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felipeezbellaFelipe Ezabella concorreu à presidência do Corinthians na última eleição vencida por Andrés Sanchez e, em 2020, novamente é um dos líderes da oposição, mesmo sem ter se lançado como candidato até agora.

Doutor em Direito Desportivo, Ezabella afirmou, nesta quarta-feira, que o Corinthians corre risco real de voltar a ser rebaixado, caso não mude a maneira de controlar o caixa.

 

“Nós já tivemos muito próximo a isso, na saída do (Alberto) Dualib. Foi há 12, 13 anos atrás, mas foi quando o Corinthians começou a ser rebaixado, não foi só em 2007”.

Em entrevista à Rádio Transamérica, Ezabella lembrou da situação do Cruzeiro, que caiu no Campeonato Brasileiro de 2018 depois de uma catástrofe no controle das contas.

“Todo mundo fala que vai virar um Cruzeiro. Eu não gosto dessa comparação, porque são histórias, torcidas e problemas diferentes. O que tem em comum são más gestões, falta de transparência e, logicamente, um clube que fatura metade do que deve vai ficar sufocado financeiramente, não vai conseguir pagar nem a dívida nem o corrente, e obviamente isso reflete no nível técnico e pode levar a um rebaixamento, como aconteceu no Cruzeiro”.

“Você tem uma dívida de 700, fatura 300 e continua a gastar… O clube já está sufocado, com dívidas fiscais, o problema do estádio, débito com atletas e fornecedores, vai ficando sufocado e a qualidade técnica vai caindo. Chega uma hora que pode não ser suficiente nem para disputar títulos nem para jogar em alto nível”.

Questionado se a solução seria evitar grandes contratações e reduzir a folha salarial do elenco profissional, Felipe Ezabella explicou o que acredita que o Corinthians precisaria fazer para não enfraquecer tanto seu time durante um processo de redução das dívidas.

“Não necessariamente. Tem de aumentar a receita, mas não passa por contratação de jogadores mais baratos, diminuição de salários. O que acontece é que, segundo o levantamento do jornalista Fernando Galvão, o Corinthians contratou, em dois anos, 64 jogadores. Não tem como um elenco render em dois anos com 64 jogadores. Seria muito melhor se, ano a ano, trocasse, três, quatro, cinco jogadores, colocar duas apostas…. Isso impacta de forma gigantesca na nossa folha, porque o jogador não consegue formar e o clube empresta pagando o salário”.

“Ninguém quer ser campeão de balanço, ser o mais rico. A questão é ter receitas para montar uma equipe competitiva. Manchester United, Barcelona, Real Madrid, todos esses clubes têm dúvidas gigantescas, valores absurdos. O problema não é ter dívida, é ter receito muito abaixo da dívida”.

O Corinthians votaria no dia 23 de março pela aprovação ou reprovação das contas de 2019. A reunião do Conselho Deliberativo teve de ser adiada devido ao combate a Covid-19 e ainda não tem nova data para acontecer. O déficit do Corinthians previsto para 2019 é de R$ 170 milhões.

 

gazetaesportiva

 Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

Representantes dos clubes da Série A do futebol carioca se reuniram por videoconferência nesta quarta-feira e reiteraram o desejo por realizar o Campeonato Estadual ainda este ano, e que o campeão seja conhecido no campo.


Durante quase três horas de conversa, a ideia de todos, dos quatro clubes grandes aos de menor investimento, foi a mesma, cumprir as rodadas que faltam da Taça Rio e disputar as finais nesta temporada, de forma que todos recebam os contratos previstos na competição.


A Federação de Futebol do Rio de Janeiro, que convocou para a reunião online, manteve a data de paralisação para o dia 30 de abril. Mas se colocou ao lado dos clubes para que o calendário de 2020 não suprima a competição. Que pode entrar em disputa novamente no segundo semestre, durante o Brasileiro.

Os representantes entendem que o retorno do Carioca só aconteceria com o aval das autoridades de saúde, para que ninguém seja colocado em risco. Mas esperam que a competição retorne mesmo sem público o quanto antes. Um novo encontro virtual acontecerá semana que vem.

Além deste apelo coletivo, os clubes também relataram dificuldades com os pagamentos de suas folhas salariais a partir do mês de abril. E pediram ajuda tanto da Ferj como da CBF no apelo aos patrocinadores do torneio.

 

O Globo 

Apesar da pausa forçada que virou férias até o próximo dia 20, o Botafogo segue no esforço para manter os jogadores em forma para a retomada da temporada. Em meio ao isolamento em prevenção ao novo coronavírus, o clube permanece com os departamentos do futebol ativos para conter danos até o fim da pandemia.


