O técnico Cuca, do São Paulo, indicou em entrevista coletiva nesta quarta-feira, após a eliminação para o Bahia, na Copa do Brasil, que o clube tem uma lista de dispensa de jogadores.

– Quando se tem um grupo grande, quando se tem jogadores que praticamente sabem que vão sair, mas não de imediato, isso tudo causa um efeito e você está dentro desse contexto. Essas pessoas que vão sair não é que são más pessoas, não são maus profissionais, mas isso foi escolhido para diminuir a folha e também pela eliminação. Não vou dizer que com a saída deles e a chegada de outros, que a gente tem carência em algumas posições, tende a melhorar – afirmou Cuca.

O São Paulo tem atualmente 34 jogadores em seu elenco. Atletas como Bruno Peres, Jucilei e possivelmente Nenê são alguns dos nomes que podem deixar o clube nos próximos dias. Arboleda, que se apresenta à seleção equatoriana na quinta-feira, desperta o interesse de equipes da Europa e pode não voltar a jogar pelo Tricolor.

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Já as possíveis chegadas ditas pelo treinador são de um centroavante e um lateral. O nome em pauta para o ataque é Juan Dinenno, argentino do Racing e que está emprestado ao colombiano Deportivo Cali. Os valores do negócio, porém, podem complicar a vinda do jogador.

Na lateral, Cuca deseja a contratação de Adriano, ex-Barcelona. O lateral de 34 anos tem contrato com o Besiktas até junho, quer voltar ao Brasil e o treinador gosta do nome. O São Paulo é um dos interessados. Mas nos bastidores a negociação é considerada mais difícil do que a de Juan Dinneno.

GE

 Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Faltam seis dias para o amistoso da seleção brasileira contra o Catar e, pouco a pouco, com o grupo se completando, Tite começa a encaminhar estratégias e escalação da equipe. A ausência de Neymar é um entrave e tanto nos planos.

Não ter seu protagonista disponível, aquele que não perderá a posição e possui características únicas de movimentação que interferem no fluxo de jogo dos companheiros, significa trabalhar sobre um cenário que, provavelmente, não vai se repetir após sua volta.

Não é a primeira vez que Tite precisa encarar esse problema. Em 2018, nos amistosos de março contra Rússia e Alemanha, quando sua ideia era ajustar definitivamente a Seleção para a Copa do Mundo, Neymar estava recém-operado do pé direito.

Douglas Costa foi seu substituto e teve bom desempenho. Carimbou, inclusive, sua vaga para o Mundial. Mas o funcionamento coletivo foi afetado. Enquanto Neymar costuma ampliar sua área de atuação por todo o campo de ataque, Douglas tinha movimentos mais verticais pelo lado esquerdo.

O camisa 10 só voltou no segundo tempo do penúltimo amistoso antes da Copa do Mundo. Marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 0 sobre a Croácia, que viria a ser vice-campeã.

Em 2019, a fase de má sorte de Neymar voltou a atrapalhar os planos de Tite. A nova lesão no pé direito, sofrida em janeiro, contribuiu para que a comissão técnica da Seleção mudasse os planos e utilizasse os amistosos contra Panamá e República Tcheca, em março, para ampliar o leque de experiências.

A ideia inicial era levar um grupo já bastante similar àquele que disputaria a Copa América.

Melhor para David Neres, que aproveitou treinamentos e seus 33 minutos em campo da melhor maneira, e atletas como Militão, Allan e Everton se firmaram de vez na lista.
Tite tem a ideia de alterar o sistema de jogo da Seleção do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1, e já tem esboçado o time com esse desenho em alguns treinamentos. A presença de Neymar é importante porque, como já foi dito, sua influência no jogo mexe com a dos demais jogadores, principalmente no setor ofensivo.

O Brasil terá mais seis treinos antes de enfrentar o Catar, na próxima quarta, em Brasília. Quanto antes Neymar puder voltar, maior a chance de as ideias serem colocadas em prática.

