A CBF confirmou nesta segunda-feira que permitirá uma nova medida para ajudar os clubes das Séries A e B em meio à pandemia da COVID-19. Em nota oficial, a entidade destacou que os participantes das duas competições terão acesso a uma linha de crédito imediata de até R$ 115 milhões (o limite é de R$ 100 milhões para a elite e R$ 15 mi para os participantes da Segunda Divisão), a juro zero.
As quantias, que sairão integralmente do caixa da CBF, terão como garantia os valores que os clubes têm a receber em contratos de direitos de transmissão das competições e prêmios por desempenho. O objetivo é compensar parte da perda de arrecadação que cada clube teve com a redução dos valores pagos por direitos de transmissão das partidas que seriam disputadas entre abril e junho e fontes de receita como bilheterias, programa de sócio e patrocínios.
- A CBF sabe que os clubes são a base de toda a indústria do futebol e que eles têm sofrido grandes impactos com com a paralisação das competições provocadas pela epidemia da COVID-19. Por isso, temos procurado ajudar os clubes da melhor maneira possível - disse o mandatário Rogério Caboclo, frisando:
- Não basta que voltem as competições. Precisamos de clubes capazes de retornar a elas de forma competente - completou.
A linha de crédito para quem disputará a Série B, por sua vez, será de R$ 15 milhões para cada clube (após ter adiantado uma primeira parcela de R$ 11,4 mi). Em virtude do adiamento do início da competição, o Grupo Globo fechou com a CBF e as equipes um acordo para redesenhar o calendário das parcelas de abril, maio e junho.
A entidade diz que o adiantamento com recursos de seu caixa é uma forma de ajudar os clubes a honrarem seus compromissos em meio à pandemia da COVID-19. Anteriormente, a CBF destinou valores para clubes das Séries C e D, além das Federações.
Faltando pouco mais de duas semanas para a escolha da sede da Copa do Mundo feminina de 2023, a CBF anunciou a retirada da candidatura do Brasil, o motivo foi a falta de garantias do governo federal.
A Fifa, depois de adiar a data por causa da pandemia de coronavírus Covid-19, marcou para o 25 de junho o anúncio da sede da edição de 2023 do torneio de seleções femininas.
Sem a candidatura do Brasil outros três seguem na disputa para receber a competição.
QUAIS SÃO OS CANDIDATOS Colômbia Japão Austrália + Nova Zelândia (em candidatura conjunta) PROPOSTAS DOS CANDIDATOS Além de destacar ter sido sede de alguns torneios internacionais (Copa do Mundo de Futsal, Copa do Mundo Sub-20, Copa do Mundo de Atletismo Infantil e os Jogos Centro-Americanos e do Caribe), a Colômbia aponta o crescimento significativo do futebol feminino no país.
Cidades sede: Bogotá, Cáli, Barranquilla, Medellín, Cartagena das Índias, Bucaramanga, Armênia, Pereira, Manizales e Cúcuta.
JAPÃO
O Japão aponta o legado das competições que aconteceram no país, além do legado futuro que os Jogos Olímpicos de 2021 vai deixar no país. Além disso, exalta a bom retrospecto de sua seleção no torneio e o crescimento da popularidade.
Cidades sede: Tóquio, Toyota, Saitama, Sendai, Sapporo, Quioto, Kobe e Suita.
AUSTRÁLIA E NOVA ZELÂNDIA Em uma candidatura conjunta, os dois países buscam o grande legado que futebol feminino levaria para lá, além de exaltar o crescimento da popularidade da modalidade em suas culturas. Os candidatos também destacam os grandes torneio que receberam recentemente, como Jogos Olímpicos e Copa do Mundo sub-20.
Cidades sede: Austrália - Sydney, Melbourne, Brisbane, Perth, Adelaide, Newcastle e Launceston.
Nova Zelândia - Auckland, Wellington, Christchurch, Hamilton e Dunedin.
COMO FUNCIONA A ESCOLHA DA SEDE Inicialmente, nove países declararam a intenção de se candidatar para ser sede do torneio, o que foi um número recorde na modalidade. No entanto, alguns desistiram, com a Fifa confirmando os quatro candidatos acima.
Todos os países que se candidataram passaram por uma vistoria da Fifa que leva em conta alguns tópicos que recebem percentuais de importância: a infraestrutura vale 70% (sendo 35% para a qualidade dos estádios, 15% para instalações de equipes e árbitros, 10% para acomodações, 5% para locais de transmissão e 5% para demais locais) e a previsão de desempenho comercial vale 30%.
Depois das vistorias feitas, os resultados de cada um dos candidatos é somado a outros critérios variados, para então ser feita a votação aberta pelos membros do Conselho da Fifa, que decidem a sede oficialmente.
RETIRADA DA CANDIDATURA BRASILEIRA Na segunda-feira (7), por meio de nota oficial, a CBF anunciou a retirada da candidatura do Brasil para ser país sede da Copa do Mundo feminina 2023. Segundo a eternidade, uma série de fatores os levou à decisão, principalmente a falta de garantias do governo federal, que é exigida pela Fifa.
A candidatura brasileira colocava oito possíveis cidades e exaltava o legado recente de grandes competições realizadas no país, como Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Além disso, destacava a importância que o futebol feminino tem conquistado nos últimos anos.
Confira a nota da CBF na íntegra:
"Após minuciosa avaliação, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu retirar a candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Uma combinação de fatores levou a esta decisão, tomada com grande responsabilidade.
