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Na manhã desta segunda-feira (09) os coordenadores médicos das bases descentralizadas do SAMU Estadual (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), membros do COSEMS-PI e o Dr. Telmo Mesquita se reuniram na sede estadual do SAMU para discutir sobre a elaboração de um protocolo referente as transferências inter-hospitalares. O protocolo deverá ser instituído até o início de abril.

A coordenadora estadual do Samu, Christiane Rocha, destaca que o protocolo ajudará a evitar que as ambulâncias do serviço de atendimento móvel fiquem muito tempo afastados dos serviços de atendimento dentro dos municípios onde elas estão. Ela assegura ainda que o protocolo não irá afetar a ocorrência das transferências. “Nós percebemos que algumas ambulâncias estavam passando mais tempo em viagens do que atendendo a população de seus municípios, com o protocolo as transferências continuarão ocorrendo mas sem afetar de forma negativa o atendimento pré hospitalar”, aponta a coordenadora.

O Dr. Telmo Mesquita é coordenador da Rede de Urgência e Emergência do Estado (RUE) e esteve na reunião representando a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Segundo ele, o protocolo é de suma importância para o um funcionamento mais efetivo do Samu no quesito de atendimento da população.

“O protocolo vai melhorar esse processo de transferências em qualquer categoria. Agora, após feito o protocolo, iremos conversar com o Ministério Público e com os Conselhos Regionais de Medicina e Enfermagem para implantarmos de forma efetiva esse protocolo, melhorando assim o atendimento a população”, destacou o Dr. Telmo Mesquita.

 

Sesapi

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta quarta-feira (11) que o coronavírus já pode ser "caracterizado como uma pandemia".

Ele ressaltou, no entanto, que "pandemia não é uma palavra para ser usada de maneira leve ou descuidada".

"É uma palavra que, se mal-utilizada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta acabou, levando a sofrimento e morte desnecessários. [...] A descrição da situação como uma pandemia não altera a avaliação da OMS em relação à ameaça representada por este vírus. Não muda o que a OMS está fazendo, nem o que os países devem fazer."

Ao redor do mundo, o novo coronavírus (nomeado SARS-CoV2) já foi registrado em 114 países. O número de infectados chega a 118,3 mil, com 4.292 mortes (taxa de letalidade de 3,62%).

A China continua a ser o país com maior número de casos: 81 mil, embora mais de 61 mil pacientes já tenham sido curados da doença. Na Itália, 10,1 mil pessoas foram confirmadas com o novo coronavírus. É o segundo país do mundo com maior número de casos.

O diretor-geral da OMS acrescentou que apenas analisar "o número de casos de covid-19 e o número de países afetados não conta toda a história."

"Milhares estão lutando por suas vidas nos hospitais. Nos próximos dias e semanas, esperamos ver o número de casos covid-19, o número de mortes e o número de países afetados subir ainda mais."

A OMS ressalta que o mundo nunca viveu uma pandemia provocada por um coronavírus. Uma pandemia é quando a doença já causa surtos da doença de maneira global.

Nos Estados Unidos, o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, afirmou a um comitê do Congresso que a situação "vai piorar".

Mais cedo, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou que até dois terços dos alemães podem contrair o novo vírus.

"Dado que é um vírus para o qual não há imunidade nem imunização, precisamos entender que muitas pessoas serão infectadas. O consenso entre os especialistas é que de 60% a 70% da população será infectada.”

Ghebreyesus ponderou que "81 países não reportaram qualquer caso de covid-19, e 57 países reportaram dez casos ou menos".

"Todos os países ainda podem mudar o curso dessa pandemia. [...] Vários países demonstraram que o vírus pode ser suprimido e controlado", afirmou.

O Japão é um desses países. Foi um dos primeiros locais fora da China a ter pessoas infectadas pelo novo vírus, mas em mais de três meses não passou de 600 casos.

 

R7

 

 

O aumento da sífilis nos últimos anos tem assustado os médicos. E um dos motivos é o não uso da camisinha.

sifilisMas você sabe o que é sífilis? É uma infecção bacteriana que pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.