GE

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

O Bahia está classificado às quartas de final da Copa do Brasil. O Esquadrão não deu chances ao São Paulo e, na noite desta quarta-feira, voltou a vencer, por 1 a 0, na Arena Fonte Nova, em Salvador. O zagueiro Ernando foi o herói da partida com gol logo no início do 2º tempo.

Os confrontos pelas quartas de final serão definidos por sorteio. Pelo Brasileirão, o Bahia voltará a campo no sábado, às 19 horas, quando receberá o Grêmio no Estádio Pituaçu, em Salvador, pela 7ª rodada. O São Paulo, por sua vez, enfrentará o Cruzeiro no domingo, às 16 horas, no Estádio do Pacaembu, na capital paulista.

Ficaram no quase!
Bahia e São Paulo fizeram um 1º tempo movimentado. Mas apesar das tentativas, a dupla de tricolores ficou no "quase". Apesar do corre corre inicial, a primeira grande chance surgiu só aos 21 minutos. Gilberto ganhou dos marcadores e chutou forte, mas Hernanes conseguiu bloquear. A primeira chance do São Paulo foi aos 34 minutos. Hernanes meteu para Reinaldo que bateu, mas também foi travado por Ernando.

A melhor oportunidade ocorreu um minuto depois, quando Helinho soltou uma bomba e acertou o travessão baiano. Aos 37 minutos, Douglas bateu firme falta, mas Tiago Volpi defendeu. No último minuto, Arboleda cabeceou com perigo e quase abriu o marcador.

Os primeiros 45 minutos também ficaram marcados pelo choque entre Everton e Nino Paraíba. O atacante do São Paulo levou a pior e sentiu náusea após a pancada na cabeça. Ele foi substituído por Alexandre Pato e encaminhado ao hospital.

No 2º tempo, o Bahia não perdeu tempo e, mesmo com a vantagem, partiu pra cima do São Paulo. Logo de cara, Gilberto tocou para Artur que bateu de primeira, mas o goleiro paulista defendeu. Na segunda chance não teve jeito. Artur desarmou Toró e avançou com velocidade. O zagueiro Ernando recebeu e só teve trabalho de tocar na saída de Volpi.

Aos 35 minutos, Hernanes bateu falta com perigo, mas não conseguiu achar o gol. Aos 40 minutos, Arboleda foi expulso com a ajuda do VAR. Ele derrubou Fernandão que ficaria na cara do gol. O técnico Cuca não gostou nada da atuação do São Paulo. Ele até fez suas três alterações, mas não conseguiu dar novo ânimo para o clube paulista que acumulou mais uma derrota na temporada.

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Foto: Felipe Oliveira/Bahia

É grande a chance de Jorge Jesus se tornar o novo técnico do Flamengo. O português já tinha um acordo verbal para dirigir o Rubro-negro assim que houvesse o anúncio oficial da saída de Abel Braga. O combinado era de isso ocorrer na pausa das competições por causa da Copa América.

“Está tudo apalavrado”, assegura um dos envolvidos na negociação. As tratativas tiveram início nos últimos dias, enquanto Marcos Braz e Bruno Spindel estiveram na Europa. A informação sobre o interesse do Fla em Jesus foi revelada primeiro pelo Globoesporte.com.

Precavidos, Flamengo e Jesus não confirmam o acerto. Existe a preocupação de causar um mal-estar maior com Abel Braga, afinal, as partes já conversavam bem antes do pedido de demissão do treinador.

O Blog apurou que a pedida de Jorge Jesus foi de 4 milhões de euros por temporada, ou seja, R$ 17,8 milhões. Isso equivale a quase R$ 1,5 milhão por mês. Abel recebia aproximadamente um terço do valor.
O contrato com o português também preveria prêmios por objetivos, que renderiam outros R$ 4,5 milhões.

Jorge Jesus esteve recentemente no Brasil, enquanto negociava com o Atlético-MG. O curioso é que ele assistiu in loco a um jogo do próprio Flamengo, na derrota para o Galo, no estádio Independência. Não houve acordo porque o Atlético se dispôs a pagar no máximo R$ 1 milhão. Esse valor já incluiria prêmios por títulos.

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Foto: AP Photo/Francisco Seco