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adoçanteQuais os adoçantes disponíveis atualmente e quais suas diferenças?

Segundo a nutricionista Iara Pasqua, nutricionista da ONG Salud en Corto, os principais adoçantes disponíveis são a sacarina, que pode ser usado em todas as preparações; o aspartame, que não deve ser usado em receitas que vão ao forno ou consumido em altas temperaturas; o stévia, que é produzido a partir de uma planta encontrada na América do Sul e pode ser usado em todas as preparações; a sucralose, que pode ser utilizada como substituta para o açúcar em produtos assados; e o ciclamato, que pode ser usado em todas as receitas.


Alimentos com adoçante, como os chocolates, levam mais gordura que aqueles com açúcar? Geralmente, sim. Iara afirma que o açúcar é um ingrediente importante para "dar o ponto da massa" e, quando ele é retirado da receita, é necessário buscar outro meio para dar a consistência ao alimento. Dessa forma, a indústria costuma recorrer à gordura em produtos que não levam açúcar.


Como os adoçantes são feitos? De acordo com a nutricionista, os adoçantes são substâncias químicas produzidas a partir de matérias-primas naturais ou artificiais desenvolvidas pela indústria de alimentos.


Adoçantes causam cáries?

Não. Ao contrário do açúcar, que ajuda no crescimento da cárie, o adoçante ajuda a impedir o crescimento das bactérias que as ocasionam.


Como escolher o melhor adoçante para mim?

Iara afirma que, para escolher o adoçante, o consumidor deve se atentar ao rótulo do produto, observando se ele contém alguma substância a qual a pessoa seja alérgica ou intolerante, como os fenilcetonúricos, que não podem consumir aspartame, pois o produto contém fenilalanina, substância que deve ser de consumo controlado nesses pacientes.


Qual a recomendação de consumo diário de adoçantes?

Cada adoçante possui uma recomendação de consumo diário conforme o peso da pessoa. De acordo com a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), a recomendação é de 15 mg/Kg de sacarina; 50 mg/Kg de aspartame; 5 mg/Kg de sucralose; 4 mg/Kg de stévia e 11 mg/Kg de ciclamato. Os valores diários são os mesmos tanto para diabéticos quanto para não-diabéticos.

Adoçante altera a flora intestinal?

Não. A nutricionista afirma que estudos recentes da Universidade de Granada, na Espanha, confirmaram que o uso de adoçantes não possui qualquer associação com mudanças na microbiota intestinal, preservando as bactérias do órgão, que atuam na digestão e controle de doenças

O Stévia é mais natural que os outros adoçantes?

O adoçante stévia é produzido a partir das folhas de uma planta de mesmo nome. Essa planta é originária da América do Sul e era utilizada por índios guaranis para adoçar os remédios que produziam. Porém, segundo a nutricionista, esse adoçante não é totalmente natural, pois passa por processos químicos para torná-lo em pó ou em gota, além de seu tempo de validade

Grávidas podem consumir adoçantes?

De acordo com a nutricionista, toda e qualquer substância química consumida por gestantes deve ser somente com orientação médica e adoçantes são substâncias químicas. Se a gestante é diabética, o médico fará a orientação de qual adoçante usar e ela deverá seguir os cuidados de quantidade e aquecimento do produto. Porém, se a gestante não for diabética, o ideal é excluir da alimentação qualquer substância química que possa eventualmente causar danos ao feto

Adoçante pode causar câncer?

Não, segundo a nutricionista, inúmeros estudos já alegaram que não há associação entre o uso de adoçantes e o surgimento de câncer

Adoçantes podem causar pedras nos rins?

Não. A nutricionista afirma que não existem estudos que façam qualquer associação do uso de adoçantes e a formação de pedras nos rins.

Qual a diferença entre os adoçantes em gotas e os adoçantes em pó?

De acordo com a nutricionista, não existem diferenças além do formato de consumo. Iara recomenda que o consumidor escolha o tipo de adoçante que mais agradar seu paladar.

 

R7

Foto: Freepik

 

A Secretaria Municipal de Saúde, através, do Centro de Zoonoses de Floriano, iniciará mais uma campanha de vacinação  antirrábica. A ação deseja imunizar 85% a 90% da população canina e felina do município, de um total de 19.500 animais.

Embora não haja casos registrados de “Raiva”, em Floriano, a prevenção é indicada, para manter o alto índice de controle.  

Thalles Roberto, coordenador do Zoonoses, afirma que a vacinação é um gesto de amor aos animais, que precisam de cuidados especiais. Dia 25 de maio será o dia “D” de vacinação na zona urbana de Floriano.

Na última campanha realizada no município, 76% do público alvo foi imunizado. Este ano, porém, a secretaria deseja imunizar um maior número. 

Para saber os locais de vacinação, acesse o link: https://1drv.ms/b/s!ApGwUClwPyhbgVmNAEt8SAoqhtl

 

SECOM

Os cuidados com a conservação de medicamentos são essenciais para que se tenha a sua total eficácia. Esses cuidados costumam muitas vezes passar despercebidos em casa e, por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA) faz algumas observações que são importantes para que o consumidor não venha a ter problemas ocasionados pelo uso, conservação ou armazenamento indevido das medicações.

A primeira delas é sobre o prazo de validade, que é regra essencial para obter o resultado esperado do fármaco. Esse cuidado deve ser observado não só no momento da compra, mas também nas instruções da bula sobre a durabilidade do medicamento após ser aberto, caso contrário, se usado fora da data estabelecida, não há garantia de que o produto faça efeito. “Além de não fazer o efeito esperado quando utilizado fora do prazo de validade, o medicamento vencido pode ocasionar problemas a saúde” acrescentou a farmacêutica da DIVISA, Wanieire Veloso.

