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Os exames para coronavírus para toda a comitiva do presidente Jair Bolsonaro deram negativo. A informação foi confirmada por fontes do Planalto nesta sexta-feira (13).

Além de Bolsonaro, também foram testados a primeira-dama Michelle e toda a equipe do governo que foi para os Estados Unidos e está em Brasília. A solicitação do teste aconteceu depois da confirmação da doença no secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, que está em quarentena domiciliar, e só retornará ao trabalho quando não houver risco de transmissão da doença.

Saiba o que é mito e verdade sobre o novo coronavírus

O presidente Jair Bolsonaro e integrantes da comitiva que o acompanhou a Miami estão sendo monitorados desde a quarta-feira (11). Também participaram da comitiva aos Estados Unidos os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).

Também viajaram os senadores Nelsinho Trad (PTB-MS) e Jorginho Mello (PL-SC); os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Daniel Freitas (PSL-SC), o assessor especial Filipe Martins, o presidente da Embratur, Gilson Machado, o secretário especial de Pesca, Jorge Seif Jr, entre outros.

 

Em nota, a assessoria da presidência afirmou que "o governo brasileiro também já comunicou às autoridades do governo norte-americano a ocorrência do evento para que elas também adotem as medidas cautelares necessárias".
Donald Trump

O presidente norte-americano Donald Trump teve contato com a comitiva brasileira nos Estados Unidos, mas não foi testado para o coronavírus. A porta-voz da Casa Branca Stephanie Grisham disse, em comunicado, que "tanto o presidente quanto o vice-presidente quase não tiveram interações com o indivíduo que deu positivo e não precisam ser testados no momento".

 

R7

O Ministério da Saúde recomendou, nesta sexta-feira (13), que viajantes internacionais que cheguem ao Brasil fiquem em isolamento domiciliar por 7 dias, mesmo que não tenham sintomas de Covid-19. A pasta orienta, também, que grandes eventos sejam cancelados ou adiados.

Segundo o ministério, viajantes internacionais devem procurar uma unidade de saúde se, durante esse isolamento, tiverem falta de ar (dispneia), ou febre com tosse. No caso de falta de ar, deverá ser procurada uma unidade de referência.
Essas pessoas não devem procurar unidade de saúde se:

tiverem apenas tosse;
tiverem apenas coriza;
tiverem apenas coriza e mal-estar ou sensação de moleza no corpo;
tiverem apenas febre;
Nas situações acima, a recomendação do Ministério da Saúde é que se entre em contato com o número 136 para que uma equipe de saúde possa dar orientações.

As orientações estão entre as divulgadas pela pasta, a todos os estados, para o combate ao novo coronavírus no Brasil. (Veja lista completa mais abaixo nesta reportagem).

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, alertou que, por conta da mudança de clima com a chegada do inverno na próxima semana, haverá sazonalidade de doenças respiratórias - entre elas, o coronavírus. Por isso, medidas não farmacológicas - como evitar o contato entre as pessoas e lavar as mãos - deverão ser adotadas.

"O objetivo não é impedir, é reduzir velocidade de transmissão para que sistema de saúde consiga se manter ativo", explicou Oliveira. Ele afirmou que a quarentena, que é a restrição de movimento decretada oficialmente por uma autoridade, seria a última medida adotada pela pasta, depois de outras não farmacológicas como lavar as mãos.

Veja recomendações do Ministério da Saúde para combate à Covid-19:
Segundo Oliveira, quando o coronavírus se tornar comum, algumas medidas devem ser adotadas para evitar o contágio:

Eventos com concentração próximas de pessoas - sejam governamentais, esportivos, artísticos, culturais, políticos, científicos, comerciais ou religiosos - sejam cancelados ou adiados, se houver tempo hábil. Se isso não for possível, a recomendação é que o evento ocorra sem público.


Cruzeiros turísticos também devem ser adiados.
Etiqueta respiratória: ao tossir ou espirrar, deve-se utilizar o antebraço, lavar as mãos com frequência e ficar em casa se estiver doente.


Evitar apertos de mão, não compartilhar alimentos e bebidas, aumentar a distância social, reduzir a exposição a lugares lotados.


Fazer compras fora do horário de pico.


