Apesar de não se cogitar festas de carnaval neste ano que é um período de pandemia e, um período que numa ação situação normal a cidade florianense estaria recebendo milhares de pessoas para as festividades momescas, o Hemocentro precisa da atenção de todos.

Não há campanha programada para o período de pré-carnaval como sempre vem sendo realizada, até porque, as festividades de momo não irão se realizar este ano, mas o órgão está necessitando repor as bolsas de sangue que estavam em estoque e que gradativamente vem sendo utilizadas por pacientes enfermos de Floriano e da região.

A pandemia do novo coronavirus está provocando a não realização dos grandes eventos, no entanto, a equipe do Hemocentro de Floriano, órgão dirigido pela Elyomara Feitosa, esta providenciando meios de conseguir novas bolsas, pois o órgão está com o estoque reduzido de sangue.

As declarações da diretora Elyomara foram numa entrevista ao Carlos Iran, colaborador do Piauí Notícias.

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Ela afirma que é necessário que os doares apareçam, independente de campanha para que façam doações e seja mantido um estoque para o caso de alguma necessidade, seja de um familiar do doador, ou mesmo de qualquer um outro ser humano.

Ainda segundo ela, a equipe do Hemocentro está sempre pronta para coletar as bolsas e mais, ela pede que os doadores continuem tendo a consciência de que doar é um ato de amor e mais, que salva vidas.

Da redação

No Centro de Referência para Síndromes Gripais, a antiga FUNASA, de abril até dezembro, foram realizados mais de 22.600 atendimentos. O centro de saúde conta com uma equipe multiprofissional com técnicos, enfermeiros, médicos, vigilantes e auxiliares de serviços gerais. E recebe uma média de 150 pessoas por dia com medicação receitada pelo médico, caso necessitem. 

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Além de equipe técnica completa com médicos, enfermeiros e técnicos das 7 da manhã às 7 da noite, a Funasa oferece testagem rápida que pode ser solicitada pelo profissional médico. É ofertado também o exame de eletrocardiograma e a solicitação de tomografia pode ser entregue no local.

PROTOCOLO FLORIANO

A cidade de Floriano foi pioneira no Brasil a ofertar na rede de Atenção Básica do município a ofertar medicação utilizada no tratamento da Covid-19. Desde o início da implantação do protocolo milhares de vidas foram salvas. 

“Nossa preocupação é garantir o tratamento já nos primeiros sintomas e assim barrar o agravamento da doença. Com a medida, temos diminuído o número de pessoas internadas nas UTIs do Tibério Nunes. Atualmente a taxa de internação tem caindo bastante. Ou seja, poucas internações significam melhor probabilidade de morte”, explica James Rodrigues. 

Avaliando a dinâmica do índice da taxa de transmissão do coronavírus em Floriano, segundo pesquisa epidemiológica do Instituto Amostragem, é possível observar que o indicador permanece estável quando ainda entre os meses de junho a média de transmissão estava na casa de 1,27 chegando ao picos de 1,76. Já no fim de novembro essa taxa estava em 0,54 e continua. 

Além disso, a taxa de letalidade da doença em Floriano continua bem menor se comparada com os números do estado (2,00%), da capital Teresina (2,45%) e a taxa nacional (2,54%).

“Desde o anúncio da pandemia mundial em março do ano passado, Floriano se tornou referência no combate ao novo coronavírus com a aplicação de medidas e decretos que garantiram mais segurança à população, seja com a criação do primeiro Centro de Referência Gripal do país. Como também sendo uma das primeiras cidades a oferecer tratamento precoce para a doença até então desconhecida de cientistas e profissionais médicos. Nosso compromisso é continuar esse trabalho de assistência integral”, disse o prefeito Joel Rodrigues.

secom

A Anvisa confirmou, na tarde desta quarta (6), o recebimento de dados complementares da Fase 3 da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e e pela Universidade de Oxford. No Brasil, ela é feita em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Nesta última fase, os testes medem a eficácia da vacina e são realizados em grandes populações.

A vacina ainda não começou a ser produzida. Além do aval da Anvisa, a Fiocruz aguarda a chegada de insumos para iniciar a produção, que devem chegar ao país no dia 9 de janeiro. A previsão da Fundação é que a Anvisa analise a documentação até 25 de janeiro.

A empresa também entregou dados sobre qualidade e processo de fabricação e controle. De acordo com a Anvisa, esses dados determinam o prazo de validade da vacina. Na reunião realizada nesta quarta, não houve pedido de registro do produto e nem de seu uso emergencial.

Esta é a única vacina que o país comprou. Há ainda memorandos de entendimento, sem contrato firmado, para a compra de imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Coronavac.

Ela é a principal aposta do governo federal para iniciar a imunização no país e deve ter o primeiro lote entregue pela Fiocruz ao Ministério da Saúde em fevereiro.

Este tipo de vacina usa um adenovírus que afeta chimpanzés para transportar o RNA do Sars-Cov-2 para dentro do corpo humano. Assim, o corpo já "se prepara" e se protege contra o vírus.

 

G1

coronavacA CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, apresenta 78% de eficácia na prevenção da doença causada pelo coronavírus, mostraram dados dos estudos clínicos em Fase 3 feitos no Brasil pelo instituto. Os dados serão detalhados nesta quinta-feira (7) em coletiva de imprensa realizada na sede do Butantan.

Um anúncio oficial deve ser feito no início da tarde pelo Butantan. Representantes do instituto estão reunidos com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta manhã, e os dados estão sendo apresentados no encontro.


A informação foi inicialmente divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo e posteriormente confirmada pela Reuters por uma fonte com conhecimento dos resultados que pediu anonimato. O instituto não respondeu de imediato a pedidos de comentários.

 

R7 Com Reuters