Sydney e da Universidade de Manchester publicou um estudo sobre isso na revista NeuroImage. Segundo a pesquisa, algumas áreas do cérebro diminuem 5% a cada década após os 40 anos. No entanto, essa porcentagem é menor nas pessoas que fazem exercícios, e pode até chegar perto de zero.


Benefícios fisiológicos e cognitivos do exercício físico
Uma das principais razões pelas quais se exercitar é bom para a saúde do cérebro é o fato de que este hábito ajuda a gerar mais neurônios. Durante muito tempo, acreditava-se que o cérebro não era capaz de gerar novas células, mas hoje sabemos que é. Este processo é chamado neurogênese.

Uma das áreas do cérebro envolvidas na neurogênese é o hipocampo. Um experimento conduzido pelo Dr. Joseph Firth com 737 pessoas verificou que o exercício aeróbico regular aumentou o tamanho do lado esquerdo do hipocampo. Isso favorece a formação de novos neurônios.

Outros benefícios do exercício são os seguintes:

Manutenção da massa cinzenta: A massa cinzenta é responsável pela transmissão de dados e agilidade mental. Ela se deteriora com o passar dos anos, mas ficou provado que quem se exercita a mantém mais densa e completa, apesar da idade.
Melhora das funções executivas: Essas funções nos permitem executar tarefas e resolver problemas complexos.
Aumento da concentração: Vários estudos mostram que quem pratica exercícios se concentra mais facilmente.
Maior flexibilidade cognitiva: A flexibilidade tem a ver com a capacidade de passar de uma tarefa para outra com mais facilidade. A atividade física aumenta essa capacidade.


Melhora da memória de longo prazo: Um estudo mostrou que aqueles que se exercitam antes de memorizar um texto retêm mais informação do que aqueles que não praticam atividade física.


Retarda o envelhecimento do cérebro: Há pesquisas que comprovam que aqueles que se exercitam regularmente aumentam o volume do hipocampo cerebral em 1% a 2%, após 30 anos.


Como se tudo isso não bastasse, também ficou provado que o exercício físico traz muitos benefícios psicológicos e emocionais. A saúde mental é um dos componentes mais importantes do bom funcionamento cerebral, e a atividade física ajuda a melhorá-la e mantê-la.

Estas são algumas das razões pelas quais se exercitar é bom para a saúde emocional:

Previne e reduz a depressão: a atividade física é um antidepressivo natural, pois afeta a produção de serotonina, um neurotransmissor que contribui decisivamente para experimentar uma sensação de bem-estar e melhorar o humor.


Reduz o estresse e a ansiedade: o exercício libera endorfinas, mais precisamente a dopamina e a noradrenalina. Estas contribuem para reduzir estados de inquietação e irritação e promovem uma maior estabilidade emocional.


Aumenta a autoestima e a criatividade: por fim, o exercício físico também influencia a melhora da autoestima, motivação e vitalidade. Todas essas contribuições nos tornam pessoas mais criativas e proativas. Da mesma forma, a atividade física ajuda a reduzir a síndrome de abstinência quando você deseja deixar um vício.

 

amenteemaravilhosa