O resultado dos exames do paciente com suspeita de coronavírus atendido na manhã deste domingo, 08, no Hospital Regional Justino Luz, deverá sair em até 72 horas.
O material coletado na unidade de saúde, foi encaminhado ao Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN.
O jovem de 19 anos, natural da cidade de Francisco Santos, viajou com a sua família à Europa e apresentou sintomas como febre, cefaleia e tosse, logo procurou a unidade.
Seu estado de saúde é estável e ele e os familiares estão em quarentena até que o diagnóstico seja divulgado.
Matéria relacionada: Hospital Regional atende caso suspeito de coronavírus.
O chefe da equipe médica de especialistas nomeados pela China para combater o coronavírus, Zhong Nanshan, disse nesta segunda-feira que a epidemia continuará globalmente pelo menos até o próximo mês de junho.
Em comunicado à imprensa na província de Guangzhou, Zhong disse que o "foco na prevenção e controle do vírus" mudará na China para a exportação de casos para importação de novas infecções, que agora atingem o país asiático procedentes do exterior.
O pneumologista, de 83 anos, disse que a China prestará assistência a países onde o coronavírus está se espalhando rapidamente, incluindo sua experiência em proteção e tratamento médico.
"Estima-se que o desenvolvimento da epidemia global durará pelo menos até junho", disse Zhong, reconhecido na China por seu papel no combate à epidemia de SARS (síndrome respiratória aguda e grave), em 2002 e 2003.
A China vem registrando uma desaceleração no crescimento de novas pessoas infectadas pela doença há dias, embora os casos detectados em turistas de países como Irã, Itália e Coreia do Sul estejam aumentando.
Nas últimas 24 horas, 40 novos casos foram detectados em todo o país, 36 deles na cidade de Wuhan, foco da epidemia.
Quando falamos sobre transtorno do espectro autista (TEA), é comum pensar nos desafios e necessidades das crianças que o apresentam. Sabemos que a detecção precoce melhora o desenvolvimento e a qualidade de vida desse grupo. No entanto, como é o autismo em adultos? Quais necessidades, quais tipos de apoio e estratégias homens e mulheres com essa condição neurobiológica exigem?
Desde que os critérios de diagnóstico melhoraram na década de 1990, a identificação do TEA não ocorre apenas nas escolas. A partir dessa década, muitos adultos conseguiram encontrar uma explicação para o seu comportamento, uma resposta para as suas particularidades e a origem das suas limitações pessoais.
Um detalhe que não podemos esquecer é o seguinte: estamos diante de um distúrbio do desenvolvimento que abrange um amplo espectro de características e necessidades.
Temos pessoas com síndrome de Rett e síndrome de Asperger. Podemos ter adultos com autismo altamente funcionais, e também aqueles que apresentam uma dependência maior, com severas limitações de comunicação, problemas na interação social e comportamentos repetitivos mais pronunciados. Seja como for, há algo que devemos compreender.
A atenção psicológica, a assistência social e o direito à inclusão configuram eixos que nunca devem ser esquecidos. O autismo em adultos é uma realidade que deve ser visível para garantir as respostas necessárias. Só então eles alcançarão a plenitude e o bem-estar que toda pessoa merece.
Vamos conhecer mais dados abaixo.
Os dados estatísticos dizem que é muito possível que cerca de 1% da população esteja dentro do transtorno do espectro autista. Uma detecção precoce e um apoio psicológico adequado podem melhorar o futuro desse amplo grupo da nossa sociedade. Quais são as necessidades de adultos com autismo? É importante saber que a idade adulta tem sido uma área de pesquisa negligenciada quando se trata de entender melhor o transtorno do espectro autista (TEA). Felizmente, nos últimos anos, o interesse nela tem aumentado, e agora temos mais dados, mais recursos e conhecimentos.
Tudo isso se traduz em um grande objetivo: oferecer uma resposta individualizada e especializada para cada pessoa de acordo com as suas necessidades. No entanto, dentro da prática clínica, encontramos um problema. Existem adultos com autismo altamente funcionais que não sabem que apresentam essa condição.
São pessoas independentes, com suas responsabilidades profissionais e projetos de vida, que percebem que algo está errado com eles. Os problemas na interação social, a hipersensibilidade a estímulos e a ansiedade costumam limitar seriamente a sua qualidade de vida. Assim, algo que devemos saber é que não há duas pessoas com TEA que apresentem as mesmas características.
No entanto, além das singularidades de cada um, o autismo em adultos influencia a realidade cotidiana desse amplo grupo. A detecção e o tratamento precoce e personalizado garantem mudanças, melhorias e bem-estar.
