A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou informações adicionais ao Instituto Butantan e à Fundação Oswaldo Cruz (Friocruz) sobre os pedidos de autorização de suas vacinas para o uso em caráter emergencial.

Em nota, o órgão destacou que, sem o conjunto das informações necessárias, à análise dos requerimentos de autorização não é possível cumprir o prazo estabelecido de até 10 dias.

A agência marcou para o próximo domingo (17) a reunião da sua diretoria colegiada para decidir sobre as solicitações do dois centros de pesquisa. O Instituto Butantan desenvolve a vacina CoronaVac, em parceria com a farmacêutica Sinovac. A Fiocruz firmou parceria com o consórcio do laboratório Astrazeneca e da Universidade de Oxford, do Reino Unido.

No caso do Butantan, a Anvisa disse em nota que já havia solicitado o restante da documentação no sábado passado (9). Essas informações são necessárias para avaliar os resultados da eficácia do imunizante no estudo clínico na Fase 3. Também são necessários dados adicionais para aferir a imunogenicidade da vacina na Fase 3 dos estudos clínicos.

No processo de exame da vacina da Fiocruz com o consórcio Astrazeneca/Universidade de Oxford também estão faltando informações. A Anvisa informou que solicitou à instituição dados de comparabilidade, estabilidade e transporte.

Em nota, o Instituto Butantan afirmou que desde o sábado (9), quando recebeu a primeira solicitação de complementação, tem feito uma força-tarefa para apresentar os dados que ainda não foram enviados. De acordo com o comunicado, as informações serão entregues “ainda nesta semana”.

Agência Brasil entrou em contato com a Fiocruz e aguarda retorno.

 

Agência Brasil

 

 

A maioria das pessoas que foram infectadas pelo coronavírus tem uma imunidade média de 83% à doença por pelo menos cinco meses, mas podem ser reinfectadas e transmiti-lo, de acordo com um estudo conduzido pela agência de Saúde Pública da Inglaterra (PHE).

Os pesquisadores recrutaram cerca de 21 mil funcionários de hospitais britânicos, divididos em grupos com base no fato de terem passado pela infecção ou nunca terem sido infectados, e os submeteram a testes PCR quinzenais e a um teste mensal para seu nível de anticorpos entre junho e novembro. As informações são da PHE, que está vinculada à Secretaria de Estado da Saúde do Reino Unido e aconselha sobre saúde pública.

De acordo com os resultados, dos 6.614 profissionais que tinham anticorpos, apenas 44 desenvolveram uma potencial infecção. A pesquisa concluiu que a infecção proporciona 94% de proteção contra a reinfecção sintomática e 75% de imunidade contra a reinfecção assintomática.

Especialistas dizem que os casos de reinfecção detectados na pesquisa, liderados por Susan Hopkins, são considerados potenciais, à espera de análise genética para certificar as informações. Eles também indicam que ainda não foi confirmado que os resultados podem ser extrapolados para um grupo populacional mais velho, já que os participantes do estudo tinham entre 35 e 54 anos de idade e, portanto, provavelmente têm sistemas imunológicos mais fortes.

A pesquisa será prolongada por 12 meses para determinar a duração da imunidade, analisar o impacto da nova variante do coronavírus detectado no Reino Unido e monitorar a proteção dos participantes que já receberam a vacina.

EFE

Nesta quinta-feira, 14, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU/UFPI) vai receber, 30 pacientes de Manaus, capital do Amazonas, infectados com covid-19. O transporte será feito pelo avião da Força Aérea Brasileira (FAB). A previsão é que os pacientes cheguem ao Aeroporto Senador Petrônio Portella às 13h.

Durante entrevista ao GP1, o médico Gilberto Albuquerque, presidente da Fundação Municipal de Saúde, informou que a Prefeitura de Teresina dará todo o suporte relacionado à logística. "Todos eles irão para o HU, são 30 pacientes", declarou.

"Já organizamos a logística de recebimentos dos pacientes. Ambulâncias avançadas, equipe de triagem, oxigênio, máscaras, cadeiras de rodas, apoio de transporte. O Hospital

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) municipal será o responsável pela remoção dos pacientes do aeroporto para o HU. Foram disponibilizadas 11 ambulâncias, sendo duas de suporte avançado e quatro de suporte básico para fazer a transferência.

Crise no Amazonas

O estado do Amazonas vive a segunda onda da covid-19 e os hospitais de Manaus estão à beira do colapso por conta do aumento descontrolado no número de infectados. Até esta quarta-feira (13), mais de 219 mil pessoas foram infectadas pela covid em todo o estado, e mais de 5,8 mil morreram com a doença. Em Manaus, o número de mortes passa de 3,8 mil.

De acordo com a prefeitura, nesta quarta-feira, 143 enterros aconteceram nos espaços públicos e 55 em cemitérios privados. Entre as causas das mortes, 87 foram declaradas como Covid.

A Justiça Federal do Amazonas mandou suspender a realização do Enem no Estado até o fim do estado de calamidade pública decretado pelo governador Wilson Lima (PSC).

FMS

Em nota, a assessoria da Fundação Municipal de Saúde informou que foi o próprio ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi quem entrou em contato com o presidente Gilberto Albuquerque informando que enviaria os pacientes. Confira abaixo a nota na íntegra:

Equipes do Ministério da Saúde estão em Manaus (AM) remanejando pacientes COVID para cidades brasileiras que tem suporte em saúde para recebe-los. Ao todo 30 pacientes chegarão em Teresina às 13 h no Aeroporto Senador Petrônio Portella, em avião da Força Aérea Brasileira.

Na madrugada desta quinta-feira (14) o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, entrou em contado com o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, informando que enviaria os pacientes COVID para Teresina.

“Já organizamos a logística de recebimentos dos pacientes. Ambulâncias avançadas, equipe de triagem, oxigênio, máscaras, cadeiras de rodas, apoio de transporte. O Hospital Universitário irá receber os pacientes”, informou Gilberto Albuquerque.

São 11 ambulâncias disponibilizadas para o transporte dos pacientes, sendo duas avançadas e nove básicas. “Os pacientes são clínicos. Faremos a triagem deles ainda dentro do avião para analisarmos o quadro de saúde antes de realizarmos o transporte”, diz Gilberto.

Nova variante

Na terça-feira (12), uma nova variante do coronavírus que causa a covid-19 foi encontrada no Amazonas, segundo informações divulgadas pela Fiocruz Amazônia.

Trata-se da mesma variante que chegou ao Japão após viajantes passarem pelo Amazonas. Ainda conforme o pesquisador e vice-diretor da instituição, Felipe Naveca, o vírus apresenta uma série de mutações vistas pela primeira vez.

No domingo (10), o governo japonês anunciou que as autoridades de saúde do país encontraram a variante do vírus em quatro viajantes que estiveram no Amazonas e voltaram ao Japão em 2 de janeiro.

Pará proíbe entrada de pessoas do Amazonas

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), postou em seu Twitter, nesta quarta-feira (13), que vai proibir a circulação de embarcações com passageiros entre o Amazonas e o Pará. Segundo o anúncio, é uma medida preventiva para conter o contágio do novo coronavírus e assim frear o avanço da pandemia no estado.

irá receber os pacientes", detalhou o médico.

 

GP1

O secretário James Rodrigues, da Saúde de Floriano, numa gravação de áudio externou sobre a reunião que acordou a previsão de retorno dos exames, consultas e procedimentos do SUS pelas clínicas credenciadas na cidade.

jamnes

 Participaram do encontro representantes do Conselho Municipal de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e vereadores.

Ouça o secretário.

Da redação