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O empate sem gols com o Talleres, na noite da última quarta-feira, no Morumbi, causou a 20ª eliminação do São Paulo desde seu último título, a conquista da Copa Sul-Americana de 2012. Como o time argentino havia vencido o jogo de ida por 2 a 0, o Tricolor caiu precocemente na segunda fase da Pré-Libertadores.

A primeira dessas 20 eliminações ocorreu em 2013. Nas semifinais do Campeonato Paulista, no Morumbi, o São Paulo perdeu para o Corinthians por 4 a 3 nos pênaltis após empate por 0 a 0 no tempo normal. Na ocasião, Alexandre Pato ainda era jogador do clube de Parque São Jorge.

O arquirrival, aliás, é o maior algoz do Tricolor nesse período. São quatro eliminações para o Corinthians nos últimos seis anos, sendo três pelo Estadual (2013, 2017 e 2018) e uma pela Recopa Sul-Americana (2013).
A agremiação do Morumbi também tem retrospecto negativo contra Santos, Cruzeiro e Atlético Nacional-COL desde 2013. São duas quedas para cada um desses clubes.

Ainda há eliminações tratadas como vexames pela torcida, como as sofridas diante de clubes menores, como Penapolense, Bragantino, Ponte Preta, Grêmio Osasco Audax e Juventude, além dos argentinos Defensa y Justicia e Colón.

Seja como for, a queda para o Talleres aumenta consideravelmente a crise no Morumbi e faz crescer a pressão sobre o técnico André Jardine, que está balançando no cargo. Neste cenário, o São Paulo tenta juntar os cacos para o clássico contra o Corinthians, no próximo domingo, em Itaquera, pelo Paulistão.
Veja as eliminações do São Paulo desde 2013:
2019: Talleres-ARG (segunda fase da Pré-Libertadores)
2018: Colón-ARG (segunda fase da Copa Sul-Americana)
2018: Atlético-PR (quarta fase da Copa do Brasil)
2018: Corinthians (semifinais do Campeonato Paulista)
2017: Cruzeiro (quarta fase da Copa do Brasil)
2017: Defensa y Justicia-ARG (primeira fase da Copa Sul-Americana)
2017: Corinthians (semifinais do Campeonato Paulista)
2016: Juventude (oitavas de final da Copa do Brasil)
2016: Atlético Nacional-COL (semifinais da Copa Libertadores)
2016: Audax (quartas de final do Paulistão)
2015: Santos (semifinais da Copa do Brasil)
2015: Cruzeiro (oitavas de final da Copa Libertadores)
2015: Santos (semifinais do Campeonato Paulista)
2014: Atlético Nacional-COL (semifinais da Copa Sul-Americana)
2014: Bragantino (terceira fase da Copa do Brasil)
2014: Penapolense (quartas de final do Campeonato Paulista)
2013: Ponte Preta (semifinais da Copa Sul-Americana)
2013: Corinthians (final da Recopa Sul-Americana)
2013: Atlético-MG (oitavas de final da Copa Libertadores)
2013: Corinthians (semifinais do Campeonato Paulista)

 

gazetaesportiva

vascflaA atitude do presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, condenando a homenagem feita ao Flamengo, devida o incêndio que culminou com a morte de dez jogadores da base, mostrou o péssimo ambiente dentro da própria diretoria do Vasco da Gama. Em meio ao sofrimento, o mandatário resolveu atacar Alexandre Campello.


“Alexandre Campello, na tentativa desesperada de atrair holofotes, conspurcou o que temos de mais sagrado: nossa camisa. Demagogia barata, que atenta contra as tradições vascaínas, fere o estatuto do clube e ajuda o grande responsável pela tragédia a assumir o papel de vítima”, postou Monteiro, em suas redes sociais.


Em homenagem às vítimas, o Vasco colocou uma bandeira do Flamengo em seu uniforme. Dentro do clube, há quem viu tal atitude como motivo para um impeachment. Entre os torcedores, o gesto foi bem visto e muito elogiado.


O Flamengo foi outro que apoio a atitude do Vasco da Gama. O Mengão agradeceu “de verdade” pela homenagem na vitória por 3 a 0 diante do Resende, pela semifinal da Taça Guanabara.

ALBERTO VALENTIM
“Homenagem maravilhosa que a diretoria fez. Sabemos da rivalidade desses clubes, mas precisamos esquecer isso pela tragédia da semana passada”, disse o técnico Alberto Valentim.

