pifzerUma única dose da vacina contra covid-19 da Pfizer e da BioNTech reduz o número de infecções assintomáticas e poderia diminuir consideravelmente o risco de transmissão do vírus, mostraram resultados de um estudo britânico nesta sexta-feira (26).

Pesquisadores analisaram resultados de milhares de exames de covid-19 realizados todas as semanas como parte de um monitoramento hospitalar de profissionais de saúde de Cambridge, no leste da Inglaterra.


"Nossas descobertas mostram uma redução dramática na taxa de exames de monitoramento positivos entre profissionais de saúde assintomáticos após uma única dose da vacina Pfizer-BioNTech", disse Nick Jones, especialista em doenças infecciosas do Hospital da Universidade de Cambridge que coliderou o estudo.

Depois de separar os resultados de exames de profissionais vacinados e não vacinados, a equipe de Jones descobriu que 0,80% dos exames de profissionais não vacinados deram positivo.

A taxa foi de 0,37% nos exames de profissionais de saúde menos de 12 dias após a vacinação – quando o efeito protetor da vacina ainda não está totalmente estabelecido – e de 0,20% nos exames de profissionais de saúde 12 dias ou mais após a vacinação.

O estudo e seus resultados ainda têm que passar por uma análise independente da comunidade científica, mas foram publicados na internet como documento pré-impressão nesta sexta-feira.

Isto leva a crer em uma redução de quatro vezes no risco de infecções assintomáticas de covid-19 entre profissionais de saúde que foram vacinados há mais de 12 dias, e 75% de proteção, disse Mike Weekes, especialista em doenças infecciosas do departamento de Medicina da Universidade de Cambridge que coliderou o estudo.

O nível de infecções assintomáticas também foi reduzido pela metade naqueles vacinados há menos de 12 dias, disse ele.

 

O Reino Unido está realizando inoculações com a vacina da Pfizer e uma da AstraZeneca desde o final de dezembro de 2020.

"Esta é uma ótima notícia: a vacina da Pfizer não só oferece proteção contra a doença do SARS-CoV-2, mas também ajuda a evitar infecções, diminuindo o potencial de o vírus ser passado para outros", disse Weekes. "Mas temos que nos lembrar que a vacina não dá proteção completa para todos."

 

Reuters

Foto: SARAH MEYSSONNIER/REUTERS

 

A Secretaria de Estado da Saúde(Sesapi) recebeu na tarde desta quinta-feira(25) do Ministério da Saúde mais doses da vacina para imunização contra a Covid-19. Desta vez, foram 15.400 doses da Coronavac. Os municípios vão receber estas doses para vacinar pessoas de 80 a 84 anos que estejam acamadas. Na quarta-feira(24), chegaram 25.500 doses da vacina Oxford/Astrazeneca, totalizando 40.900 doses para o Piauí.

O imunizante da Coronavac é destinado a atender 24% do grupo prioritário de 80 a 84 anos acamados. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, todo o esforço está sendo feito para que os municípios recebam as doses o quanto antes para começar a imunização do público desta faixa etária. “Começaremos mais uma etapa de vacinação. É mais um passo para sairmos dessa pandemia”, diz Florentino.


O Piauí já aplicou 85.054 doses de vacinas para a imunização contra a Covid-19. Foram 69.667 piauienses que receberam a primeira dose e 15.387 a segunda dose. 

 

Sesapi

cafeAlgo surpreendente sobre o consumo de café foi descoberto por um grupo de pesquisadores da Universidade de Basileia, na Suíça. Um estudo feito com 20 voluntários saudáveis mostrou que tomar uma inocente xícara da bebida por dia é capaz de alterar o volume da massa cinzenta do cérebro. No entanto, o efeito parece ser temporário.


A massa cinzenta, sujeita a alterações, se refere às partes do sistema nervoso central compostas principalmente pelos corpos celulares das células nervosas.

O estudo foi publicado na revista científica Cerebral Cortex. Os pesquisadores observaram, por outro lado, que o consumo da mesma quantidade da bebida não parece ter efeito na qualidade do sono, como muitos acreditam.

Os 20 voluntários selecionados para participar do estudo consumiam café regularmente. Durante o estudo, que durou dez dias, eles foram tomaram três cápsulas de cafeína de 150 miligramas diariamente. Durante esse período, eles não consumiram outras fontes de cafeína.

Depois disso, o protocolo foi repetido por mais dez dias, nos quais os participantes receberam comprimidos de placebo (substância sem efeito algum).

No final de cada período de 10 dias, os pesquisadores examinaram o volume de massa cinzenta dos indivíduos fazendo varreduras cerebrais.

Sono não alterado
A comparação dos dados revelou que a profundidade do sono dos participantes foi igual, independentemente de terem tomado a cafeína ou as cápsulas de placebo.

Por outro lado, foi possível observar uma diferença significativa na massa cinzenta, dependendo se o sujeito havia recebido cafeína ou placebo.

Após 10 dias de placebo – ou seja, ” abstinência de cafeína ” – o volume de substância cinzenta foi maior do que após o mesmo período de tempo com cápsulas de cafeína.

A diferença foi particularmente notável no lobo temporal medial direito, incluindo o hipocampo, uma região do cérebro que é essencial para a consolidação da memória.

Outo ponto interessante do estudo é que após apenas 10 dias de abstinência de café, a massa cinzenta dos voluntários se regenerou significativamente.

Apesar dos achados, os cientistas disseram que não podem afirmar que a cafeína tem necessariamente um impacto negativo no cérebro, mas destacam que é importante a realização de estudos mais aprofundados sobre o assunto.

 

Catrca Livre

mortesreduzidasUm estudo realizado pela principal instituição de saúde mútua de Israel divulgado nesta quinta-feira e publicado no New England Journal of Medicine (NEJM) mostrou uma redução de 72% nas taxas de mortalidade por covid-19 entre aqueles que receberam a primeira dose da vacina Pfizer pelo menos semanas antes.

O estudo, cujos números foram divulgados há dez dias indicando uma redução de 94% nas infecções sintomáticas entre os vacinados com as duas doses, é um dos primeiros a analisar em profundidade o efeito da primeira dose da vacina.


De acordo com os novos resultados, as internações por covid-19 entre os inoculados com dose única foram reduzidas em 74% após 14 dias de sua administração, enquanto os casos graves foram 62% mais baixos.

Em termos de número total de novas infecções, este mesmo grupo registrou uma queda de 46% em comparação com o grupo de controle, enquanto as infecções sintomáticas devido à doença foram reduzidas em 57%.

Além disso, os pesquisadores também apresentaram dados detalhados sobre a eficácia da vacina em pacientes que receberam ambas as doses por pelo menos uma semana antes.

Além do número já publicado de redução de 94% nas infecções sintomáticas, os resultados mostraram uma queda de 87% nas internações devido à doença. A diminuição no número geral de novas infecções neste grupo foi de 92%.

O estudo, que acrescentou que esses resultados não variam em pacientes de diferentes idades, foi realizado em colaboração com centros acadêmicos e científicos dos Estados Unidos.

A amostra foi composta por cerca de 1,2 milhão de pessoas, metade das quais foram vacinadas entre 20 de dezembro e 1º de fevereiro, enquanto as demais não haviam sido vacinadas na época do estudo e serviram como grupo de controle.

 

EFE

Foto; ABIR SULTAN/EFE