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O Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen) realizou um levantamento sobre as investigações de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no estado e apontou um crescimento no número de testes positivos para H1N1 da ordem de mais de 1.500% nos três primeiros meses de 2020, em comparação ao mesmo período de 2019.

“Dentro do trabalho de combate ao coronavírus, fizemos um levantamento junto ao Lacen dos exames de swab (cotonete) nasal realizados de janeiro a maio deste ano e comparamos com os de 2019. Foram detectados 128 casos positivos para H1N1, sendo que, no ano passado, se detectou apenas um caso da doença, no mesmo período”, explica o médico intensivista e integrante do Comitê de Organização Emergencial da Sesapi, Bruno Ribeiro.

Comparando-se o período de janeiro a março de 2020, com o período correspondente de 2019, a demanda para testagem de vírus respiratórios aumentou quase 900% no Piauí, por conta da pandemia da Covid-19. “Percebemos que o número de casos positivos de H1N1 são mais que o triplo das amostras positivas para o novo coronavírus. Isso é preocupante, pois estamos falando de uma doença que tem vacinação e medicamentos para o seu tratamento”, lembra o médico.

Entre janeiro e março de 2019, 0,4% das amostras de Swab nasofaríngeo foram positivas para H1N1, enquanto no mesmo período de 2020, a positividade aumentou para 6,3% das amostras testadas, o que representa 1.575% a mais. “As testagens foram realizadas pela técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) – que é capaz de detectar o material genético do vírus nas secreções do paciente. Essa mesma técnica é utilizada para a detecção do novo coronavírus”, afirmou a diretora do Lacen, Walterlene de Carvalho.

Óbitos e campanha
O Lacen também informou que dos 47 óbitos registrados desde o início da pandemia de coronavírus, oito foram por Covid-19, sete por H1N1, dez por outros vírus e 22 por outras causas. “Nosso estado já mostrou esse número alto de óbitos para H1N1, uma doença que é capaz de causar um quadro respiratório semelhante à Covid-19”, ressalta o médico Bruno Ribeiro.

A melhor forma de prevenção contra a gripe H1N1 é a vacinação, cuja Campanha Nacional começou no dia 22 de março. Na primeira etapa, as doses são direcionadas a idosos e profissionais da saúde. A segunda fase terá início no dia 16 de abril.

O superintendente de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Herlon Guimarães, chama o público-alvo para se vacinar. “Na segunda etapa da campanha de vacinação contra a gripe, estão sendo convocados os profissionais das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários. Lembramos que ainda estamos em um momento de isolamento social, então pedimos que o público procure os posto de vacinação, de uma forma que não crie aglomerações”, enfatiza.

A terceira etapa da campanha começa no dia 9 e vai até 22 de maio e contempla professores, crianças de seis meses a menores de seis anos, grávidas, mães no pós-parto, população indígena, pessoas acima de 55 anos e pessoas com deficiência.

 

Sesapi

 

 

Diferentemente do que foi difundido em diversos países, beber álcool não ajuda a matar o coronavírus ou a se proteger da doença, avisou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na quarta-feira (15).

O boato fez com que milhares de pessoas bebessem álcool fraudado e acabaram envenenadas. Algumas morreram.

A situação mais séria ocorreu no Irã, onde mais de 1.000 pessoas foram envenenadas depois de beber álcool industrial e cerca de 200 morreram por acreditarem que a bebida ajudaria a evitar o vírus, de acordo com informações falsas que haviam visto nas redes sociais.

Vinte pessoas também morreram em circunstâncias semelhantes na Turquia e outras 17 em uma região remota do Peru, onde as pessoas haviam participado de um funeral e beberam licor adulterado, acreditando que a bebida estava protegendo eles do coronavírus, uma mentira que também chegou aos seus ouvidos.

"Medo e desinformação geraram o perigoso mito de que consumir bebidas de alto teor alcóolico pode matar o coronavírus, o que não é verdade", afirmou a OMS.

A organização explicou que o consumo de qualquer tipo de álcool representa um risco à saúde, mas que se for etanol, principalmente se tiver sido adulterado com metanol, as consequências para a saúde poderão ser muito graves e levar à morte.