Análise da FIFA sobre a documentação da candidatura brasileira considerou que não foram apresentadas as garantias do Governo Federal e documentos de terceiras partes, públicas e privadas, envolvidas na realização do evento.
A CBF compreende a necessidade da FIFA de obter tais garantias e sabe que elas fazem parte do protocolo padrão da entidade internacional, sendo elemento fundamental para conferir a segurança necessária para efetiva realização de eventos deste porte.
O Governo Federal, por sua vez, elaborou para a FIFA uma carta de apoio institucional na qual garantiu que o país está absolutamente apto a receber o evento do ponto de vista estrutural, como já o fez em situações anteriores. No entanto, ressaltou que, por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19, não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela FIFA.
Diante do momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo, a CBF compreende a posição de cautela do Governo brasileiro, e de outros parceiros públicos e privados, que os impediu de formalizar os compromissos no prazo ou na forma exigidos.
Soma-se a isso a nossa percepção, construída durante o processo, de que o acúmulo de eventos esportivos de grande porte realizados em curto intervalo de tempo no Brasil - Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo FIFA 2014, Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, CONMEBOL Copa América 2019 e Copa do Mundo FIFA Sub-17 2019 - poderia não favorecer a candidatura na votação do próximo dia 25 de junho, apesar de serem provas incontestáveis de capacidade de entrega.
Sendo assim, a CBF decidiu retirar a candidatura brasileira e apoiar a Colômbia na disputa para a sede da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Desta forma, a CONMEBOL se apresenta com uma candidatura única, aumentando as chances sul-americanas na votação, além de reforçar a unidade que marca a atual gestão da entidade.
A CBF agradece a todas e todos que participaram da candidatura brasileira e reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do futebol feminino no país. Um compromisso que vem sendo demonstrado tanto no fortalecimento das competições entre clubes, quanto das Seleções Nacionais. Seguimos com o objetivo de realizar uma edição da Copa do Mundo Feminina FIFA em gramados brasileiros e a trabalhar para que isso aconteça assim que possível."
O futebol no Piauí ainda segue sem retorno definido. Apesar da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já ter estabelecido um plano com diretrizes a serem seguidas pelos clubes para retornarem as atividades com segurança, a Federação de Futebol do Piauí (FFP) aguarda aval dos decretos estadual e municipal para ver a bola rolar.
Nessa semana, o retorno ficou ainda mais distante, depois que a quarentena no Estado foi prorrogada para o dia 22 de junho. Isso porque o esporte está inserido na terceira e última fase (vermelha) do plano de flexibilização da economia do Governo do Piauí. A fase é considerada de baixa prioridade.
O documento elaborado pela CBF possui normas da Organização Mundial da Saúde (OMS) além de orientações de como agir no cenário pós-isolamento social.
No Piauí, já foi decidido que o Campeonato Piauiense Série A será resolvido em campo. Atualmente, oito clubes disputam a competição que foi paralisada no mês de março devido à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Segundo a FFP, o protocolo da CBF foi enviado ao Governo do Piauí, mas a entidade e os clubes aguardam as novas orientações, incluindo a data para o retorno do Piauiense. Além disso, a própria entidade elaborou um Plano de Ação para a retomada das atividades.
Com a crise do novo coronavírus, os clubes tiveram que dispensar parte do elenco. Agora, a fase é de renovação para retomada das atividades.
Uma reunião na sede da FFP está marcada para esta quinta-feira (11). Os clubes vão discutir sobre a retomada do estadual depois das medidas de flexibilização.
Quantas rodadas faltam para acabar o Piauiense?
Faltam 20 partidas (seis rodadas) a serem cumpridas no Campeonato Piauiense 2020. O estadual foi suspenso por tempo indeterminado no dia 17 de março para evitar o contágio do vírus. A paralisação deixou a tabela assim: Altos com 21 pontos, Picos com 20, 4 de Julho com 20, Parnaíba com 16, Flamengo-PI com 12, River-PI com 5, Piauí com 5 e Timon-PI com 4.
Até a paralisações dos campeonatos por conta da pandemia do coronavírus, o Corinthians vinha demostrando grandes dificuldades para encaixar o seu jogo pelas pontas. Com isso, uma opção para Tiago Nunes na retomada do futebol pode ser a mudança do esquema tático, ainda mais se a contratação de Jô for concretizada.
Até então, o recém-chegado treinador vem apostando no mesmo método que os antigos técnicos utilizavam, sempre jogando com atacantes abertos pelas extremidades do campo. Neste ano, com a ausência de Pedrinho, servindo a Seleção Olímpica e que agora está vendido ao Benfica, a principal aposta se tornou o jovem Janderson, mas os resultados não convenceram os torcedores.
Até a paralisações dos campeonatos por conta da pandemia do coronavírus, o Corinthians vinha demostrando grandes dificuldades para encaixar o seu jogo pelas pontas. Com isso, uma opção para Tiago Nunes na retomada do futebol pode ser a mudança do esquema tático, ainda mais se a contratação de Jô for concretizada.
Até então, o recém-chegado treinador vem apostando no mesmo método que os antigos técnicos utilizavam, sempre jogando com atacantes abertos pelas extremidades do campo. Neste ano, com a ausência de Pedrinho, servindo a Seleção Olímpica e que agora está vendido ao Benfica, a principal aposta se tornou o jovem Janderson, mas os resultados não convenceram os torcedores.