Isolados nas próprias casas, os atletas alvinegros seguem desde o último dia 16 uma cartilha com orientações médicas, físicas, nutricionais e até psicológicas. Tudo para tentar, na medida do possível, manter a rotina de treinos que o grupo tinha no Nilton Santos.


- Todos os departamentos trabalharam nesse processo com as informações de cada área. Até a psicologia, para que eles passem esse tempo de quarentena com o menor estresse possível. Também o departamento médico, físico, a nutrição... Além da forma física, o atleta precisa cuidar da saúde, estar saudável. Não só pelo lado do atleta, mas para se cuidar frente a esse vírus. É preciso todo o cuidado com o físico e com o mental - disse ao GloboEsporte.com o preparador físico Felippe Capella.

Só que a comissão técnica sabe que é impossível recomeçar de onde parou, mesmo se tudo for seguido à risca. A quarentena traz limitações que, na opinião de Capella, exigem uma nova pré-temporada para dar ritmo de competição de volta aos jogadores. Um cenário ideal, que o preparador sabe que muito dificilmente acontecerá no calendário brasileiro, já apertado em condições normais.

- O ideal é que tivéssemos pelo menos 15 dias para fazer uma nova pré-temporada. Mas é uma situação que dificilmente irá acontecer, tendo em vista o início do ano. Eles tiveram 30 dias de férias e apenas 10 dias de pré-temporada. Agora, imagina com um calendário comprimido mais ainda - afirmou.

- A gente não sabe quando vão voltar os jogos, mas, pela nossa programação, voltaríamos no dia 21, uma terça-feira. Não vou ficar surpreso se no domingo já tivermos o primeiro jogo. Espero que não, mas vamos preparar os jogadores para isso - completou o preparador.
Enquanto a volta do futebol não acontece, os jogadores permanecem em casa e seguem uma programação individual de treinos. O que inclui quem se recupera de lesão, como o lateral-direito Marcinho, que passou por cirurgia no joelho. Carli, Benevenuto e Pedro Raul também entraram na quarentena sob cuidados do DM, mas a projeção é que estejam 100% para o retorno ao trabalho.

A perda física vai acontecer, mas o atleta precisa estar consciente de que, quanto mais treinos fizerem, melhor. Se eles seguirem a cartilha e não passarem esse tempo de maneira ociosa, essas perdas vão ser minimizadas. Serão 36 dias longe, mas eles não podem aproveitar como se fossem férias, porque estão confinados. Acho que isso ajuda no processo de conscientização. Pelo que tenho conversado com os atletas, eles estão cumprindo todas as atividades.

Desafios da quarentena

Orientamos dentro do que cada um tem de espaço em casa. Alguns já têm equipamentos, outros nos consultaram e orientamos na compra. O Cícero, por exemplo, já tem um espaço na casa dele com esteira, bicicleta, uma mini academia. A gente tentou adaptar o treino ao espaço e ao material de cada atleta. Foi bem individualizado.

 

Cartilha de treinos

Assim que começou, no dia 16, já receberam uma cartilha com toda a parte de treinamento físico. É uma espécie de norte, para trabalhar a parte neuromuscular, cardiovascular, todas as capacidades físicas, para o atleta diminuir as perdas físicas. Foi um ponto inicial que, depois, adaptamos à realidade que cada um tem em casa.

Muda algo com as férias?

A programação segue a mesma, até porque a gente já pensava nesse período de férias. O nosso papel, agora, é manter o contato com eles, monitorar e ver se precisam de algum suporte. É uma espécie de consultoria para que eles possam trabalhar sozinhos. Alguns até estão trabalhando com personal trainer, mas tentamos orientar mesmo assim.

 

GE

conmebolA escalada da pandemia de ​coronavírus no continente sul-americano deve modificar os planos originais da Conmebol para suas competições oficiais. Mesmo que entidade ainda não tenha se pronunciado oficialmente acerca de um novo prazo para retomada do futebol, internamente já há um pessimismo em torno da primeira data estipulada.

 

De acordo com o ​Globoesporte, a Conmebol já avalia prorrogar o tempo de suspensão da Copa Libertadores para além de 5 de maio, data inicialmente prevista como 'suficiente' pela entidade. Representantes da instituição desconfiam que o futebol não terá sido recomeçado nos dez países do continente até a primeira semana de maio, tendo em vista que a situação na América do Sul em relação ao coronavírus tem se agravado nos últimos dias.

 

Vale lembrar que, por se tratar de uma competição continental, a Conmebol só pode retomá-la caso todas as suas 'federações-membro' estejam com bola rolando: Brasil, Venezuela, Peru, Chile, Uruguai, Equador, Colômbia, Paraguai, Argentina e Bolívia.

 

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