ministroPara acabar com a sensação de impunidade no País e fazer do Judiciário uma instituição confiável, 90% dos brasileiros que mandaram sugestões à comissão que elabora o novo Código Penal (CP) defendem que é preciso punir severamente os criminosos.



A maioria das 2,5 mil ideias que chegaram à mesa do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, presidente da comissão, exige prisão perpétua, pena de morte, castração para estupradores, redução da maioridade penal para 10 anos e trabalho forçado aos presos.

                      Ministro Gilson Dipp

Mesmo entendendo os "anseios do povo", ele assegura ao Terra que o anteprojeto, que deve ser enviado ao Congresso em até dez dias, será técnico, equilibrado e sem excessos.


"Sabemos os anseios do povo e a sensação de insegurança que a sociedade vive. Claro que a comissão sempre examina e lê as sugestões, mas nós temos aqui um trabalho técnico, que não pode ser dissociado da realidade. Esperamos entregar um projeto razoável, bem feito, equilibrado", adiantou o ministro. Conforme ele, crimes graves devem ser punidos com mais rigor, enquanto os de menor importância serão retirados.


"Crimes violentos, contra a vida, saúde e liberdade e aqueles que tragam grande lesividade social terão um tratamento firme. Outros, como o jogo do bicho, hoje contravenção penal, também serão incluídos no Código Penal, pois com eles há uma série de outros ilícitos", afirmou Dipp. A comissão de reforma do CP foi instalada em novembro de 2011 no Senado. Após a elaboração do anteprojeto pelos juristas, uma outra comissão, de parlamentares, será designada pela Casa, e então o projeto pode se tornar lei.


Terrorismo, eutanásia e aborto

De acordo com Dipp, os ministros estão preparados para as reações aos pontos polêmicos do novo Código Penal, como o aborto e a eutanásia. "Estamos sugerindo a ampliação da possibilidade de aborto e pedindo a liberação da eutanásia, hoje proibida. Já os crimes de terrorismo e de internet - muito complexos -, seguirão tendências internacionais", salientou ele.


Pelo texto, o aborto seria legal até a 12ª semana, quando o médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade, e também inclui o aborto em caso de anencefalia ou quando houver anomalias que podem causar a dependência da pessoa. No caso da eutanásia, ela poderá ser praticada com o consentimento de parentes, seguido da liberação de um juiz.


O advogado criminalista Roberto Podval, que defendeu o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados por matarem a menina Isabella Nardoni em 2008, espera que as diferenças ideológicas do Congresso não estraguem a coerência do trabalho jurídico. "O Congresso não é necessariamente técnico, e muitas vezes a modificação pontual de artigos quebra a coerência da própria legislação. O melhor seria, respeitando ideologias, que o Congresso acate as sugestões trazidas pelos técnicos com menos rupturas possíveis", afirmou.


"A coerência não está necessariamente nos anseios sociais. Nós, enquanto sociedade, queremos até uma certa vingança, mas não é por aí, devemos ser técnicos", completou o advogado.


OAB está ao lado dos juristas 

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, diz entender a "posição da sociedade e a indignação", mas sustenta que não se deve perder "o equilíbrio e fazer uma legislação que não vá resolver o problema".


"Se lei acabasse com impunidade, nós certamente não teríamos um caso de corrupção no País. A grande questão não é a proliferação ou endurecimento de penas, como a morte e castração química, que a Ordem não concorda, mas a compatibilidade da legislação com nossos dias atuais" defendeu.


Ophir diz que é preciso, além de um novo Código Penal, a reforma do Judiciário. "Temos que buscar mecanismos para dar efetividade à lei, e nisso está à reestruturação do Judiciário. Não será uma lei penal que reduzirá o crime no Brasil", concluiu.


Código Penal tem 70 anos 

O Código Penal vigente no País foi criado pelo decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo. Ele só entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1942 (artigo 361).


A substituição foi tentada em outubro de 1969, durante a ditadura militar, mas as críticas foram tão grandes que o Código acabou modificado em dezembro de 1973. Apesar de vários adiamentos para o começo de sua vigência, ele acabou revogado em outubro de 1978 e permanece o mesmo da época de Getúlio Vargas.



Portal O dia

Os médicos vinculados à Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi) iniciam nesta terça-feira, 24, uma nova paralisação de três dias. Segundo o Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), até o próximo dia 26 de abril, os atendimentos de urgência e emergência estarão funcionando normalmente. Já os atendimentos eletivos estarão reduzidos a 30% do efetivo total.


Ainda de acordo com o Simepi, como parte da mobilização, os médicos irão realizar manifestação, nesta terça, em frente ao ambulatório do Hospital Getúlio Vargas, a partir de 7:00h.


