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Sete novos casos de Covid-19, foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), nesta segunda-feira, 13. Com o primeiro registro no Sul do estado. Uma mulher de 83 anos, do município de Caracol, teve teste positivo.

Todos os sete novos casos confirmados são de mulheres. Além do primeiro teste positivo no Sul do Piauí, foram diagnosticadas com a Covid-19 duas pacientes de 29 anos e outras com 37, 27 e 57 anos - todas de Teresina.

Um outro caso, de uma mulher de 44 anos, de Pimenteiras, Centro-Norte do estado, também foi confirmado.  

Agora são 58 casos confirmados, com oito óbitos. Além de Pimenteiras e Caracol, já estavam no mapa da Covid-19 no Piauí os municípios de Teresina (47 casos), Parnaíba (1), Campo Maior (1), Piracuruca (4) e São José do Divino (3). 

Em entrevista pela manhã, o governador Wellington Dias (PT) havia comentado sobre o aumento da testagem em todo o estado, e mencionou que "os municípios que já começaram como São Raimundo Nonato e outros nos estamos detectando que quem pensava que quem não tinha coronavirus, lá estamos encontrando o coronavírus".

Há uma semana, foi estabelecido prazo para o Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (Lacen-PI) apresentar resultados dos exames em até 48 horas após a chegada da amostra. Só no boletim desta segunda-feira, foram mais de 400 resultados de testes - a maioria de casos suspeitos descartados.

No final da manhã, faleceu o oitavo paciente no Piauí infectado pelo novo coronavírus. O idoso foi internado inicialmente em Piracuruca, Norte do estado, e depois transferido para Teresina. O óbito foi informado pelo Ministério da Saúde antes da divulgação do boletim da Sesapi.

Piracuruca é o quarto município do Piauí a registrar óbito por Covid-19. Foram outras cinco mortes de Teresina, uma de Parnaíba e outra de São José do Divino.

A Sesapi também informou que 116 pacientes suspeitos estão internados, sendo 78 em leitos clínicos e 38 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Oito pacientes com teste positivo já tiveram alta. Entre eles estão o ex-deputado estadual Leal Júnior, o empresário João Cláudino Júnior e o apresentador de TV Marcelo Magno.

 

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A ansiedade e o estresse podem prejudicar os pacientes com epilepsia durante a crise da pandemia do novo coronavírus, afirmou o vice-presidente da ABE (Associação Brasileira de Epilepsia), Lécio Figueira. De acordo com o médico, o isolamento social e a quantidade elevada de informações diárias, nem sempre verdadeiras, são fatores que afetam o emocional.

Figueira afirmou ainda que o ambiente de estresse elevado contribui para a baixa da imunidade e influencia o surgimento de crises nos portadores da doença.

“Isso só faz mal. A informação deve ter o tom de que, sim, deve haver preocupação. Mas a notícia boa é que [quem é acometido por crises epilépticas] não corre um risco maior do que a população em geral. A preocupação maior que se deve ter é em manter a cabeça em ordem, cuidar da saúde mental. Nos pacientes com epilepsia isso é fundamental para não ter piora com ansiedade e estresse. O paciente com epilepsia tem mais propensão à depressão e à ansiedade. O ponto mais relevante é assegurar que eles tem que se cuidar mas sem aumentar o nível de estresse deles”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

Fatores de risco

O neurologista do Hospital das Clínicas e do Hospital Samaritano de São Paulo contou que especialistas e pesquisadores de epilepsia têm analisado os casos de covid-19 e, até o momento, não há indicativos de que a epilepsia seja fator de risco. Dados do Ministério da Saúde indicam que dos 39 pacientes com doenças neurológicas que morreram, apenas um tinha menos de 60 anos. Para o médico, isso reforça que os outros fatores de risco parecem ser mais importantes do que o fato de ser acometido pela doença neurológica.

 “Pacientes que têm mobilidade limitada, sequelas de acidente vascular cerebral (AVC), demência, alzheimer, parkinson, problemas musculares ou dificuldades de movimentação, de respiração e de deglutição alterada podem sofrer um impacto maior, já que possuem uma capacidade de respiração e de movimentação insuficiente”, informou o médico. Figueira apontou ainda que pessoas que fazem uso de medicações imunossupressoras  - usadas para controlar doenças como esclerose múltipla - também podem ser considerados no grupo de risco.

