A proposta limita a aplicabilidade das cotas ao prazo de dez anos. De acordo com o texto, as cotas valerão em concursos realizados para a administração pública federal, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União, como Petrobras, Caixa Econômica Federal, Correios e Banco do Brasil. O projeto não estende as cotas para os poderes Legislativo e Judiciário.

O projeto foi encaminhado pelo governo ao Congresso em novembro de 2013, em regime de urgência.

Pela proposta, a reserva será oferecida sempre que a oferta no concurso for superior a três vagas. Poderá concorrer pelo sistema de cotas o candidato que se autodeclarar preto ou pardo no ato da inscrição do concurso. Na justificativa do projeto, o governo alega que a matéria é uma “política afirmativa” necessária para solucionar o problema da sub-representação  de negros e pardos no serviço público federal.

O relator da proposta na CCJ, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), aceitou emendas (sugestões de alteração no texto) ao projeto original. Uma delas estende a norma das cotas para cargos comissionados. Outra permite ampliar para 30% a reserva de vagas destinada a negros e pardos, incluindo indígenas. Embora altere a proposta original (20%), esta última emenda foi considerada constitucional pela comissão, e caberá ao plenário decidir qual dos dois percentuais será adotado.

De acordo com Picciani, o Legislativo e o Judiciário não foram incluídos na proposta por dependerem de decisões próprias. "Para o Legislativo, caberia às mesas diretoras da Câmara e do Senado propor. No caso do Judiciário, cabe ao Supremo Tribunal Federal mandar o projeto", disse. O relator disse, ainda, acreditar que o país está preparado para a proposta.

"Eu acho que o Brasil já aprovou lei de cotas tardiamente. Os Estados Unidos fizeram logo no pós-Segunda Guerra Mundial ações afirmativas de cotas. É uma medida que é importante de aprovar, e esta é a hora", completou.

G1

As 48 pessoas que estavam aptas a votar no processo de eleição para renovação da coordenação do pólo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Piauí (FETAG), pólo de Floriano, compareceram para votação que ocorreu nessa terça feira, 25. 

O processo tinha candidato único. Jucinaldo da Silva Rosendo que estava como coordenador local foi reeleito com  todos os votos que estavam listados no processo.

Ele vai continuar trabalhando com quinze representações sindicais e disse que está preparado para dar continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido. Juscinaldo deve ficar pelo período de quatro anos, de 2014 a 2018.

Maria das Dores é representante da FETAG em Teresina e esteve em Floriano para acompanhar o processo realizado.

Segundo ela, a coordenação estadual vem fazendo um  trabalho na regional  no sentido de renovar todas as coordenações municipais.

“Estamos renovando as coordenações de pólo, como também reavaliando as ações das coordenações anteriores, e ainda  discutindo algumas pautas que consideramos importantes para cada cidade e região”, disse Maria.

Da redação

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Na sessão de ontem, terça-feira, 25, na Câmara Municipal de Francisco Ayres, logo após a leitura da ata dos trabalhos da sessão anterior, que foi aprovada sem ressalva, o presidente da Casa, vereador Valmi Ferreira (PR), bancada de oposição, disse que não havia assuntos pautados para serem colocados em plenário, no entanto, ele mesmo deu início a questionamentos, falou por algumas minutos e depois passou a palavra para um colega do poder.

A Câmara tem o maior número de vereadores que são oposição ao governo e a sessão foi mais para apontar falhas na administração local que é comandada pelo prefeito e professor Valkir Nunes. A líder do governo municipal, vereadora Eugênia Nunes (PDT), durante os discursos sempre era citada pelos parlamentares no sentido de que a mesma alertasse o gestor sobre os problemas. O auditório que tinha cerca de quinze lugares disponíveis, ficaram ocupados por curiosos que foram para acompanhar as indagações dos vereadores. 

Quanto ao repasse atrasado dos recursos para os servidores do poder Legislativo, pelo poder Executivo dito por membros da bancada oposicionista,  a parlamentar Eugênia Nunes disse que foi um problema existente em relação a bloqueio de verdas, fator gerado ainda no ano de 2012 relacionado a previdência, antes do atual Prefeito assumir o comando do município.

“Os problemas existentes que culminaram com o atraso no repasse foram gerado ainda pelas gestões passadas, no qual, hoje o Prefeito tem procurado resolver”, explica.

A vereadora explica ainda, que o prefeito Valkir tem procurado, inclusive, apoio de líderes políticos que são aliados para que as questões pendentes sejam resolvidas e disse mais,  que a oposição está no seu papel de denunciar, de cobrar da gestão.

A líder reconhece que há necessidade na cidade, mas que existem esforços do grupo governista que estão sendo feitos, visando o desenvolvimento e resoluções dos problemas da cidade. A presença da imprensa na sessão foi uma surpresa para os vereadores, já que não é de costume membros da comunicação acompanhar e divulgar as ações dos parlamentares.

Da redação

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O pré-candidato a deputado estadual bioquímico Enéas Maia (PSDB) afirmou em entrevista ao vivo à rádio Santa Clara em Floriano que o atual sistema político está falido.

“É necessário urgentemente uma reforma política em nosso País. Essa multipartidariedade, sendo mais de 40 partidos políticos e só em Floriano são 39 que não representam pensamentos de pessoas, representam sim o modo de barganhar cargos e espaços onde cada um está pensando unicamente em se beneficiar do meio político. Isso se reflete também no governo federal”, enfatiza.

Enéas Maia disse que poucas vezes na história do Brasil um grupo político ficou tanto tempo no poder. “São 12 anos que o PT chegou de forma democrática ao poder e já vem falhando no aspecto saúde. Não temos como justificar a saúde ser o maior problema do País há cerca de quatro anos. A saúde do Brasil hoje está um escândalo. Não há reajuste no SUS desde 2001”, explica.

Segundo o pré-candidato a deputado estadual, a máquina de propaganda do governo federal traz o Programa Mais Médico como resposta que eficientemente não resolve nada. “Não é apenas ter mais médicos, mas sim ter estrutura com mais saúde através de exames que a população necessita. Investir nos hospitais, cirurgias e leitos é assim que se resolveria o problema”, enfatiza.

Enéas Maia afirmou que a presidente Dilma está de certa forma perdida em seu próprio meio fazendo investimento em Cuba. “Cuba vai receber um porto de cerca de 500 milhões de reais financiado pelo governo brasileiro enquanto aqui não é feito nosso Porto no Piauí”, diz.

“O Piauí teve durante 8 anos o governo do PT no Estado e governo federal. Era a chance de se utilizar esse fato para se mudar o Estado e não houve essa mudança. Há falhas profundas e o governo federal está perdido. A sua base aliada está cada vez mais rebelde porque houve um vício entre os deputados através do mensalão. O governo federal perdeu aliados a exemplo do governador Eduardo Campos que é uma grande liderança”, explica.

Assessoria: Jaquelina Nascimento