Outra observação importante é sobre as recomendações quanto à temperatura adequada pra conservar os medicamentos. Alguns antibióticos, por exemplo, devem ser mantidos na geladeira. “Tudo vai depender das orientações do farmacêutico no momento da dispensação do medicamento, por isso é tão importante que o consumidor receba a orientação desse profissional na aquisição do mesmo. O consumidor deve exigir as informações que só esse profissional tem a capacidade de fornecer no ato da compra”, explicou Wanieire Veloso.

O consumidor também deve ficar atento às instruções da bula quanto à exposição à luz, temperaturas altas ou calor excessivo. “Tudo isso é importante para garantir a qualidade das medicações. Até mesmo os comprimidos devem ser guardados de maneira adequada para que eles tenham a sua devida eficácia”, afirmou à farmacêutica.

A respeito dos comprimidos, é preciso tomar outros cuidados sobre estes medicamentos - não dividir comprimidos sem marcação (sulco), não abrir aqueles que são revestidos por cápsulas, não triturar os produtos e evitar consumi-los com sucos, chás ou leite, o que pode até impedir a absorção adequada do princípio ativo.

Os dados sobre prazo de validade, cuidados de conservação, armazenamento e outros são obtidos após a realização de rigorosos estudos realizados pelas empresas fabricantes, antes de solicitarem o registro do produto junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Um deles é o estudo de estabilidade, que serve para comprovar a consistência e a veracidade das informações colocadas nas embalagens e nas bulas dos medicamentos. Caso a empresa decida fazer modificações no produto ou no modo de fabricação, novos estudos devem ser realizados e apresentados à ANVISA.

Em caso de dúvidas, a recomendação é procurar um farmacêutico ou um profissional de saúde, além da Vigilância Sanitária do Estado no telefone 3216-3662 ou ainda o canal de atendimento da ANVISA, através do número 0800 642 9782.

Sesapi com informações da ANVISA

No Brasil, o número impressionante de cerca de 100 mil mortes por ano causadas por AVC (acidente vascular cerebral) indica apenas parte do problema. Além disso, o derrame, como é conhecido popularmente, também é a primeira causa de incapacidade no país. As pessoas sabem que um estilo de vida saudável tem papel crucial para prevenir a doença, mas o que pode fazer diferença na recuperação de um paciente que sofreu AVC?

Esse era o assunto da palestra a que assisti na última quinta-feira no Rio, dada por Gerard Francisco, diretor médico do Memorial Hermann Rehabilitation Network e professor da Universidade do Texas. Nos Estados Unidos, a cada 40 segundos uma pessoa sofre derrame e uma morre a cada quatro minutos. O campo de atuação do doutor Francisco é o tratamento da espasticidade pós-AVC – traduzindo para nós, leigos, trata-se da rigidez que acomete os músculos neste quadro.


Cerca de 40% dos pacientes desenvolvem espasticidade e ele enfatiza que iniciar na hora certa a aplicação de toxina botulínica, o conhecido botox da dermatologia estética, previne uma série de complicações. “Uma de minhas preocupações é o momento adequado no qual devemos iniciar o tratamento. Estudos mostram que uma intervenção mais precoce pode reduzir danos”, afirma. Esta é uma sequela comum em quem sofre doença neurológica que provoque lesões de células do sistema nervoso responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários. A toxina botulínica já é empregada há 30 anos. Aprovada pela Anvisa desde 1992, o procedimento faz parte do SUS e está incluído na cobertura dos planos de saúde.

O que o professor Francisco ressalta é a importância de a aplicação do botox ser feita num prazo que maximize seus benefícios. “A espasticidade dificulta a recuperação das funções. A rigidez dos músculos chega a um patamar que prejudica o trabalho do fisioterapeuta, que não consegue realizar os exercícios necessários. Depois de tratar a espasticidade, melhoram as chances de êxito para a fisioterapia, por isso é indispensável combinar a toxina com a estimulação e a reabilitação motora. Ao contrário do que pacientes e familiares às vezes pensam, essa rigidez não significa força, na verdade mascara a fraqueza”, explicou.

Ele citou casos como o da pessoa que fica com o punho tão cerrado que não consegue fazer a higiene da mão; ou aquela que não consegue baixar o cotovelo e fica impedida de vestir uma camisa. Em sua apresentação, lembrou que, depois de dez dias do AVC, é comum que a rigidez ocorra; no entanto, quando esta acontece quatro semanas depois do episódio, aumenta a probabilidade de ser severa. Sobre o momento certo de intervir, contou que a aplicação mais precoce de toxina que fez foi num indivíduo que havia sofrido derrame apenas três semanas e meia antes. “A espasticidade tem um pico depois do AVC e é importante a observação de sinais de rigidez para atuarmos prontamente inclusive no manejo da dor”, acrescentou.

O botox pode ser ministrado em qualquer músculo do corpo afetado pela rigidez e o medicamento começa a agir em 72 horas. A melhora surge, em média, em 15 dias e atinge seu pico em um mês – normalmente são feitas aplicações a cada três meses. O neurologista Flavio Henrique Rezende Costa, professor adjunto da UFRJ e neurologista do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, participou do evento e lembrou que o botox começou a ser utilizado, na década de 1970, para casos de estrabismo: “só depois a toxina botulínica passou a ser empregada para fins estéticos e na área da neurologia. Trata-se de uma substância que vem se renovando e costumo dizer que a versão 3.0 do botox é o uso nos casos de espasticidade e em distúrbios do movimento presentes em doenças neurológicas”.

 

G1

 

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