O médico citou o Boletim Epidemiológico número 8, do Ministério da Saúde, que destaca os fatores de risco entre as mortes causadas por covid-19. O primeiro é a cardiopatia, seguido de diabetes e pneumopatia. Em quarto lugar, doença neurológica. Mas, neste caso, como a maioria é de pacientes com mais de 60 anos, ele acredita que as mortes não sejam relacionadas diretamente a esse tipo de enfermidade.

Medicamentos

O vice-presidente da ABE acrescentou que pessoas com epilepsia estão enfrentando dificuldades de acesso aos medicamentos de uso contínuo que precisam de receita médica por causa da restrição dos atendimentos médicos. “Como as consultas são de rotina, a primeira orientação foi remarcar. O problema é que os pacientes têm que ter acesso ao médico para pegar a receita, não se vende esse remédio sem a receita controlada”, disse.

Lécio Figueira lembrou que, por causa da crise do novo coronavírus, uma regulamentação recente do governo permite a consulta por telemedicina e prescrição de medicamentos por assinatura eletrônica. Apesar da medida facilitar a aquisição de remédios, nem todos os pacientes estão conseguindo o acesso. “Isto está funcionando, mas com alguma dificuldade. Na semana passada eu falei em uma live da Associação Brasileira de Epilepsia que vários estados estão reclamando que não conseguiram fazer isso funcionar. Os meus pacientes conseguiram, fiz várias orientações e eles conseguiram, mas não está fácil ainda”, revelou.

Prazo de receita

O neurologista destacou uma outra medida tomada por alguns governos estaduais que permite a extensão do prazo das receitas de remédios de alto custo, que é de três meses. “Imagine que a cada três meses tem que levar uma baita papelada para autorizar. Eles autorizaram a renovação automática desses remédios de alto custo. Teve um esforço grande para facilitar o acesso, mas, ainda assim, é muito complexo. São muitas mudanças em tão pouco tempo em um contexto caótico. Não deu tempo de todo mundo se adaptar”, completou.

 

Agência Brasil

Mais dois casos foram descartados do COVID 19, em Floriano-PI. Um recém nascido de Marcos Parente-PI e a paciente de 90 anos de Floriano que estavam com suspeita são os pacientes.

Além disso, o Boletim de Ocorrências sofreu mudanças no quadro de suspeitos. Agora, o Ministério da Saúde entende que toda a população é suspeita de COVID-19. A Secretaria de Estado da Saúde também fez as alterações no seu último boletim. Continue seguindo as orientações e mantendo o isolamento social. #FiqueEmCasa.

Essas informações foram publicadas no site da Prefeitura de Floriano.

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gravdO Ministério da Saúde passou a incluir a partir de abril as gestantes e as puéperas, mães de recém-nascidos, na lista do grupo de risco para o novo coronavírus. Além dos idosos, fazem parte pessoas com cardiopatia, diabetes, pneumomatia, doença neurológica, doença renal, imunodepressão, obesidade, asma, doença hematológica, doença hepática e síndrome de Down.


Segundo o Ministério da Saúde, grávidas e mulheres que deram à luz recentemente são mais vulneráveis a infecções no geral e, por isso, estão nos grupos de risco do vírus da gripe. Antes, só a gestação de alto risco era considerada condição para desenvolver casos graves da covid-19.


“Estudos científicos apontam que a fisiopatologia do vírus H1N1 pode apresentar letalidade nesses grupos associados à história clínica de comorbidades dessas mulheres. Sendo assim, para a infecção pelo coronavírus, o risco é semelhante pelos mesmos motivos fisiológicos, embora ainda não tenha estudo específico conclusivo”, afirma em nota o Ministério da Saúde.

A Sogesp (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo) afirma que, de acordo com as evidências científicas disponíveis até este momento, gestantes não parecem ter maior risco de adquirir a infecção que a população geral. A sociedade orienta as gestantes realizar as medidas de prevenção: lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool gel, não compartilhar objetos pessoais, manter os ambientes ventilados e evitar aglomerações.

"Devem entrar em contato com seu obstetra de confiança (inicialmente por telefone) caso apresente sintomas como febre, tosse, dificuldade para respirar, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, dores musculares. O profissional irá orientar se há necessidade ou não de buscar o pronto atendimento hospitalar nesses casos. Se você estiver gripada, não vá ao consultório sem ligar previamente para o profissional de saúde", orienta a Sogesp em seu site.

 

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Foto: Pixabay/reprodução