Veremos quais desafios esses adultos apresentam e que tipo de assistência demandam a seguir.
Consultar psicólogos especializados em TEA (transtorno do espectro autista) Se você tiver um parente adulto com autismo ou suspeitar de que pode estar dentro do espectro, é melhor consultar um profissional especialista nessa área. O que um psicólogo qualificado pode nos fornecer?
Uma avaliação abrangente para identificar os pontos fortes e, acima de tudo, as necessidades cognitivas, comportamentais e emocionais do adulto com autismo. Entrevistas com o ambiente social do paciente. Exames médicos para descartar outras condições. Autismo em adultos e tipos de terapia A intervenção psicológica no adulto com autismo sempre vai depender das suas necessidades particulares. Em média, os seguintes aspectos costumam ser trabalhados:
Treinamento em comunicação e habilidades sociais. Integração de hábitos na vida cotidiana. Modificação de certos comportamentos para favorecer a sua integração, bem-estar e comportamento social.
Prática de rotinas funcionais para que o adulto com autismo tenha um sentimento adequado de segurança e autonomia. Promover a integração no trabalho.
Também é essencial abordar dimensões como a ansiedade e os transtornos do humor, como a depressão. Não podemos esquecer que esse tipo de realidade envolve enfrentar múltiplos desafios emocionais. A terapia cognitivo-comportamental é muito apropriada nesses casos.
Por outro lado, a psicoterapia individual também é fundamental. Um homem ou uma mulher com TEA precisa melhorar muitos de seus relacionamentos, seja a nível afetivo, familiar ou no trabalho.
Não podemos esquecer que existem pessoas com autismo que apresentam déficits cognitivos mais graves. Podem surgir problemas comportamentais, diante dos quais o apoio psicológico é essencial.
Apoio à família e ao ambiente próximo Por último, mas não menos importante, falar sobre autismo em adultos implica, por sua vez, levar em conta o ambiente familiar. Pais, mães, parceiros, filhos… Saber como agir ou simplesmente entender o que é o transtorno do espectro autista é um passo decisivo para facilitar a vida do paciente.
Nesse aspecto, os psicólogos constituem uma ajuda e um apoio diário. Com eles, é possível gerenciar medos, dúvidas, ansiedade, estresse… Em essência, a realidade pessoal desse grande grupo da nossa sociedade é complexa e única, mas existem recursos, estratégias e equipes de especialistas que podem nos ajudar e proporcionar, pouco a pouco, uma melhor qualidade de vida.
O Sistema Único de Saúde (SUS) vai realizar testes para avaliar a existência de toxoplasmose em bebês recém-nascidos. A análise será feita na ocasião do chamado teste do pezinho, que é feito em crianças após o parto. As unidades de saúde públicas terão até seis meses para se adequar à determinação e passar a oferecer o teste.
Conhecida como doença do gato, a toxoplasmose é causada por um protozoário e pode apresentar quadro clínico variado – desde infecção assintomática a manifestações sistêmicas extremamente graves. De acordo com o Ministério da Saúde, as vítimas da enfermidade podem sofrer diferentes sintomas. Nos estágios mais leves, os sintomas podem ser gripe e dores musculares.
Nos estágios mais avançados, a doença pode gerar problemas de visão e cerebrais, como de coordenação motora. A cura é possível na fase aguda da infecção, mas o parasita permanece no corpo do infectado durante o restante da vida e pode se manifestar novamente.
A infecção em humanos ocorre por três vias: infecção transplacentária durante a gravidez, contato direto com solo, areia e latas de lixo contaminados com fezes de gatos infectados; ingestão de carne crua ou mal cozida infectada (sobretudo carne de porco e de carneiro).
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de incidência da doença é de entre 5 e 22 bebês a cada 10 mil nascimentos. De acordo com a pasta, cerca de 40% dos fetos de mães que adquiriram a doença durante a gestação são infectados.
A orientação para prevenir a doença é evitar o uso de produtos animais crus ou mal cozidos; eliminar as fezes de gatos infectados em lixo seguro; proteger as caixas de areia; lavar as mãos após manipular carne crua ou terra contaminada e evitar o contato de grávidas com gatos.
O teste do pezinho é ofertado em 22.353 pontos de coleta na rede do SUS. Quem deseja realizá-lo pode procurar a unidade de saúde da família mais próxima. O Ministério da Saúde recomenda que o teste seja feito até o quinto dia após o nascimento do bebê.