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spDepois da derrota sofrida por 2 a 1 contra o Corinthians no último domingo (17), o técnico interino do São Paulo, Vagner Mancini, reconheceu que a equipe não consegue engrenar boa sequência de jogos por falta de estabilidade mental.

"É difícil falar em técnica porque hoje faltou isso, mais uma vez. Difícil falar em técnica quando você tem um desequilíbrio mental. O atleta não consegue render o máximo se tiver algum problema mental. Estamos com a autoestima baixa dentro de campo. É isso que temos que corrigir. Nós oscilamos dentro do jogo e não foi parte física, nem técnica. Enxergo a gente muito abaixo do que pode render", destacou Mancini.


O treinador ainda pontuou a semana sem compromissos oficiais como importantes para se organizar até receber o RB Brasil no próximo domingo (24), no Estádio do Morumbi.

"Isso nos deixa chateados, mas temos que reagir. Se a gente não enxergar esses problemas, tudo fica mais difícil. Agora, a gente vai ter jogos com a semana inteira para treinar. Acho importante dar confiança e convicção para que a gente dê as mãos e siga em frente", salientou.


O São Paulo não vence há quatro jogos. Seu último triunfo veio no dia 3 de fevereiro contra o São Bento. Desde então, foram três derrotas, um empate e a eliminação na segunda fase classificatória da Copa Libertadores.

Na tarde desta segunda-feira (18), o técnico Cuca será apresentado, mas ainda não assumirá o comando da equipe por estar em tratamento de uma aterosclerose. Enquanto isso, Mancini segue no comando.

 

 

 

Final da Taça Guanabara entre Vasco e Fluminense. Um domingo para o futebol carioca se envergonhar. Um fim de semana em que uma disputa entre os clubes por lado da arquibancada terminou com 29 pessoas no posto médico, duas no hospital, quatro na delegacia, sem que ninguém até o momento assumisse sequer uma parcela de culpa por mais cenas de violência no entorno do Maracanã.


A indefinição sobre a abertura ou não dos portões levou milhares de pessoas, a imensa maioria vascaínos, à porta do estádio na esperança de entrar. A notícia de que os portões permaneceriam fechados serviu como estopim. E, depois de explodirem bombas e voarem garrafas e balas de borracha, entendeu-se que não abrir os portões trazia mais perigo do que solução.

Três fatores são preponderantes para compreender o que se passou em mais um domingo de caos no futebol carioca: a deterioração da relação entre Fluminense e Maracanã e a vontade da concessionária de romper o contrato.

Há mudança de entendimento da gestão atual, do presidente Mauro Darzé, em relação às administrações anteriores, sobre a interpretação do contrato; uma negociação até então silenciosa com o Vasco, alardeada à tarde pelo presidente Alexandre Campello; e uma disputa de orgulho dos clubes colocada à frente da segurança do torcedor.


Entenda a disputa pelo setor sul
Fluminense e Vasco divergem desde 2013 quanto sobre a prerrogativa de utilizar o setor sul do Maracanã em clássicos entre os clubes. O Tricolor colocou a questão em contrato, enquanto o Cruz-Maltino alega direito histórico.

A divergência remonta a 1950. Na época, ficou decidido que o primeiro campeão carioca no Maracanã teria o direito de escolher onde posicionar a torcida e o Vasco optou pelo lado direito às cabines de imprensa. Em 2013, porém, o Fluminense assinou um contrato com o consórcio que administra o estádio que definiu que o Tricolor utilizaria o setor sul do estádio, à direita das cabines, e o Flamengo, que também assinou com a empresa, o setor norte.

A ideia da divisão é que ambos os clubes pudessem personalizar seus espaços. Problema criado com o Vasco.
Desde a reabertura do Maracanã, este foi o décimo clássico entre Flu e Vasco no estádio. Em todos eles, houve discussão sobre o lado. No entanto, independentemente do mandante, a torcida tricolor acabou ocupando o Setor Sul.

Na gestão atual da concessionária, com a deterioração da relação com o Fluminense e a inadimplência do clube, o entendimento da empresa mudou. A empresa passou a defender o clube de São Januário abertamente. Enviou posições oficiais reforçando uma interpretação contrária à tricolor do contrato vigente. O Maracanã entende que o Flu só tem direito a utilizar o lado do contrato quando mandante. O Flu defende que, como visitante, só sairia do setor sul mediante a acordo, o que não ocorreu.