Mudar rotina no transporte público.


Fazer exercícios ao ar livre. Academias podem estimular horários alternativos e reforçar higiene de equipamentos.


Comprar suprimentos que deve ter sempre à mão, para evitar sair se ficar doente ou precisar cuidar de alguém doente. Ao mesmo tempo, fazer isso de forma racional e evitar compras desnecessárias.

No dia 6 de março, o Ministério da Saúde havia recomendado, por meio da Anvisa, que passageiros provenientes de países da América do Norte, Europa e Ásia e que apresentasse sintomas como febre, coriza, tosse e falta de ar poderiam ser considerados suspeitos de Covid-19. A Anvisa reforçou que os passageiros que entrassem nesse perfil deveriam procurar atendimento médico de imediato.

 

G1

O governo de Cuba anunciou pelo Twitter que um antiviral cubano está sendo usado no tratamento contra coronavírus na China. O Interferon alfa 2B (IFNrec) é utilizado contra outras doenças virais como HIV e hepatite.

Segundo informações do jornal oficial do Comitê Central do Partido Comunista Cubano, Granma, a medicação contribuiu para a cura de mais de 1.500 pacientes.
O consultor científico da BioCubaFarma, responsável pela fabricação do remédio, Luis Herrera Martínez afirmou em entrevista à televisão cubana que a escolha do Interferon alfa 2B se deu porque ele é eficaz contra vírus com características semelhantes às do novo coronavírus.
Segundo o especialista, a medicação impede que os casos evoluam para quadros graves.

O tuite da conta oficial da presidência cubana afirma que “a fábrica chinesa-cubana Changheber, em Jilin, produz desde o primeiro dia do Ano-Novo Lunar [25], o alfa interferon (IFNrec) com o uso da tecnologia cubana. A Comissão de Saúde da China selecionou nosso produto entre os usados na luta contra os coronavírus".

 

R7

hipertensoHipertensos (pessoas com pressão alta) estão entre os grupos mais vulneráveis a complicações da doença Covid-19, causada pelo novo coronavírus. Relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde colocam os hipertensos entre os mais suscetíveis a essa enfermidade.
Segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Luiz Bortolotto, e o alergista Marcelo Bossois, uma série de fatores colabora para que esse grupo seja mais afetado que a população em geral. Veja, abaixo, alguns deles:

O vírus pode afetar o músculo cardíaco dos pacientes, que já têm o coração sobrecarregado, e causar miocardite (inflamação do miocárdio)
Pode gerar necrose pulmonar, com acúmulo de líquido no pulmão
Vírus anula a ação de medicamentos para controle de pressão arterial
Veja os cuidados específicos que os hipertensos devem tomar:

Estar com a pressão arterial controlada
Estar com as vacinas em dia
Procurar ajuda médica imediatamente após o aparecimento do primeiro sintoma
As outras recomendações, segundo o médico, são as mesmas destinadas a outras faixas da população: lavar bem as mãos, evitar ambientes com multidões e manter o corpo saudável, com dieta balanceada e exercícios frequentes.

Entenda os riscos aos hipertensos
Os hipertensos estão entre os grupos que podem desenvolver casos mais severos da Covid-19. As complicações mais graves estão ligadas ao pulmão e ao coração.

"As infecções em geral aumentam o metabolismo e podem agravar o quadro do paciente", explica Bossois. Com a aceleração, o organismo fica desregulado e apresenta sintomas como febre e fraqueza com mais intensidade.


O vírus também impede a ação de medicamentos inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA), usada para reduzir a pressão arterial, segundo Bossois.

Cuidados a tomar
O principal fator é controlar a pressão arterial para não danificar órgãos e sistemas e não deixar o organismo já deteriorado diante da chegada de uma infecção.

Os especialistas também indicam o controle das condições respiratórias, evitar outras infecções e estar com as vacinas em dia.

"A prevenção é igual para todo mundo. A gente reforça para este grupo porque, se eles forem infectados, têm mais risco de morte. Todo hipertenso deve ser vacinado contra a gripe e acompanhar seu estado de saúde com frequência", alerta Bortolotto.

Lavar as mãos contantemente é uma das principais formas de prevenção.

G1

Foto: Depositphotos