Os principais terminais rodoviários do Piauí receberão cursos de qualificação Profissional e Empresarial. O projeto elaborado pela Secretaria do Turismo (Setur) foi cadastrado no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv), no valor de R$ 390 mil. Segundo a diretora de planejamento, Ermínia Medeiros, a ideia é que essa qualificação seja feita ainda esse ano nos terminais de Teresina, Piripiri, Campo Maior, Parnaíba, Floriano e São Raimundo Nonato.

“Vamos iniciar esse trabalho pelos principais terminais rodoviários da região Norte e incluímos, nesse primeiro momento, o de Floriano e São Raimundo Nonato, da região Sul. O trabalho irá qualificar os funcionários desses terminais e os prestadores de serviços”, explica. O projeto visa trabalhar com os funcionários e prestadores de serviços a questão de atendimento, educação ambiental e sensibilização turística, curso de serviços de bar e lanchonete e inglês para o turismo.

Segundo a técnica responsável pelo projeto, Alberita Nunes, os cursos terão metodologia participativa, com simulação de negócios, estudo de casos e terá um material específico. “Cada curso terá 160 horas e vai envolver desde os funcionários dos terminais, mas também, mototaxistas, as pessoas que trabalham nas lanchonetes e até os proprietários de pousadas que ficam localizadas no entorno dos terminais”, disse.

Piaui.pi.gov

O deputado petista João de Deus esteve ao lado de lideranças de Teresina e do interior na Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH) para buscar informações sobre projetos já em poder do órgão, mas ainda sem execução. O parlamentar lamentou a burocracia e pediu agilidade.

 

O diretor geral da ADH, Gilberto Medeiros, confirmou que houve problemas junto à Caixa Econômica. “Destravamos os projetos na CEF e agora eles terão celeridade. O deputado João de Deus tem ajudado nesse sentido, com agenda política também voltada para a área habitacional”, destacou.

 

Dentre os projetos estão os de comunidades de José de Freitas, Miguel Alves, Lagoa Alegre e zona rural de Teresina, além de casas para a Vila Joana Isabel na zona sul da capital.

Alepi

Em São José do Piauí, a 280 quilômetros de Teresina, ainda não choveu este ano. Na grande maioria dos reservatórios do município a água está no fim.

O maior açude da região foi construído há 29 anos e agora ele secou pela primeira vez. Os canos que eram utilizados para levar água até a população tiveram o sistema desativado.

Os prejuízos na agricultura chegam a 80%, as plantações de feijão e milho foram devastadas pela estiagem. O agricultor Antônio de Sousa plantou 20 hectares e conta que só contabiliza prejuízos.

Base da economia  da região, a produção de mandioca está comprometida. A escassez de chuva arrasou plantações inteiras.

A seca ameaça os negócios da cooperativa de mandiocultura da região. Mais de 300 famílias que vivem da atividade estão sem trabalhar.

O ano passado, a indústria chegou a produzir 120 de farinha de mandioca e 110 de goma. Foram oito meses de trabalho com todas as máquinas em operação, mas agora, sem a matéria-prima, tudo está parado.

G1