O Conselho Regional de Contabilidade (CRC-PI) quer mudanças no concurso da Assembleia Legislativa do Piauí destinado ao preenchimento de quatro vagas para o cargo de Consultor Técnico Especializado PL-CTE. Em um mandado de segurança protocolado ontem, 07, no Tribunal de Justiça, a entidade pede a suspensão do concurso e correção do edital para inclusão da exigência de diploma de graduação em Ciências Contábeis, além de registro regular no Conselho.
O CRC avalia que o edital do certame é ilegal, pois exige diploma de graduação em qualquer área para um cargo com funções típicas do contabilista. "Esse edital contraria a Constituição Federal, que assegura a liberdade de trabalho desde que haja qualificação profissional para desempenhar a função, e as atribuições do cargo que está sendo oferecido pela ALEPI são de competência do profissional contábil", afirma Elias Caddah, presidente do CRC-PI.
Lançado em 07 de fevereiro deste ano, o edital cita, entre outras atribuições do cargo, a de assessoria contábil, orçamentária e patrimonial. Além disso, no conteúdo programático, os conhecimentos específicos a serem cobrados na prova são, quase em sua totalidade, matérias ligadas à Contabilidade, como Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Orçamento e Patrimônio Público e Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público.
“Além de ser ilegal, o edital fere também outro princípio fundamental da Administração Pública, que é a eficiência, já que outras pessoas sem conhecimento técnico e científico estarão executando tarefas extremamente complexas da Ciência Contábil. Isso com certeza trará prejuízo para a sociedade que não poderá contar com um serviço de qualidade", opina Elias Caddah.
Portal o Dia

Foi publicada na edição desta quinta-feira, 8, do Diário Oficial da União, a exoneração do superintendente do IBAMA no Piauí, Carlos Máximo de Carvalho Barros (foto). A decisão é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O superintendente caiu pela boca. Desde que assumiu o cargo, substituindo Romildo Mafra, Carlos Máximo desencadeou uma série de denúncias contra servidores do órgão e falando mal inclusive de ações adotadas dentro do IBAMA. Ele chegou ao ponto de dizer que havia prática de corrupção no órgão, ao informar que lhe ofereceram propina para fazer liberações de cargas apreendidas.