A bactéria que provoca a sífilis (Treponema pallidum) aparece nos exames a partir da segunda, terceira semana da contaminação. Esse teste pode ser feito na rede pública, é rápido e de graça. A doença tem cura, mas pode voltar.

“O teste é fácil de ser feito, está disponível na rede pública, é gratuito. A pessoa chega, se apresenta para a equipe de saúde e pede para fazer o teste”, explica o infectologista Paulo Abrão.


Fases da sífilis
A sífilis nem sempre tem sintoma. “A doença tem algumas fases e, mesmo durante as fases iniciais, onde os sintomas costumam ser mais proeminentes, uma parte dos pacientes pode não ter sintomas”, alerta o infectologista.

Segundo o Ministério da Saúde, os sinais e sintomas dependem do estágio da doença:

Primária: Nessa fase, pode aparecer uma ferida no local de entrada da bactéria (pênis, vagina, ânus, boca), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de caroços na virilha.

Secundária: sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. A pessoa pode ter febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.

Latente (fase assintomática): não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção). A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

Terciária: pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

A pessoa pode ter sífilis e não saber. Isso acontece porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo.

Sífilis congênita
A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal previne a sífilis congênita e é fundamental.

Quando a sífilis é diagnosticada na mulher grávida, o tratamento deve ser iniciado imediatamente, com a penicilina benzatina. Esse é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão.

O recomendado é que a gestante faça o teste em três momentos da gravidez: no primeiro e terceiro trimestre de gestação e no momento do parto.

“A sífilis congênita pode trazer vários problemas para o bebê: neurológico, visual, anomalia na arcada dentária, anomalias nas articulações, na pele do bebê. São malformações que podem ser limitantes no ponto de vista de qualidade de vida e de desenvolvimento da criança. Além disso, são muitas vezes irreversíveis”, diz Abrão.

 

G1

 

vacinaSe você é do tipo que morre de medo de agulhas, temos uma boa notícia. Um grupo de cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, desenvolveu um método simples (e menos doloroso) de imunização a diversos vírus. Em vez da clássica injeção, a vacina vem na forma de um papelzinho transparente que dissolve na boca.

Os pesquisadores conseguiram estabilizar vírus, bactérias, enzimas e anticorpos em uma folha fininha que não precisa de refrigeração. O paciente coloca o papel de um centímetro na língua e ele derrete rapidamente, como se fosse uma bala.

O novo mecanismo é composto por uma camada destacável (como um adesivo) e outra camada solúvel na boca. A vacina em si fica entre as duas partes, podendo ter antígenos para o vírus da gripe, ebola, hepatite, sarampo e outras doenças.


Segundo Maria Croyle, pesquisadora que desenvolveu o novo método, os materiais para a confecção da vacina são baratos e compactos, o que facilita sua distribuição. “O foco agora é encontrar a vacina para o novo coronavírus. Quando ela for desenvolvida, o próximo desafio será produzir e distribuir a imunização para todo mundo”, disse.

A tecnologia que aposenta as temidas agulhas começou a ser pensada em 2007. A inspiração veio de um documentário sobre como o DNA de insetos e outros seres vivos podem ser preservados em âmbar por milhões de anos. Se você assistiu Jurassic Park, vai lembrar que o âmbar parece um doce alaranjado. Daí veio a ideia de uma bala que dissolve na boca.

A partir daí começou a busca por ingredientes que fossem ingeríveis (como açúcares e sais) e formulações que mantivessem os organismos vivos durante um longo período de tempo. A fórmula final só chegou depois de 450 tentativas.

Além de ser fácil de transportar, a vacina em forma de papel tem a vantagem de não precisar de refrigeração. As vacinas tradicionais perdem a eficácia com o tempo, dependendo da temperatura a que são estocadas. Elas devem permanecer refrigeradas o tempo todo, o que torna o armazenamento mais difícil e caro. Já o novo papelzinho pode ser distribuído por oficiais de saúde por meio de um envelope contendo a vacina. Os pesquisadores estão em contato com uma startup para bancar o desenvolvimento do novo método, e esperam que ele chegue ao mercado em até dois anos.

 

superinteressante

Foto: divulgação