Já às 19:00h, no auditório do Sindicato os Médicos, os médicos irão se reunir em Assembleia Geral para avaliar o movimento de paralisação.



Portal da Clube

tceTerminou às 14:00h desta segunda-feira, 23, o prazo para inscrição de candidatos a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Piauí - TCE-PI. A lista conta com 14 postulantes ao cargo vitalício. A sabatina e eleição está marcada para a próxima quarta-feira, na Assembleia Legislativa. A vaga foi aberta com a morte do conselheiro Xavier Neto em acidente aéreo no último março.

A secretária estadual de Saúde, Lilian Martins, confirmou sua candidatura. O nome da deputada estadual licenciada conta com apoio da bancada do PMDB e outros deputados. Como a Assembleia tem tradição em eleger um parlamentar da casa para a vaga do TCE, a esposa do governador Wilson Martins é tida como favorita.

Entre os candidatos também estão o procurador do Ministério Público de Contas Pinheiro Júnior, o jornalista Zózimo Tavares, e o ex-superintendente do Ibama no Piauí Carlos Máximo.

Nessa terça-feira será lançado um edital com o nome dos candidatos aptos a participarem da votação, que será secreta. É preciso ter, entre outros quesitos, conhecimento jurídico e contábil para participar da disputa. Para ser eleito, é preciso ter maioria qualificada de votos.

Veja a lista dos candidatos
Carlos Máximo de Carvalho
José Araújo Pinheiro Júnior
Zózimo Tavares Mendes
José Ivan Lopes
Willame Carvalho e Silva
Jean Carlos de Brito
Lilian de Almeida Veloso Nunes Martins
Rosilda Bezerra Angelim
Francisco César Abreu da Fonseca
Alexandre Cristian de Jesus Noleto
Célia Maria Soares de Araújo Lima
Rudá Tupinambá Rodrigues Caland
Simone Maria Bandeira Sousa
José de Arimateia Dantas Lacerda 


cidadeverde
Com oito votos contra e 18 a favor a Assembleia Legislativa aprovou na sessão desta segunda-feira, 23, em primeira e segunda votações, o projeto de lei do Governo do Estado que reajusta o salário dos professores, equiparando ao piso nacional da categoria.
grevesinte
Os deputados Marden Menezes (PSDB), Cícero Magalhães (PT), Evaldo Gomes (PTC), Firmino Filho (PSDB), João de Deus (PT) e Liziê Coelho (PTB), estes dois últimos da base governista, fizeram encaminhamento de voto contrário ao projeto do Governo que, segundo eles, retirou conquistas históricas dos professores, como a regência.

Marden Menezes, que apresentou um requerimento pedindo ao secretário de Educação que envie para a Casa as prestações de contas do Fundeb de 2010 e 2011, disse que "o Piauí vive um momento de crise profunda nos últimos dois meses. em razão da greve dos professores, que culminou com a perda do ano letivo para os alunos".

Evaldo Gomes disse que o Governo tem dinheiro bastante para pagar o piso nacional dos professores sem mexer com a regência. "O sindicato dos professores tem levantamento que indica que o Governo recebeu R$ 23 milhões a mais do que no ano passado, o que é suficiente não apenas para pagar o piso nacional como também para dar um reajuste para todas as categorias", disse Evaldo.

Firmino Filho destacou "o papel importante do Legislativo piauiense neste momento, em busca de uma solução negociada entre Governo e professores" e citou os números que provam um aumento no envio da verba do Fundeb para o Piauí, R$ 23 milhões além dos R$ 86 milhões que vieram no ano passado.

Cícero Magalhães (PT) foi mais duro e disse que o Governo do Estado vem se apropriando da verba do Fundeb desde janeiro e bancou covardia com os professores ao retirar uma vantagem conseguida  há mais de 40 anos, que foi a regência.

Mesmo sendo da base governista, o deputado João de Deus (PT) disse que não poderia negar sua origem de petista e criador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí, não podendo, portanto, ficar contra a sua categoria. O mesmo ocorreu com a deputada Liziê Coelho (PTB), que  "por uma questão de justiça", não ficará contra uma categoria profissional tão digna de respeito como os professores.
 
 
Alepi


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A informação sobre como deve funcionar as empresas nessa quinta é da presidente da Classe Comerciária a líder Jocilena Falcão.  Ela recebeu o repórter Ivan Nunes, do Piauí Notícias, para externar sobre como será o funcionamento das empresas no Dia de Corpus Christi.

jocinala

Na entrevista, Jocilana informa que algumas empresas consideradas essências estarão em funcionamento, mas cumprindo o que determina a Lei e o acordo firmado entre as classes de patrôes e empregados do comércio local.

O Sindicato, ainda de acordo com ela, deve agir no caso de algum empreendedor descumprir o acordo. Veja a entrevista com a lider Jocilane Falcão. 

Da redação