Além do álcool adulterado, a OMS lembrou que o consumo de bebidas está associado a uma ampla gama de doenças crônicas e transtornos mentais, além de comprometer o sistema imunológico, que é chamado a reagir ao vírus se entrar no corpo.

Portanto, os especialistas acreditam que as pessoas devem reduzir totalmente ou ao mínimo a ingestão de álcool, principalmente nesse período de pandemia.

Aumento da violência

Um terceiro aviso relacionado ao álcool lembra que seu consumo aumenta o risco de violência doméstica em um momento em que os ânimos podem ser facilmente exaltados pelo confinamento de bilhões de pessoas no mundo, como uma medida para interromper a transmissão do coronavírus.

"O álcool é uma substância psicoativa associada a transtornos mentais. Pessoas em risco ou com problemas de consumo são muito vulneráveis, principalmente quando isoladas", lembrou a OMS.

A organização é a favor dos governos que consideram limitar o acesso das populações ao álcool, especialmente pela duração das medidas de quarentena.

 

EFE com R7

AVISO DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 011/2020

PROCESSO Nº 001.0003073/2020

 

OBJETO: CONVOCAÇÃO DE FORNECEDORES (PESSOAS JURIDICAS E PESSOAS FÍSICAS) PARA APRESENTAREM PROPOSTAS PARA O FORNECIMENTO DE MATERIAIS, PARA ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA CAUSADA PELO CORONAVIRUS CONFORME DESCRIÇÕES EXPEDIDAS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE SÁUDE DE FLORIANO, CONFORME DESCRITO ABAIXO.

FUNDAMENTO: Art. 24, IV da Lei nº 8.666/93 c/c Art. 4, § 1 º e 2 º da Lei nº 13.979/2020. 

A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FLORIANO, ESTADO DO PIAUÍ, através da Comissão Permanente de Licitação, no uso de suas atribuições legais, considerando a necessidade de se promover processos de compras transparentes em face das aquisições DIRETAS com DISPENSA DE LICITAÇÃO com fundamento no Art. 24, IV da Lei nº 8.666/93 c/c Art. 4, § 1º e 2º da Lei nº 13.979/2020, em sempre que for necessário realizar aquisições de insumos e serviços essenciais para enfrentamento da pandemia causada pelo novo Coronavírus no Município de Floriano-PI.  

Baixe o documento completo clicando aqui: http://floriano.pi.gov.br/download/202004/SF15_75b826a3d3.pdf

ascom

remedioA Comissão Nacional de Ética em Pesquisa aprovou o teste de um medicamento já existente em 500 pacientes com covid-19, informou o ministro Marcos Pontes, do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) nesta quarta-feira (15).

O nome da substância, que teve resultados promissores em ensaios laboratoriais, não foi revelado pelo ministro, "para evitar uma correria em torno deste medicamento".

As pesquisas iniciadas pelo ministério foram feitas pelo CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) e envolvem a busca por um medicamento que já se encontre no mercado e possa ter resultados contra o novo coronavírus, chamada reposicionamento de fármacos.


Seis moléculas se mostraram promissoras, sendo que uma delas, a que será estudada em humanos, apresentou 94% de eficácia nos ensaios in vitro (com células infectadas em laboratório).

Marcos Pontes ressaltou que não é a cloroquina que está sendo estudada, mas um "remédio sem efeito colateral".
Seis moléculas se mostraram promissoras, sendo que uma delas, a que será estudada em humanos, apresentou 94% de eficácia nos ensaios in vitro (com células infectadas em laboratório).

Marcos Pontes ressaltou que não é a cloroquina que está sendo estudada, mas um "remédio sem efeito colateral".

"O fato de ele não ter esses efeitos colaterais significa que pode ser usado por qualquer pessoa desde o início do problema", disse.

Apenas pacientes internados em sete hospitais selecionados serão submetidos ao teste. Eles receberão o remédio por via oral durante cinco dias e permanecerão por mais nove dias em observação.

"Esperamos que estes testes sejam concluídos em aproximadamente quatro semanas, a depender da entrada desses pacientes", disse Pontes.

O ministro admitiu, no entanto, que é preciso aguardar o resultado do ensaio clínico.

"Existe possibilidade de isso não funcionar? Existe. Ciência é sempre assim", embora tenha se mostrado otimista.

 

R7

Pixabay