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Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia por dias seguidos

A depressão é um transtorno que pode surgir em qualquer idade e em qualquer etapa da vida. Nos casos do transtorno, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente.


Muitas vezes, é difícil detectar os sinais que podem indicar uma depressão. As pessoas podem achar que é uma tristeza passageira ou que trata-se de uma fase ruim.

Porém, segundo os profissionais da área, se a tristeza persistir na vida de uma pessoa, se a mesma tem pensamentos suicidas e se nada mais tem graça, é a hora de procurar uma ajuda profissional.

O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.

Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia por dias seguidos.


Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas.


Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis.


Desinteresse, falta de motivação e apatia.


Falta de vontade e indecisão.


Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio.


Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.


A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio.


Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo.


Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento.


Diminuição da libido.


Perda ou aumento do apetite e do peso.


Insônia , despertar matinal precoce ou, menos frequentemente, aumento do sono.


Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.


Choro frequente.

 

Jetss

gordtrasnEm um informe divulgado nesta quarta-feira (22), em Genebra, na Suíça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que ao menos 5 bilhões de pessoas em todo o mundo convivem com os riscos de desenvolver doenças associadas ao uso das gorduras trans industrial. Segundo a entidade, o ingrediente industrial causa cerca de 500 mil mortes a cada ano.

Presentes principalmente - mas não só - em produtos industrializados como sorvetes, margarina, cremes vegetais, batatas fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos e gorduras hidrogenadas, as gorduras trans são um tipo de gordura que se forma por um processo natural ou industrial que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida. Usadas para melhorar a consistência dos alimentos e para aumentar o prazo de validade de alguns produtos industriais, as gorduras trans podem causar o aumento do colesterol total e do colesterol ruim (LDL).


Segundo a OMS, alguns países estão adotando medidas para restringir o uso das gorduras trans, mas é preciso fazer muito mais. “O impulso para a eliminação global da gordura trans produzida industrialmente está crescendo, com quase um terço da população mundial já protegida, em 28 países”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Mas mais de dois terços da população mundial ainda carece de proteção contra a gordura trans industrial em seus alimentos”, acrescentou Ghebreyesus, afirmando que a OMS está pronta para apoiar as Nações em seus esforços para eliminar as gorduras trans.


De acordo com a organização, o Brasil figura ao lado de outros 25 países que adotam medidas para incentivar os consumidores a fazer escolhas mais saudáveis em relação aos alimentos e bebidas industrializadas. Estão nesse grupo de países que, segundo a OMS, promovem uma dieta saudável a fim de prevenir a obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) relacionadas à má alimentação Bélgica, China, Espanha, França, Suécia, Reino Unido, entre outros, como os sul-americanos Bolívia, Paraguai e Uruguai.

O monitoramento global indica que são os países com maior renda são os que têm liderado os esforços políticos para que as gorduras trans sejam erradicadas. Nenhum país de baixa renda e apenas três países de renda média-baixa (Índia, Quirguistão e Uzbequistão) têm políticas anti-gorduras trans.


Eliminar esses ingredientes da produção industrial de alimentos é uma das prioridades da OMS e uma das metas do programa geral que norteia as ações a serem desenvolvidas pela organização até 2023. Este mês, a OMS apresentou, em seu site, uma série de medidas para orientar os governos, a indústria e a sociedade a substituir as gorduras trans por componentes mais saudáveis. Entre as medidas propostas estão a reformulação, pela indústria alimentícia, das receitas de produção.

No site do Ministério da Saúde também é possível acessar uma cartilha, o Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em 2014, com dicas e recomendações para uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.

 

Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) iniciou a produção do imunossupressor Tacrolimo, usado para evitar rejeição de rim e fígado transplantados. No total, serão fabricadas mais de 90 milhões de unidades farmacêuticas deste medicamento vital para pacientes submetidos a transplante desses órgãos. A demanda foi solicitada pelo Ministério da Saúde a fim de suprir a falta momentânea do produto no Sistema Único de Saúde (SUS).

Essa produção emergencial demonstra a capacidade técnica da instituição, que, mais uma vez, atua de forma estratégica para o país, possibilitando o acesso dos pacientes ao tratamento na rede pública de saúde. Neste sentido, já foram enviadas 1.123.000 cápsulas de tacrolimo 1mg para o Serviço de Armazenagem e Distribuição de Medicamentos do Ministério da Saúde, departamento responsável por abastecer os estados de acordo com a necessidade de cada unidade federativa. Ao todo, serão distribuídas 86.062,500 cápsulas na concentração 1mg e 4.711,500 na de 5mg.