O que diz o contrato
“Nas Partidas Oficiais, contra quaisquer outros dos Principais Clubes do Rio de Janeiro, a torcida do FLUMINENSE acessará e se posicionará no setor Sul do Estádio (lado UERJ), em sua integralidade, através das entradas, acessos e rampas correspondentes e disponíveis para esse setor, salvo haja ordem expressa em sentido contrário por parte de:

(i) Órgãos Públicos especificamente por questões de segurança;
(ii) salvo acordo expresso entre o FLUMINENSE e a equipe visitante; e
(iii) nos casos em que o FLUMINENSE for visitante, a CONCESSIONÁRIA poderá, para fins comerciais, mediar acordo entre o FLUMINENSE e o clube mandante, resguardados os direitos do FLUMINENSE previstos neste contrato”

Vale ressaltar que o contrato entre Fluminense e a concessionária trouxe problemas desde o início. Um compromisso de 35 anos assinado pela empresa, que chegou a causar briga interna em sua diretoria na época, pois dava ao clube das Laranjeiras toda a receita dos setores populares, sem nenhum custo de operação do estádio, deixando a receita de bares e dos setores mais caros para a administradora do Maracanã.

O resultado foi lucro para o clube e prejuízo para a empresa, a ponto de se firmar um aditivo, válido por meses, ainda na gestão Peter Siemsen, garantindo alguma receita para a concessionária. Termo que, depois, foi validado de forma permanente pela Justiça, provocando prejuízos em série para o Tricolor.

Uma confusão anunciada
Neste domingo, essa disputa entre direito contratual e tradição chegou ao ápice. Ninguém cedeu. O presidente do Vasco, Alexandre Campello, após ter obtido o mando de campo por sorteio, disse ter comunicado à concessionária que só jogaria a final no Maracanã se tivesse sua torcida garantida no setor sul. A empresa concordou. E o Tricolor, baseado no contrato em vigor e apesar da dívida com o estádio, quis fazer valer o que entende como seu direito de ocupar o setor sul.

 

GE

Fábio Carille não costuma esconder a escalação do Corinthians ou mesmo fechar seus treinos à imprensa. Mas, para o clássico de domingo, contra o São Paulo, a preparação será diferente. O técnico do Timão não revelará seus 11 titulares até momentos antes do Majestoso, na Arena.

Nessa sexta-feira, o elenco se reapresentou no CT Joaquim Grava. Aqueles que não foram utilizados no empate com o Racing, mais o trio formado por Clayson, Pedrinho e Sérgio Díaz, apostas no segundo tempo diante dos argentinos, foram a campo. O restante fez apenas o tradicional trabalho regenerativo.


Em uma atividade atrapalhada pela chuva na Zona Leste paulistana, os atletas foram exigidos em um mini-coletivo em campo reduzido. De um lado: Michel Macedo, Pedro Henrique, Léo Santos, Richard, Araos, Pedrinho, Gustavo Silva, Sergio Diaz e Boselli. Na outra equipe: João, Marllon, Avelar, Thiaguinho, Junior Urso, Clayson, Oya, Mateus Vital e André Luis. Cássio e outros goleiros revezaram.

O único jogador inscrito no Campeonato Paulista desfalque certo para essa sétima rodada é Gabriel, que dia 20 terá de passar por uma cirurgia para corrigir um problema no tendão da coxa direita.
Júnior Urso, já regularizado, está à disposição para fazer sua estreia. Carille já avisou que deve manter a base do time que jogou pela Copa Sul-Americana, mas levantou dúvidas na lateral esquerda, entre Carlos e Danilo Avelar, e sobre o aproveitamento de Clayson desde o início.

Nesse sábado à tarde, o trabalho será todo fechado justamente no treino que Carille usará para definir sua equipe.

O Corinthians é terceiro colocado no Grupo C do Estadual, fora da zona de classificação, e não vence há três jogos, juntando as competições Copa do Brasil e Copa Sul-Americana nesse pacote.

 

gazeta