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A Anvisa confirmou, na tarde desta quarta (6), o recebimento de dados complementares da Fase 3 da vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e e pela Universidade de Oxford. No Brasil, ela é feita em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Nesta última fase, os testes medem a eficácia da vacina e são realizados em grandes populações.

A vacina ainda não começou a ser produzida. Além do aval da Anvisa, a Fiocruz aguarda a chegada de insumos para iniciar a produção, que devem chegar ao país no dia 9 de janeiro. A previsão da Fundação é que a Anvisa analise a documentação até 25 de janeiro.

A empresa também entregou dados sobre qualidade e processo de fabricação e controle. De acordo com a Anvisa, esses dados determinam o prazo de validade da vacina. Na reunião realizada nesta quarta, não houve pedido de registro do produto e nem de seu uso emergencial.

Esta é a única vacina que o país comprou. Há ainda memorandos de entendimento, sem contrato firmado, para a compra de imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Coronavac.

Ela é a principal aposta do governo federal para iniciar a imunização no país e deve ter o primeiro lote entregue pela Fiocruz ao Ministério da Saúde em fevereiro.

Este tipo de vacina usa um adenovírus que afeta chimpanzés para transportar o RNA do Sars-Cov-2 para dentro do corpo humano. Assim, o corpo já "se prepara" e se protege contra o vírus.

 

G1