 

futebolinterior

A Justiça do Rio de Janeiro proibiu nesta quarta-feira a entrada, permanência e participação de crianças e adolescentes nas dependências do Ninho do Urubu, o centro de treinamento do Flamengo, que na última sexta foi palco de um incêndio que vitimou 10 jogadores da base e deixou outros três feridos. A decisão tem caráter liminar e atendeu a uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público (MP-RJ).

A determinação é do juiz Pedro Henrique Alves, da 1.ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso. O magistrado estipulou a aplicação de uma multa de R$ 10 milhões ao Flamengo e de R$ 1 milhão ao presidente do clube, Rodolfo Landim, caso a decisão seja descumprida.
De acordo com o juiz, em fiscalizações anteriores ao incêndio foram identificadas diversas irregularidades "no tocante às acomodações, alimentação, atenção à saúde, à educação, acompanhamento pedagógico e psicológico, documentação de cada atleta, equipe profissional e convivência familiar e comunitária".

Pedro Henrique Alves também ponderou que o clube havia se comprometido a resolver os problemas. "O então presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, solicitado, compareceu neste Juízo (no passado) e se comprometeu a sanar todas as irregularidades apontadas tanto pelo Ministério Público, quanto pelo Serviço de Fiscalização deste Juízo".


Na última terça-feira, peritos de diversos órgãos do Estado e da Prefeitura do Rio de Janeiro, incluindo Ministério Público e Corpo de Bombeiros, realizaram uma vistoria nas dependências do CT. O resultado da perícia também foi considerado para a liminar desta quarta.


"Foi realizada nova fiscalização pelo Serviço de Fiscalização da 1.ª Vara da Infância e da Juventude e verificou inovação realizada pelo Clube de Regatas do Flamengo que, sem sequer comunicar a este Juízo, realizou o alojamento de adolescentes nos containers que, infelizmente, pegaram fogo, ceifando a vida de dez deles e ferindo outros três. Assim, certo é que não se desincumbiu o Clube de Regatas do Flamengo de todas as suas obrigações, quer preconizadas no Estatuto da Criança e do Adolescente, quer nas legislações trabalhista, sanitária e de postura municipal, dentre outras", escreveu o juiz.

Laudos dos peritos que fizeram visita técnica na última terça-feira serão apresentados nesta sexta em um encontro que acontecerá na sede do MP-RJ, no centro do Rio de Janeiro. Um pedido de interdição parcial ou mesmo total do CT do Ninho do Urubu não está descartado. O Flamengo ainda não se manifestou sobre a decisão.

 

AE

 

anulaçaoNesta quarta-feira, a Ponte Preta anunciou que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Despoitva (STJD) pedindo a anulação da partida de terça-feira contra o Aparecidense de Goiânia pela Copa do Brasil, alegando interferência externa sobre a arbitragem.

Segundo o clube, o seu departamento jurídico já está levantando todas as imagens e provas necessárias para o abrir o processo, o que pretende fazer o mais rápido possível.


A polêmica aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo, quando Hugo Cabral balançou as redes e o gol foi validado pelo juiz Léo Simão Holanda. No entanto, o jogador estava em posição irregular e os atletas do Aparecidense foram para cima do árbitro indignados com o erro. Depois de oito minutos de muita confusão, o juiz voltou atrás, assinalou o impedimento e anulou o tento pontepretano.

“Ficou claro que o árbitro corrigiu um erro com outro, porque havia validado o gol e só voltou atrás por interferência externa, o que pela regra não pode. VAR só tem na fase final e a TV tem imagem do delegado da partida entrando no campo, falando com o árbitro e o quarto arbitro. É nítido que as regras foram quebradas”, disparou o Executivo de Futebol da Macaca, Marcelo Barbarotti.

“A Copa do Brasil é apontada como a competição mais democrática do país, mas as regras precisam ser seguidas. Ninguém está discutindo o impedimento em si e sim interferência do delegado da partida. Tivemos algo similar na final do Paulista e temos a convicção de que fomos prejudicados ontem. Estamos pedindo a anulação em respeito ao clube e ao torcedor, em busca de uma moralização. O delegado não tinha esse direito”, concluiu o dirigente.

 

gazeta

Foto: reprodução