Necessidade vital

O Tacrolimo é um medicamento vital para pessoas submetidas a transplantes de rins e fígado. Trata-se de um imunossupressor, isto é, ele diminui a atividade do sistema imunológico, efeito necessário para contornar a rejeição do organismo do paciente ao órgão transplantado e garantir o sucesso do procedimento. Dada a sua importância, o medicamento consta na lista de produtos estratégicos no âmbito do SUS, segundo a Portaria 978/2008 do Ministério da Saúde (atualizada pela Portaria 1.284/2010).

Benefícios da produção pública

A fabricação do Tacrolimo foi viabilizada por uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), em que a indústria nacional Libbs Farmacêutica transferiu a tecnologia para Farmanguinhos. A iniciativa fortalece as indústrias farmacêutica e farmoquímica nacionais, contribuindo para reduzir o desequilíbrio da balança comercial, gerando renda e emprego no país.


A produção integral nas instalações de Farmanguinhos comprova o sucesso da parceria, uma vez que o uso do tacrolimo é contínuo, isto é, o paciente deverá administrá-lo sem interrupção ao longo de sua vida após o transplante. Atualmente, cerca de 34 mil pessoas fazem uso do imunossupressor no país. Estima-se que, anualmente, são realizados 6,3 mil novos transplantes de rins e 1,4 mil de fígado no Brasil.

Segundo o diretor Jorge Mendonça, a fabricação no Instituto contribui ainda para a ampliação do acesso a esse medicamento e sustentabilidade do SUS. Para se ter uma ideia, a cooperação já possibilitou uma economia de cerca R$ 980 milhões aos cofres públicos no período de cinco anos. “A partir dessa parceria, o Instituto garante o abastecimento do SUS e, consequentemente, o tratamento dos pacientes. Além disso, economia ao Ministério da Saúde significa ampliar o acesso da população a esse importante medicamento”, frisa Mendonça.

Instalações de ponta

Para produzir o Tacrolimo nas instalações do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), Farmanguinhos passou por uma transformação de sua planta fabril. A unidade isolou uma área de 410 m2exclusivamente para este imunossupressor. Além de contar com profissionais altamente qualificados, foram adquiridos equipamentos de última geração. A expectativa é de que outros medicamentos desta categoria terapêutica passem a fazer parte do portfólio institucional.

 

Fiocruz

idosoSabemos que as doenças crônicas acabam limitando a capacidade de locomoção dos idosos. Normalmente, as pessoas têm consciência de sua condição em casos mais graves, que provoquem muita dor ou limitações funcionais; no entanto, se a progressão da enfermidade é lenta, é comum que a restrição gradual de mobilidade passe despercebida.

Numa interessante pesquisa realizada na Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, foram monitorados os movimentos de 779 gêmeos, com a idade variando entre 71 e 75 anos, dentro de casa. O estudo mostrou que as doenças crônicas – artrite reumatoide, osteoartrite, diabetes, doença coronariana, por exemplo – afetavam significativamente a mobilidade dos idosos, sem que eles se dessem conta disso. Indivíduos saudáveis dão, em média, 7 mil passos por dia (cerca de 4.5 quilômetros). Entretanto, os que eram portadores de pelo menos três enfermidades davam menos de 4 mil passos.


Os pesquisadores, que acompanham esse grupo desde 1975, concluíram que o volume de atividade física na juventude não tinha influência nos resultados: a grande diferença na capacidade de locomoção era entre quem estava mais ou menos saudável. Para o professor Urho Kujala, coordenador do estudo, o resultado indica a importância de exercícios personalizados com o objetivo de manter a independência dos pacientes. Exercitar-se é um mantra dessa coluna, corroborado por todas as pesquisas científicas. Uma delas, feita pela faculdade de medicina da Northwestern University, em Chicago, mostra que uma hora de caminhada vigorosa por semana – por se-ma-na! – ajuda a prevenir problemas de mobilidade em idosos com osteoartrite.


“São menos de dez minutos por dia para o paciente manter sua independência”, resume a professora Dorothy Dunlop, completando: “atingindo esse patamar, o indivíduo pode se motivar a adotar um estilo de vida que inclua atividade física, o que certamente trará inúmeros benefícios para sua saúde”. O ritmo dessa caminhada seria o equivalente a andar como se a pessoa estivesse atrasada para chegar a um compromisso. Os benefícios mapeados: habilidade de realizar tarefas como vestir-se ou ser capaz de atravessar a rua durante o tempo do sinal verde para pedestre. No Brasil, cerca de 12 milhões sofrem de osteoartrite. Depois que a doença se instala, como mostrou a primeira pesquisa, a tendência é restringir a locomoção, num círculo vicioso que leva a problemas ainda mais graves.

 

G1 

Foto: Dave Haygarth - originally posted to Flickr as Jean's Bionic Knee / https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5307210

 

 

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